O Museu Nacional do Mar - Embarcações Brasileiras, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em São Francisco do Sul, recebeu nesta quinta-feira (23) a visita do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, e de representantes de instituições parceiras para abordar a questão da reforma do espaço temporariamente fechado à visitação. A diretora de Patrimônio Cultural da FCC, Leila Regina Pereira dos Santos, esteve presente na reunião, acompanhada do engenheiro Daniel Cravo e do arquiteto Sidnei Machado, ambos da Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIE). Participaram, ainda, representantes da Associação Empresarial de São Francisco do Sul, da Associação dos Amigos do Museu Nacional do Mar, do Iphan em Santa Catarina e o prefeito de São Francisco, Godofredo Gomes Moreira Filho.
Ao longo da visita, o grupo percorreu o prédio do Museu, localizado no Centro Histórico de São Francisco do Sul, à beira da Baía da Babitonga, e pode conferir onde será realizada a reforma. O encontro ainda teve uma reunião sobre a proposta da FCC de usar, além dos R$ 3 milhões disponibilizados pelo Governo do Estado, outros R$ 7,9 milhões via Lei Rouanet. Na ocasião, os representantes da SIE adiantaram que, até meados de junho, a licitação estará pronta para ser lançada e publicada.
"Esse encontro foi um momento em que as instituições estiveram juntas para levar adiante todo esse processo", explica a diretora de Patrimônio Cultural da FCC, Leila Regina Pereira dos Santos. "O Museu do Mar tem importância nacional e internacional. Além do destaque para cultura e patrimônio local, para a cidade, ele também é reconhecido no cenário internacional, pois é o maior da América Latina e um dos maiores do mundo com a temática náutica e de barcos artesanais", avalia o presidente da FCC, Rafael Nogueira.
O encontro sela os esforços contínuos que a FCC vem empregando no sentido de que as obras do Museu Nacional do Mar saiam do papel e, assim, seja possível devolver este patrimônio a todos os catarinenses. Ao longo do período em que está sem receber a visitação do público, o Museu segue com trabahos internos, menos aparentes talvez, mas nem por isso menos necessários.