O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) recebe no mês de junho a exposição Yurupá Território: Retratos e Relatos dos Povos Indígenas em Santa Catarina, com fotografias de Radilson Gomes. A visitação segue até 17 de julho, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h. A entrada é gratuita.
A expressão Yvyrupá ou Yurupá (como se lê) é utilizada para designar a estrutura que sustenta o mundo terrestre. Seu significado evoca o modo de ocupação do território pelos Guarani, sempre de maneira livre, respeitosa e harmônica.
A exposição apresenta a identidade dos povos indígenas em Santa Catarina (Guarani, Kaingang e laklãnõ-xokleng) por meio de depoimentos, relatos e retratos captados com uma câmera fotográfica artesanal lambe-lambe de 1915, que foi restaurada. Os retratos em formato 3x4 formam um grande mosaico de identidades e rostos com visibilidade às etnias, línguas e costumes. A proposta é colocar em evidência a questão dos territórios indígenas a partir de sua identidade: “olhar para os povos indígenas e reconhecer em seus rostos o direito originário ao território”.
O projeto foi contemplado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em 2020, com o primeiro lugar na categoria Povos Indígenas. Nos dias 11/06 e 10/07, das 17h30 às 18h30, ocorrerá também uma Oficina de Câmera Lambe-Lambe, como desdobramento da exposição.
Serviço:
O quê: Exposição Yurupá Território: Retratos e Relatos dos Povos Indígenas em Santa Catarina
Visitação: de 11/06 a 17/07/2022. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
As exposições fotográficas: "Rastros", do fotógrafo Zé Ronconi; e "Gentil Memória", de Gentil Reynaldo, em cartaz no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), foram prorrogadas até 15 de maio. Ambas retratam o Sul de Santa Catarina, suas paisagens, memórias e cotidiano. As exposições têm visitação gratuita de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Rastros
A série de 15 imagens em grande formato retrata os ambientes de convívio (passados no presente) dos descendentes de imigrantes italianos da pequena Nova Veneza, no Sul catarinense, onde reside o fotógrafo Zé Ronconi. As imagens fazem parte de um trabalho fotográfico iniciado em 2019 com o projeto “Cartografias Catarinenses” coordenado pelo Núcleo de Estudos em Fotografia e Arte (NEFA), que em 2021 resultou na edição de um fotolivro. Nas palavras da professora, artista e curadora da exposição Lucila Horn “é na imagem como rastro que Zé Ronconi alude sobre o passado, e reconstitui aparições que há muito vivem na sua memória, buscando uma relação profunda com a cidade, como lugar de afetos. Muito além de um retrato ou uma descrição do lugar e seus aspectos geográficos ou arquitetônicos, nesta exposição somos requisitados a pensar sobre lugares que habitamos e lugares que nos habitam”.
Zé Ronconi, nascido em 1965, reside em Nova Veneza (SC). Arquiteto e Urbanista com especialização em Restauro Arquitetônico é entusiasta da fotografia. A partir de 2010 passa a atuar na área, sendo autodidata, com diversos trabalhos e publicações especialmente desenvolvidos em sua terra natal e no planalto catarinense. Em 2020 participou do projeto “Acompanhamento de projetos em fotografia” oferecido pelo MIS/SC.
Participou como fotógrafo e pesquisador assistente no livro Santuário de Caravaggio 50 anos; na exposição de fotos Nova Veneza Um Olhar/2015; e no festival Floripa na Foto/2017. Expôs no Projeto Varal da Trajano em 2017 e 2018. É cofundador e organizador das exposições fotográficas Varal da Veneza em Nova Veneza. Selecionado no projeto Cartografias Catarinenses 2019 NEFA/Fpolis. Participou no BC Foto Festival 2021, foi selecionado no festival Photothings 2021/SP e um dos 10 artistas participantes da IV Coletiva UNESC de Artistas do Sul/2021. Participou, ainda, de exposições coletivas de fotografia na galeria Helena Fretta e Instituto Juarez Machado. Atualmente, desenvolve pesquisa na área de Registro de Memórias da Imigração no Sul catarinense com atenção ao movimento imigratório que deu origem a Colônia Nuova Venezia/ 1891. Autor do fotolivro Rastros.
Gentil Memória
A exposição fotográfica vem à tona proporcionar uma volta no tempo. São fotografias que resgatam o valor histórico e cultural da região Sul de Santa Catarina e fazem parte do acervo do fotógrafo catarinense Gentil Reynaldo, que realizou uma consistente documentação visual do cotidiano da região de Jaguaruna, durante os anos de 1930 e 1990.
Desfiles, bailes, festas, solenidades políticas e religiosas, retratos, construções como a catedral, a escola e o clube social estão entre os temas abordados na exposição. Além disso, o passeio pictórico contempla os naufrágios e encalhes de embarcações que aconteciam próximo às praias, na região conhecida como Cemitério dos Navios. Os registros são uma amostra da riqueza histórica do acervo que contém mais de 80 mil fotografias, um patrimônio material e imaterial do estado.
O acervo está sob guarda do projeto Gentil Memória, que há três anos realiza a conservação, a digitalização, a catalogação e a difusão dos negativos. Assim, cumpre a nobre função de enriquecer as narrativas sobre o passado, a influência disso no presente e no futuro da comunidade. “Somos um canal entre a população, seu patrimônio e o imaginário coletivo", revela o diretor e produtor do projeto Gentil Memória, Guilherme Reynaldo.
E por ser essa ponte de narrativas pictóricas e histórias, a partir do contato com a exposição fotográfica, novas reflexões e informações surgem, uma vez que a população pode contribuir com as pesquisas, reconhecer as datas, os lugares e as pessoas que estampam os registros fotográficos. Dar nome aos rostos e lugares documentados é fundamental, pois enriquece esse patrimônio cultural catarinense e faz a comunidade se sentir parte do enredo histórico brasileiro.
Serviço:
O quê: Exposições fotográficas "Rastros" (Zé Ronconi) e "Gentil Memória" (Gentil Reynaldo)
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica, Florianópolis.
Visitação: de 16 de março a 15 de maio de 2022, de terça-feira a domingo, das 10 às 21h.
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita.
ATUALIZAÇÃO: a organização do curso decidiu mudar o formato para totalmente online e alterar o calendário, oferecendo mais vagas (40) atendendo a demanda do interior do estado.
Estão abertas as inscrições para o curso de Fotografia em Acervos Culturais que o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) oferecerá em 2022.
O público-alvo do curso são servidores de instituições culturais que trabalhem com acervos, profissionais e estudantes de ciências da informação. Com cunho teórico/prático, o conteúdo abordará breve histórico dos acervos, noções teóricas e técnicas básicas de fotografia, iluminação, reproduções, documentação e organização de acervos de imagem, digitalização, uso de scanner, catalogação e difusão. Os participantes aprenderão ainda a usar metadados, softwares gratuitos e livres para organização, tratamento e difusão, com ênfase na plataforma Tainacan.
O curso acontecerá na forma de Ensino à Distância (EAD), às terças-feiras, das 8h30 às 11h, com aulas ao vivo por teleconferência. Os encontros ocorrem nos dias 17, 24 e 31 de maio, 7, 14, 21 e 28 de junho e 5 de julho, totalizando 20 horas-aula, com emissão de certificado.
Serão 40 vagas preenchidas pelos seguintes critérios: ordem de inscrição e currículo e atuação profissional/ área de estudo.
Atenção: falta na primeira aula ou duas faltas implicam no cancelamento da vaga (e será critério de seleção para próximos cursos). Os selecionados serão avisados por e-mail.
Inscrições: https://forms.gle/3ZDZFSfwHKbv
O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) está com inscrições abertas para o curso "Hibridismos: Fotografia e Artes Visuais". As aulas serão virtuais e ministradas ao longo do primeiro semestre de 2022 pelo professor Sérgio Sakakibara.
Os encontros ocorrerão sempre às quartas-feiras, das 8h30 às 10h30, nos dias 27 de abril; 4, 11, 18 e 25 de maio; 1º, 8, 15, 22 e 29 de junho. Serão oferecidas 40 vagas com seleção de alunos por ordem de inscrição, qualificação do currículo e portfólio. Os selecionados serão avisados por e-mail.
Sobre o curso
O curso teórico vai abordar as intersecções históricas entre a fotografia e as artes visuais, em uma visão rápida da História da Arte e da Fotografia. Nas aulas serão vistos trabalhos de artistas que usam fotografia, e de fotógrafos que participam da cena artística. Serão,ainda, trabalhados textos dos principais teóricos que abordam as relações entre fotografia e artes visuais.
As aulas expositivas serão transmitidas por meio de plataforma de teleconferência, com uso do ambiente de ensino a distância para intercâmbio de material didático e inserção das atividades dos alunos. Haverá leituras obrigatórias e apresentação de resenhas de artigos e capítulos de livros.
A organização do curso informa que quem faltar na primeira aula, tiver duas faltas ou não entregar as atividades no prazo estipulado, terá cancelamento automático da vaga. Serão realizados dez encontros, totalizando 20 horas/aula, com fornecimento de certificado.
O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) recebe de 16 de março a 1º de maio de 2022 duas exposições fotográficas: "Rastros", do fotógrafo Zé Ronconi; e "Gentil Memória", de Gentil Reynaldo. Ambas retratam o Sul de Santa Catarina, suas paisagens, memórias e cotidiano. As exposições ficam abertas à visitação gratuita de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Rastros
A série de 15 imagens em grande formato retrata os ambientes de convívio (passados no presente) dos descendentes de imigrantes italianos da pequena Nova Veneza, no Sul catarinense, onde reside o fotógrafo Zé Ronconi. As imagens fazem parte de um trabalho fotográfico iniciado em 2019 com o projeto “Cartografias Catarinenses” coordenado pelo Núcleo de Estudos em Fotografia e Arte (NEFA), que em 2021 resultou na edição de um fotolivro. Nas palavras da professora, artista e curadora da exposição Lucila Horn “é na imagem como rastro que Zé Ronconi alude sobre o passado, e reconstitui aparições que há muito vivem na sua memória, buscando uma relação profunda com a cidade, como lugar de afetos. Muito além de um retrato ou uma descrição do lugar e seus aspectos geográficos ou arquitetônicos, nesta exposição somos requisitados a pensar sobre lugares que habitamos e lugares que nos habitam”.
Zé Ronconi, nascido em 1965, reside em Nova Veneza (SC). Arquiteto e Urbanista com especialização em Restauro Arquitetônico é entusiasta da fotografia. A partir de 2010 passa a atuar na área, sendo autodidata, com diversos trabalhos e publicações especialmente desenvolvidos em sua terra natal e no planalto catarinense. Em 2020 participou do projeto “Acompanhamento de projetos em fotografia” oferecido pelo MIS/SC.
Participou como fotógrafo e pesquisador assistente no livro Santuário de Caravaggio 50 anos; na exposição de fotos Nova Veneza Um Olhar/2015; e no festival Floripa na Foto/2017. Expôs no Projeto Varal da Trajano em 2017 e 2018. É cofundador e organizador das exposições fotográficas Varal da Veneza em Nova Veneza. Selecionado no projeto Cartografias Catarinenses 2019 NEFA/Fpolis. Participou no BC Foto Festival 2021, foi selecionado no festival Photothings 2021/SP e um dos 10 artistas participantes da IV Coletiva UNESC de Artistas do Sul/2021. Participou, ainda, de exposições coletivas de fotografia na galeria Helena Fretta e Instituto Juarez Machado. Atualmente, desenvolve pesquisa na área de Registro de Memórias da Imigração no Sul catarinense com atenção ao movimento imigratório que deu origem a Colônia Nuova Venezia/ 1891. Autor do fotolivro Rastros.
Gentil Memória
A exposição fotográfica vem à tona proporcionar uma volta no tempo. São fotografias que resgatam o valor histórico e cultural da região Sul de Santa Catarina e fazem parte do acervo do fotógrafo catarinense Gentil Reynaldo, que realizou uma consistente documentação visual do cotidiano da região de Jaguaruna, durante os anos de 1930 e 1990.
Desfiles, bailes, festas, solenidades políticas e religiosas, retratos, construções como a catedral, a escola e o clube social estão entre os temas abordados na exposição. Além disso, o passeio pictórico contempla os naufrágios e encalhes de embarcações que aconteciam próximo às praias, na região conhecida como Cemitério dos Navios. Os registros são uma amostra da riqueza histórica do acervo que contém mais de 80 mil fotografias, um patrimônio material e imaterial do estado.
O acervo está sob guarda do projeto Gentil Memória, que há três anos realiza a conservação, a digitalização, a catalogação e a difusão dos negativos. Assim, cumpre a nobre função de enriquecer as narrativas sobre o passado, a influência disso no presente e no futuro da comunidade. “Somos um canal entre a população, seu patrimônio e o imaginário coletivo", revela o diretor e produtor do projeto Gentil Memória, Guilherme Reynaldo.
E por ser essa ponte de narrativas pictóricas e histórias, a partir do contato com a exposição fotográfica, novas reflexões e informações surgem, uma vez que a população pode contribuir com as pesquisas, reconhecer as datas, os lugares e as pessoas que estampam os registros fotográficos. Dar nome aos rostos e lugares documentados é fundamental, pois enriquece esse patrimônio cultural catarinense e faz a comunidade se sentir parte do enredo histórico brasileiro.
Serviço:
O quê: Exposições fotográficas "Rastros" (Zé Ronconi) e "Gentil Memória" (Gentil Reynaldo)
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura
(CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica, Florianópolis.
Visitação: de 16 de março a 1º de maio de 2022, de terça-feira a domingo, das 10 às 21h.
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita