"Das cartas do Deserto à Sinfonia de Darwin" é o nome da nova exposição que será aberta no dia 15 de dezembro, às 19h, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC). A mostra apresenta 62 fotografias em cores das regiões do deserto do Atacama (Chile) e Patagônia (Argentina), dos alpinistas, aventureiros e ciclistas que colaboraram com os dois livros de Isabel Leal Caruso. No dia da abertura a fotógrafa estará presente para uma sessão de autógrafos de seus livros.
A mostra, contará com exibição das obras, projeções e de vídeos da escritora e colaboradores, e terá expostos os equipamentos usados nas aventuras – botas, mochila cargueira, barracas etc. Ainda, para dar um toque especial, Isabel organizou um concurso de histórias de viajantes para concorrer a um de seus livros.
Isabel foi lutadora de jiu jitsu em nível mundial, judoca e também competiu triathlon. Inquieta e a fim de novas aventuras – ela já viajou pela Austrália, Nova Zelândia, o Caribe, Andes Peruanos e por aí a fora – tomou uma decisão acertada: em vez de relatos verbais, logo esquecidos, resolveu escrever e publicar livros acerca das novas viagens. O primeiro foi “De Bike, o sul da França é outra história”, (221 págs., 2015), foi uma pedalada de 600 km com o companheiro Tiago Valente, pelo mediterrâneo francês. Uma novidade na época: a obra foi paga mediante financiamento coletivo de 85 pessoas.
O segundo livro, que estará no CIC, é "Atacama, o deserto em cartas e fotografias" (2019), numa edição mais elaborada, com dezenas de fotos coloridas, em papel couché especial, 200 páginas. A edição traz informações referentes ao clima e formação do deserto de Atacama, no norte do Chile, além da guerra deste país com o Peru e a Bolívia pela posse do território. Os textos são de um mochileiro catarinense que viajou pela região em 1971, seu pai.
Por fim, com relatos de alpinistas, viajantes e ciclistas, o terceiro livro "Patagônia, a sinfonia de Darwin" (2021) , também pago com financiamento coletivo, é uma edição bilíngue português/inglês, e tem 188 páginas. Além de belas fotos do sul da Argentina e do Chile, faz referência à viagem de Charles Darwin em 1832/34 pela região, reproduzindo algumas das suas teorias evolucionistas, descrições geográficas e descobertas científicas.
Serviço:
O quê: Exposição "Das cartas do Deserto à Sinfonia de Darwin"
Abertura: 15 de dezembro de 2022, às 19h
Visitação: até 29/01/2023
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Entrada gratuita
Evento cancelado devido a danos causados pelas fortes chuvas dos últimos dias. A Sala de Cinema Gilberto Gerlach, no CIC, encontra-se em manutenção.
A banda Parafuso Silvestre estrela episódio do projeto Antropofonia, parceria com o curso de Cinema da UFSC, TV UFSC, produtora Covil Filmes e Cinesupport Locações, que terá pré-lançamento no Cinema Gilberto Gerlach, do Centro Integrado de Cultura (CIC). A sessão será no dia 5 de dezembro, às 21h.
O quarteto formado por Taro Löcherbach, Julio Victor, Bruno Arceno e Juarez Mendonça Júnior é tema do episódio gravado no dia 10 de julho no Udesc Ceart (Centro de Artes, Design e Moda da Universidade do Estado de Santa Catarina) e que, após seu pré-lançamento, também vai para as plataformas digitais como álbum, com direito a vídeos específicos para cada música, e terá exibição na TV UFSC e show na íntegra no canal do Youtube da banda.
A participação no Antropofonia é especial por muitos motivos, pelas parcerias firmadas, pela participação do artista visual Diego de Los Campos pintando ao vivo e pela inclusão de uma canção inédita, “Um tipo de paz”. Outro ponto que fez esse material ser marcante para a Parafuso Silvestre foi o local escolhido para a gravação, que será demolido em breve e já serviu de cenário para outros trabalhos da banda, como o projeto “A luz em cena”. Sem contar que três dos quatro integrantes do grupo estudaram na Udesc, o que tornou tudo mais emocionante, segundo o vocalista e guitarrista Taro Löcherbach.
Antropofonia
O Antropofonia começou como um projeto de extensão proposto pelo professor e coordenador do curso de Cinema da UFSC na época da estreia da série, Rodrigo Garcez, em dezembro de 2018. Foram dez episódios de 25 minutos, filmados em preto e branco, para a TV UFSC. Depois os episódios ganharam cortes para o Youtube e, durante a pandemia, a série migrou para o podcast. Em constante mudança, o Antropofonia deve fazer uma chamada pública para escolher os próximos participantes, diferente do que aconteceu nos trabalhos anteriores.
Dois dias inteiros para fazer um filme. Você toparia esse desafio? Pois tem muita gente apaixonada por cinema e por fazer filmes que topa. Florianópolis recebe a terceira edição - primeira presencial - do 48 Hour Film Project (48HFP), a maior competição de curtas-metragens do mundo inteiro, que desafia cineastas a produzir um curta-metragem em um final de semana. Tudo para deixar a criatividade rolar solta na hora de fazer um filme inteiro em 48 horas e conseguir o prêmio máximo de ter seu filme exibido em Cannes, caso ele seja selecionado para a sessão “Short Film Corner”.
A primeira etapa, chamada de "Kick Off", será no dia 25 de novembro, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS-SC). O evento é presencial e é o momento em que serão definidos todos os parâmetros para as equipes. Por sorteio, cada equipe recebe dois gêneros cinematográficos e escolhe um deles para
trabalhar. Depois, são apresentados ao vivo os três itens comuns e obrigatórios para todos os filmes:
uma frase, um objeto e um personagem.
Dois dias depois, no dia 27 de novembro, chega o momento do "Drop Off", em que as equipes têm que subir o filme finalizado, no sistema do 48hfp. Então, no dia 30, será a exibição presencial dos filmes no Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), momento em que também serão apresentados os três primeiros colocados da competição. O vencedor do 48HFP Floripa segue para as próximas etapas
internacionais da competição.
Sobre o 48HFP
Atualmente, o evento está presente em mais de 150 cidades do mundo e a capital catarinense é a representante do projeto no Brasil. As duas primeiras edições aconteceram de forma online, devido à pandemia, e em conjunto com outras cidades no grupo da "Ibero-America". Neste ano será, oficialmente, a primeira edição presencial e exclusivamente brasileira, que acontecerá em Florianópolis, com apoio do MIS-SC (Museu de Imagem e Som de Santa Catarina).
De acordo com os produtores locais, Marilha Naccari, Marina Simioli e Nestor Luiz, em 2021, o vencedor do 48hfp Ibero Challenge foi a equipe brasileira “Way of Club”, que teve o seu filme “A Fita Vermelha” exibido em Cannes.
Para participar, não existe impeditivo. Seja um fã de cinema, profissional da área, amador, novato ou estudante, é possível participar. Caso a pessoa seja menor de 18 anos, será necessário apresentar uma autorização do responsável.
Para participar da competição
As inscrições estão aberta com a tarifa Regular - R$ 400,00 por equipe, e tem o prazo até 25/11. Elas podem ser feitas pelo site: https://www.48hourfilm.com/florianopolis/48hfp.
Para assistir à exibição
A exibição dos filmes participantes da competição acontecerá no dia 30 de novembro, a partir das 19h, no Cinema do CIC, e ainda contará com a divulgação do resultado dos júris para a premiação. Os ingressos serão vendidos através da plataforma Sympla (acompanhar divulgação nas redes sociais), no valor de R$ 10.
Serviço:
O quê: 48 Hours Film Project
Quando: 25 a 27/11 para fazer o filme | 30/11 exibição e divulgação dos vencedores
Inscrições: https://www.48hourfilm.com/florianopolis/48hfp
Redes sociais: @48hfp.floripa
O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS-SC) oferece gratuitamente o Curso de Fotografia Experimental de Grande Formato. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até 27 de novembro ou
até esgotarem as vagas, clicando aqui.
O curso, destinado a quem já tenha algum conhecimento básico de fotografia, é composto por duas etapas: a primeira parte de cunho teórico, com até 100 vagas, terá duas aulas na modalidade EAD (por meio da plataforma Zoom), e a segunda parte, de cunho prático, será desenvolvida de forma presencial em cinco aulas a serem realizadas nas dependências do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), em Florianópolis.
As turmas presenciais serão divididas e oferecidas em diferentes datas e horários, com algumas turmas intensivas de fim de semana para alunos de fora da cidade (durante o verão). Vale destacar que, para quem assistir apenas a primeria parte, não será fornecido certificado.
Durante as aulas serão abordados o conceito e as possibilidades da fotografia experimental de baixo custo na atualidade, seu emprego no processo de ensino/aprendizagem, suas possibilidades como meio expressivo ou como simples passatempo ou hobby. Serão explicadas algumas técnicas experimentais e alternativas de fotografia química, abordado o uso de filmes de Raio-x, papel colorido, revelação reversível, reveladores e processos alternativos, construção de câmeras, uso de câmeras de grande formato, funcionamento e uso de lentes comerciais ou artesanais. Na parte prática, o curso terá aula de fotografia de grande formato com filme Raio-x e papel colorido, com uma câmera por aluno. Além disso, terá prática de fotometragem com luz natural e artificial, trabalho com câmeras artesanais em diversos formatos e prática de revelação.
Aulas teóricas: dia 29 de novembro, terça-feira, e dia 2 de dezembro, sexta-feira, das 8h30 às 11h (pela plataforma Zoom, com material complementar na plataforma Moodle. A gravação ficará disponível por 15 dias).
A primeira turma prática terá encontros às terças e às sextas-feiras, pela manhã, das 8h30 às 11h30, nos dias 6, 9, 13, 16 e 20 de dezembro.
** Outras turmas práticas serão formadas conforme disponibilidade de horários dos alunos e do professor.
:: Clique aqui para inscrições
No próximo sábado (2), às 15h, o coral Guarani Mbora’i vy’a, da Aldeia Tekoá Vya, fará uma visita à exposição Yurupá Território no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC). Na ocasião, estará ocorrendo a Oficina de Câmera Lambe-Lambe, que faz parte da programação paralela da mostra e tem participação gratuita.
A aldeia Guarani da qual o Coral faz parte estará disponibilizando, no dia, o artesanato indígena, com acessórios de miçangas, sementes, penas, esculturas de madeira (bichinhos da Mata Atlântica), cachimbos (petyngua) e chocalhos (marcás), balaios e cestarias. Além disso, serão aceitas doações de agasalhos e/ou alimentos não-perecíveis para a comunidade.