Cineclube da Mostra de Cinema Infantil
Programação de dezembro 2018
Dia 01
Sessão de Sessão de Longa-Metragem Nacional (82’)
O Cavalinho Azul(de Eduardo Escorel, ficção, Brasil, 1984, 82’)
Baseado na obra de Maria Clara Machado, com músicas de Edu Lobo. João de Deus, um andarilho de barbas longas, conta a história de um menino chamado Vicente, que tinha um cavalo, que na sua visão é um lindo cavalo azul, e para seus pais, um velho cavalo marrom. Um dia, seu pai vende o cavalo. Preocupado com os perigos nos quais o animal pudesse enfrentar, Vicente parte numa viagem atrás de seu amigo. Durante a jornada o menino passa por várias aventuras na companhia da amiga Maria, e de um trio de músicos do circo, que querem roubar o mágico cavalo.
Dia 08
Sessão Mostra Cinema e Direitos Humanos (51min)
Menina Bonita do Laço de Fita (de Diego Lopes e Claudio Bitencourt, animação, Brasil, 2014, 8min)
O filme aborda o aspecto racial e o não-preconceito, através da convivência harmoniosa de indivíduos de raças e cores diferentes. Para isso, conta a história de um coelho que, apaixonado pela cor negra de sua vizinha, faz tudo para ficar igual ela. Depois de várias tentativas frustradas, acaba encontrando a felicidade ao se casar com uma coelha preta e ao ter filhos brancos, pretos e malhados.
Príncipe da Encantaria (de IzisN, ficção, Brasil, 2018, 11min)
As margens do Rio Negro a imaginação de Aninha cria asas enquanto Vó Esmeralda conta-lhe a estória de Benito, o boto cor de rosa.
Imagine uma Menina com Cabelos de Brasil (de Alexandre Bersot, ficção, Brasil, 2010, 10min)
O cabelo, a fronteira final. Entre caretas e escovas, as viagens de uma menina em busca de aceitação.
A Bicicleta do Vovô (de Henrique Dantas, ficção, Brasil, 2017, 22min)
A Bicicleta do Vovô é um curta metragem para crianças e adultos que aborda a relação entre avô e neto. Em um lugar muito distante, O Reino do Sertão Pelejado, homens morcegos capturam lendas através de televisores. Surgem, então, o Super Tigre e o Mestre Conselheiro para salvar o nosso planeta das forças malignas da Feiticeira Mabá. É contando essas histórias que vô Rui transforma a infância do neto Cauê em um universo de aventuras e fantasias, re-significando símbolos através de um olhar mais lúdico sobre as coisas da vida.
Dia 15
Sessão Longa-Metragem Internacional
Asterix – O Domínio dos Deuses (Asterix – Le Domaine Des Dieux) (De Louis Clichy e Alexander Astier, animação, França/Bélgica, 2014, 85min)
O imperador romano Júlio César sempre quis derrotar os irredutíveis gauleses, mas jamais teve sucesso em seus planos de conquista. Até que, um dia, resolve mudar de estratégia. Ao invés de atacá-los, passa a oferecer os prazeres da civilização. Desta forma, Júlio César ordena a construção do Domínio dos Deuses ao redor da vila gaulesa para impressioná-los, e, assim, convencê-los a se unirem ao império romano. Só que a dupla Asterix e Obelix não está nem um pouco disposta a cooperar com os planos de César.
Dia 22
Sessão de Curtas-Metragens Nacionais (53min)
Vovó Tá na Cozinha (de PG Santiago, animação, São Paulo, 2012, 3’)
Dance com a vovó fazendo o jantar!
Ernesto no País do Futebol (de André Queiroz e Thaís Bologna, ficção, São Paulo, 2009, 14min)
Em ano de Copa do Mundo, o que poderia ser pior para um garoto argentino do que morar no Brasil?
Bud’sSongs Time (de Hélder Nóbrega, animação, São Paulo, 2012, 4min)
Acompanhe a história do velho Roxx, caminhando mais uma vez pelo deserto de Gueramba. Ele chega até seu local preferido e como de costume, começa a tocar uma canção. A música atrai Bud, o monstro, um velho conhecido seu.
O filho do Vizinho (de Alex Vidigal, ficção, Distrito Federal, 2011, 8min)
Pela janela do seu quarto, Ronaldinho olha maravilhado as aventuras e peripécias de um garoto que é chamado de várias formas pela vizinhança. Dos muitos nomes, Ronaldinho o chama de O Filho do Vizinho.
Feira da Fantasia (de Talvanes Moura, animação, Ceará, 2010, 11min)
Miúdo se encanta com as histórias que seu pai lhe conta sobre a feira de Limoeiro do Norte. Um dia, depois do menino muito insistir, o pai resolve levar miúdo para a feira, mas o menino some da vista do pai.
O Piano (de Marcelo Bala e Andrea Pesek, animação, São Paulo, 2014, 3min)
Um menino carrega um piano no bolso. Mostra o artista como alguém que revela a beleza escondida nas frestas, nos cantos remotos, na natureza, e que catalisa tudo isso em forma de música.
Pierre e a Mochila (de IuliGerbase, ficção, Rio Grande do Sul, 2013, 11min)
Pierre, um menino de 10 anos, muda-se para a casa de seu avô, após sua mãe o ter abandonado. No novo colégio, Ana, Elisa e Fauna, três meninas muito teimosas, irão ajudá-lo a ficar alegre enquanto eles preparam seu projeto para a aula de ciências: um musical sobre as invenções de Tomas Edison.
Nesta quarta-feira, 28, será lançado o livro com a tradução para o português da obra O Conto dos Contos, escrito por Giambattista Basile no século XVII. A tradução e os comentários foram feitos por Francisco Degani, em seu pós-doutorado, realizado sob a supervisão da Profa. Andreia Guerini, no Núcleo de Estudos Contemporâneos de Literatura Italiana (Neclit), da Ufsc. O lançamento será às 19h, na Biblioteca de Arte e Cultura, localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC).
Sobre a obra
Era uma vez um conto de fadas recheado por outros 49 contos de fadas. Assim é O conto dos contos, com que Giambattista Basile nos presenteou no início do século XVII.
Escrito em napolitano para entretenimento da corte, o livro inspirou mestres da literatura como os irmãos Grimm e Charles Perrault, ou do desenho animado como Walt Disney. Nos cinquenta contos que o compõem, ogros horrendos de bom coração, donzelas não muito castas, príncipes valentes e princesas mimadas, dragões malvados, rapazes tolos, mas audazes, animais falantes, belíssimas fadas, reis e rainhas, são elevados pela primeira vez à categoria de personagens da literatura, com seus encantamentos e magias. O Conto percorre o imaginário popular, sobretudo o napolitano, mas também vai buscar seus argumentos na mitologia e na tradição de outros povos. Histórias que circulavam entre o povo miúdo e no mais das vezes eram contadas às crianças, são reelaboradas em chave irônica, quase iconoclasta, trazendo as marcas da oralidade, o vozerio das ruas e a villanella dos campos, o cheiro dos mercados e das vielas, o calão dos portos, os longos diálogos que, por vezes, parecem monólogos, pontuados por anexins, metáforas e frases de efeito, tudo é parte de um cortejo mágico em que ressoa forte a poesia do povo, a poesia da vida.
As histórias do Conto dos contos sempre circularam entre nós, e agora chegam à nossa língua vestidos de graça e de bonomia, com o toque peculiar de seu autor/coletor, que jamais escamoteia o que têm de universal. Em seu conjunto, os contos que oscilam entre o sublime e o grotesco, integram o patrimônio cultural comum, que, se quisermos, podemos chamar de inconsciente coletivo, e que faz da humanidade, em que pesem as diferenças, e, certamente, por causa delas, uma mesma e barulhenta família. Entrar no mundo mágico e exuberante criado por Basile é participar do maravilhoso e do atemporal, do fascínio de quase quatrocentos anos de literatura.
Era uma vez um conto de fadas recheado por outros 49 contos de fadas. Assim é O conto dos contos, com que Giambattista Basile nos presenteou no início do século XVII.
Escrito em napolitano para entretenimento da corte, o livro inspirou mestres da literatura como os irmãos Grimm e Charles Perrault, ou do desenho animado como Walt Disney. Nos cinquenta contos que o compõem, ogros horrendos de bom coração, donzelas não muito castas, príncipes valentes e princesas mimadas, dragões malvados, rapazes tolos, mas audazes, animais falantes, belíssimas fadas, reis e rainhas, são elevados pela primeira vez à categoria de personagens da literatura, com seus encantamentos e magias. O Conto percorre o imaginário popular, sobretudo o napolitano, mas também vai buscar seus argumentos na mitologia e na tradição de outros povos. Histórias que circulavam entre o povo miúdo e no mais das vezes eram contadas às crianças, são reelaboradas em chave irônica, quase iconoclasta, trazendo as marcas da oralidade, o vozerio das ruas e a villanella dos campos, o cheiro dos mercados e das vielas, o calão dos portos, os longos diálogos que, por vezes, parecem monólogos, pontuados por anexins, metáforas e frases de efeito, tudo é parte de um cortejo mágico em que ressoa forte a poesia do povo, a poesia da vida.
As histórias do Conto dos contos sempre circularam entre nós, e agora chegam à nossa língua vestidos de graça e de bonomia, com o toque peculiar de seu autor/coletor, que jamais escamoteia o que têm de universal. Em seu conjunto, os contos que oscilam entre o sublime e o grotesco, integram o patrimônio cultural comum, que, se quisermos, podemos chamar de inconsciente coletivo, e que faz da humanidade, em que pesem as diferenças, e, certamente, por causa delas, uma mesma e barulhenta família. Entrar no mundo mágico e exuberante criado por Basile é participar do maravilhoso e do atemporal, do fascínio de quase quatrocentos anos de literatura.
Entre novembro e dezembro, a Sala de Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe parte da programação da Mostra Planeta.DOC, no horário do Cineclube Unisul. Em sua quinta edição, o festival internacional de cinema socioambiental tem como temática povos e seus territórios. A entrada para as sessões é gratuita.
Confira a programação no CIC:
29 de novembro de 2018, às 20h (quinta-feira)
A Última Chamada
Direção: Enrico Cerasuolo
Gênero: Documentário
País: Itália
Duração: 90 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Sinopse: O filme conta a história de um dos livros ambientais mais controversos e inspiradores de todos os tempos. os autores de “The Limitstogrowth” fornecem uma visão provocativa sobre as razões da crise mundial diante de um crescimento sem limites. ainda há tempo para uma última chamada?
30 de novembro de 2018, às 20h (sexta-feira)
Amazônia - O Despertar da Florestania
Direção: Christiane Torloni e Miguel Przewodowski
Gênero: Documentário
País: Brasil
Duração: 106 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Sinopse: A partir do resgate de personagens históricos e depoimentos de representantes dos mais diversos segmentos, o documentário discute como a floresta amazônica e toda a questão ambiental têm sido tratados no Brasil desde o início do século XX. Essa confluência nos conduz ao
conceito da florestania, o código genético de nossa identidade social.
01 de dezembro de 2018, às 20h (sábado)
COMO FOTOGRAFEI OS YANOMAMI
Dir.: Otavio Cury
País: Brasil
Duração: 72 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Sinopse: Para os Yanomami, estar doente é ter sua imagem agredida. Para resgatá-la, os xamãs fazem
seus rituais de cura. Mas para os enfermeiros que chegam às aldeias, as doenças e os remédios são
outros.
02 de dezembro de 2018, às 20h (domingo)
Dedo na Ferida
Direção: Silvio Tendler
Gênero: Documentário
País: Brasil
Duração: 90 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Sinopse: Em tempos sombrios, em que o mundo se depara com a perda progressiva de direitos sociais e com o ressurgimento de movimentos de extrema-direita, o documentário “Dedo na Ferida”, dirigido pelo cineasta Silvio Tendler, se afirma como um filme incomodamente atual. Com a precisão de um olhar lapidado em mais de 80 obras de cunho histórico e social, o diretor trata do fim do estado de bem-estar social e da interrupção dos sonhos de uma vida melhor para todos, em uma conjuntura onde a lógica homicida do capital financeiro inviabiliza qualquer alternativa de justiça social.
08 de dezembro de 2018, às 20h (sábado)
América Armada
Direção: Alice Lanari, Pedro Asbeg
Gênero: Documentário
País: Brasil
Duração: 90 minutos
Classificação Indicativa: 10 anos
Sinopse: Ameaçadas de morte, três pessoas no Brasil, Colômbia e México resistem à violência usando armas como a informação, a conscientização e o afeto. Três países, muitas vidas, unidos pela opressão.
09 de dezembro de 2018, às 20h (domingo)
Pantanal, A Boa Inocência de Nossas Origens
Direção: IzabellaFaya, Eduardo Nunez
Gênero: Documentário
País: Brasil
Duração: 74 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Sinopse: O dia a dia de moradores da maior planície alagada do mundo, no coração da América do Sul, um dos locais mais desafiadores para o ser humano. Partindo do olhar dos personagens, vamos entender melhor o frágil equilíbrio entre homem e natureza num lugar onde é impossível não entender que somos parte de algo muito maior, no qual o movimento das secas e das enchentes determina a forma de viver.
13 de dezembro de 2018, às 20h (quinta-feira)
Belo Monte: um ano após a inundação
Direção: Todd Southgate*
Gênero: Documentário
País: Brasil
Duração: 50 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Sinopse: Belo Monte tem sido um para-raios de controvérsia ao longo dos últimos 30 anos de insistência na construção da central hidroelétrica pelo governo. Depois da Inundação, compara as muitas promessas feitas pelo governo federal e pelas empreiteiras durante as negociações para a construção da barragem com a situação atual, através de entrevistas com os moradores da região, ativistas e povos indígenas.
*Bate papo com o diretor após o filme.
14 de Dezembro de 2018, às 20h (sexta-feira)
Buscando Sentido
Direção: NathanaëlCoste, Marc de laMénardière
Gênero: Documentário
País: França
Duração: 87 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Sinopse: O documentário conta a história de dois amigos de infância, Marc e Nathanaël, que decidiram largar tudo para iniciar uma jornada em busca da solução dos questionamentos sobre os caminhos do mundo. A jornada dos jovens pelos continentes serve para que eles repensem sua relação com a natureza, com a felicidade e com o sentido da vida.
15 de dezembro de 2018, às 20h (sábado)
Ser tão velho cerrado
Direção: André D'Elia
Gênero: Documentário
País: Brasil
Duração: 106 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Sinopse: Os moradores da Chapada dos Veadeiros, preocupados com o fim do Cerrado em Goiás, procuram novas formas de desenvolver a região sem agredir o meio ambiente em que vivem. O desafio, agora, é conciliar os interesses relacionados ao manejo da Área de Proteção Ambiental do Pouso Alto. Para isso, a comunidade científica, grandes proprietários de terra e defensores do meio ambiente iniciam um diálogo delicado, mas necessário.
16 de dezembro de 2018, às 20h (dezembro)
Híbridos: Os espíritos do Brasil
Direção: Vincent Moon, Priscilla Telmon
Gênero: Documentário
País: Brasil
Duração: 88 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos
Sinopse: Um estudo experimental e etnográfico sobre os cultos religiosos do Brasil contemporâneo. Conheça os laços fraternos entre curandeiros, xamãs, místicos, devotos e iniciados.
A partir desta terça-feira, 20, o artista, arquiteto e urbanista Paulo Gobbi apresenta seus trabalhos no Espaço Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC). A mostra Traço-Ponto reúne desenhos criados a partir do pontilismo, técnica baseada em pontos e traços de diferentes tamanhos que, juntos, viram formas.
As obras apresentam elementos da natureza, como plantas, animais e figuras humanas. O artista revela em seu trabalho temáticas relacionadas à destruição, ao replantio, ao florescimento e à vida.
A visitação segue até 02 de dezembro, de terça a domingo, das 10h às 21h, com entrada gratuita.
O Centro Integrado de Cutura (CIC) exibirá o documentário Meiembipe: uma história esquecida no tempo. A sessão, que será realizada na Sala de Cinema, está marcada para o dia 28, quarta-feira, às 20h.
O documentário relata a história dos moradores pré-colombianos no litoral de Santa Catarina até a colonização açoriana. As entrevistas com historiadores e antropólogos conduzem a narrativa, com depoimentos que mesclam história, experiências vividas e sotaques típicos da região sul. Explora o possível contato com a navegação Chinesa anterior à europeia, os observatórios astronômicos pré-colombianos, inscrições rupestres, hábitos e choque cultural que ocorre com a chegada dos europeus.
A entrada para a sessão é gratuita.