Na próxima semana, chega ao Centro Integrado de Cultura (CIC) a terceira edição do Sci-Fi Floripa Festival Internacional de Cinema de Ficção-Científica. Com apoio da Fundação Catarinense de Cultura, através do Prêmio Catarinense de Cinema Edição Paulo Gustavo, com patrocínio do Governo do Estado de Santa Catarina. Além das mostras competitivas de curtas-metragens de diversos países, serão oferecidas atividades como Oficina de Escrita de Invenção com Louise Salomé, debate sobre o tema Inteligência Artifical com os jornalistas Marcelo Barcellos e Fabiana Piccinin, palestra com Alexandre Linck do canal Quadrinhos na Sarjeta, e sessões comentadas com realizadores nacionais.
O Festival começa na terça-feira dia 23 de julho, às 18h30 com homenagem póstuma a um dos maiores inventores e produtores de cinema brasileiro, o baiano Roberto Pires, cuja carreira começou nos anos 1960 em Salvador, com Glauber Rocha. Para receber a homenagem, Petrus Pires, cineasta e filho do diretor de "Abrigo Nuclear" - considerada a primeira grande produção de ficção-científica no Brasil, estará presente na abertura.
Na quarta-feira, sessão comentada exclusiva do brasileiro "Aquele Que Viu o Abismo", filme de longa-metragem premiado no Festival de Cinema de Tiradentes 2024, com a presença dos co-diretores Gregório Gananian e Negro Leo. Também está confirmada a presença da atriz franco-brasileira Clara Choveux e da cineasta Helen Quintans, comentando sua obra, e a equipe do filme "Astronauta de Pano", de Santa Catarina.
Para homenagear Roger Corman, os cineastas Petter Baiestorf e Gurcius Gewdner vão preparar sessões fantásticas, com show e performances produzidas por Clavin Trezzi. A curadoria da programação é do crítico de cinema filiado a ABRACCINE Andrey Lehnemann e a direção artística do festival e coordenação geral do cineasta Pedro MC.
O Sci-Fi Floripa é um festival criado na ocupação da Sala de Cinema do CIC pela Cinemática, desde 2016, desdobrada do cineclube.
Conforme os organizadores, as ações cineclubistas em Santa Catarina são de extrema importância no circuito de difusão, de formação de plateias, de compartilhamento de afetos e senso crítico, e principalmente, de expansão de fronteiras de linguagem.
Mais informações sobre os filmes selecionados estão disponíveis no site scififloripa.com e no perfil instagram.com/scifi.floripa
A sétima sessão do cineclube CineSonora, na próxima quarta, dia 17, no cinema do CIC, apresenta o documentário “Reggae Resistência” de Cecília Amado e Pablo Oliveira, que conta a história do reggae do Recôncavo Baiano e mostra como este ritmo de origem jamaicana se estabeleceu como um dos símbolos de resistência da cultura negra na região.
O bate-papo após a sessão terá como convidado o músico Cleó Borges, produtor musical, baixista e fundador da Banda Iriê, destaque na cena reggae de Floripa há mais de 25 anos. Na abertura da sessão, o videoclipe catarinense da noite traz a música “Santa Terra” da banda Qback, outro projeto musical de Cléo iniciado em 2018.
A exibição do documentário faz parte da parceria do CineSonora com o In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical, e contará com legendagem LSE e intérprete de Libras durante a conversa.
A entrada é gratuita com distribuição de ingressos uma hora antes da sessão.
Sinopse:
Reggae Resistência
Cecília Amado e Pablo Oliveira | Brasil | 2023 | 60’
O documentário conta a história do reggae do Recôncavo Baiano, com destaque para as cidades de Cachoeira e São Félix, e depoimentos de nomes importantes da cena local como Edson Gomes e Nengo Vieira, que criaram os pilares de um gênero que se estabeleceu como um dos símbolos de resistência da cultura negra daquele estado.
Serviço:
Cineclube CineSonora
Data: 17/07/2024 – quarta-feira
Local: Sala da Cinema Gilberto Gerlach – Centro Integrado de Cultura -CIC Endereço: Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica,
Florianópolis - SC, 88025-20
Horário: 19h30
O cineclube CineSonora é um projeto contemplado no Prêmio Catarinense de Cinema – Edição Especial Lei Paulo Gustavo 2023, realizado pela Scult Produtora, com o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura.
No dia 11 de julho, às 19h, a Sala de Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe a programação do Encontro Desterro Autoral, que abordará o mercado da música autoral e suas ferramentas de promoção. A proposta é reunir músicos e produtores atuantes no cenário musical para compartilhar conhecimentos e experiências.
A primeira edição tem como convidado Guilherme Coutinho que vai falar sobre "Lançamentos musicais e direitos autorais". Ele contará quais as melhores formas de distribuir músicas nas plataformas digitais e proteger direitos autorais, aumentando o alcance e ganhando dinheiro. Os encontros são direcionados especificamente para músicos e produtores já atuantes no cenário musical.
Sobre o palestrante
Guilherme Coutinho é Doutor em Direito pela USP. Mestre em Direito pela UFSC. Visiting Scholar da American University (Washington/DC) em 2017. Certificado no curso CopyrightX (Harvard Law School). Palestrante com experiência internacional. Advogado, consultor e professor na área de direitos intelectuais e contratos desde 2008. Consultor da Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) sobre metodologia de arrecadação da gestão coletiva (2021/22). Pesquisador do Grupo de Estudos em Direito Autoral e Industrial (GEDAI/UFPR). Fundador da Phonolite, empresa especializada em direitos autorais e mercado da música que atua como editora, representante de artistas, gravadoras e promove eventos e cursos.
Serviço:
Encontro Desterro Autoral I - “Lançamentos musicais e Direitos Autorais”, com o advogado, professor, consultor em Direitos Autorais e fundador da Phonolite, Guilherme Coutinho (Phonolite)
Data: 11 de julho
Horário: das 19h às 22h30
Local: Cinema Gilberto Gerlach, Centro Integrado de Cultura (CIC), Florianópolis (SC) Entrada: Gratuita, mediante inscrição prévia na plataforma Sympla.
O Cineclube da Mostra de Cinema Infantil ocorre todos os sábados, às 16h, na sala Gilberto Gerlach do Centro Integrado de Cultura (CIC). A entrada é gratuita e por ordem de chegada (limitada à lotação do espaço de 136 lugares). A iniciativa conta com apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
Confira a programação de julho:
Dia 6/7: Filme "Lotte e o Segredo da Pedra da Lua"
(De Janno Põldma e Heiki Ernits (Estônia / Letônia, animação, 2011, 75 min)
Clasificação indicativa: livre
Uma noite, dois estranhos entram rastejando em Gadgetville, em busca de uma mala pertencente a Klaus, o velho cão viajante. São surpreendidos por Lotte, uma jovem cachorrinha. Aí começa uma grande aventura em busca das misteriosas pedras da Lua.
Dia 13/7: Sessão de curtas-metragens nacionais (49 min)
Classificação indicativa: livre
Com exibição dos filmes:
Hugo, o monstro (de Humberto Avelar, RJ, animação, 2014, 4 min): Hugo é um monstro que mora embaixo de uma cama e tem um problema. Ele não assusta ninguém. Na verdade, ele tem medo de uma criatura desconhecida, maior e mais assustadora, que vive em cima da sua cama. Será que Hugo vai conseguir enfrentar os seus medos? E, afinal, quem será esse terrível monstro?
Disque Quilombola (de David Reeks, SP, ficção, 2012, 13 min): Crianças do Espírito Santo conversam de um jeito divertido sobre como é a vida em uma comunidade quilombola e em um morro na cidade de Vitória. Por meio de uma genuína brincadeira infantil, revela-se o quanto a infância tem mais semelhanças do que diferenças.
O piano (de Marcelo Bala e Andrea Pesek, SP, animação, 2014, 3 min): Um menino carrega um piano no bolso. Mostra o artista como alguém que revela a beleza escondida nas frestas, nos cantos remotos, na natureza, e que catalisa tudo isso em forma de música.
João, o Galo Desregulado (de Camila Carrossine e Alê Camargo, SP, animação,2013, 10 min): Uma história bem-humorada de um galo que cantava na hora em que bem queria. Baseado em fatos reais
Contadores de Carros (de Guto Pasko, PR, ficção, 2011, 11 min): Três irmãos moram num vilarejo de difícil acesso num rincão do interior do Paraná. O único passatempo deles é o de contar os carros que passam pela localidade. Só que chegam as férias escolares e são levados para ajudar na colheita do sítio de um tio, o que os faz ficar entediados, pois não há lá carros para contar, eles tem um plano.
Meu nome é Maalum (de Luísa Copetti, RJ, animação, 2021, 8 min): Maalum é uma menina negra brasileira que nasce e cresce em um lar rodeado de amor e de referências afrocentradas. Logo que sai do seio de sua casa, ela se depara com os desafios impostos pelos discursos e pelas práticas de uma sociedade racista. Assim que chega na escola, todos riem dela. Maalum não entende o porquê e, com ajuda da sua família, vai descobrir o significado do seu nome e transformar a tristeza em orgulho por sua ancestralidade.
Dia 20/7:
16h: "Meu Amigãozão – O Filme"
(de Andrés Lieban, Animação, Brasil, 2022, 77 min)
Classificação indicativa: Livre
Yuri, Lili e Matt se preparam para um dia especialíssimo. Mas seus sonhos vão por água abaixo quando descobrem que os pais mudaram os planos e agora vão juntos para uma mesma colônia de férias, com várias crianças que eles nunca viram.
18h Sessão Extra - Exibição de estreia do curta realizado como projeto da Escola Olodum Sul
Medo dos vivos
(de Maia Silva, SC, ficção 2024, 13 min)
O Medo dos Vivos é um curta-metragem independente, roteirizado e produzido pelos alunos e alunas da Escola Olodum Sul, a única Escola do Olodum fora de Salvador. Uma Menina, entediada com uma festa à fantasia da escola, acaba ouvindo uma conversa sobre entidades e o sobrenatural, mas tudo é colocado à prova com acontecimentos estranhos, onde ela enfrenta e duvida do próprio ceticismo.
Após a sessão teremos bate-papo com o diretor e os atores.
Dia 27/7: Sessão de curtas-metragens (55 min)
Classificação indicativa: Livre
Com exibição dos filmes:
Salsicha (de Julia Ocker, Alemanha, animação, 2018, 5 min): O cãozinho Salsicha não entende por que sua parte de trás sempre tem que parar para fazer xixi.
O fim do recreio (de Vinicius Mazzon e Nélio Spréa, PR, ficção, 2011, 18 min): No Congresso Nacional, um projeto de lei pretende acabar com o recreio escolar. Ao mesmo tempo, em uma escola municipal de Curitiba, um grupo de crianças pode mudar toda essa história.
Falando de coisas sérias: Nahiara (Hablando de cosas serias: Nahiara) (de Claudia Ruiz, animação, Argentina, 2022, 4 min): Uma menina-monstro pousa em sete lugares diferentes e faz perguntas simples sobre os
direitos das crianças. As vozes dos personagens são produtos de testemunhos reais, extraídos de entrevistas com crianças em um contexto lúdico. Cada monstrinho entrevistado será representado, além da voz, com os gestos de uma criança, e será desenhado por ela após a entrevista.
Bino and Fino - As poderosas muralhas de Benin (Bino and Fino - The mighty walls of Benin) (de Adamu Waziri, Nigéria, animação, 2016, 11 min): Bino e Fino aprendem sobre as poderosas muralhas do Reino do Benin, que agora está localizado na Nigéria. As muralhas de Benin rivalizam em extensão com a Grande Muralha da China. Mas muito poucos sabem sobre elas.
Papagaio Verde (de Anderson Lima, SP, ficção, 2017, 8 min): Ao perder seu papagaio, uma dupla de amigos pensa em invadir um quintal. Mas a vida de um deles está prestes a mudar.
Jussara (de Camila Ribeiro, animação, BA, 2023, 9 min): Jussara é a própria memória da vila onde mora. Conhecida como conselheira e contadora de histórias, encanta e envolve todos em sua volta. Um dia se percebe cansada de guardar tanta informação e decide se livrar de tudo o que tem escrito para viver a sua própria história.
A sexta sessão do cineclube CineSonora, que ocorre na próxima quarta (03/07) no Cinema Gilberto Gerlach do Centro Integrado de Cultura (CIC), exibe o documentário “Uma Banda Made in Brazil”, de Egler
Cordeiro. A produção resgata a trajetória da pioneira e longeva banda de rock paulistana Made in Brazil, que segue na estrada desde o final dos anos 1960.
A sessão começa às 19h30 e tem entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos no local, uma hora antes do início da exibição, por ordem de chegada.
A exibição faz parte da curadoria feita em parceria com o In-Edit Brasil - Festival Internacional do Documentário Musical. A abertura da sessão terá a exibição do videoclipe da música “Chance for the World”, lançamento da banda de punk rock melódico End of Pipe, de Florianópolis. Já o bate-papo após o documentário será comandado pelo jornalista Marcelo “Mancha” Cabral, que há mais de 30 anos atua como
baixista e vocalista da lendária banda de hardcore Eutha.
O documentário será exibido com Legendas para surdos e ensurdecidos (LSE) e o bate-papo após a sessão contará com intérprete de Libras. O cineclube CineSonora é um projeto contemplado no Prêmio Catarinense de Cinema – Edição Especial Lei Paulo Gustavo 2023, realizado pela Scult Produtora, com o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura.
Sobre o filme
Com depoimentos dos integrantes e nomes da cena roqueira nacional,registros atuais e imagens de arquivo, o documentário destaca a resiliência dos irmãos Celso e Oswaldo Vecchione a frente do Made in Brazil, uma banda de hard rock clássico, que, alheia aos modismos e as mais de duzentas diferentes formações, manteve-se sempre fiel ao seu estilo e sonoridade em mais de cinquenta anos de história.
Uma banda Made in Brazil
Egler Cordeiro | Brasil, 2017 | 93’
A banda paulistana Made in Brazil está no Guinness: é o grupo com o maior número de formações na história do rock mundial. Também, não é à toa, desde o final dos anos 1960, os irmãos Oswaldo e Celso Vecchione já dividiram palcos e estúdios com mais de 200 agrupamentos de músicos diferentes. Uma história recheada de rock’n’roll, um pouco de drogas e muito amor à música.
Serviço:
O quê: Cineclube CineSonora - "Uma banda Made in Brazil"
Data: 03/07/2024 (quarta-feira), às 19h30
Local: Sala da Cinema Gilberto Gerlach – Centro Integrado de Cultura (CIC)
Endereço: Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC, 88025-20
Entrada Gratuita, com distribuição de ingressos por ordem de chegada uma hora antes do evento.
Acessibilidade: Filme com Legendas em Libras
Classificação: 10 anos