Estão abertas até 14 de dezembro as inscrições para interessados em participar do Ateliê de Escrita, que terá suas atividades desenvolvidas Biblioteca de Arte e Cultura do Centro Integrado de Cultura (CIC). A proposta do Ateliê de Escrita é oferecer um espaço livre em que o participante trabalhe com a escrita — com o escrever — e seja trabalhado por ela. As atividades serão desenvolvidas e mediadas desde a ética da Psicanálise em uma relação com a Literatura e a Arte.
As inscrições devem ser feitas por meio desse link, ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou ainda pelo telefone 48 3664-2683.
As atividades iniciarão no dia 06 de fevereiro de 2019 e os encontros acontecerão sempre nas primeiras e terceiras quartas-feiras do mês, das 16h às 18h. Os encontros terão a presença de poetas, professores de Literatura, escritores e artistas, que falarão de sua experiência com a escrita.
Serão oferecidas 15 vagas e a contribuição dos interessados será a doação de livros, novos ou usados (um livro por mês), que serão doados para bibliotecas de escolas públicas.
METODOLOGIA
- Através de uma orientação desencadeadora, escrever livremente (o trabalho desencadeador de escrita acontecerá com conversas, experiências de escrita contadas por outros, leituras de fragmentos literários, poesias, etc.);
- Leitura e conversas dos escritos do/no grupo;
- Construção de novos escritos (a partir dos efeitos de leitura e das intervenções, bem como da escuta de outros textos do grupo, re-construir a própria escrita);
- Encontros com pessoas convidadas: poetas, escritores e professores de Literatura (esses participarão para trazerem elementos poéticos/artísticos que auxiliem no desencadeamento da escrita);
- Mostras e publicações (essas escritas poderão ser organizadas em forma de mostra/exposição/publicação, servindo como mais um elemento testemunhal — tornado público —, partilhando com outros o trabalho desenvolvido no Ateliê de Escrita).
PÚBLICO
É destinado a todos os interessados (à comunidade em geral), sem necessariamente ter que escrever bem ou ter já escrito — basta somente ser alfabetizado e ter o desejo de estar com outros para escrever/ler. O número máximo dos componentes para o Ateliê é de quinze pessoas. Sendo que a seleção dos inscritos se dará por ordem de idade, do mais velho para o mais novo.
COORDENAÇÃO
Rosi Isabel Bergamaschi Chraim – Psicanalista, Doutora em Literatura pela UFSC.
Rebeca Chabar Kapitansky (êxtimo) – Psicanalista, Mestre em Saúde Mental e Atenção Psicossocial pela UFSC.
Esni Soares da Silva – Coordenadora da Biblioteca Arte e Cultura.
Mary Elizabeth Benedet – Diretora de difusão artística da FCC.
Na próxima semana, entre quarta e sexta-feira, o Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe a 12ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos. O evento acontece também em outros locais de Florianópolis, com sessoes gratuitas de filmes que abordam direitos humanos, inclusão e cidadania.
Confira a programação no CIC:
Quarta-feira, dia 21/11
9h30
Mostra Panorama 1h37min
Menina de Barro – 1h37 – Bullying. Brasil / 14 anos
A jovem Diana é uma garota habilidosa e especial. Na aurora de seus 12 anos de idadejá carrega uma bagagem de conhecimento e talento que se mostra difícil de lidar: elatraz a estigmatizada e dadivosa marca de ser superdotada.Entre a solidão e a curiosidade, entre a agressividade e o carinho, Diana vai tecendouma auto-crítica minuciosa ao passo que descobre a força do conhecimento e daamizade para liberar seus impulsos mais solidários.Ao mesmo tempo que busca "combater" o Bullying em sua escola, Diana precisaráestar pronta para enfrentar seus problemas de família, seu coração e uma fúria típicadaqueles que não se contentam com a apatia alheia.Demais para uma garotinha? Sinta-se convidado para descobrir de qual barro sãofeitas as guerreiras.
15h
Mostra Panorama (1h35min)
À Espera – 22 minutos – Direito a criança e adolescente e Questão de Gênero. Moçambique/ Livre
Em Moçambique, 39% de meninas se casam antes dos 15 anos com homens maisvelhos que elas, fazendo com que o país se encontra em 10 lugar entre os países maisafetados pelos casamentos prematuros, negando seus direitos como o da Educação ede serem o que elas quiserem.
Chega de FiuFiu – 1h13 – Questão de Gênero. Brasil/ 14 anos
O retrato do dia a dia de três mulheres com vidas distintas, mostrando como aviolência de gênero é constantemente praticada no espaço público urbano. Dessaforma, as diretoras Amanda Kamanchek Lemos e Fernanda Frazão procuraramespecialistas para discutir sobre o assunto, buscando encontrar respostas ealternativas para a uma questão fundamental: Será que as cidades foram feitas para asmulheres?
Quinta-feira, 22/11
15h
Mostra Panorama (1h30min)
Sociedade Etiquetada – 5 minutos – Direitos Humanos/ 10 anos
Fernando, um homem gay, vive em uma sociedade que os rótulos sociais, que sãodados a nos por outras pessoas, são vistos a olho nu, e ele tem que suportar o dia a diadentro dessa sociedade cada dia mais cansado.
Tente Entender o Que Eu Tento Dizer – 1h25 – Direito a Saúde/ 12 anos
Tente Entender é um documentário sobre a força do coletivo e da militância natransformação das pessoas e de uma realidade marcada pelas barreiras impostas peloHIV. Um contraponto à desinformação, o filme mostra que a vida é rica empossibilidades ao acompanhar a vida de 6 personagens soropositivos das mais variadasclasses sociais, profissões, orientações sexuais e religiosas em seu cotidiano.
Sexta-feira, 23/11
15h
Mostra Panorama (1h49min)
Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones – 25 minutos – Direito a pessoa com Deficiência.Brasil/ Livre
História da criação da Banda "Os Goiabeiras" da qual fazem parte três pessoas comdeficiência: um paralisado cerebral e dois autistas.
Nunca Me Sonharam – 1h24 – Direito à Educação. Brasil/ Livre
Os desafios do presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive arealidade do Ensino Médio nas escolas públicas do Brasil. Na voz de estudantes,gestores, professores e especialistas, Nunca me sonharam reflete sobre o valor daeducação.
Agendamentos devem ser feitos pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (48) 99964 3707.
A partir do próximo dia 14, quarta-feira, inicia a exposição Literatura Italiana Traduzida no Brasil, na Biblioteca de Arte e Cultura, localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC). A exposição é fruto da cooperação das equipes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade de São Paulo (USP), coordenadas pelos professores doutores Patricia Peterle (UFSC), Andrea Santurbano (UFSC) e Lucia Wataghin (USP), empenhadas, desde 2010, em produzir um dicionário on line das obras literárias italianas traduzidas no Brasil. O curador é Francisco Degani.
A ideia principal do Dicionário da Literatura Italiana Traduzida no Brasil é oferecer um acervo de fácil manuseio e rapidez de acesso, acompanhado de imagens das capas dos livros e de informações que possam, uma vez reunidas, falar um pouco da história escondida nessa complexa cartografia.
Os painéis e livros apresentados na exposição, em parceria com a Biblioteca de Arte Cultura do CIC, referem-se à primeira fase do projeto (2010-2014) e contém informações sobre os títulos publicados no Brasil entre 1900 e 1950. Estão distribuídos em nove percursos temáticos, que traçam as tendências dos principais fluxos históricos e artísticos identificados durante a pesquisa, por meio de ediçoes raras e outras mais recentes, selecionadas pelos pesquisadores do grupo.
O Dicionário pode ser acessado pelo link: http://www.dlit.ufsc.br.
A exposição ficará em cartaz até 14 de dezembro e o horário de visitação é de segunda a sexta, das 13 às 19h.
Na quinta-feira, 08, a Sala de Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) sedia o evento de lançamento do CD/DVD "Um Piano na Amazônia". O documentário será exibido a partir das 18h30.
Palco da maior biodiversidade em floresta tropical do planeta, a Amazônia é, consequentemente, um exuberante berço de sons naturais. Do canto dos pássaros às massas de ruídos selvagens, sua rica sonoridade inspira compositores contemporâneos locais, devidamente atentos aos novos modos de escuta da segunda metade do século XX. Com o piloto Um piano na Amazônia, o projeto RAÍZES se propôs um mergulho iniciático no universo sonoro da amazônia brasileira, fomentado uma vigorosa demanda ecossocial, ao reunir compositores, paisagens, paragens, comunidades, instituições, além de uma equipe talentosa, destemida e consistente.
Em 2017, de forma independente, a pianista Carla Ruaro reúne uma equipa de profissionais que aceita a parceria e juntos partem para seu primeiro desafio: içar o piano ao interior de um barco e percorrer o rio Arapiuns no Estado do Pará dentro da reserva extrativista Tapajós-Arapiuns. Da aquisição e transporte do instrumento às oficinas e apresentações para as comunidades ribeirinhas, o projeto articula ainda uma enorme gama de ações que fortalecem os laços locais e a autovalorização de comunidades e artistas, ao se verem sinceramente representadas pelo interesse e esforço da intérprete e sua equipe.
No interior da embarcação foram realizadas entre duas e quatro oficinas de piano por dia, quando mais de 1000 crianças tiveram a oportunidade de assisti-las. Concertos foram realizados à noite à beira do rio nas comunidades de Vila Franca, Tucumã, São Pedro, Mentai, Curi, Bom Futuro, São Francisco, Atodi, Vila Gorete, Vila Brasil, Lago da Praia, Urucureá e Alter do Chão.
O DVD
O documentário, que será narrado pelo “Piano”, conta a história da pianista que quis se aproximar das raízes da obra que interpreta. Fascinada pelo processo de desconstrução e reconstrução da
música e da intérprete e – proporcionando o nascimento de uma nova artista – ela descobre uma trajetória de vida, consciente da sua responsabilidade como artista, dando um maior sentido à sua
carreira, transformando e redescobrindo a música através da experiência, do contato e da troca com compositores, povo e meio ambiente.
SERVIÇO:
Evento: Lançamento do CD/DVD Um Piano na Amazônia
Data: 08 de Novembro
Horário: 18h30
Local: Sala de Cinema do CIC
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/
O projeto "A hora e a voz da mulher no cinema" (UFSC), coordenado pela professora Alessandra Brandão, apresenta, pela primeira vez em Santa Catarina, o filme Burkinabè rising: a arte da resistência em Burkina Faso, dirigido por Iara Lee, realizadora e ativista brasileira radicada em Nova Iorque, e também fundadora do Cultures of Resistance Network.
O documentário aborda o universo de resistência através da arte e da vida comum na Burkina Faso do presente, considerando, no contexto histórico atual, as formas de engajamento que são em muito inspiradas e mobilizadas pelo espírito ativista do líder revolucionário Thomas Sankara, assassinado em 1987. No mês em que se comemora no Brasil o Dia Nacional da Consciência Negra, o filme de Iara Lee oferece uma poderosa imagem da cultura burquinense, em que a música, o cinema, o grafite, a poesia, a arquitetura e mesmo a ecologia se articulam, projetando para o mundo a força que emerge do entrelaçamento entre a arte e a vida em comum.
O evento contará com a presença das professoras Miriam Pillar Grossi (UFSC) e Ramayana Lira de Sousa (UNISUL) como debatedoras. A sessão é gratuita e aberta a todo o público.
Serviço:
Filme: Burkinabè rising: a arte da resistência em Burkina Faso
Título original: Burkinabè Rising: the art of resistência in Burkina Faso
Direção: Iara Lee
Ano: 2018
Duração: 71minutos
Gênero: Documentário.
Data: 06/11/18
Horário: 19h
Local: CIC - Sala de Cinema do CIC - Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC, 88025-201.