Em dois dias de atividades, a Mostra Livros Voadores levará à Biblioteca e Arte e Cultura do Centro Integrado de Cultura (CIC) atividades ligadas à literatura com acessibilidade em foco, entre elas palestras, lançamentos de livros e oficina de contoterapia. O evento ocorre nos dias 28 e 29 de abril, das 13h às 19h, com entrada gratuita. A iniciativa é promovida pelo projeto Releituras.
Confira a programação completa:
Dia 28/04 (quinta-feira):
13h: Palestra "Leitura e Acessibilidade", com Fátima Medeiros
14h: Palestra "Escritores Catarinenses", com Janice Pavan
15h: Lançamento do livro "Oboré", com participação da organizadora Martha de Lima e do co-autor e editor da obra Kaká Werá
16h: Palestra "Escritores Catarinenses", com Ivonita Di Concilio
17h: Palestra "Proprietário da Estante Doce", com Ricardo Moreno
19h: Encerramento
Dia 29/04 (sexta-feira):
13h: Palestra "Leitura e Acessibilidade", com Fátima Medeiros
14h: Palestra "Escritores Catarinenses", com Verinha Portela
15h: Lançamento do livro "Oboré", com participação da organizadora Martha de Lima
16h: Palestra "Escritores Catarinenses", com Edenice Fraga
17h: Palestra "Ecossistema de Impacto Social", com Teka Cavalcanti
18h: Oficina de Contoterapia, com Ana Lavratti e Manuella Barcelos
19h: Encerramento
Com quase dez anos de trajetória, a banda Parafuso Silvestre realiza, possivelmente, seu maior feito com o lançamento de um registro audiovisual acústico no dia 4 de maio, às 20h, na sala do Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC). A entrada é gratuita, com distribuição de ingressos uma hora antes no local.
Gravado no Teatro Ademir Rosa, também no CIC, apresentação foi filmada no dia 29 de março e reuniu grande equipe técnica. Além do lançamento, a produção será disponibilizada na íntegra no canal do grupo no YouTube; também faixa a faixa, a cada segunda-feira (a partir do dia 9 de maio). O álbum entra para as plataformas digitais no dia 18 de maio.
A Parafuso Silvestre é conhecida pelas canções elaboradas — o primeiro EP, “Contra o Corpo e Contra a Mente”, lançado em 2017, levou anos para ser finalizado. Neste ano, a banda teve de deixar um pouco de lado o seu processo, formalizado, cuidadoso e cerebral, nas palavras do guitarrista e baixista Julio Victor, que também é o ilustrador do grupo. O repertório do acústico foi ensaiado
durante a preparação para o Festival de Bandas da Camerata Florianópolis, no mesmo período em que a Parafuso criava a trilha sonora para o curta “Isso sempre acontece”, da cineasta Lara Koer, que já dirigiu o clipe de “Desdentado” e outros lançamentos em vídeo da Parafuso. Essa experiência serviu, também, para fortalecer os laços entre os músicos.
“A gente tem um processo de pensar todas as decisões, de repente tivemos que fazer algo em que a proposta é tocar de uma forma que a gente nunca tinha feito antes, ver no que ia dar. Desapegar
dessa quantidade de informação foi um desafio, mas é o tipo de coisa que se aprende muito fazendo. A gente teve anos só pré-produzindo, para tentar achar o nosso som. É um esforço nosso tentar
reduzir isso, pensar menos nas coisas e entregar mais. A Parafuso se dividiu em vários braços para dar conta de tudo e a trilha é um material diferente, foi mais um exercício de responder rápido,
atender o que o filme precisava. Como artista isso é um baita exercício, servir a outra obra, ampliando os sentidos”, comenta.
Ficha técnica
Produção audiovisual: 30 Por Segundo
Produção executiva e direção de arte: Luanda Wilk
Sonorização: JZ Produções
Técnicos: Rafa Pfleger, Endrigo Machado Ferreira e Juarez Mendonça Junior
Mixagem e masterização áudio: Rafa Pfleger
Iluminação: Gabriel Velasques
Equipe de Vídeo: 30 Por Segundo (Vitória Drechsler, Carlos Cabral, Fernando Pereira Oliveira e Alexandre Corrêa)
Maquinaria: Cinesupport Locações (Márcio Machado e George Hermes)
Fotos: Tóia Oliveira
Assessoria de imprensa: Daniel Silva
Design Gráfico: Laser Demon (Julio Victor)
Técnicos Teatro Ademir Rosa: Maurício Pereira, Alysson Coelho, Jonael Soares e Cássio Guterrez
Figurino: Luanda Wilk (concepção) e Raspa Lingua (execução)
Apoio: Cinesupport Locações e Teatro Ademir Rosa/FCC (Fundação Catarinense de Cultura)
Projeto viabilizado com recursos da Lei Federal n° 14.017, de 29 de junho de 2020, no Município de São José.
Serviço:
O quê: Lançamento do audiovisual do show acústico da banda Parafuso Silvestre
Quando: 04/05/2022, às 20h
Onde: Sala do Cinema Gilberto Gerlach - Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita - distribuição de ingressos uma hora antes no local do show
O cantor Paulo Ricardo apresenta seu show "Voz, Violão & Rock'n Roll" no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), nesta quinta-feira (28), às 21h. O show terá a participação especial do cantor Thedy Corrêa.
A pandemia aproximou Paulo Ricardo do violão, seja através das lives, dos vídeos para as redes sociais ou das novas composições. A partir daí surgiu, pela primeira vez em seus mais de trinta anos de carreira, a vontade de montar um espetáculo todo baseado apenas na voz e no violão.
Os fãs irão se surpreender ao ouvir clássicos do rock nacional como “Olhar 43” e “Rádio Pirata” em versões mais despojadas, cruas, viscerais, que remetem ao folk e ao blues, pais do rock'n'roll, assim como vão descobrir novas nuances em baladas como "A Cruz e a Espada" e "Tudo por Nada". Para tornar essa noite ainda mais inesquecível, Thedy Corrêa, vocalista da banda gaúcha Nenhum de Nós, é o convidado especial e canta seus maiores sucessos como "Camila Camila, Astronauta de Mármore" e ainda prepara surpresas inéditas cantando com Paulo Ricardo.
Serviço:
O quê: Paulo Ricardo - Voz, Violão & Rock'n Roll
Quando: 28/04/2022, às 21h
Onde: Teatro Ademir Rosa - Localizado no Centro Integrado de Cutura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Ingressos: à venda em https://site.blueticket.com.br/evento/29713
Atenção: será exigido comprovante de vacinação contra Covid-19.
As exposições fotográficas: "Rastros", do fotógrafo Zé Ronconi; e "Gentil Memória", de Gentil Reynaldo, em cartaz no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), foram prorrogadas até 15 de maio. Ambas retratam o Sul de Santa Catarina, suas paisagens, memórias e cotidiano. As exposições têm visitação gratuita de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Rastros
A série de 15 imagens em grande formato retrata os ambientes de convívio (passados no presente) dos descendentes de imigrantes italianos da pequena Nova Veneza, no Sul catarinense, onde reside o fotógrafo Zé Ronconi. As imagens fazem parte de um trabalho fotográfico iniciado em 2019 com o projeto “Cartografias Catarinenses” coordenado pelo Núcleo de Estudos em Fotografia e Arte (NEFA), que em 2021 resultou na edição de um fotolivro. Nas palavras da professora, artista e curadora da exposição Lucila Horn “é na imagem como rastro que Zé Ronconi alude sobre o passado, e reconstitui aparições que há muito vivem na sua memória, buscando uma relação profunda com a cidade, como lugar de afetos. Muito além de um retrato ou uma descrição do lugar e seus aspectos geográficos ou arquitetônicos, nesta exposição somos requisitados a pensar sobre lugares que habitamos e lugares que nos habitam”.
Zé Ronconi, nascido em 1965, reside em Nova Veneza (SC). Arquiteto e Urbanista com especialização em Restauro Arquitetônico é entusiasta da fotografia. A partir de 2010 passa a atuar na área, sendo autodidata, com diversos trabalhos e publicações especialmente desenvolvidos em sua terra natal e no planalto catarinense. Em 2020 participou do projeto “Acompanhamento de projetos em fotografia” oferecido pelo MIS/SC.
Participou como fotógrafo e pesquisador assistente no livro Santuário de Caravaggio 50 anos; na exposição de fotos Nova Veneza Um Olhar/2015; e no festival Floripa na Foto/2017. Expôs no Projeto Varal da Trajano em 2017 e 2018. É cofundador e organizador das exposições fotográficas Varal da Veneza em Nova Veneza. Selecionado no projeto Cartografias Catarinenses 2019 NEFA/Fpolis. Participou no BC Foto Festival 2021, foi selecionado no festival Photothings 2021/SP e um dos 10 artistas participantes da IV Coletiva UNESC de Artistas do Sul/2021. Participou, ainda, de exposições coletivas de fotografia na galeria Helena Fretta e Instituto Juarez Machado. Atualmente, desenvolve pesquisa na área de Registro de Memórias da Imigração no Sul catarinense com atenção ao movimento imigratório que deu origem a Colônia Nuova Venezia/ 1891. Autor do fotolivro Rastros.
Gentil Memória
A exposição fotográfica vem à tona proporcionar uma volta no tempo. São fotografias que resgatam o valor histórico e cultural da região Sul de Santa Catarina e fazem parte do acervo do fotógrafo catarinense Gentil Reynaldo, que realizou uma consistente documentação visual do cotidiano da região de Jaguaruna, durante os anos de 1930 e 1990.
Desfiles, bailes, festas, solenidades políticas e religiosas, retratos, construções como a catedral, a escola e o clube social estão entre os temas abordados na exposição. Além disso, o passeio pictórico contempla os naufrágios e encalhes de embarcações que aconteciam próximo às praias, na região conhecida como Cemitério dos Navios. Os registros são uma amostra da riqueza histórica do acervo que contém mais de 80 mil fotografias, um patrimônio material e imaterial do estado.
O acervo está sob guarda do projeto Gentil Memória, que há três anos realiza a conservação, a digitalização, a catalogação e a difusão dos negativos. Assim, cumpre a nobre função de enriquecer as narrativas sobre o passado, a influência disso no presente e no futuro da comunidade. “Somos um canal entre a população, seu patrimônio e o imaginário coletivo", revela o diretor e produtor do projeto Gentil Memória, Guilherme Reynaldo.
E por ser essa ponte de narrativas pictóricas e histórias, a partir do contato com a exposição fotográfica, novas reflexões e informações surgem, uma vez que a população pode contribuir com as pesquisas, reconhecer as datas, os lugares e as pessoas que estampam os registros fotográficos. Dar nome aos rostos e lugares documentados é fundamental, pois enriquece esse patrimônio cultural catarinense e faz a comunidade se sentir parte do enredo histórico brasileiro.
Serviço:
O quê: Exposições fotográficas "Rastros" (Zé Ronconi) e "Gentil Memória" (Gentil Reynaldo)
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica, Florianópolis.
Visitação: de 16 de março a 15 de maio de 2022, de terça-feira a domingo, das 10 às 21h.
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita.
O espetáculo “Z”, com o artista Alejandro Ahmed, inicia no mês de maio um circuito de apresentações por Santa Catarina. A ação faz parte do Programa de Integração e Descentralização da Cultura, uma iniciativa da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) que prevê a realização espetáculos gratuitos à população, com o intuito de proporcionar a circulação da cultura catarinense e que integra o Programa SC Mais Cultura, lançado pelo Governo do Estado. Por meio desta ação, 36 grupos foram contratados para realizar, cada um, 10 apresentações.
O espetáculo "Z" estreou em 2018, é uma criação em dança com direção e performance de Alejandro Ahmed. Trata-se de uma obra músico-coreográfica desenvolvida na imbricação entre corpo, composição generativa e coreografia. Em "Z" a co-implicação entre o som e o mover propõe a construção de um espaço que se constitui como um ecossistema. Dança e música são sobrepostas e moduladas no corpo. "Z" propõe o som como um acionamento sinestésico de movimento. O corpo se retroalimenta da interdependência com o ambiente que constitui e em que é constituído. Uma peça formulada como labirinto melódico, cinético e ritual guiado por uma guitarra - ao mesmo passo instrumento, objeto, corpo estendido, signo -, que evoca voz, respiração, forma e palavra sem memória como uma incorporação de alteridade. A apresentação tem duração de uma hora e a classificação indicativa é livre.
Os ingressos serão distribuídos nos locais uma hora antes de cada apresentação.
A circulação do espetáculo "Z" percorrerá as seguintes cidades:
- ITAJAÍ – dias 05/05 e 06/05, às 20h
Local: Teatro da Casa de Cultura - R. Hercílio Luz, 655 - Centro, Itajaí (SC)
- NAVEGANTES - 07/05, às 21h
Local: Cineteatro do CEU das Artes e Esportes Unificados
R. Ver.José Flávio Soares, 135 - Nossa Sra. das Gracas, Navegantes (SC)
- RIO DO SUL - 09/05, às 21h
Local: Teatro Domingos Venturini - Fundação Cultural de Rio do Sul
Rua Rui Barbosa, 204, Bairro Budag, Rio do Sul (SC);
- BLUMENAU - 11/05, às 20h
Local: Auditório Carlos Jardim - Rua XV de Novembro, 161 - Centro, Blumenau (SC);
- POMERODE - 13/05, às 20h
Local: Teatro Municipal de Pomerode - Rua Hermann Weege, 111 - Centro, Pomerode (SC);
- JARAGUÁ DO SUL - 15/05, às 20h
Local: SCAR - Espaço Multiuso 5 - R. Octaviano Lombardi - Czerniewicz, Jaraguá do Sul (SC);
- JOINVILLE - 16/05, às 21h
Local: Associação Joinvillense de Teatro (Rua VX de Novembro 1383 - Glória (anexo Cidadela Cultural Antártica), Joinville (SC)
- SÃO FRANCISCO DO SUL - 17/05, às 21h
Local: Cine Teatro X de Novembro - R. Dr. Hercílio Luz, 50, Centro, São Francisco do Sul (SC);
- PORTO BELO - 18/05, às 21h
Local: Palco das Artes Av. Francisco Severiano dos Santos, 137 - Vila Nova, Porto Belo (SC).
FichaTécnica:
Criação, Direção e Performance: Alejandro Ahmed.
Direção compartilhada: Mariana Romagnani
Assistência de ensaio e Assistência de produção: Karin Serafin.
Interlocução para som e iluminação: Hedra Rockenbach 2018/2020 Coordenação técnica: Grupo Cena 11
Operação de Vídeo, luz e Som: João Peralta
Interlocução para operação de som: Eduardo Serafin
Sobre o artista:
Alejandro Ahmed é coreógrafo, diretor artístico, e performer. Junto ao Grupo Cena 11 Cia. de dança, promove o desenvolvimento de uma tecnologia de movimento que objetiva produzir uma dança em função do corpo e suas extensões. Um corpo que catalisa através do movimento suas relações com o meio no qual se encontra imerso. Esta técnica foi nomeada de "percepção física" e é um dos pontos que estrutura o seu atual trabalho, voltando sempre seu olhar para os limites do corpo e as possibilidades que este propõe para a transformação do corpo do outro, sendo este "outro" um espectador e/ou um cúmplice da ação a que o corpo é submetido.