No dia 21 de fevereiro, a partir das 15h, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), fará a entrega dos instrumentos musicais do Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música 2013 aos participantes do Projeto Bandas SC. A solenidade ocorrerá no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) e terá a participação da coordenadora de bandas do Centro da Música da Funarte/MinC, Rosana Lemos, além de apresentação da Banda Municipal de Araranguá e da Banda da Lapa (Florianópolis), com repertório de músicas brasileiras.
No total, 12 bandas catarinenses foram contempladas no projeto: Banda Municipal de Apiúna; Banda Municipal de Araranguá; Banda da Lapa - Florianópolis; Banda Municipal de Ipira; Banda Municipal de Itapiranga; Associação Musical Amor à Pátria - Jaguaruna; Sociedade Musical "União dos Artistas" – Laguna; Sociedade Musical "Santa Bárbara" – Lauro Muller; Banda Treml – São Bento do Sul; Bandinha do Opa– São Bento do Sul; Sociedade Musical União Tijuquense – SMUT - Tijucas e Banda de Música Instituto Serenata – Três Barras. Na ocasião, serão distribuídos 50 instrumentos musicais, sendo seis bombardões, quatro bombardinos, duas clarinetas, cinco flautas, seis sax tenor, seis sax alto, seis trombones, sete trompas e oito trompetes.
Sobre o projeto
A FCC, por meio do MIS/SC, retomou em 2013 o Projeto Bandas em Santa Catarina, com a atualização e cadastro de novas bandas por meio de um formulário eletrônico disponível na Internet. O Programa Nacional Bandas de Música (Projeto Bandas) foi criado pela Fundação Nacional de Arte (Funarte) do Ministério da Cultura, em 1976. Em parceria com órgãos estaduais de cultura e prefeituras municipais, o projeto tem como objetivo incentivar a manutenção de bandas musicais, públicas ou privadas, por meio do cadastramento de bandas; doação de instrumentos musicais; promoção e apoio à realização de cursos para formação e aperfeiçoamento de mestres e instrumentistas de bandas; promoção e apoio à realização de cursos de manutenção e reparos de instrumentos musicais e apoio à publicação e distribuição de partituras musicais para bandas de música.
De acordo com a Funarte, o Projeto Bandas atende aos conjuntos de sopro e percussão, tradicionalmente designados como “bandas de música”, organizados, na forma da lei, como bandas civis, e que não se confundem com “bandas de rock”, “bandas de pagode”, “bandas folclóricas”, etc. Estão também excluídas do projeto as fanfarras e as bandas marciais de estabelecimentos de ensino públicos ou privados de qualquer nível; as tradicionais “bandas de pífanos” nordestinas (com seu instrumental específico); os conjuntos musicais de instituições religiosas; as bandas militares e assemelhadas. Entretanto, em âmbito estadual, para a participação nas oficinas, caso haja sobra de vagas, será permitida a participação das fanfarras e bandas marciais e militares.
A intenção da FCC é promover projetos específicos, de acordo com a corporação e sua comunidade, que envolvam as secretarias municipais e regionais, incentivem o aprimoramento técnico-musical e administrativo, bem como a circulação e encontro entre as regiões. Desta maneira, busca-se resgatar a autoestima e valorizar os equipamentos existentes, estimulando em jovens e crianças o interesse pela música brasileira. O objetivo do programa é atingir as diversas corporações existentes no Estado e os músicos envolvidos, proporcionando um verdadeiro “despertar” da música instrumental e a inclusão sociocultural por meio deste movimento.
Tendo o Estado de Santa Catarina como parceiro, em sua trajetória o projeto atingiu um total de 103 bandas parceiras entre 1996 e 2006. Entre os anos de 2007 e 2009, realizou uma série de ações, como os Painéis Funarte de Bandas de Música em 2007, as Oficinas de Primavera e de Outono em 2008 e o lançamento da cartilha Projeto Bandas SC em 2009. No mesmo período, efetuou um recadastramento das corporações musicais do Estado (bandas e fanfarras de todas as modalidades, de entidades públicas e privadas, parceiras ou não), com o intuito de diagnosticar quantitativa e qualitativamente a demanda existente.
Fruto de uma tradição musical que vem dos tempos remotos do Brasil Colônia, as bandas de música têm sido um rico celeiro de maestros, músicos e gêneros musicais. Durante três séculos de sua história, o Brasil inteiro parava para ver a banda passar, trazendo alegria e música para todos.
Serviço:
O quê: Entrega de instrumentos musicais do Prêmio Funarte de Apoio a Bandas de Música 2013
Quando: 21/02/2014, às 15h
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC
Como parte da programação estendida do 3º Festival de Fotografia Floripa na Foto, o Espaço Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC), receberá de 19 de fevereiro a 23 de março quatro exposições fotográficas. As mostras Entre Nada e Lugar Nenhum (Otávio Nogueira); Depois da Água (Telma Scherer); Lar, Salgado Lar (projeto coletivo de Daniel Geib, Pedro Cunha, Thiago Santos, Robson Nunes e Victor Piedade); e América Andina (Daniel Mancuso) têm entrada gratuita e contam com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC).
DEPOIS DA ÁGUA, de Telma Scherer
Autorretrato, luz, escuridão e poesia são os ingredientes das imagens fotográficas de Telma Scherer. Sua pesquisa com longas exposições e as brincadeiras com light painting resultam em um ensaio foto/poesia que traz um pensamento leve e ao mesmo tempo profundo sobre o estar no mundo.
ENTRE NADA E LUGAR NENHUM, de Otávio Nogueira
Referindo-se a experiência vivida no metrô do Cariri como lugar nenhum, Otavio Nogueira se apropria do conceito de não-lugar de Marc Augê, quando se refere aos lugares de passagem incapazes de dar forma a qualquer de tipo identidade e o contrapõe ao nada, com tudo aquilo que existe, e que é reiteradamente desconsiderado.
LAR, SALGADO LAR
Projeto coletivo: Daniel Geib, Pedro Cunha, Thiago Santos, Robson Nunes, Victor Piedade
A cidade cresce, e no seu desenvolvimento está cravada a força do trabalho, e a energia do suor de todas as pessoas. Depois de um dia inteiro vivendo a cidade, a melhor sensação é voltar para o conforto do seu cantinho, é poder chegar na porta de casa e dizer “lar, doce lar”. Mas o mundo não para, muito menos a cidade, que só cresce. E como muitas vezes estamos dentro do nosso próprio mundo, nos acostumamos a esquecer quem são aqueles que também empregam sua energia, sua força, o seu suor para erguer o nosso próprio lar.
AMÉRICA ANDINA de Daniel Mancuso
A América Andina foi palco de grandes civilizações, mas, os povos indígenas do altiplano andino sofreram muito com a ocupação do europeu em seu território em meados do século XVI. Atualmente os povos indígenas que habitam regiões dos Andes no Peru e na Bolívia, continuam sofrendo com a situação instável de suas democracias frágeis. A pobreza é muito elevada e a desigualdade social permanece sendo uma das piores do mundo. Contudo esse povo continua a lutar em busca de esperança.
Serviço:
O quê: Exposições Depois da Água; Entre Nada e Lugar Nenhum; Lar, Salgado Lar; e América Andina
Quando: de 19 de fevereiro a 23 de março de 2013
Visitação: de terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Onde: Espaço Lindolf Bell - Centro Integrado de Cultura (CIC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC
O Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), será palco do evento Inventar com a Diferença: Cinema e Direitos Humanos em Sala de Aula, promovido pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos e Universidade Federal Fluminense, com o apoio da FCC. O evento ocorre de 6 a 10 de março (exceto no dia 9) e as inscrições já estão encerradas.
As oficinas de cinema são voltadas a professores da rede pública de ensino. Pensamento, inventividade e ação estão na base do Inventar com a Diferença, projeto de formação de professores da rede pública de ensino de todo o Brasil para a realização de trabalhos com audiovisual em sala de aula. Realizado em parceria pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, a ação visa aproximar crianças e adolescentes do universo temático que cerca o cinema e os direitos humanos.
O evento transcorre em duas diferentes etapas: na primeira, os professores inscritos e selecionados participarão de um curso de formação em audiovisual e direitos humanos com duração de 20h, realizado no mês de fevereiro; na segunda etapa, os educadores realizam oficinas semanais, com duração de 2h, em suas escolas, entre março e maio de 2014, sob a supervisão quinzenal do mediador.
Durante o primeiro semestre de 2014, o projeto atinge até dez escolas de cada um dos municípios selecionados. São eles: Rio Branco (AC), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Macapá (AP), Imperatriz (MA), Fortaleza (CE), Natal (RN), Parnaíba (PI), Belém (PA), Recife (PE), Conde (PB), Delmiro Gouveia (AL), Aracaju (SE), Rio de Contas (BA), Brazlândia (DF), Pirenópolis (GO), Porto Nacional (TO), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Paraty e Niterói (RJ), Vitória e Vila Velha (ES), Belo Horizonte (MG), Bauru (SP), Florianópolis (SC), Curitiba (PR) e Bagé (RS).
O Inventar com a Diferença é baseado numa metodologia descentralizadora, onde todos os professores e alunos atuam coletivamente na realização e desenvolvimento das atividades. Com essa proposta, fomenta um trabalho colaborativo, sem competição, atento ao outro, aberto às diferenças e às diferentes formas de sociabilidade, convivência e invenção. Fundindo os processos criativos do cinema com a educação, o projeto afirma o direito à diferença e dá a ver um desejo comum, que aponta para a possibilidade de criarmos coletivamente um mundo mais justo, diverso e democrático.
Foi prorrogada até 23 de março de 2014, no espaço expositivo do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a mostra Coletiva Floripa na Foto, com trabalhos de um grupo de 16 fotógrafos atuantes em Santa Catarina. A mostra com curadoria coletiva e coordenação de Lucila Horn e Lu Renata, traz a fotografia catarinense para o foco do debate, sobre o fazer fotográfico e as possibilidades criativas.
Entre os artistas/fotógrafos participantes, dividem espaço os veteranos Edu Lyra, Joaquim Araújo, Adriana Füchter , Mara Freire, Luciene Bittencourt Kumm, Walfredo Kumm, Giselle Seibel, Luciana Petrelli, Virginia Yunes e os jovens fotógrafos Henrique Pereira, Larissa Nowak, Marianna Piccoli, Rocha, Sonora Satya, Jackson Inácio e Clara Meirelles.
Poéticas fotográficas:
Adriana Füchter traz para a exposição a ideia sobre as imagens do ovo que buscou no poema de João Cabral, O Ovo de Galinha, onde brinca com as ideias de inicio ou fim.
Edu Lyra apresenta uma séria de paisagens que prendem o olhar e obrigam o observador a refazer/reviver o momento fotográfico.
Giselle Seibel contribui para ampliar nosso olhar além das redomas da zona de conforto e nos leva para as ruas e os contrastes do espaço urbano.
O contraste se faz presente no olhar Larissa Novak, porém aqui o urbano não está presente, mas sim peso e leveza no geométrico de ruínas e no orgânico harmonioso de um corpo que dança.
Jackson Inácio estende o olhar para a recordação afetiva e memória das gerações que vivem no litoral.
Também é a memória o caminho poético de Joaquim Araújo, mas desta vez buscada nas suas raízes e história pessoal, a partir da qual cria uma espécie de homenagem a Diva, sua mãe.
O artista visual Rocha, traz seus duplos em fotografias 3x4 misturadas com desenhos em uma montagem onde muitas fotos falam de uma vida de memórias.
Luciana Petrelli cria um jogo onde busca extratos/abstratos do mundo, sua gramática autoral se revela na sinuosidade das formas, na leveza, nos enquadramentos que nos fazem sentir o vento que move lençóis num varal.
Marianna Picolli com a série "Almar” explora as sensações despertadas na relação com o mar, traz suavidade no tratamento que dá a gradação dos azuis e verdes e uma noção de infinito através do olhar grande angular.
Movimento é a tônica do trabalho de Sonora Satya, que apresenta tomadas espontâneas em um festival de música eletrônica, com participantes em uma festa de lama.
Virginia Yunes, com seu olhar de viajante, um tanto artista, outro tanto antropológico, captou momentos quase surreais em um trem abandonado na Nigéria.
Os viajantes Luciene e Walfredo Kumm apresentam um olhar para o urbano, no olhar documental de Walfredo, que dá a dignidade ao fotografado e no olhar literário de Lucienne, que nos faz pensar na dimensão humana.
Clara Meirelles desenvolve uma poesia visual de amor, em uma composição que envolve fotografia e montagem, onde o suporte e parte fundamental da mensagem visual.
Brincando com o suporte, Mara Freire, faz sua homenagem a Iemanjá, em fotografias impressas em tecido transparente de grande dimensão, criando uma instalação.
Henrique Pereira e suas experiências fotográficas com negativos de médio formato nos possibilita pensar a fotografia como poesia visual.
Serviço:
O quê: Exposição Coletiva Floripa na Foto
Quando: de 27 de novembro de 2013 a 23 de março de 2014.
Visitação: de terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min. Domingos, das 10h às 19h30min.
Onde: Espaço expositivo do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC