Mesmo fechado à visitação pública por cerca de dois meses, entre fevereiro e abril de 2018, quando passou por reforma elétrica, o Museu Histórico de Santa Catarina contabilizou um público de 42.872 visitantes em 2018. Os números podem ser ainda maiores se somarmos os participantes dos eventos sediados pelo Palácio Cruz e Sousa, além dos projetos e demais atividades promovidos ao longo do ano.
Todas essas pessoas puderam conhecer um pouco mais da história catarinense que está apresentada no Museu-Palácio que já foi sede do Governo do Estado. Além disso, estiveram em cartaz 16 exposições de curta duração, foram feitas 356 mediações de grupos de instituições de ensino, 36 ações educativas para os mais diversos públicos, 16 ensaios fotográficos e 48 eventos realizados em suas dependências (auditório, Sala Martinho de Haro e/ou jardins). Também é importante considerar a realização dos projetos gratuitos e abertos ao público, como as aulas de yoga e tango.
O Museu Histórico de Santa Catarina está localizado junto à Praça XV de novembro, no Centro de Florianópolis. A visitação pode ser feita de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16. A entrada custa R$ 5 inteira e R$ 2 meia. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3665-6363.
Ascom FCC
Entram na reta final as exposições "Dialéticas do entorno" e "Paisagem Passagem: uma ponte em 30 dias" no Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), sediado no Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis.
A mostra Dialéticas do entorno, idealizada por um grupo de artistas membros da Associação Catarinense dos Artistas Plásticos (Acap) termina no domingo, dia 27. Na exposição os artistas apresentam o resultado da pesquisa que desenvolveram durante seis meses no entorno do MHSC. Conforme os organizadores, numa ação diferenciada, dispositivos afetivos, sociais, poéticos, estéticos, se apresentam numa conversa que se junta para redirecionar o olhar de outro. Na primeira sala, como num diálogo único de uma série de fotos de celular, se juntam para formar outro, onde o foco se volta para a Praça XV, colocando em discussão "o diferente" sobre uma mesma paisagem.
Já a exposição Paisagem Passagem: uma ponte em 30 dias, do artista MC Coelho, contemplada no edital de exposições temporárias do museu, termina no dia 03 de fevereiro. Segundo o artista, a exposição está baseada num diário visual com a Ponte Hercílio Luz como personagem principal. É um recorte temporal, num ato de desenhar durante todo o mês de setembro de 2017, o que resultou em trinta e cinco trabalhos com uma mesma técnica: lápis de cor aquarelável sobre papel preto. Todos os desenhos foram executados in loco em uma a três horas, com exceção de alguns poucos que foram concluídos em duas etapas, principalmente em virtude de chuvas ou ventos muito fortes.
Serviço
:: Mostra Dialéticas do Entorno
Visitação: até 27 de janeiro de 2019
Local: Sala 01 e sala 02/ Museu Histórico de Santa Catarina
Horário: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h.
:: Mostra Paisagem Passagem: um ponte em 30 dias
Visitação: até 3 de fevereiro de 2019
Local: Sala Martinho de Haro - Museu Histórico de Santa Catarina
Horário: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h.
Ingressos: R$ 5 inteira; R$ 2 meia-entrada (mediante comprovação, para estudantes; menores de 18 anos; doadores de sangue registrados em hemocentros de Santa Catarina; professores exercendo docência nos níveis infantil, fundamental e médio). Entrada gratuita, mediante comprovação, para professores acompanhando a turma; crianças com idade inferior a 5 anos; pessoas com deficiência; maiores de 60 anos; guias turísticos. Aos domingos, a entrada é gratuita para todos.
Ascom FCC
O mês de janeiro terá oficinas gratuitas de desenho no Museu Histórico de Santa Catarina, sediado no Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis. Nos dias 08 e 10, terça e quinta-feira, será oferecida a oficina de desenho livre, com 15 vagas, que serão preenchidas por ordem de chegada. Já nos dias 15, 17, 22 e 24, também terças e quintas, as aulas serão de desenho com lápis de cor. O objetivo da oficina é que o aluno conheça técnicas de pintura com lápis de cor, utilizando materiais básicos (lápis e papel), além de estimular o estudo de cores e o desenho de observação. Também serão oferecidas 15 vagas, com preenchimento por ordem de chegada.
As aulas serão ministradas pelo artista MC Coelho que atualmente expõe suas obras na mostra Paisagem Passagem: uma ponte em 30 dias. A mostra foi contemplada no edital de exposições temporárias do museu.
Sobre o Ministrante:
Mário César Coelho ou MC Coelho, como é mais conhecido, é natural de Florianópolis. É arquiteto, tem mestrado e doutorado em História, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor do Departamento de Expressão Gráfica/CCE/UFSC, atualmente pesquisa a relação entre quadrinhos e Arquitetura. Participou como pesquisador no documentário - Ponte Hercílio Luz: patrimônio da humanidade, do diretor Zeca Pires. Realizou as exposições Cores Traços Rastros, na Fundação Hassis, em 2012 e Ruínas em Florianópolis, na Fortaleza de Anhatomirim, em 1992.
Serviço
:: Oficina Livre de Desenho
Datas: 08 e 10 de janeiro de 2019 (terça e quinta-feira)
Horário: das 15 às 17h
Público: interessados a partir de 07 anos de idade.
:: Oficina de Desenho com Lápis de Cor
Datas: 15, 17, 22 e 24 de janeiro de 2019 (terças e quintas-feiras)
Horário: das 15 às 17h
Carga horária: 08h
Público: interessados a partir de 07 anos de idade
Obs: Será fornecido material, mas solicita-se que os alunos que puderem, levem lápis de cor e papel colorido, preferencialmente preto.
Ascom FCC
De dezembro a fevereiro, o Museu Histórico de Santa Catarina, sediado no Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis, recebe a exposição de curta duração Paisagem Passagem: uma ponte em 30 dias, do artista MC Coelho. A mostra foi contemplada no edital de exposições temporárias do museu.
Conforme o artista, a exposição está baseada num diário visual com a Ponte Hercílio Luz como personagem principal. É um recorte temporal, num ato de desenhar durante todo o mês de setembro de 2017, o que resultou em trinta e cinco trabalhos com uma mesma técnica: lápis de cor aquarelável sobre papel preto. Todos os desenhos foram executados in loco em uma a três horas, com exceção de alguns poucos que foram concluídos em duas etapas, principalmente em virtude de chuvas ou ventos muito fortes.
A proposta da exposição é compartilhar os desenhos de uma forma a propiciar uma experiência estética com a imersão através da visão do conjunto. As imagens estão dispostas na mesma sequência em que foram desenhadas durante os 30 dias. A cronologia é tal qual o artista foi assimilando a paisagem. Na primeira quinzena os desenhos foram realizados a partir das cabeceiras insular e continental. Na segunda quinzena uma parte é dos desenhos é feita dentro da ponte, junto com as atividades dos operários destacando o movimento constante dos trabalhadores nas passagens da estrutura, sob os andaimes, as torres, subindo e descendo dos guindastes, em terra e em mar.
Foi necessário entender melhor o funcionamento da estrutura de apoio para a desmontagem e reconstrução da ponte. A nova estrutura de apoio que se mistura com a antiga criando uma visão inteiramente nova e efêmera na paisagem. Neste momento a ponte não é apreensível como o velho cartão postal. No lugar de uma totalidade o fragmento, no lugar de linhas simples, a complexidade e hibridismo das formas. Este conjunto estrutural precisava ser visto mais de perto. Assim, foi solicitada uma autorização prévia para fazer algumas visitas técnicas e então desenhar e pintar sobre a passagem da ponte. Para andar na estrutura, além de muita atenção, foi preciso se adequar às normas de segurança: uma maior proteção para os pés, um capacete de obras e sempre portar um casaco corta-vento.
Sobre o processo de trabalho do artista
A ponte é um lugar que o artista costuma desenhar de vez em quando, mas a sequência constante permitiu observar de uma forma mais intensa as passagens do tempo, da luz, dos ventos, dos fluxos das marés. O canal do Estreito é o ponto mais próximo entre a ilha e o continente. Permanecer nas cabeceiras no cotidiano ajudou ao artista perceber parte de um contato perdido com o mar. Perceber cada hora do dia como especial, o começo da manhã, o meio-dia, o fim da tarde. E as noites com as luzes da cidade, dos bairros, a escuridão do céu ampliada pela escuridão da gigante estrutura apenas com as pequenas luzes de alerta verdes e vermelhas. Enfim, uma mudança a cada instante.
Interação com os pescadores e operários da ponte
O processo de trabalho na rua normalmente é desenhar no momento sem precisar continuar o trabalho no atelier, ou seja, não há retoques, não há acabamento. O fato de permanecer algumas horas num único lugar, observando e desenhando acaba propiciando uma interação com as pessoas que estão de passagem. Muitas vezes foram colocadas opiniões sobre o trabalho, sugestões, críticas, mas acima de tudo a admiração da prática do desenho no local e as palavras de incentivo. Houve muitas conversas, risos, confidências. No caso das cabeceiras a presença simpática dos pescadores e moradores que habitam embaixo da grande estrutura e que mantém uma parte desta tradição do encontro com o mar e os ventos.
Sobre o artista
Mário César Coelho ou MC Coelho como é mais conhecido é natural de Florianópolis. Arquiteto, fez mestrado e doutorado em História na UFSC. A dissertação Moderna Ponte Velha foi defendida em 1997. A tese de Doutorado enfoca os Panoramas Perdidos de Victor Meirelles. Professor do Departamento de Expressão Gráfica/CCE/UFSC, atualmente pesquisa a relação entre quadrinhos e Arquitetura. Participou como pesquisador no documentário Ponte Hercílio Luz: patrimônio da humanidade do diretor Zeca Pires. Realizou as exposiçõesCores Traços Rastros no Museu Hassis em 2012 e Ruínas em Florianópolis na Fortaleza de Anhatomirim em 1992. Participou da Oficina Bonson revisitado: percursos. Seu desenho da ponte foi capa do DC em 16 de maio de 2015. Publicou os capítulos Victor Meirelles e a Empresa de Panoramas em Victor Meirelles: novas leituras; A Ponte Cartão-Postal em A Casa do Baile; Visões do Desterro em Encantos da Imagem entre outros.
Serviço:
O quê: Exposição Paisagem Passagem: um ponte em 30 dias
Artista: MC Coelho.
Abertura: 13 de dezembro de, às 19h.
Visitação: de 14 de dezembro de 2018 a 3 de fevereiro de 2019.
Horário: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h.
Local: Sala Martinho de Haro - Museu Histórico de Santa Catarina
Localizado no Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de Novembro - Centro - Florianópolis
Ingressos: R$ 5 inteira; R$ 2 meia-entrada (mediante comprovação, para estudantes; menores de 18 anos; doadores de sangue registrados em hemocentros de Santa Catarina; professores exercendo docência nos níveis infantil, fundamental e médio). Entrada gratuita, mediante comprovação, para professores acompanhando a turma; crianças com idade inferior a 5 anos; pessoas com deficiência; maiores de 60 anos; guias turísticos. Aos domingos, a entrada é gratuita para todos.
Informações: (48) 3665-6363
Entra na reta final o período de aulas do Projeto Yoga no Palácio de 2018, realizado semanalmente nas dependências do Palácio Cruz e Sousa, sede do Museu Histórico de Santa Catarina. A última aula do período matutino será realizada na sexta-feira, dia 07. Já a última aula do período noturno será realizada na segunda-feira, dia 10.
As aulas serão retomadas em fevereiro de 2019, com data a definir. As atividades são viabilizadas por meio de uma parceria entre a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e o curso de extensão Projeto Práticas Corporais da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc).