O dia 13 de julho é conhecido no Brasil como Dia do Rock, para celebrar a data há cinco anos é realizada a Semana do Rock Catarinense, com o objetivo de fortalecer o movimento autoral na cidade e discutir o futuro de bandas e músicos. Em 2017 a programação chega ainda mais completa com shows de bandas de doze regiões diferentes, quatro encontros para bate papos, feira de Vinil e Food Truck. Tudo isso espalhado por diferentes endereços de Florianópolis e São José, entre os dias 12 e 27 de julho.
A abertura será no Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), no dia 12 de julho, às 20h, com a participação de representantes de todas as bandas que fazem parte da programação do evento que vai até 27 de julho. Além disso, na abertura o público confere os pocket shows das bandas Carinae, de Florianópolis; Rinoceronte Negro, de Biguaçu; e Saint Pradier, de Balneário Camboriú. A entrada é gratuita.
5ª Semana do Rock Catarinense
Durante nove dias, 35 atrações musicais se apresentarão em Florianópolis e São José. Serão dez dias com programações gratuitas ou no formato "Pague (QUASE), quanto quiser", em que o público poderá escolher o valor que acha justo pelo evento com um mínimo de R$ 5.
Programação:
Data: 13/07 - QUI - 21h
Local Célula Showcase
Atrações: O Mundo Analógico + Bate papo sobre 20 anos do Parto da Primavera nos Dentes
Data: 17/07 - SEG - 21h
Local CASA DE NOCA
Atrações: Inicio da #SRC + O Exótico Quark Encanto + Rédea Solta
Data: 18/07 - TER - 20h
Local Tralharia
Atrações: Marcos Espíndola: Anos 2000 uma Odisseia Coletiva
Data: 18/07 - TER - 22h
Local Taliesyn Rock Bar
Atrações: Leite de Velha + Helvéticos
Data: 19/07 - QUA - 12h
Local Escadaria do Rosário
Atrações: Orquestra Manancial da Alvorada
Data: 19/07 - QUA - 20h
Local General Lee
Atrações: Bate papo de Décadas com / Marco Audino / Cléo Borges / Marcio Costa
A segunda edição do Sonora – Festival internacional de Compositoras, que ocorrerá em setembro em Florianópolis, ganhará um pré-evento nos dias 4,5 e 6 de julho. O Drops Sonora será no Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), com shows e exposição de fotos e vídeos.
Nos dias 4 e 5, haverá exposição com visitação 10h30 às 20h30. Na quarta-feira (5), às 19h, será realizada a palestra “Tomando o Meu Lugar”, uma perspectiva das leis do amor de Bert Hellinger, com Eliz Hassamàs . Na, quinta-feira (6), haverá apresentação a partir das 20h com as artistas Claudia Passos, Denise de Castro, Duo Feito à Mão, Freedas, Ivana Saraçol, Ivanna Tolotti,Johanna Hischler, Julia Peixoto, Juliane Andrezzo, Silvia Abelin, Silvia Beraldo, Prika Lourenço, Tânia Meyer, Telma Coelho, Trio Terracota, Renata Swoboda.
O Sonora nasceu visando a criação de um lugar de divulgação e exposição das potencialidades individuais das autoras, e um espaço de reflexão coletiva e formação para promover o encontro de compositoras das várias vertentes e gêneros da música, como rock, indie, hip hop, samba, MPB, instrumental, entre outros, debatendo o espaço da mulher no mercado fonográfico atual. A ideia surgiu da hashtag #mulherescriando, criada pela compositora Deh Mussulini para divulgar as autoras. Em seguida, produtoras de diversos locais, conectadas pela hashtag, tiveram a ideia de criar um festival, o Sonora, que teve sua primeira edição em 2016,atingindo 21 cidades e seis países.
A edição de 2016 em Florianópolis reuniu, em dois dias, no Teatro Pedro Ivo, 33 artistas da cena musical catarinense. A programação abrangeu fóruns temáticos com nomes como Rute Gebler, Sílvia Beraldo, Verônica Kimura, Letícia Coelho, Flora Holderbaum, A Nêga e Bernadete Póvoas; mostra audiovisual, ação social e Cortejo com o Bloco Côres de Aidê e Batalha das Mina. A caminho da sua segunda edição na cidade de Florianópolis, o Sonora ocorrerá em setembro de 2017 com Mostra de Palcos, Mostra Audiovisual, Ação Social e Fórum Temático.
O evento Drops Sonora foi uma iniciativa da cantora e compositora Renata Swoboda e da guitarrista, compositora e produtora cultural Ivanna Tolotti, que firmaram uma parceria para a realização de eventos com música, arte e feminismos. Na ocasião, será realizada uma ação social em prol da Casa de Amparo às Mulheres Vítimas de Violência. O ingresso para o show do dia 6 são artigos femininos, que após o evento serão doados às mulheres (vale qualquer artigo em bom estado, roupas, sapatos, produtos de higiene, cosméticos).
Serviço:
O quê: Drops Sonora
Quando: 4, 5 e 6 de julho de 2017.
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Ingresso para o show do dia 6/7: artigos femininos para doação (em bom estado, roupas, sapatos, produtos de higiene, cosméticos).
No dia 16 de junho, a partir das 19h, o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), em parceria com o Departamento de Artes e a Secretaria de Cultura e Artes (SeCArte) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), receberá diversas intervenções artísticas, videográficas e web comemorando o Bloomsday, ou o Dia de Bloom, uma festa em homenagem ao célebre romance Ulisses, do escritor irlandês James Joyce (1882 -1942). Bloom é uma referência ao sobrenome da personagem central da trama, o angariador de anúncios de jornal, Leopold Bloom, que passa o dia caminhando pelas ruas de Dublin, capital da Irlanda.
O Bloomsday 2017 de Florianópolis será dedicado às duas grandes heroínas do escritor irlandês: Molly Bloom e Anna Livia, as quais serão interpretadas por mulheres do Coletivo Kurima e do Coletivo NEGA, grupos ativistas dos direitos das mulheres negras, e alunos e professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Haverá, ainda, intervenções artísticas e videográficas, com o Duo Strangloscope, Rodrigo Ramos, Donny Correia, Camille Malderez e Clélia Mello, além de apresentações de integrantes da Elefants Companhia de Teatro e projeções do Cine Paredão, entre outras atividades.
Neste ano, Florianópolis, São Paulo e Dublin estarão conectados via streaming, com transmissão ao vivo pelo facebook da SeCArte .O evento que ocorrerá no MIS/SC, em Florianópolis, será o cenário da comemoração de São Paulo, que acontecerá na Casa Guilherme de Almeida, e vice-versa. Dirce e o Sergio transmitirão também diretamente de Dublin, que, desse modo, estará integrada ao evento.
A organização do evento é de Clelia Mello, Dirce Waltrick do Amarante e Sergio Medeiros.
Sobre o Bloomsday
O Dia de Bloom poderia ser também, numa leitura que agora propomos, uma homenagem a Marion/Molly Bloom, mulher do protagonista do romance que no dia 16 de junho de 1904, data em que transcorre o enredo, permanece na cama à espera de seu marido. Porém, Molly Bloom não é uma mulher submissa: ela tem uma carreira como cantora lírica, além de ser mãe, amante e dona de casa pouco convencional para a época. Cabe lembrar que seu café da manhã é preparado e servido na cama por Leopold Bloom.
Em Ulisses, Molly, que simboliza a mãe mitológica, é ainda quem dá a “última palavra”, literalmente, pois encerra o livro com um grande monólogo. Sobretudo, Molly é a mulher do “sim”, palavra que Joyce associa à recusa de conflito: “eu queria dizer sim minha flor da montanha e primeiro eu pus meus braços a sua volta sem e o arrastei para baixo sobre mim para que ele pudesse sentir meus seios todos perfume sim e seu coração disparou como louco e sim eu disse sim eu quero Sim”.
Afirmam os estudiosos que, se Ulisses é o romance do dia, Finnegans Wake, outra obra-prima de Joyce, é o romance da noite. Muitos veem o segundo, por conta disso, como a continuação do primeiro: Molly Bloom adormece e, em sonho, transforma-se em Anna Livia, ou em todas as figuras femininas do Wake.
Como Molly Bloom, heroína do romance Ulisses, Anna Livia Plurabelle também poderia ser considerada “a louca mulherzinha” do sim – “his wee follyo” [FW 197]: “Sim. Me leve junto, popai, como você fazia de cá pra lá na feira de brinquedos! Seu vissee ele caindo sobre mim agora sob as asas abertas como se ele tivesse vindo de Ankangelus, eu afundaria eu apagaria sobre seus pés, delicadamente debilmente, só pra lavá-los. Sim, mennina”.
Em Finnegans Wake, Anna Livia seria a mulher e o símbolo da Irlanda e ambas – mulher e nação – teriam sido vítimas da autoridade patriarcal e colonizadora.
A questão feminina é um tópico crucial dentro do discurso pós-colonial, uma vez que tanto o patriarcado quanto o imperialismo podem ser entendidos como formas análogas de dominação sobre aqueles que eles julgam inferiores. As políticas feministas e pós-coloniais se opõem a tal dominação, no discurso e na prática. Da mesma forma, o feminismo, assim como o pós-colonialismo, se preocupa com a formação de uma identidade e com a construção de uma subjetividade. E é esse o tema que Joyce, em seus dois romances, traz à ao dar voz às mulheres.
Serviço:
O quê: Bloomsday em Florianópolis
Quando: 16 de junho de 2017, das 19h às 22h
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS/SC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Em julho, o Cineclube Escolar terá uma semana inteira de sessões de filmes dedicadas aos estudantes da Rede de Ensino Estadual, Municipal e Particular. De 3 a 7 de julho, às 10h e às 14h, serão exibidos filmes que fazem parte da programação da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC). Para participar, é imprescindível que a escola faça o agendamento prévio junto ao Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
A programação do Cineclube Escolar será adaptada de acordo com as faixas etárias dos estudantes das escolas que marcarem presença. A realização é uma parceria entre a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do MIS/SC), e a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.
O objetivo do Cineclube é levar o cinema para mais perto dos estudantes, dando continuidade às ações da Mostra durante todo o ano com sessões de curtas-metragens infantis selecionados a partir do acervo do evento. As duas primeiras edições ocorreram nos dias 8 de maio e 6 de junho e há outras quatro agendadas até novembro: 24/08 (quinta-feira), 15/09 (sexta-feira), 23/10 (segunda-feira), 07/11 (terça-feira). Mais informações podem ser obtidas também pelo telefone (48) 3664-2652.
O projeto Strangloscope convida o curador de filmes, estudioso de cinema e escritor Uli Ziemons para uma nova edição da mostra, que terá, ainda, a participação de Anne Santos e Gabraz Sanna no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), nos dias 16 e 17 de junho. O evento tem o apoio do Curso de Cinema da Unisul; da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som (MIS/SC), e parceria com o Instituto Goethe e da Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina (SeCArte/UFSC). As sessões começam às 20h e têm entrada gratuita.
Programação do dia 16/06 (sexta-feira):
Ulrich Ziemons, curador do Forum Expanded, da Berlinale e pesquisador do Arsenal, de Berlim, nos trará uma curadoria de filmes e vídeos. O artista visual e professor do Curso de Cinema da Unisul, Helder Martinowsky será o projecionista das cópias em 16mm.
Programa:
C-Beams in the Dark (curadoria de Ulrich Ziemons)
Retirando seu título do monólogo de Rutger Hauer no filme de 1982, Blade Runner, o programa reúne cinco filmes experimentais que abordam questões de visibilidade, temporalidade e utopia. Através de uma ampla variedade de estratégias formais - do desempenho e da música visual à composição estrutural e narrativa ensaística - os filmes se envolvem com futuros recentes e passados, investigando os restos invisíveis das arquiteturas modernistas (Asbestos), digitalização na guerra e no cinema((I) Frame ), A evidência de arqueologias forjadas (In the future, they ate from the finest porcelain), automação e auto-otimização (Fugue) e os limites de visão (Dark Adaptation).
Sinopse: Emoldurado por uma grade, uma figura esquiva executa uma série de movimentos, deixando vestígios de luz sobre a emulsão de filme, enquanto textos curtos são projetados na figura, obscurecidos pela superfície irregular de seu corpo. "Na música, uma fuga é definida como uma técnica composicional contrapontística em duas ou mais vozes. Baseia-se em um motivo que é introduzido no início em imitação e recorre freqüentemente no decurso da composição. A fuga é um experimento formal e físico para entender a relação entre imagem, som e movimento. Os movimentos e o cenário são informados por estudos de movimento que foram conduzidos e filmados no início do século XX com o objetivo de usar o filme para analisar os movimentos do trabalho manual mecanizado, bem como conceitos de biomecânica que elaboram a relação entre corpo e mente Como uma forma de treinamento do ator. Na película, os movimentos que são gravados também são impressos na parte da tira de filme que é lida como som óptico pelo sensor sensível à luz do projetor. O que você ouve é o que você vê. A imagem recorre como movimento e o movimento recorre como som", Kerstin Schroedinger
Asbestos (Asbestos)
UK 2017, Sasha Litvintseva/Graeme Arnfield, 20’, Digital
Sinopse: Minado, extraído, e tecido, o amianto era o mineral mágico. As cidades transformaram-se cidades sob seu patrocínio, os reis persas entretinham seus convidados com sua natureza ignea, e séculos de indústria se regozijaram nos lucros de sua aplicação global. Vivemos agora os restos desse sonho tóxico, um sonho que com a invenção dos microscópios eletrônicos revelou nossa história material como um desastre na espera. No entanto, a indústria do amianto está ainda longe de nos deixar, está presente no nosso solo e em nossas paredes. Estamos agora confrontados com duas opções: remover este material de nossas casas e começar de novo, ou construir sobre o seu resíduo. A remoção é uma operação perigosa e dispendiosa. Tantas vezes escolhemos viver rodeados de amianto ao invéz de sufocar nossas paredes com tarpagem plástica: as promessas vãs do modernismo literalmente enterradas ao nosso redor. Filmado no município mineiro de Asbestos, Quebec, lar da maior mina de amianto do mundo que só parou de extrair em 2012, o filme é uma meditação sobre o emaranhamento da fragilidade dos corpos, a não-linearidade do progresso ea persistência da matéria.
Dark Adaptation (Adaptação Dark)
Canada 2016, Chris Gehman, 14’, Digital
Sinopse: Dark Adaptation estende a exploração de técnicas ópticas experimentais iniciadas por Chris Gehman em Refraction Series (2008). Trabalhando com materiais simples e cotidianos, Gehman produz imagens ricas e surpreendentes de cor prismática pura em movimento. Enraizados nas experiências científicas e nos escritos de Ibn al-Haytham e Isaac Newton, estes filmes aplicam fenômenos óticos familiares à vida cotidiana - como interferência de filme fino, divisão cromática e refração através do vidro - ao cinema. Os resultados dos experimentos de Gehman no estúdio são estruturados como uma forma de música visual, complementada por uma paisagem sonora composta pelo músico e compositor Graham Stewart. O título do filme refere-se à adaptação do olho humano às condições de escuridão, tornando-se mais sensível a baixos níveis de luz. Trabalhando em um estúdio escuro com uma única fonte de luz e filmando em filme de reversão de 16mm, Gehman explora fenômenos visuais na borda da perceptibilidade, criando análogos para imagens experimentadas com os olhos fechados. O filme propõe que poderosas imagens podem ser geradas pelos próprios sistemas do corpo; Neste sentido, Dark Adaptation representa uma viagem interior épica.
(I) Frame (I Frame)
USA 2016, Karissa Hahn/Andrew Kim, 10’, Digital
Sinopse: É um balé mecânico definido para o tempo original que caracteriza o movimento na tela em 24 (I) frames um segundo ...
In the future, they ate from the finest porcelain (No futuro, eles comiam da mais fina porcelana)
Territórios Palestinianos / Dinamarca / Reino Unido / Catar 2015, 29 ', Digital
Sinopse: Numa reviravolta temporal, como sugere o seu título, o filme conta a história de uma intervenção na percepção futura da história política de um território. Um auto-proclamado grupo de resistência narrativa faz depósitos subterrâneos de porcelana elaborada - sugerida a pertencer a uma civilização inteiramente fictícia. Seu objetivo é influenciar a história e apoiar reivindicações futuras para suas terras desaparecendo. Uma vez desenterrada, a louça vai provar a existência deste povo falsificado. Ao implementar um mito próprio, seu trabalho se torna uma intervenção histórica - criando de fato uma nação. O filme toma a forma de um ensaio em vídeo fictício, combinando movimento ao vivo e CGI, e utilizando motes de arqueologia, política e ficção científica. Uma voz-over baseada em uma entrevista entre um psiquiatra e o líder do grupo de resistência narrativa sobre seus pensamentos sobre mito e ficção como constitutiva de fato, história e documentário revela a filosofia e idéias por trás das ações do grupo.
Sobre Ulrich Ziemons
Ulrich Ziemons é curador de filmes, estudioso de cinema e escritor baseado em Berlim. Ele é um dos co-curadores do Fórum Expanded programa no Festival Internacional de Cinema de Berlim. Foi curador de programas de cinema e exposições para a Kochi Muziris Biennale 2016, Museu Nacional de Arte Moderna e Contemporânea, Seul, Arsenal - Instituto de Cinema e Vídeo Art, KW - Instituto de Arte Contemporânea e da 6 ª Bienal de Berlim. Desde 2014, ele é membro do comitê de seleção de curtas-metragens de Dokfest Kassel. Ele ministrou aulas e workshops na Academia de Artes Dramáticas de Estocolmo, na Universidade de Arte de Braunschweig e na Universidade de Potsdam. Em 2014, foi publicado o seu livro "Aufzeichnungen eines Storm Squatters", a primeira monografia em língua alemã sobre o cineasta norte-americano George Kuchar e sua influente série de "Weather Diary".
Programação do dia 17/06 (sábado):
Mais cinema experimental com as pré-estréias de Leopard Man Study, um curta que o Duo Stangloscope fez em Belgrado, e o novo longa de Anne Santos e Gabraz Sanna, Eu sou o Rio. Gabraz é curador da MFL-Mostra do Filme Livre e os dois realizadores estarão aqui para estreia e debate do filme.
Filmes:
Leopard Man Study
Belgrado/ Florianópolis/ 7min/ 2017
Direção, concepção, direção e realização: Duo Strangloscope
Música: Milana Zaric & Richard Barrett
Elenco: Milana Zaric
Produtor: Milan Milosavljevic
Produzido por Dom Kulture Studentski Grad & Duo Strangloscope
Sinopse: A metamorfose de humano para animal já não simboliza um retorno à natureza selvagem. É impossível a volta a um paraíso natural fantasiado pelo pensamento humano. O ser humano é seu próprio predador.
Eu sou o Rio
Rio de Janeiro/ 73 min / 2017
Direção: Anne Santos e Gabraz Sanna
Sinopse:
Mon Tante Tantan
Como tambor torto de circo
Qual o trapezista Lula
Flambante no vai lá
E com elegância cai
Salvo pelas cordas
Novamente voa e no subir
No descer é amparado decaído
Tanto faz se nas nuvens ou no chão
(Guilherme Zarvos)
Sobre Duo Strangloscope
Cláudia Cárdenas e Rafael Schilchting integram o Duo Strangloscope. Os vídeos e filmes do Duo estão voltados inteiramente para a experimentação, ou seja, para a pesquisa do movimento, do ritmo e da composição com imagens e sons. O trabalho da dupla está atravessado por ambiguidades conscientes, encorajando interpretações múltiplas e utilizando técnicas e temas paradoxais para criarmos um trabalho que requer participação ativa da plateia. Os filmes experimentais são filmes que ultrapassam os limites da produção convencional de filmes. O aspecto experimental do nosso trabalho poderia residir desde o modo como utilizamos novas e diferentes formas de trabalhar com a câmera, utilizando diferentes tipos de iluminação, diferentes efeitos de áudio, performando ou até mesmo atuando. O Duo Strangloscope começou a desenvolver seus próprios filmes experimentais por causa do interesse em trabalhar com formas digitais, tentando dar-lhes alguma textura, aumentando o uso de pixels, ampliando as imagens em sua própria materialidade digital e, em seguida, misturando digital com filmes, a fim de criar uma pele mutante.
Sobre Anne Santos e Gabraz Sanna
Anne e Gabraz vêm trabalhando junto há alguns anos, tendo realizado filmes experimentais e documentários exibidos em diversos eventos como a Berlinale, o Festival de Curtas de Clermont Ferrand, além de festivais nacionais como a Mostra de Tiradentes, o Kinoforum, a Semana dos Realizadores, o Curta Cinema e o Cine Esquema Novo, dentre outros. Ano passado receberam alguns prêmios com os filmes Interlúdio e Ruína, que tiveram pré-estréia nacional em Florianópolis durante a mostra Strangloscope. É a segunda vez que assinam em dupla a autoria de um filme, a primeira de um longa-metragem. Eu sou o Rio acompanha um fim de semana na vida de Tantão, músico e artista plástico icônico do underground carioca desde os anos 80, quando fundou a Black Future. Marcas que nunca mais conseguiremos apagar...
Serviço:
O quê: Strangloscope
Quando: 16 e 17 de junho de 2017, às 20h
Onde: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)