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O Museu de Arte de Blumenau abre, dia 10 de setembro, sua 4ª Temporada de Exposições com a tradicional conversa com artistas e duradores, poesia e música. Além disso, a noite marca o lançamento do volume 23 do Brasil em Números - ano 2015, publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
Trata-se de uma publicação bilíngue que reúne informações e análises que permitem traçar uma síntese da realidade brasileira em seus múltiplos aspectos. Esta edição apresenta imagens de obras de arte que integram o acervo do MAB. Durante seu histórico, o Brasil em Números vem sendo ilustrado com o acervo de museus sediados em vários estados brasileiros. Em cada edição, o IBGE seleciona um estado um estado para o sediar o lançamento e um museu, para em parceria, ilustrar a publicação com imagens de obras de arte, na capa e no início de cada seção temática da publicação. Este ano o estado é Santa Catarina e o museu convidado o MAB, destacando-se o fato inédito de ser o primeiro museu parceiro do Brasil em Números que se encontra sediado fora de um município de sede de capital estadual. 
 
Na 4ª Temporada de Exposições do MAB o público poderá conhecer obras de cinco artistas, entre catarinenses, paulistanos e até porteños, do dia 10 de setembro ao dia 18 de outubro, de terça a domingo, das 10h às 16h. Confira abaixo mais informações sobre cada exposição.
 
Na Sala Oficial | Plano de Cor, de Diego Castro
 
Nascido na cidade de São Paulo, Diego Castro é graduado como bacharel no curso de Artes Plásticas pela Faculdade Santa Marcelina e mestre em Poéticas Visuais pela ECA-USP. O início de sua trajetória artística é marcado pela a apropriação das imagens, com intuito de descaracterizar o seu significado e os meios onde essas estão inseridas. A partir da manipulação das imagens inicia-se um apagamento do que esta em volta da forma que foi apropriada, visando explorar a espacialidade, a cor e a repetição. A produção é centrada nas imagens do cotidiano e como elas se relacionam com a globalização, com intuito de descaracterizar o seu significado e os meios onde estavam inseridas. Usando uma paleta de cores complementares, espelho e o seu reflexo, o artista mistura a forma da imagem do cotidiano que desestabiliza o olhar e imprime um impacto visual. O pensamento da pintura e do desenho extrapolam os suportes tradicionais, incorporando objetos construídos e estruturas em instalações que possuem uma economia nas formas, mas que pensam a proporção entre a escala dos objetos e o espaço. A proposta da produção Plano de Cor é dialogar através do bidimensional e do tridimensional pelo meio da apropriação de imagens fotográficas e suas características técnicas como, por exemplo, a sua impressão e sua visualização, criando assim um paralelo entre a conversa com as cores, como no caso do sistema RGB (vermelho, verde e azul) que hoje é a reprodução de cores em dispositivos eletrônicos, nesse caso a superfície, surgindo assim uma relação pelo impacto cromático. Objetos sintéticos são então o resultado desse discurso, uma vez que as formas são mínimas e gráficas, com poucos elementos e pouco índice do que foram anteriormente, podendo, assim, despertar curiosidade acerca das suas características originais. A produção se utiliza de um processo tautológico para discutir a imagem pela imagem. Isso se dá, essencialmente, ao retirar a mesma do discurso jornalístico em que estava inserida originalmente, preservando sua silhueta, construindo um novo discurso multisensorial e multidimensional.
 
Na Sala Especial | Recre/Recri/Ação, de Belíria Boni
 
A artista catarinense Belíria Boni apresenta 31 trabalhos que tem por técnica escultura alternativa rígida, com reaproveitamento de materiais descartáveis (sacolas plásticas, arames de estrutura de sombrinhas), madeira e acabamento em resina, tinta acrílica que dão à peça a aparência de cobre e/ou bronze azinhavrado, em dimensões que variam de 14x16x10cm a 52x55x16cm. Os trabalhos representativos de uma temática cujo discurso artístico tem um funcionamento lúdico, através da representação de brincadeiras e brinquedos infantis (peteca, rodopio, pipa, ciranda, amarelinha, bola de gude, estilingue, entre outros), trazem à tona memórias e recordações que favorecem o diálogo que se pretende entre a obra, o público e o meio ambiente. Algumas peças são interativas, prevendo a acessibilidade e permitindo experiência tátil para visitantes portadores ou não de necessidades especiais que poderão manipulá-las e movimentá-las. A pesquisa e experimentação tem sido uma constante no processo criativo da artista Belíria Boni. A busca incessante e certa problematização do efêmero são elementos pontuais no seu trabalho. As formas e os movimentos das suas obras, criadas com materiais inusitados e/ou reciclados, parecem soltar-se e evocam nossa imaginação e memória. 
 
Na sala Elke Hering | Moedas, de Alexandre Frangioni
 
O paulistano Alexandre Frangioni, é formado em Engenharia Química e desde 2006 participa de cursos de artes com acompanhamento e orientação. O Projeto Moeda apresenta oito obras produzidas entre 2014 e 2015 que tem como matéria prima os valores monetários e suas relações com um passado não muito distante. A partir da desconstrução deste suporte e sua reconstrução com a inserção do tempo e seus efeitos podemos trazer a tona questões que passam despercebidas quando discutidas no momento presente. Toda e qualquer sociedade sempre foi pautada e orientada em base aos seus valores, sejam eles éticos, morais, religiosos, monetários, estéticos, etc. Inclusive, representados por suas tradições, ritos e leis. Com o passar do tempo tais valores vão se modificando e afetam diretamente o ambiente onde estão inseridos. É com este olhar que o artista propõe uma discussão sobre as mudanças que estes valores sofrem e como estão relacionados entre si e dentro de cada um de nós. Quais são as dúvidas que nos afligem hoje em dia e que se repetem ao longo do tempo num ciclo de vida, cada qual em seu momento, mas todos eles ligados como se fossem um só?
 
Na Galeria do Papel | Convergências, de Tchello d'Barros
 
Tchello d'Barros dedica-se desde 1993 às linguagens de Literatura, Artes Visuais e Cinema, tendo iniciado sua carreira em Blumenau. Catarinense nascido em Brunópolis, residiu em 14 cidades no Brasil, além de ter percorrido 20 países em constantes atividades culturais. Atualmente encontra-se no Rio de Janeiro, onde cursa a faculdade de Audiovisual, na UFRJ. Eventualmente ministra oficinas e palestras, participando também de mesas-redondas, júris, editorias, curadorias, saraus e diversas atividades culturais no Brasil e exterior. “Convergências” é um projeto multimídia que apresenta a produção em Poesia Visual de Tchello d’Barros em diversos suportes como Livro, Blog, Webvídeo, Instalação, Página em Rede Social, Projeção e a Exposição física, cuja itinerância por capitais brasileiras já passou por PB, AL, RJ, ES, PA, RS e MG, por enquanto. A mostra – talvez a primeira exposição individual de Poesia Visual em Santa Catarina -  apresenta uma seleção retrospectiva dos poemas visuais do autor criados ao longo de duas décadas. Seu primeiro poema visual, “Preconceito”, foi criado em 1.993, quando vivia em Blumenau e foi exposto na inauguração da Galeria do Papel, na gestão de Elke Hering. O Brasil é um dos países que mais contribuiu para o desenvolvimento da Poesia Visual (Visual Poetry) no mundo, categoria que cresce cada vez mais com o advento das novas tecnologias de comunicação. “Convergências” é a primeira mostra individual a percorrer o território nacional para divulgar e fomentar a produção desta modalidade específica de expressão, onde convergem as linguagens da Literatura e Artes Visuais.
 
Na Sala Alberto Luz | Metamórficas, de Javier Di Benedictis
 
Os trabalhos de Javier Di Benedictis (Buenos Aires, 1985) demandam imaginação e memória, devolvendo às imagens sua condição de mistério e distância. Nesta exposição sua obra é visitada através de dois ambientes: num deles, comparecem os próprios vídeos e, em outro, destacam-se alguns de seus fotogramas. Estas pequenas unidades fílmicas são organizadas em folhas para impressão e sofrem uma série de intervenções plásticas, para logo em seguida serem digitalizadas e recompostas em novas sequências de vídeo. Em termos de fatura, trata-se de projeções, cujos vídeos remetem à fotografia analógica (onde a luz das imagens capturadas e congeladas não cobre e nem descobre, apenas vela), enquanto os fotogramas remetem à pintura através de um processo de intervenção manual, potencializada pelas cores fluorescentes do rosa, verde, amarelo e assim por diante, obtidas com pigmentos e solventes. Recusando aquilo que se poderia chamar de cromofobia, sensibilidade que se ampara na brancura e no asséptico, o artista reivindica a atualidade multicolorida dos neons e das tonalidades digitais, porém, autonomizando a cor em relação às formas. Assim, ambos permitem considerar algo que foi extraviado e em seguida alterado e profanado, sobrevivendo através de algum tipo de metamorfose. Instala-se um artifício que perturba a realidade através de uma espécie de pestanejar, causando um tipo de ofuscamento ou miragem produzida pelo excesso colorante que faz resplandecer a superfície numa gloriosa dança de luzes.  
 
Curadoria de Rosângela Cherem
 
 
Serviço:
 
O quê: Abertura da 4ª Temporada de Exposições do MAB e lançamento do livro Brasil em Números 2015
Quando: 10/09/2015, 19h - conversa com os artistas e curadores
                                        20h - abertura da temporada de exposições e lançamento do livro, com apresentação musical e a exposição Poesia e Arte  pela Sociedade Escritores Blumenaunses
Visitação:  até 18/10/2015, de terça-feira a domingo, das 10 às 16 horas. Visitas mediadas podem ser marcadas pelo telefone (47) 3381-6176.
Onde: Museu de Arte de Blumenau - Rua XV de Novembro, 161 - Centro - Blumenau
Entrada gratuita

 

Fonte: Museu de Arte de Blumenau

O Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no centro de Florianópolis com sede no Palácio Cruz e Sousa, unidade museológica administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), lança pela primeira vez em sua história o Relatório Geral de Atividades, correspondente ao ano de 2014. O documento foi produzido pelo Núcleo de Museologia do Museu entre janeiro e julho de 2015.
 
Na publicação, que pode ser lida no link ao fim desta matéria, estão disponíveis informações sobre o desenvolvimento do Plano Museológico, exposições, estágios, pesquisa de públicos, detalhes sobre a restauração do Palácio Cruz e Sousa, etc. O objetivo do Museu é tornar o Relatório Geral de Atividades uma publicação anual, contribuindo com a pesquisa sobre o Museu, com a memória da instituição e, sobretudo, ser transparente com a sociedade apresentando as ações desenvolvidas pela instituição. 
 
 
A exposição itinerante sobre o "Sistema Defensivo da Ilha de Santa Catarina" está aberta à visitação na cidade de Jaraguá do Sul desde o dia 07 de agosto, e permanece até 27 de setembro, no Museu Histórico Emílio Silva. A mostra é composta por fotografias e maquetes das fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa, réplicas de canhão e trajes militares e civis do século XVIII, além de sete painéis com textos, mapas e imagens sobre o tema.
 
A entrada é gratuita, e o horário de funcionamento do museu é de terça à sexta, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h30, aos sábados das 9h ao meio dia e domingo das 16h às 19h. A mostra é uma realização do Projeto Fortalezas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), instituição responsável pela gestão e manutenção das fortalezas do estado. 
 
A mostra itinerante sobre o “Sistema Defensivo da Ilha de Santa Catarina” está aberta à visitação na cidade de Jaraguá do Sul desde o dia 7 de agosto, e permanece até 27 de setembro, no Museu Histórico Emílio Silva. A exposição é composta por fotografias e maquetes das fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa, réplicas de canhão e trajes militares e civis do século XVIII, além de sete painéis com textos, mapas e imagens sobre o tema.
 
A exposição é uma realização do Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina da Secretaria de Cultura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), instituição responsável pela gestão e manutenção das fortalezas do estado. A entrada para a mostra é gratuita, e o horário de funcionamento do museu é de terça à sexta, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h30, aos sábados das 9h ao meio dia e domingo das 16h às 19h.
 
Publicado originalmente em www.fortalezas.ufsc.br.
 

Fonte: Site do Projeto

No dia 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas “saia da vida para entrar na História”, portanto o Museu da República abre excepcionalmente as portas neste dia, para receber todos aqueles que queiram homenagear esse ilustre e debatido personagem da História do nosso País.
 
O terceiro andar continua fechado ao público, mas o pijama de Getúlio Vargas vai para a exposição Saio da vida para entrar na memória, localizada na Sala de Exposições de Curta Duração do Museu (1º andar) que se encerra em 30 de agosto (domingo).
 
A mostra retrata o período final do segundo governo Vargas, apresentando personagens e fatos marcantes que antecederam o suicídio, como reportagens de jornais da época, documentos como a Carta-Testamento do ex-presidente, além de muitos de seus objetos pessoais, dentre eles o pijama que usava quando morreu.
 
Publicada originalmente em www.museus.gov.br.

Fonte: Assessoria de Comunicação Ibram

No dia 25 de agosto, às 16h, o Instituo Brasileiro de Museus (Ibram) realiza mais uma edição dos Colóquios Museológicos. Neste mês, o convidado, professor doutor Marcio Rangel irá discutir a Pesquisa Museológica.
 
O evento é aberto ao público e terá transmissão ao vivo pelo site do Ibram. Os Colóquios são realizados na Sede do Instituto, em Brasília, que fica no Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco N. A confirmação de presença deve ser enviada para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.;
 
Sobre o convidado
 
Márcio Rangel é graduado em Museologia e mestre em Memória Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. É Doutor em História das Ciências pela Fundação Oswaldo Cruz/COC. Atualmente, é pesquisador do Museu de Astronomia e Ciências Afins, professor da Escola de Museologia (UNIRIO) e da pós-graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/Museu de Astronomia e Ciências Afins. Tem experiência na área de museologia, com ênfase em coleções histórico-científicas, história da ciência, memória e patrimônio.
 
Publicada originalmente em www.museus.gov.br.
 

Fonte: Assessoria de Comunicação Ibram

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