Interessados em agendar uma visita mediada à exposição Almofada de Penas: arte em stop motion já podem entrar em contato com o Museu da Imagem e Som de Santa Catarina (MIS/SC). A mostra vai reconstruir a trajetória da produção do filme de stop motion Almofada de Penas e será aberta ao público no dia 22 de março, no MIS. O agendamento para grupos e visitas mediadas pode ser feito pelo telefone (48) 3664.2653 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Com a mostra pretende-se evidenciar as minuciosas e diversas etapas que compõem o filme, permitindo percorrer com detalhamento o mundo da animação em stop motion. Entre as peças em exposição, estarão personagens, cenários, adereços, figurinos e sistemas utilizados durante o processo de animação, além de materiais de pesquisa, storyboard, concepts, cartazes, trailer e imagens de bastidores.
"A exposição representa para toda a equipe a consagração de mais de cinco anos de trabalho", comemora o diretor Joseph Specker Nys. "É também uma oportunidade de podermos mostrar todos os detalhes e nuances dos procedimentos envolvidos na arte do stop motion, que a maioria das pessoas desconhece ou simplesmente não percebe quando assiste a um filme que utiliza a técnica", completa.
A pré-estreia do filme Almofada de Penas será no dia 22 de março em três sessões: 19h30, 20h e 20h30. As exibições serão realizadas na Sala de Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC).
O filme
Poucas técnicas de filmagem são tão minuciosas quanto o stop motion: são necessárias 24 fotos para se criar um segundo de filme. E foi com esse desafio em mãos que o diretor Joseph Specker Nys escolheu a técnica para conceber o curta-metragem de animação "Almofada de Penas". O passo seguinte foi juntar-se à produtora 2 Plátanos e reunir profissionais das mais variadas áreas e nacionalidades na cidade de Florianópolis. Como resultado, o projeto foi contemplado no programa Rumos Itaú Cultural 2013-2014.
Após cinco anos de muita pesquisa e processos artísticos, a equipe apresenta ao mundo uma animação de 12 minutos e 17 segundos que ganha uma exposição no MIS/SC.
Almofada de Penas é uma adaptação do conto homônimo do escritor Horacio Quiroga (1878-1937), considerado um dos principais contistas latino-americanos de todos os tempos. A trama traz Alicia, protagonista que contrai uma doença inexplicável, enquanto seu marido Jordão presencia tudo de modo indiferente. Algo oculto a está enlouquecendo e a enfermidade faz a jovem mulher mesclar a realidade com alucinações monstruosas.
Serviço
Mostra Almofada de Penas: arte em stop motion
Abertura: 22 de março de 2018, às 19h
Horário de visitação: de 22 de março a 17 de junho de 2018, de terça a domingo das 10h às 21h
Agendamento para grupos e visitas mediadas: (48) 3664.2653 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), Centro Integrado de Cultura (CIC) - Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600 – Agronômica, Florianópolis/SC.
Entrada Gratuita.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Programação Comemorativa
1998 — 2008 10 anos Preservando a Memória Audiovisual Catarinense
Acompanhe o evento através das imagens de abertura, em nossa galeria de fotos
Exposições:
Memória e Mídias: Acervo de equipamentos do MIS/SC
Exposição Memorar, de Márcio Henrique Martins ( acompanhe as imagens em nossa galeria de fotos)
MEMORAR : Trazer à memória
Três moças brincam de fotógrafas lambe-lambe diante da entrada principal do Centro Integrado Cultura; um grupo de senhoras assiste a uma sessão de cinema no MIS; alguns jovens exercitam uma nova experiência em torno de uma câmera cinematográfica. As cenas, captadas pelo fotógrafo Márcio Henrique Martins, registram imagens de acontecimentos e projetos desenvolvidos pela Fundação Catarinense de Cultura.
O tom é jornalístico, mas o fotógrafo captura as cenas como um memorialista onipresente, que adota a invisibilidade para imprimir um caráter de autenticidade às imagens. A não ser quando é surpreendido em alguns momentos raros. Durante uma visita de alunos curiosos à exposição "O Mundo Mágico do Circo", no MIS, um dos garotos olha para trás e enxerga o homem atrás da câmera, estabelecendo outro eixo de equilíbrio, ou desequilíbrio, para a foto.
As 18 fotografias reunidas na exposição foram capturadas durante os eventos da FCC para o acervo do Núcleo de Documentação Audiovisual e do MIS, mas há também experiências de fotos solicitadas especialmente pelo fotógrafo, como o registro de três artistas, em 1992, onde aparece o lageano Jayro Schmidt, e os florianopolitanos Pedro Paulo Vecchietti e Sérgio Bonson, que posam abraçados diante de folhas de bananeira no jardim das Oficinas de Arte.
A paisagem fotográfica selecionada por Márcio em seus arquivos ainda celebra outras passagens memoráveis, como a apresentação musical no Teatro Álvaro do Carvalho de Joel Brito no projeto Seis e Meia, em 1994, ou de um recorte mais recente, com Luís Melodia e Elza Soares cantando no Teatro Ademir Rosa no lançamento do CD "A Bossa Sempre Nova de Luiz Henrique", em 2003.
As imagens atravessam duas décadas e incluem outros momentos do cotidiano do CIC, como a retenção do movimento dos bailarinos no espetáculo da Cia de Dança Deborah Colker; ou a bailarina solitária que educa o corpo numa aula de balé; ou a mulher revestida de argila que se levanta de uma caixa de barro durante o Congresso Latino Americano de Cerâmica.
A coleção vai além do registro histórico e constrói uma experiência de diversidade, um conjunto de relatos particulares. O exercício confirma como o processo cultural é capaz de provocar a indagação em uma sociedade que procura narrar a sua própria aventura, com esmero, apuro e elegância.
Fifo Lima
Entre em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. , ou ligue (48) 99015570 (Florianópolis - Ilha de Santa Catarina).
Exposição Constante Efêmero, de Danísio Silva ( acompanhe em nossa galeria de fotos as imagens da exposição)
Danísio Silva realiza, com suas fotografias, um diálogo entre o espaço infinitamente escuro e as formas luminosas que rasgam este espaço. As formas luminosas são o resultado da efemeridade do esvair-se da fumaça no ar, que o fotógrafo captura. Tais formas desvelam o acontecer de um momento único que nosso olhar cotidiano não abarca.
O fotógrafo institui a imensa escuridão. Faz, da imensidão, acolhida. Quem se abeira da obscuridade é a luminosidade. Esta converte-se em formas e alonga-se, contorce-se, desdobra-se, desvela-se, na vertical e na horizontal, em movimentos sutis, num diálogo ritualístico com o espaço escuro. Ela deve a ele sua visibilidade. Nas clareiras abertas pelo diálogo, percebemos o jogo poético que confere às fotografias um mistério. O “olhar” do fotógrafo apreende o que para ele mesmo, criador da proposta, passa a ser o inominável: um jogo entre os opostos, especialmente significativo dentro da sua e, por extensão, da nossa existência humana.
Percebemos, então, que há momentos mágicos neste diálogo, momentos de troca, quando, num gesto de despojamento por parte da luminosidade, esta se faz transparência, permitindo que o espaço escuro não seja apenas fundo, mas encontro. É quando as formas se fundem, desvelando efetivamente o gesto poético do fotógrafo, a caminhada no centro de suas buscas, que passam a ser nossas também, no instante em que as intencionamos.
Anita Konesk
Exibição:
DVD “Cristal – Neide Mariarrosa” de Ronaldo dos Anjos e Eduardo Paredes
São 12 fotos, abordando de forma irônica nosso folclore, ditados, costumes etc... Onde o título é parte do conceito da imagem. A relação com o folclore fica a cargo do espectador, suas memórias e conhecimentos.
A imagem trás um novo sentido ao título, que outrora remetia aos nossos costumes, história etc... Algumas já são mais diretas e abordam o costume/ditado mesmo, fazendo ironia sobre tal. Duas referências minhas que são facilmente notadas no trabalho, são David LaChapelle e Annie Leibovitz.
Conheça mais sobre o artista e seu trabalho no link:
http://www.zuinn.com.br/brunoropelato
Fonte: MIS/SC e Bruno Ropelato
A Administradora do Museu da Imagem e do Som - MIS/SC, Denise Corrêa Thomasi participa do 4º Fórum Nacional de Museus que acontece em Brasília - DF de 12 a 17 de julho de 2010.
O Fórum Nacional de Museus é realizado a cada dois anos e tem o objetivo de mobilizar, refletir, avaliar e estabelecer diretrizes para a Política Nacional de Museus. Pretende apresentar e discutir os principais temas de interesse do setor, promovendo o intercâmbio de experiências entre a comunidade museológica, a sociedade civil e os museus.
O tema desta edição: " Direito à Memória, Direito a Museus". Para maiores informações acesse o site do evento:
http://www.4forumnacionaldemuseus.com.br
Fonte: Ministério da Cultura
O MIS/SC tem como missão, coletar, classificar, catalogar, restaurar e conservar material iconográfico e sonoro em geral, de interesse artístico, histórico, sociológico ou cultural;
realizando e divulgando o registro audiovisual de depoimentos, fatos e acontecimentos relevantes da vida nacional, especificamente aqueles ligados ao Estado de Santa Catarina.
Fonte: MIS/SC