A pequena Anitápolis, localizada na microregião do Tabuleiro, agora tem duas Agentes de Leitura que dividem a tarefa de levar a cultura até aos que ainda não sabem ler: "A maioria dos pais também não sabe ler e participa dos encontros de roda de leitura", conta Patrícia da Silva Soares. A outra agente também se chama Patrícia (Bepler Broering) e está encantada com a atividade: "é muito bom poder participar do crescimento destas pessoas", diz. Esta semana, a dupla leu histórias para um grupo de meninos e meninas da pré-escola.
Os Agentes de Leitura trabalham como os agentes de saúde: vão de casa em casa promovendo as ações, neste caso, de incentivo à leitura. Cada jovem cadastra um grupo de até 25 famílias de sua comunidade, onde desenvolvem atividades de formação leitora, por meio de visitas domiciliares, empréstimos de livros, rodas de leitura, contação de histórias, criação de clubes de leitura e saraus literários abertos à população em geral.
O projeto tem o objetivo de democratizar o acesso ao livro e à leitura, formando e estimulando novos leitores no Estado. Cada agente recebe, mensalmente, uma bolsa complementar de renda no valor de R$ 566 durante um ano, que é o tempo de vigência do projeto, uma bicicleta, uma mochila e um acervo literário de 100 livros para que possa realizar os atendimentos domiciliares com empréstimos de livros, rodas de leitura, contação de histórias e ações leitoras junto às famílias de suas comunidades.
Além de Anitápolis, os agentes atuam nos municípios de Balneário Gaivota, Capão Alto, Cerro Negro, Dionísio Cerqueira, Entre Rios, Monte Carlo e Monte Castelo. Atendem famílias cadastradas no programa federal Bolsa Família e arranjos institucionais com secretarias de Estado das áreas de Educação e Assistência Social, prefeituras, bibliotecas e escolas.
De acordo com o presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Joceli de Souza, o projeto tem o objetivo de democratizar o acesso ao livro e à leitura, formando e estimulando novos leitores no Estado. Cada agente recebe, mensalmente, uma bolsa complementar de renda no valor de R$ 566 durante um ano, que é o tempo de vigência do projeto, uma bicicleta, uma mochila e um acervo literário de 100 livros para que possa realizar os atendimentos domiciliares com empréstimos de livros, rodas de leitura, contação de histórias e ações leitoras junto às famílias de suas comunidades.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC