O Cineclube da Mostra de Cinema Infantil ocorre todos os sábados, às 16h, com entrada gratuita no Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC). A programação especial voltada ao público infantil conta sempre com produções nacionais e internacionais que fazem parte do acervo da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, com o patrocínio da ACIF e apoio da Fundação Catarinense de Cultura por meio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC).
PROGRAMAÇÃO DE JUNHO:
4 de junho: Longa Internacional (Livre, 75min)
O segredo de Eleonor
(De Dominique Monféry, animação, Suíça, 2009, 75 min) Livre
Nathaniel, garoto de sete anos, passa as férias de verão na casa à beira-mar que seus pais herdaram da velha tia Eleonor. Durante a estadia, ele ganha de presente uma biblioteca antiga e descobre que os livros são mágicos e ganham vida quando cai a noite.
11 de junho: Curtas de várias Mostras (Livre, 50min.)
Lipe, vovô e o monstro (de Fellipe Steffens e Carlos Mateus, RS, animação, 2016,9min)
Um menino vai passar o final de semana no sítio dos avós. Durante uma pescaria, ele conhece um segredo de seu avô, e acaba fazendo uma nova e inusitada amizade.
O elefante maluco (de Wilson Pailo, SP, animação, 2017, 3min)
Narrativa em forma de poesia que conta o sonho que um menino teve com um elefante muito doido, que apronta muitas peripécias e bizarrices, mostrando como os sonhos surgem durante o sono e como eles podem mexer com nossas emoções.
Médico de Monstro (de Gustavo Teixeira, ficção, SP, 2017, 11min)
Dudu já escolheu sua futura profissão, agora terá́ que enfrentar seus medos para se tornar um médico de monstros.
Iemanjá Yemojá: a criação das ondas (de Célia Harumi Seki, animação, SP, 2016, 10min)
A criação das ondas conta sobre Iemanjá, a Rainha do Mar, que recebe de Olodumare o poder de devolver à terra as sujeiras jogadas pelos homens na água.
Bola de trapos (de Carlos Avalone, animação, SP, 2017, 4min)
Conflito e solidariedade entre três crianças que jogam futebol com uma bola de trapos e uma bola de couro.
O papagaio verde (de Anderson Lima, ficção, SP, 2017, 8min)
Ao perder seu papagaio, uma dupla de amigos pensa em invadir um quintal. Mas a vida de um deles está prestes a mudar.
Ant (de Julia Ocker, animação, Alemanha, 2017,4 min)
As formigas estão trabalhando juntas e perfeitamente. Mas há uma delas que está fazendo tudo de maneira diferente.
18 de junho: Longa Internacional (Livre, 85min)
Os Comedores de meia
(LICHOŽROUTI)
(De Galina Miklínová, animação, República Tcheca, Eslováquia e Croácia 2016, 83 min)
Os comedores de meia são criaturas pequenas e invisíveis que adoram comer meias. O problema é que comem apenas um pé de cada par.
25 de junho: Sessão especial de curtas-metragens brasileiros em parceria com o Festival de Cinema Negro (51 min, livre)
Fábula de Vó Ita (de Joyce Prado e Thallita Oshiro, SP, ficção, 2016, 5min)
Gisa tem um cabelo cheio de vida e personalidade, mas seus colegas da escola vivem debochando dela por conta disso. Nesta fábula de fantasia e realidade contada entre panos e tecidos, Vó Ita envolve sua netinha Gisele para lhe mostrar a beleza das diferenças e o valor de sua própria identidade.
Dela (de Bernard Attal, ficção, BA, 2018, 8 min)
Dela mora na Ilha de Itaparica com seu pai, Agenor. Na escola nova, os colegas acham seu nome estranho e seus cabelos esquisitos. A menina questiona seu pai, e a história que ele conta muda a forma como ela vê a si mesma!
Mytikah: o livro dos heróis – Ep. 10 Milton Santos (de Hygor Amorim e Jonas Brandão, animação, SP, 2019, 7 min)
Manga e Leco estão brincando de caça ao tesouro, mas Leco não sabe ler o mapa. Mytikah surge e os leva para conhecer Milton Santos. Milton conta sobre sua paixão por geografia e como ela pode nos ajudar a solucionar problemas.
Disque Quilombola (de david Reeks, ficção, SP, 2012, 13 min)
Crianças do Espírito Santo conversam de um jeito divertido sobre como é a vida em uma comunidade quilombola e em um morro na cidade de Vitória. Por meio de uma genuína brincadeira infantil, revela-se o quanto a infância tem mais semelhanças do que diferenças.
Lá do Alto (de Luciano Vidigal, ficção, RJ, 2016, 8 min)
Um menino sonhador tenta convencer seu pai a conhecer o alto de uma montanha, na favela do Vidigal, que ele acredita ficar perto do céu, para poder se comunicar com sua avó, de quem ele sente saudades…
Iemanjá Yemojá: a criação das ondas (de Célia Harumi Seki, animação, SP, 2016, 10 min)
A criação das ondas conta sobre Iemanjá, a Rainha do Mar, que recebe de Olodumare o poder de devolver à terra as sujeiras jogadas pelos homens na água.
O Cineclube Cinema Unisul volta à programação da sala Gilberto Gerlach com a exibição do filme japonês Era Uma Vez em Tóquio e da produção franco-britânico-indiana Salaam Bombay!. As sessões ocorrem de quinta-feira a domingo (2 a 5/6), às 20h, com entrada gratuita.
Mais sobre os filmes:
Quinta-feira (02/06) | Sábado (04/06) - 20h:
Era Uma Vez em Tóquio (1953)
Direção: Yasurjiro Ozu
Duração: 2h 16 min
Sinopse: Um casal de idosos deixa sua filha no campo para visitar os outros filhos em Tóquio, cidade que eles nunca tinham ido. Porém os filhos os recebem com indiferença, e estão sempre muito atarefados para terem tempo para os pais. Apenas a nora deles, que perdeu o marido na guerra, parece dar atenção aos dois. Quando a mãe fica doente, os filhos vão visitá-la junto com a nora, e complexos sentimentos são revelados.
Classificação Indicativa: 10 anos
Sexta-feira (03/06) | Domingo (05/06) - 20h:
Salaam Bombay! (1988)
Direção: Mira Nair
Duração: 1h 53 min
Sinopse: A história de Krishna, Manju, Chillum e outras muitas crianças pelas ruas de Bombaim, na Índia. Algumas vezes elas até conseguem um trabalho temporário vendendo chá, mas na maior parte do tempo elas têm de pedir dinheiro para sobreviver e ainda ficar bem longe da polícia.
Classificação Indicativa: 14 anos
Na próxima quarta-feira, 1º de junho, estreia a série Verve, a arte de interpretar, com oito episódios retratando percursos de grandes artistas do teatro e também do cinema. Trata-se de uma produção da Paradoxo Filmes em parceria com a Contraponto, cujo projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc, por meio da Fundação Catarinense de Cultura e Governo do Estado. O lançamento da série, com exibição dos oito episódios (ao todo 60 minutos de duração), é aberto ao público, tem o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), e acontecerá na Sala de Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), às 19h30.
Os episódios da série são dedicados a oito artistas, Margarida Baird, Berna Sant’Anna, Ivana Fossari, Sandra Ouriques, Édio Nunes, José Ronaldo Faleiro, Antonio Cunha e Nazareno Pereira. Estes nomes também são representativos por trazer à tona a história de companhias de teatro marcantes para o movimento das artes cênicas, como o Grupo Armação, criado em 1972, o Grupo Pesquisa Teatro Novo, de 1976, o Dromedário Loquaz, de 1981, e o Teatro Sim… Por Que Não?!!!, de 1986. Estes grupos, ainda em atividade, são parte da história do teatro nas últimas cinco décadas em Florianópolis, e se destacam na cena teatral brasileira.
A diretora da série, Kátia Klock, da Contraponto, conta que a escolha para este recorte, selecionando artistas com mais de 60 anos, é outro fator relevante da série Verve, a arte de interpretar. “Projetar um foco de luz nestas atrizes e atores, enquanto personagens reais da história cultural que está sendo escrita em nossa cidade e estado, é uma forma de valorizar o fazer artístico e documentar trajetórias tão importantes. Olhar para a experiência profissional e a história dessa geração é fortalecer o cenário artístico de hoje, do passado e do futuro”.
Priscila Beleli, produtora executiva da Paradoxo, destaca que “a série proporciona um encontro da linguagem híbrida entre o teatro e o audiovisual. Estar em contato com esses artistas foi emocionante. Atores e atrizes de teatro têm esse calor do momento, de não ter corte, de ser uma repetição de textos que a cada dia é diferente.” Priscila cita o texto escolhido por Nazareno Pereira, que diz os mesmos versos em tons e atitudes diferentes. Outro ponto importante que Priscila destaca é a parceria entre a Paradoxo e a Contraponto, que já acontecia informalmente e se efetivou nesse trabalho.
Se os profissionais da cultura foram afetados com a pandemia, quem trabalha diretamente com o público, como os artistas do teatro, foram os que mais sentiram (e ainda sentem) os efeitos do isolamento e distanciamento. Longe dos palcos, como resiste a arte do teatro? Cada uma e cada um está vivenciando de uma forma.
A diretora de produção e também produtora executiva, Lícia Brancher, da Contraponto, aponta os desafios para o audiovisual, que também parou, nestes tempos de pandemia. "Depois de quase dois anos paradas, a gente voltou há pouco, se adaptando ao protocolo de filmagem e ao componente da biossegurança. Foi uma responsabilidade, além da equipe, nós envolvemos os oito protagonistas. Mas valeu demais, são pessoas que nos ensinam muito sobre resistência, eles resistem através da arte”.
Relevância artística e cultural
Verve propõe uma coletânea biográfica de artistas cênicos. O audiovisual ganhou uma dimensão enorme em nossas vidas, principalmente, com a conexão rápida da internet, sendo uma ferramenta que faz parte da dinâmica de nossos dias. “É certo que nessa sociedade líquida e fluida tudo é instantâneo, é difícil a permanência. Paradoxalmente, o audiovisual serve como um documento histórico para a preservação da memória, seja pelo registro do campo das ideias e costumes, seja pela reflexão que deixará marcada esta época”, reflete Kátia Klock.
Verve, a arte de interpretar nasce com o propósito de registrar parte desta história através da rica e potente carreira destes artistas de nosso tempo, e com isso ajudar a potencializar o valor da arte e da cultura para nossa História. A série quer ser um estímulo nestes tempos de crise, provocando o debate sobre os caminhos e a relevância do ser artista.
Serviço
O quê: ESTREIA série VERVE, a arte de interpretar (60 minutos)
Quando: 1º de junho . quarta-feira . às 19h30
Onde: Sala de Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Ingressos: distribuição gratuita 1 hora antes do evento.
Ficha Técnica:
UMA COPRODUÇÃO Paradoxo Filmes e Contraponto
DIREÇÃO, ROTEIRO E ARGUMENTO Kátia Klock
PRODUÇÃO EXECUTIVA Priscila Beleli, Lícia Brancher e Kátia Klock
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO Lícia Brancher
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA Kike Kreuger e Marx Vamerlatti
SOM DIRETO Ingrid Gonçalves
ELENCO Antonio Cunha, Berna Sant’Anna, Édio Nunes, Ivana Fossari, José Ronaldo Faleiro, Margarida Baird, Nazareno Pereira e Sandra Ouriques
MONTAGEM Nara Hailer
FINALIZAÇÃO E ARTE Erico Dias
ACESSIBILIDADE Filmes que Voam
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Linete Martins Assessoria e Consultoria em Comunicação
Momento bastante esperado pelo público e artistas da área, será aberta na próxima segunda-feira (9), às 19h, a exposição com as obras vencedoras do 11º Salão Nacional Victor Meirelles, no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC). Trabalhos dos 25 artistas selecionados serão colocadas para a visitação do público com entrada gratuita até 3 de julho de 2022.
Dos trabalho selecionados entre os 560 inscritos de todo o país, destacaram-se as obras fotográficas "Cosmografia", de Amanda Melo da Mota Silveira (SP); e "Não consigo respirar" e "Pavor Negro", de Sérgio Adriano Dias Luiz (SC), primeiras colocadas com a mesma pontuação, que receberão o prêmio de aquisição no valor de R$ 20 mil.
A exemplo das edições mais recentes do Salão, nesta dois artistas serão homenageados com salas dedicadas especialmente às suas obras: João Otávio Neves Filho, o Janga (1946-2018); e Carlos Asp. A curadoria da exposição é assinada por Juliana Crispe.
Artistas participantes
Aline Brune (Salvador-BA)
Amador e Jr. Segurança Patrimonial LTDA (Rio de Janeiro-RJ)
Amanda Melo da Mota (São Paulo-SP)
Bruno Faria (São Paulo-SP)
Bruno Novaes (São Paulo-SP)
Carlos Asp (Viamão-RS)
Claudia Zimmer (Blumenau/SC)
Djuly Gava (Florianópolis-SC)
Fran Favero (Florianópolis-SC)
Jan M.O (Joinville-SC)
Kaue Garcia (Campinas-SP)
Lia Cunha (Salvador-BA)
Luana Navarro (Curitiba-PR)
Luiza Baldan (Rio de Janeiro-RJ)
Morena (Brasília-DF)
Mônica Vaz (Belo Horizonte-MG)
Milla Jung (Curitiba-PR)
Noara Quintana (Florianópolis-SC)
Priscila Rezende (Belo Horizonte/MG)
Rafa Black (São Paulo-SP)
Raquel Stolf (Florianópolis-SC)
Rodrigo Zeferino (Ipatinga/MG)
Romy Huber (Itajaí-SC)
Rudolfo Auffinger e Keythe Tavares (Joaçaba/SC)
Sérgio Adriano H. (Joinville-SC)
Membros da Comissão de Avaliação
Paulo Miyada
Fernanda Magalhães
Ricardo Resende
Luciara Ribeiro
Cristiana Tejo
Juliana Crispe
Sobre o 11º Salão Nacional Victor Meirelles
Com inscrições abertas entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, esta edição 11º Salão Nacional Victor Meirelles recebeu 560 inscrições vindas de todas as regiões do país, sendo que 406 foram habilitadas para a etapa final e 25 selecionadas como vencedoras. Criado em 1993 e voltado às artes visuais, o concurso realizado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) tem valor total de R$ 215 mil. As duas obras melhor colocadas receberão, ainda, R$ 20 mil cada pela aquisição. Foram contempladas proposições de trabalhos artísticos nas modalidades de Desenho, Escultura, Fotografia, Gravura, Instalação, Objeto, Performance, Pintura, Videoarte, outras mídias contemporâneas e novas tecnologias.
O Salão homenageia o artista catarinense Victor Meirelles de Lima, nascido em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, em 1832 e falecido no Rio de Janeiro, em 1903. Foi pintor, desenhista e professor. Estudou na Academia Imperial de Belas Artes, na cidade do Rio de Janeiro. Em Paris, pintou sua obra mais conhecida “Primeira Missa no Brasil”, exposta pela primeira vez no Salão de Paris, de 1861.
Sobre os vencedores do prêmio de aquisição
Cosmografia - Amanda Melo da Mota Silveira: a série de cinco fotografias está vinculada a encontros com rezadeiras, coletivo de mulheres e grupos que celebram solstícios e equinócios, realizados nos sítios arqueológicos e monumentos megalíticos da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, ocorridos durante três anos. A pesquisa procurou investigar um dos mais ricos acervos rupestres do planeta, contendo 65 sítios arqueológicos com centenas de inscrições e também dezenas de sítios com pedras orientadas. As pedras, possivelmente serviam como calendários astronômicos aos primeiros habitantes da região, cuja ocupação iniciou-se cerca de 5 mil anos atrás. Algumas dessas inscrições rupestres estão propositalmente alinhadas aos diferentes locais onde o sol nasce nas mudanças de estação. É provável que os povos originários usassem esse calendário para uma série de atividades cotidianas como a pesca, plantio, colheita, caça e para rituais de fertilidade. As fotografias trazem para hoje as relações de um pensamento mítico, perpassado por narrativas e oralidades estreitamente alinhadas com pensamentos filosóficos do agora, permitem acessar uma realidade via conservação de descobertas transmitidas por ancestralidades perdidas, de geração em geração, em narrativas que não podem deixar de existir para a garantia de transmissão de novos estados de vida.
Não consigo respirar e Pavor Negro - Sérgio Adriano Dias Luiz: com base em um fato histórico altamente significativo, o primeiro marco oficial do descobrimento do Brasil, no ano de 1501, as obras buscam entender como foi o início da colonização do Brasil, desconhecidos por muitos já que a historiografia nem sempre é a verdadeira, e tentar compreender como chegamos até aqui, uma busca pelo descolonialismo. Os livros História do Brasil propõem pensar nas histórias ausentes, no que foi amordaçado, as palavras não ditas, palavras tomadas. Dar voz ao que foi calado. São livros que lidam com as fronteiras entre a história social ocultada e a história que foi apresentada, numa proposta de um “P.S.” (post scriptum).
Sobre os homenageados
João Otávio Neves Filho, conhecido como Janga (1946 - 2018), teve forte ligação com a arte e a cultura, com vasto currículo no campo das artes visuais, curadoria de exposições, crítica, divulgação e promoção da arte catarinense, em especial, a de Florianópolis. Foi o idealizador da galeria de artes Casa Açoriana: Artes e Tramoias Ilhoas em 1985 de Santo Antônio de Lisboa. Também foi membro do Conselho Estadual de Cultura.
Carlos Roberto Carneiro Asp, ou Carlos Asp (1949), é natural de Porto Alegre (RS), onde expôs pela primeira vez suas gravuras aos 17 anos. A maior parte de sua carreira, no entanto, ocorre em Santa Catarina, onde atua há mais de 40 anos. A partir dos anos 1970, participou de exposições e salões de arte em diversas cidades do país. Também foi professor do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
Serviço:
O quê: Exposição do 11º Salão Nacional Victor Meirelles
Abertura: 9 de maio de 2022, às 19h
Visitação: até 3 de julho de 2022. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre*
(Exceto para a Sala de Vídeo, na qual a classificação indicativa é 18 anos)
No dia 17 de maio, às 19h, na sala de Cinema Gilberto Gerlach, será apresentada a publicação Retratos do Audiovisual Catarinense, uma mapeamento e estudo do setor. O projeto é financiado pelo Prêmio Catarinense de Cinema de 2019, lançado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
Naquele ano o Edital financiou, entre outras modalidades de projetos, a realização de uma pesquisa sobre a produção cinematográfica e audiovisual do estado, com o objetivo de subsidiar a FCC no diagnóstico e na formulação de políticas públicas para o desenvolvimento do setor. Nesse chamamento público, foi selecionado o projeto apresentado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da sua Pró-Reitoria de Pesquisa.
Nele estão reunidos, de forma resumida, os principais resultados e recomendações da investigação, realizada entre 2019 e 2020. O estudo completo e detalhado poderá ser acessado no site da Fundação Catarinense de Cultura após o lançamento.
Para realizar este mapeamento, que é tanto econômico como institucional, trabalharam juntos, e de forma inédita, professores e pesquisadores do Departamento de Economia e Relações Internacionais (e dos respectivos programas de pós-graduação) e do Curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina. Em diálogo com diversos agentes e entidades do audiovisual do estado, a equipe levantou e analisou dados econômicos e institucionais do setor, oriundos de instituições como a Agência Nacional do Cinema (ANCINE) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essas fontes e seus sistemas de informação, entre outros, permitiram abordar questões como geração de emprego e renda, tipos de mão de obra envolvidos e arrecadação de impostos.
Também foram considerados trabalhos preexistentes — como o realizado no âmbito da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) — e, sobretudo, foram entrevistados numerosos produtores, distribuidores, professores e gestores do audiovisual catarinense. A massa de informações e impressões assim obtidas favoreceu a elaboração de um retrato também “qualitativo” sobre os processos criativos e modelos de negócios, as conquistas em políticas públicas, os gargalos existentes e os desafios para o
futuro.
Participarão do lançamento, que é aberto ao público, os professores e pesquisadores da UFSC Hoyêdo Nunes Lins, Eva Yamila da Silva Catela, Caroline Mariga e Alfredo Manevy; também a coordenadora do Edital Prêmio Catarinense de Cinema, Ana Lígia Becker, e o diretor de Arte e Cultura da FCC, Luiz Ekke Moukarzel. Estarão no evento, ainda, representantes da Cinemateca Catarinense, Santacine, Sintracine e Instituto Catarinense de Cinema.
Serviço:
O quê: Lançamento da publicação Retratos do Audiovisual Catarinense
Quando: 17/05/2022, às 19h
Onde: Cinema Gilberto Gerlach - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Entrada gratuita