O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) está com duas convocatórias abertas para envio de vídeos que farão parte da programação da 15ª Semana Nacional de Museus em maio de 2017: MISPLICA? irá selecionar as melhores explicações sobre a memória social das cidades (nomes de ruas, esculturas, festas populares, etc); e o Festival Gambiarra Instrumental quer descobrir instrumentos musicais feitos com materiais alternativos ou não convencionais. Ambas as inscrições poderão ser feitas pela Internet. As iniciativas têm o apoio da Cervejaria Sambaqui.
MISPLICA?
Quem nunca se questionou sobre o significado de uma escultura, o nome de uma rua, uma festa popular, ou mesmo o que determinada obra de arte representa? E quem nunca formulou uma hipótese ou deu um sentido próprio para essas construções sociais? Em consonância com a 15ª Semana Nacional de Museus, que tem como tema em 2017 “Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus”, o MIS/SC lança o desafio MISPLICA?.
Para participar, basta gravar e enviar um vídeo explicando algo curioso relacionado à memória social de sua cidade. O objetivo é conhecer e divulgar explicações inteligentes, divertidas ou fantasiosas sobre o que se encontra dentro e fora dos museus. As melhores explicações serão exibidas online na página da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), do MIS, e em canal próprio no YouTube, bem como na sala de cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC).
As inscrições devem ser feitas de 20 de março a 18 de maio de 2017, preenchendo a ficha de inscrição disponível no endereço https://goo.gl/forms/YmT6QIdTtXOH4thL2 – será necessário informar um link para download do vídeo. De 18 a 25 de maio, será feita a votação para escolha do melhor vídeo. Aquele que receber mais curtidas no canal do YouTube leva o prêmio especial. Os autores dos vídeos escolhidos por voto popular e pela comissão julgadora receberão, cada um, um kit com publicações, filmes e dois ingressos para a próxima sessão do Cinema ao Vivo (em data a definir). Quem for eleito pelo voto popular ganhará, ainda, um kit da Cervejaria Sambaqui (somente para maiores de 18 anos) e um par de convites para qualquer espetáculo que ocorrerá no Teatro Álvaro de Carvalho ou Teatro Ademir Rosa (válido de junho de 2017 a junho de 2018).
O resultado será divulgado no dia 26 de maio. Em caso de dúvidas, os participantes podem entrar em contato com a equipe pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
O Festival Gambiarra Instrumental é um convite a todos aqueles que desenvolvem instrumentos musicais feitos com materiais alternativos ou utilizam objetos não convencionais como forma de fazer música. É um encontro para apresentações, oficinas e troca de ideias sobre as possíveis gambiarras realizadas na música.
As inscrições estão abertas 20 de março a 12 de maio de 2017, por meio do formulário disponível no link https://goo.gl/forms/dQ05SAJo7ILJoI6K2. É necessário informar o link de um vídeo de até três minutos com uma pequena demonstração da utilização musical de sua gambiarra instrumental.
O evento ocorrerá no dia 25 de maio, às 19h30, no MIS, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. O MIS se compromete em ceder o espaço e mediar as apresentações no Festival. Os participantes, por sua vez, responsabilizam-se por quaisquer despesas que acarretem na sua participação.
Haverá, ainda, uma votação popular no dia da apresentação e o responsável pelo instrumento preferido pelo público irá ganhar um kit da Cervejaria Sambaqui (contendo uma garrafa das seguintes cervejas: Wit, Blondô, Lola - somente para maiores de 18 anos), cinco vale chopps para consumir na Cervejaria (unidade Santa Mônica ou Santo Antônio de Lisboa) e um par de convites para qualquer espetáculo que ocorrerá no Teatro Álvaro de Carvalho ou Teatro Ademir Rosa (válido de junho de 2017 a junho de 2018).
O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), receberá no dia 22 de março, às 19h30, a performance multimídia Unknelson. A entrada é gratuita.
Unknelson envolve música, ruídos, literatura e imagens em tempo real. Participam os performers Mhirley Lopes, Monica Siedler, Marcelo Kbrito e André Arieta, criador do espetáculo. Durante a apresentação serão captadas imagens para o segundo longa-metragem de Arieta, Proibido Mirar Afuera.
Serviço:
O quê: Performance multimídia Unknelson
Quando: 22/03/2017, às 19h30
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) – Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), receberá o evento Live Flux, em parceria com o Grupo de Pesquisa PACT do curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento ocorrerá entre os dias 14 e 17 de março, com entrada gratuita. Com curadoria de Rodrigo Garcez, serão três as performances apresentadas.
Dia 15, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), o artista Bruno Bez apresenta a performance Psychonautic Live Cinema, uma experiência narrativa não linear onde a convergência dos fatos e o fluxo cerebral criativo são as peças usadas para levar o espectador a uma abstração livre de significado. Ele traz uma perspectiva dinâmica de imagens mixadas em tempo real com a percussão ao vivo do músico Marcio Bicaco — e suporte visual de Ben Ridgway - Inner Space Art, Martin Stebbing, Ian Clemmer // phizikl, Android Jones, Julius Horsthuis, Tatyana Zabanova e Jean-Baptiste Di Marco, além da trilha sonora base de B. Ashra e Jay Haze. Psychonautic Live Cinema combina visuais produzidos através de algorítimos de fórmulas matemáticas e músicas composta por técnicas científicas, como a de hemi-sync que influencia a atividade das ondas cerebrais.
Dia 16, no MIS, o duo Cinelante, formado por Calixto Bento e Letícia Gomes, apresentam Artéria, que investiga a transdução de estímulos biológicos em parâmetro de controle na performance audiovisual. Artéria é composta pelo retorno dos elementos, o fluxo oxigenado suprindo de energia toda a malha, irrigando toda a capilaridade. O controle apropriado como estratégia na performance é obtido através de hack dos batimentos cardíacos no momento da apresentação, como parte do coeficiente numérico que altera os parâmetros de controle.
Na sexta, dia 17 é a vez de Cores Ao Avesso que une dança e live cinema em uma composição dividida em três partes e que articulam elementos para se pensar a sociedade: suas relações de poder, o peso da rotina, os ciclos de vida e morte. Sob o prisma de Cores Ao Avesso o movimento cotidiano dos sujeitos urbanos é transfigurado a um espectro sinestésico que instiga a uma experiência que escorre entre o intimismo mais profundo do indivíduo e a agitação mais ruidosa da cidade. O movimento estabelecido e padronizado é explodido para servir de elemento primordial de criação na busca pela desuniformidade das cores, estas que cotidianamente caminham pelas ruas gritando o que muitos olhos já não percebem. A performance é resultado da pesquisa aplicada dos jovens artistas que integram o PACT, Carol Serafim (dança, coreografia e cinematografia), João Peralta (dança, trilha sonora e cinematografia) e NícolasHaverroth (live cinema e cinematografia).
Integram também a programação, na caixa de ideias do MIS, uma oficina sobre o processo da performance Cores ao Avesso (dia 14, às 19h) e uma conversa aberta com os convidados mediada por Carlos Castro sobre Pós-Cinemas no dia 16, às 14h.
SOBRE OS ARTISTAS
Bruno Bez dedica-se a performances visuais além da produção de vídeos experimentais e manipulação de vídeo em tempo real. Divide sua atuação entre o Brasil e a Europa em clubes, festivais, exposições de arte, concertos e movimentos culturais. Colabora com a comunidade internacional psiconauta com projetos de live cinema e intervenções urbanas como o tributo em homenagem a H.R. Giger, em Berlim, e com artistas como Mano Le Tough, Matt John, Daniel Kuhnen, B. Ashra, Jay Haze, Filip Sala, Andrevictor, L_cio, Davis, Napo León e Artemii. Seu trabalho tem senso óptico e temática imersiva onde o ambiente interage em harmonia com o universo da imaginação e seu hemisfério de lúmens.
Calixto Bento — como assina a produção poética Wagner de Souza Antonio — é designer, diretor de arte e músico. Cursando uma especialização em Cinema e Audiovisual e um mestrado em Arte Contemporânea, na linha de Arte e Tecnologia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), tem como foco de investigação o live cinema, explorando as possibilidades de controle audiovisual presencial e através de redes sociais. Colaborador do site baixacultura.org onde aproxima as práticas aos princípios da cultura livre e do hackativismo.
Carol Serafim é pesquisadora em Dança com ênfase na experimentação entre o corpo e o espaço urbano. De 2014 a 2015 participou do Coletivo URBE, grupo que experimentava a intervenção no espaço urbano através da linguagem da performance.
João Peralta é pesquisador em hibridismos foto-cinematográficos. Músico formado pela Escola Técnica de Música da Universidade Estadual de Maringá. Antes de cursar Cinema na UFSC foi aluno na Escuela Internacional de Cine Y Television em Cuba.
Nícolas Haverroth é pesquisador em hibridismos foto-cinematográficos no PACT-UFSC e graduando de Cinema pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Serviço:
LIVE FLUX
Quando e onde:
Dia 14 (terça), às 19h, Caixa de idéias MIS - Oficina sobre o processo da performance Cores ao Avesso.
Dia 15 (quarta), às 21h, Cinema do CIC - Bruno Bez apresenta a performance Psychonautic Live Cinema.
Dia 16 (quinta), 14h, Caixa de idéias MIS - Conversa aberta com os convidados mediada por Carlos Castro sobre Pós-Cinemas.
Dia 16 (quinta), 20h, MIS – Cinelante performance Artéria.
Dia 17 (sexta), 20h, MIS – Performance Cores Ao Avesso, por Carol Serafim, João Peralta e Nícolas Haverroth.
Endereço: todas as atividades ocorrerão no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Estreia no próximo dia 13 de março, às 19h30, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), o documentário Em Frente, dos diretores Carol Gesser e Will Martins. O lançamento do longa, produzido em parceria entre Social Good Brasil e Cinnema Produções, tem apoio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) e entrada gratuita.
Como a tecnologia pode transformar a vida das pessoas? Quem são os protagonistas que dedicam suas vidas ao uso da inovação para a construção de novos paradigmas em nossa sociedade? A fim de discutir estas questões, os diretores Carol Gesser e Will Martins, junto a ONG Social Good Brasil, reuniram-se para produzir o documentário Em Frente.
O filme acompanha o dia-a-dia de empreendedores sociais brasileiros com atuações em diferentes segmentos e de diversas origens, observando os desafios diários, os percalços, as escolhas e as alegrias que envolvem a busca por uma mudança social e coletiva, e também individual. Abordando questões como a economia colaborativa, participação cidadã, novos modelos educacionais e acessibilidade, os personagens representam um movimento global de projetos que buscam não apenas o lucro, mas um impacto profundo na vida de milhões de pessoas.
Em Frente
Direção: Carol Gesser e Will Martins
Gênero: Documentário
País: Brasil
Ano: 2017
Duração: 71 minutos
Com: Lorrana Scarpioni, Bruno Aracaty, Claudio Sassaki e Ronaldo Tenório
Produção: Social Good Brasil e Cinnema Produçoes
Distribuição: Boulevard Filmes
Sinopse: Ronaldo sonha com um mundo mais inclusivo. Lorrana acredita que a igualdade e a colaboração podem ser a chave para o futuro. Sassaki deixou sua vida no mercado financeiro para transformar a educação e Bruno criou uma forma de aproximar as pessoas de suas cidades. Unidos pela tecnologia, eles acreditam que há uma forma de construir um mundo diferente
Neste sábado (25) tem sessão gratuita do Cineclube Infantil no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), às 16h. Esta edição terá o longa brasileiro O que queremos para o mundo?, do diretor Igor Amin.
A realização ocorre sempre no último sábado do mês e é uma parceria entre a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), e a organização da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.
O que queremos para o mundo?
Direção: Igor Amin
Gênero: Ficção
País: Brasil
Ano: 2016
Duração: 70 min
Sinopse: Um filme infantojuvenil que conta a história de Luzia, uma menina introvertida, mas dona de um mundo interno movimentado, fértil e criativo. Quando o seu professor de música pede para a turma criar uma apresentação em grupo, Luz se vê obrigada a transmitir toda a sua criatividade e a tirar suas ideias do mental para o real. Com a ajuda das amigas Sol, Bela e Lua, o trabalho escolar se transforma em uma experiência única.