Artista autodidata, apontada pela crítica como a grande revelação da pintura Naif de Santa Catarina. Seus quadros, através de figuras totalmente coloridas, em acrílico sobre tela, registram o colorido rural do Estado de Santa Catarina.
Nascida em 1953, no distrito do Uruguai na cidade de Piratuba, extremo oeste de Santa Catarina, realizou sua primeira exposição individual em 1990, e no ano de 1992 participou da Mostra Internacional de Arte Ingênua do SESC de Piracicaba – SP;
Em 1994, recebeu um Prêmio de Aquisição na Bienal de Arte de Naif de Piracicaba e menção honrosa no 1° Salão Santos Dumont de Florianópolis-SC;
Em 1998 recebeu Prêmio divulgação (cartaz) na Bienal Naifs do Brasil no SESC Piracicaba- SP;
Em 2000 foi novamente selecionada na V Bienal Naifs do Brasil no SESC Piracicaba –SP;
Em 2001 aceitou o desafio de fazer uma temática trabalho e lazer, onde participou de uma exposição itinerante no estado de São Paulo;
Em 2003 é novamente convidada pelo clube da criação /SP, onde participou com a criação de uma obra para o livro Anunciantes do Ano;
Em 2000 foi novamente selecionada na V Bienal Naifs do Brasil no SESC Piracicaba –SP;
Em 2001 aceitou o desafio de fazer uma temática trabalho e lazer, onde participou de uma exposição itinerante no estado de São Paulo;
Em 2003 é novamente convidada pelo clube da criação /SP, onde participou com a criação de uma obra para o livro Anunciantes do Ano;
Em 2004 foi mais uma vez selecionada para a VII Bienal de Piracicaba de São Paulo;
Em 2005 passou a fazer parte do Projeto Cultural do SESC com o título “A dama da Pintura Primitiva em Santa Catarina”. Viajando então por várias cidades, proferindo palestras sobre sua vida/arte e sobre a Arte Naif, para professores e alunos do ensino superior assim como, oficinas de Arte Naif para crianças;
Em 2006, passou novamente pelo crivo dos críticos de arte para participar de uma coletiva internacional no Centro Cultural de Chicago, sendo a única catarinense selecionada para a mostra. Neste mesmo ano ganhou um comentário sobre sua obra do crítico e jornalista Oscar D´ Ambrósio, membro da Associação Internacional de Crítico de Arte (AICA- Seção Brasil);
Em 2007 participou do 3° Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional sendo capa de divulgação.
Em 2008 participou da mostra na galeria Tabatinga na Suiça representando Santa Catarina. Ao lado de grandes artistas como, José Sabóia, Iracema Arditi, Antônio Poteiro entre outros.
Em 2005 passou a fazer parte do Projeto Cultural do SESC com o título “A dama da Pintura Primitiva em Santa Catarina”. Viajando então por várias cidades, proferindo palestras sobre sua vida/arte e sobre a Arte Naif, para professores e alunos do ensino superior assim como, oficinas de Arte Naif para crianças;
Em 2006, passou novamente pelo crivo dos críticos de arte para participar de uma coletiva internacional no Centro Cultural de Chicago, sendo a única catarinense selecionada para a mostra. Neste mesmo ano ganhou um comentário sobre sua obra do crítico e jornalista Oscar D´ Ambrósio, membro da Associação Internacional de Crítico de Arte (AICA- Seção Brasil);
Em 2007 participou do 3° Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional sendo capa de divulgação.
Em 2008 participou da mostra na galeria Tabatinga na Suiça representando Santa Catarina. Ao lado de grandes artistas como, José Sabóia, Iracema Arditi, Antônio Poteiro entre outros.
Olhos de outro lugar
Esse interior que vemos através das pinturas de Tercília está situado em um lugar desconhecido no mapa. Onde as linhas e as medições são ineficazes, e onde o tempo corre em outro rio, exatamente lá, vive esse povo desconhecido. Que leis regem essa natureza, também nos escapa. Mas esse interior existe, e a prova disso são estas imagens expostas, aqui e agora, no Museu Histórico de Santa Catarina.
Há vinte anos Tercília traz notícias desse lugar. E seus olhos, que pertencem a este e àquele lugar, são instrumentos de sua tarefa. Seus olhos e suas mãos. Seus olhos, suas mãos e sua alma. Alma, sim. Porque estas pinturas são feitas, além de tecido e tintas, da alma de Tercília. Por isso, é preciso certa disponibilidade, de um tipo muito especial, para ver estas imagens. É preciso ver com a alma. Portanto, a pintura de Tercília é feita para pessoas com alma! E só para essas pessoas. Desalmados não podem entender essas pinturas. Para fazer uma pintura como esta, é preciso ter coração de criança. E para entendê-la também. A pintura de Tercília é imagem de partilha, como o pão e a alegria.
Tercília trabalha cada vez mais do outro lado do rio. Mas de vez em quando, pega o barco, rema paciente até a nossa margem e nos entrega estas oferendas à vida feitas de cor, luz e alegria.
Fernando Lindote
De 1º a 28 de fevereiro de 2010
De Terça a Sexta das 10h às 18h, Sábado e Domingo das 10h às 16h
MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA - Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de Novembro, 227 - Centro
Informações: (48) 3028-8091/3028-8092