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O Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) promoveu dia 7 de agosto de 2009, às 18 horas, mais uma edição do projeto Sexta no Jardim – Ano 3, com apresentação da banda Sociedade Soul. Realizado no jardim do MHSC – Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis, o evento busca difundir e ampliar o acesso aos bens culturais, além de valorizar os artistas locais. A entrada é gratuita a todos os ecventos do projeto.
A mistura de ritmos é a marca do conjunto formado por Gustavo Barreto (Voz/Guitarra), André FM (Bateria), Diego Carqueja (Teclado/ Sintetizador) e Marco "Nego" Aurélio (Baixo). Os clássicos do funk e o soul de James Brown mesclados à modernidade da música eletrônica e temperados com ritmos latinos resultam em um groove sintonizado com o futuro. Durante o show, a banda gravará imagens para seu primeiro videoclipe.
Inaugurado em setembro de 2006, o jardim do Palácio Cruz e Sousa tornou-se um ponto de referência no centro da cidade como espaço de convívio e lazer, onde se encontram diferentes grupos. Aberto diariamente das 10h às 18h, o local permite que a comunidade se aproprie e se reconheça, desfrutando momentos de deleite e bem-estar. O projeto Sexta no Jardim – Ano 3 busca manter um programa regular de apresentações artísticas no jardim do museu, sempre às sextas-feiras, no final da tarde.
O Surf é mundialmente reconhecido por ser um esporte intimamente ligado a natureza. No inicio praticado por antigos reis polinésios em pranchas de madeira.  Hoje se enchem de arte e pinturas variadas, porém, seu material agora é nocivo a natureza, podendo prejudicar nossos ecossistemas, caso não tenham um destino certo.
Nosso estilo de vida desde o século XX tem mudado radicalmente, principalmente em relação ao aumento generalizado do consumo. As catastróficas mudanças climáticas são a resposta da natureza a isto. Por sua vez, o universo da arte deve refletir, repensar todos estes fatores ligados às nossas vidas....Trabalhar em suportes artísticos diferentes já é um começo... não consumir mais e mais suportes, mas transformar o que já existe, trazendo cor ao antes descartado, é sinônimo de sustentabilidade.
Esta coletiva tenta abranger três âmbitos que urgem em nossos tempos atuais: a Solidariedade, a diversidade e a sustentabilidade. Por isso tornou-se um projeto socioambiental e cultural. Sócio, pois reverte parte das vendas para o projeto “Procurando Caminhos” que tira os jovens do narcotráfico e leva para o surf! Projeto do Centro Cultural Escrava Anastácia, onde existe um trabalho serio que ensina o esporte. Ambiental porque as pranchas, os suportes são reutilizados, não ‘e um trabalho em uma prancha nova e sim naquelas que já estão jogadas no lixo. Do lixo para a parede, virando valiosa obra de arte!
Cultural porque reúne 20 artistas residentes em Florianópolis. Não necessariamente do mundo surf, é o mundo surf promovendo dialogo entre grupos distintos. Em um mundo tão cheio de diversidades ‘e preciso saber conviver com as diferenças: de arte, de estilos, de pensamentos, de cor, gênero, etc. Um convite a deixarem suas telas no verão e pintarem numa prancha. Um convite a todos a repensar nossos dias atuais e nossos objetos descartáveis que poderiam se encher de cor!
APAS
Ana Paula Alves de Souza
Curadora
      ARTISTAS CONVIDADOS:  George Peixoto, Luciano Martins, Fabio Cabral, Hugo Rubilar, Sol Jara, Danka Umbert, Lesepierre Lima, Vera Sabino, Semy Braga, Daniel Barcellos, Luiz Augusto Gonzaga, Marcelo Barneiro, Samuel Casal,Viti, Diego de los Campos, Guilherme Dobes, Simone Hess, Marinela Goulart, Davi Escobar e APAS.
 
 
LOCAL: MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA – Palácio Cruz e Sousa/Sala 4
VISITAÇÃO: de 10 a 28 de fevereiro de 2010 – terça a sexta das 10h às 18h,      sábado e domingo das 10h às 16h.

Praça XV de Novembro, 227 – Centro / Fone: (48) 3028-8092

O Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) promove na quinta-feira (3), às 19 horas, em sua sede  – Palácio Cruz e Sousa, a abertura das exposições “Caminho do Silêncio”, de Eliane Veiga, e “Multiverso”, de Gustavo Maia. Enquanto a primeira aborda a fé e a religiosidade, a segunda mescla em sua temática a compulsão por preencher espaços vazios e as formas imaginárias originadas na era digital. As exposições poderão ser visitadas até 04 de outubro e a entrada é gratuita. 

A figura do anjo permeia todos os trabalhos de “Caminho do Silêncio”. A artista Eliane Veiga ressalta que o anjo integra sua poética e as memórias afetivas que fazem parte de sua vivência. Eliane explora essa lembrança a partir de diversas linguagens, como a fotografia, a pintura, a gravura e a escultura em cerâmica. Uma instalação composta por mil terços, um genuflexório, fotografias de anjos e um vídeo-arte estão entre as obras apresentadas na mostra. “Os trabalhos de Eliane Veiga há muito que fazem uso do repertório de imagens e convenções católicas. Essa apropriação de imagens, presente numa série de trabalhos a partir de registros de esculturas de anjos em cemitério, migra agora para uma apropriação do material de uso ritualístico: os rosários. Como passagem de um procedimento à outro, está o trabalho do genuflexório, onde Eliane opera entre a apropriação direta e um desvio do ritual católico”, destaca o artista catarinense Fernando Lindote.

 
Já em “Multiverso”, o artista mineiro Gustavo Maia busca apreender a velocidade da era digital a partir da pintura, meio que se consolidou através da capacidade de eternizar o transitório. Para ele, tecnologia, os computadores e os softwares de desenho ajudaram a criar uma nova e irreversível imagoteca universal, submergindo-nos numa proliferação incontrolável de imagens que se espalha de forma viral pelos meios de comunicação. O artista aponta que sua intenção é criar espaços onde múltiplos planos se juntem e colidam, buscando acumular distintos gêneros em ambiente de convivência.
 
Gustavo Maia é graduado em publicidade e propaganda e em artes plásticas. No ano passado, expôs individualmente no Palácio das Artes na cidade de Belo Horizonte, onde vive e trabalha. Além disso, participou de exposições coletivas realizadas na Galeria da Cemig, Galeria da Escola Guignard, Galeria Gesto Gráfico, Atelier Mamacadela e Galeria do Centro Cultural, entre outras.
 
A artista Eliane Veiga é bacharel em Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), já tendo feito exposições coletivas e individuais. Atualmente, participa do Clube da Gravura na Udesc, da Associação de Artistas Plásticos de São José e da Associação Catarinense de Artistas Plásticos.
 
Serviço: 
Exposições "Caminhos do Silêncio" e Multiverso" 
Visitação: 04/09 a 04/10/09, terça a sexta, das 10h às 18h - sábado e domingo, das 10h às 16h.
Quanto: Visitação gratuita
Local: Museu Histórico de Santa Catarina - Praça XC de Novembro, 227  - Florianópolis/SC
Maiores informações: (48) 3028-8091 - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
O Museu Histórico de Santa Catarina promove na próxima quinta-feira (6), às 19h, em sua sede no Centro de Florianópolis, a abertura da exposição Lume  da artista plástica Clara Fernandes. Luz, vazios, linhas e nós fazem parte essência da exposição. Através de anteparos levíssimos e de grandes dimensões, a artista apresenta um conjunto de obras penetráveis com o intuito de aproximar indivíduo e lugar.
  
A inspiração de Clara surgiu da observação dos ambientes e dos amplos interespaços vazios que envolvem as pessoas e por onde transitam os pensamentos. "Pensei então em construir grandes anteparos que fizessem os pontos de ligação entre os diversos momentos da circulação e funcionassem como um filtro das ideias que movimentam o espaço", explica.
 
Com curadoria de Kamilla Nunes, a mostra apresenta instalações que se infiltram no ambiente e transbordam reflexões pelo espaço urbano. Assim ramificada, a obra se constitui como um pensamento plástico que se estende e replica para além do local expositivo, tomando-o apenas como ponto de partida.
  
A mostra é gratuita e permanece no Museu Histórico de Santa Catarina até 30 de agosto. A exposição faz parte do projeto LUME, concebido em 2006. Desde 2007, a  intervenção já passou por praias e campos da ilha de Santa Catarina, pelo espaço cultural Casa das Caldeiras em São Paulo, Fundação Cultural Badesc e Teatro Álvaro de Carvalho. Acontecerá uma Mesa Redonda com a artista no dia 19 de agosto, às 16h.
 
Confira algumas imagens da exposição em nossa galeria de fotos:
 
Serviço:
Exposição Lume, da artista plástica Clara Fernandes
Abertura: quinta-feira, 06 de agosto de 2009, às 19 horas
Visitação: 07/08/09 a 30/08/09, de terça a sexta, das 10h às 18h. Sábado e domingo, das 10h às 16h.
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Praça XV de Novembro, 227 - Centro  Florianópolis - SC
Fone: (48) 3028-8091
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


O Grupo GDF SUEZ, a Tractebel Energia e o Governo de Santa Catarina  trazem para Florianópolis a exposição Ferdinand de Lesseps e a construção no Egito do Canal de Suez: 1859-1869. Com mais de 100 peças entre fotografias, pinturas, gravuras, álbuns originais e vídeos, o evento é gratuito e se realiza de 6 de novembro a 6 de dezembro, no Palácio Cruz e Sousa. Montada especialmente para essa ocasião, a exposição é uma viagem à construção de uma das mais importantes obras do Século 19: o Canal de Suez. Foi nesta época que nasceu a marca GDF SUEZ, uma das líderes mundiais em energia e que no Brasil controla a maior geradora privada de energia elétrica, a Tractebel Energia.

“Quando visitei a sede do grupo, em 2007, estive no museu em que estão as coleções da Association du Souvenir de Ferdinand de Lesseps et du canal de Suez. Maravilhado com o que lá vi tive a idéia de receber em Santa Catarina uma exposição temporária da épica história da escavação do Canal de Suez”, diz o governador do Estado de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB). A idéia foi apresentada e aprovada pela diretoria da Tractebel Energia, que assumiu os custos do empreendimento. “Queremos contribuir com a difusão da cultura francesa em Santa Catarina, e esperamos que esta iniciativa incentive também a apresentação de outros acervos internacionais na cidade-sede da nossa empresa”, diz o presidente da Tractebel, Manoel Zaroni Torres, acrescentando que esse é um dos eventos patrocinados pela empresa no contexto do Ano da França no Brasil.

Os visitantes vão ter a oportunidade de conhecer aspectos da economia da época, as missões artísticas existentes durante a construção, a cobertura da imprensa e como se modificou o mundo com esse Canal, que liga os mares Mediterrâneo e Vermelho por intermédio do istmo de Suez, no Egito. Mais de 1,5 milhão de trabalhadores participaram da construção, que teve duração de dez anos e um custo de 17 milhões de libras esterlinas.

A exposição, segundo a representante da Association du Souvenir de Ferdinand de Lesseps et du Canal de Suez, Yasmina Boudhar, é dedicada ao francês e à aventura da escavação do Canal. “Nosso objetivo é explicar como a companhia, com 300 anos de história, está envolvida até hoje em projetos industriais”, observa Yasmina, acrescentando que a Universal Maritime Company of Suez Canal, criada por Ferdinand de Lesseps em 1858, foi historicamente a primeira marca registrada da GDF SUEZ.

Dividida em três partes, com seis subdivisões, a exposição dedica boa parte ao dinâmico empreendedor, que liderou o projeto a convite do vice-rei do Egito, Saïd Pacha, de quem obteve a concessão da construção e exploração. Durante dez anos, Ferdinand de Lesseps mostrou seu brilhantismo ao levantar o capital necessário e supervisionar o gigantesco empreendimento. Além dos negócios, entendia também de artes e comunicação. De Paris, ele convidou talentosos artistas para pintar as diversas fases da obra e também retratar suas célebres visitas, como rainhas e príncipes.

“Fotógrafos, pintores e ilustradores, que atravessavam o Oriente Médio, foram as verdadeiras testemunhas da aventura da escavação e construção do Canal”, afirma Yasmina. Ferdinand de Lesseps, por exemplo, teve de conduzir a água do Rio Nilo por esse istmo desértico para abastecer os canteiros de obras, e também construir, a partir do nada, duas cidades: Ismalia e Porto de Said. Essa última recebia os navios, que traziam todo o material da Europa.

Além da exposição, outras atividades paralelas estão previstas durante todo o período da exposição, entre elas palestras sobre o tema, visitas de escolas e apresentações musicais de quartetos de jazz francês.

SERVIÇO

O que - exposição Ferdinand de Lesseps e a construção no Egito do Canal de Suez: 1859-1869.

Abertura dia 5 de novembro às 20 h.

Visitação – De 6 de novembro a 15 de janeiro de 2010

Onde – Palácio Cruz e Sousa, Praça 15 de novembro, 227-Florianópolis.

Horário – De terça a sexta das 10h às 18h e sábados, domingos e feriados das 10h às 16h.

Quanto - Gratuito

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