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De 14 a 18 de março, o Museu Histórico de Santa Catarina, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis, promove a Semana Cruz e Sousa, um ciclo de dez palestras por ocasião dos 119 anos de morte do poeta Cruz e Sousa. Os encontros serão ministrados pelo doutor em Letras/Literatura Juan Marcello Capobianco e estão com inscrições gratuitas abertas no link https://goo.gl/WWD3sh. Os eventos têm o apoio do Ministério Público do Estado de Santa Catarina e do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina.
 
“É uma grande honra e emoção, para mim, a possibilidade de trazer ao público o fruto de longos anos de pesquisa profunda sobre Cruz e Sousa", comenta Capobianco. As palestras irão abordar diversos temas relacionados ao poeta simbolista: o preconceito que sofreu ao longo da  vida, sua postura abolicionista, sua fama nacional e mundial como escritor, análise e estudos das obras, entre outros.
 
Cronograma das palestras:
 
 
Sobre o palestrante 
 
Juan Marcello Capobianco atualmente é pesquisador Pós-Doutorando em Letras Vernáculas, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui Doutorado em Literatura Comparada, pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com ênfase em Cruz e Sousa; e Mestrado em Estudos de Literatura, Subárea: Literatura Brasileira/Teorias da Literatura, também pela UFF, com o tema em Cruz e Sousa. Foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com publicações envolvendo Cruz e Sousa, o Simbolismo, Roland Barthes, João Ubaldo Ribeiro, Baudelaire, temas sobre os quais também apresentou e publicou trabalhos em Congressos, Seminários e outros eventos, incluindo minicurso sobre Cruz e Sousa. 
 
É membro do corpo editorial e Revisor de periódico da Revista Philologus, do Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos. Possui graduação em Direito pela Universidade Veiga de Almeida (2012). 
 
Tem experiência na área de Artes, pois é músico sinfônico profissional, instrumento violino, efetivo desde 1993 na Orquestra Sinfônica Nacional da UFF. Em 2002 registrou na Fundação Biblioteca Nacional 320 sonetos de sua autoria, simbolistas e parnasianos, ainda inéditos. Também publicou artigos no site www.direitonet.com.br, especializado na área Jurídica. Tem experiência em Direito do Consumidor, tendo ingressado em causa própria nos Juizados Especiais Cíveis, elaborando as petições e comparecendo às audiências. Em 1997, apresentou-se como solista de violino com a Orquestra Sinfônica Nacional da UFF em Concerto Comemorativo aos 424 anos da cidade de Niterói, no Teatro Municipal de Niterói.
 
Sobre as palestras
 
Palestra 1: Cruz e Sousa: de "poeta negro" a cidadão catarinense e poeta do mundo 
Vamos revisitar o poeta desde seu nascimento e criação, analisando o preconceito com que foi recebido e lido, sua postura abolicionista, até à compreensão do cidadão catarinense que foi além de suas fronteiras, escrevendo não só para o Brasil, mas para o mundo. 
 
Palestra 2:  A relevância de Cruz e Sousa no atual cenário das Letras Brasileiras (parte 1) 
Cruz e Sousa é atual porque ainda hoje instiga e provoca análises e novas descobertas em sua interpretação. Repassando teóricos modernos (Michel Foucault, Villém Flusser, Peter Bürger, Octavio Paz), e as neurociências, veremos a real importância de Cruz e Sousa na atualidade dos estudos literários. 
 
Palestra 3:  A importância atual de Cruz e Sousa para a Literatura e poesia (parte 2) 
Recordando a palestra anterior, continuaremos analisando a importância de Cruz e Sousa sob os pontos de vista dos estudos literários e da Sociedade, articulando modernas teorias (como a “Desconstrução”, do filósofo Jacques Derrida) para reinterpretar o poeta catarinense, que foi um dos maiores gênios da história de nossas Letras. 
 
Palestra 4:  Os conflitos na recepção crítica de Cruz e Sousa no Brasil - de 1893 a 1945 (parte 1)
Na palestra, voltaremos no tempo até a publicação dos primeiros livros do poeta, em 1893, analisando como e por que sua obra foi recebida com tantos enganos. Veremos a paixão de Cecília Meireles, Mário de Andrade e Félix Pacheco pela poesia do grande catarinense, e como sua obra conseguiu sobreviver ao tempo. 
 
Palestra 5:   Os problemas na compreensão da obra de Cruz e Sousa - de 1945 à atualidade (parte 2) 
A partir de 1945 são publicados os poemas que Cruz e Sousa não escolheu mostrar ao público. Veremos como o Brasil redescobriu o lado abolicionista do poeta e as grandes confusões na hora de interpretar a obra, até hoje, pois o gênio catarinense criou arte poética universal, com pouquíssimos elementos africanistas. Analisaremos como isto desnorteou os críticos, e como hoje novas luzes surgiram para compreender melhor o poeta. 
 
Palestra 6: A questão complexa da negritude na obra de Cruz e Sousa (parte 1) 
Abordaremos o surgimento dos primeiros livros do poeta na proximidade da Abolição, os preconceitos, a exclusão social, e a incrível resposta que ele deu por meio de sua obra. Análise sociológica e literária. 
 
Palestra 7: A questão complexa da negritude na obra de Cruz e Sousa (parte 2) 
Recordando e prosseguindo a palestra anterior, veremos as várias formas como a negritude pode ser entendida na obra do poeta catarinense, analisando o mito do "poeta negro" e, percorrendo os campos da Sociologia e da Literatura para ver a resposta genial (e ainda atual) que ele deu ao preconceito. 
 
Palestra 8: Por que Cruz e Sousa não tem a projeção nacional que merece e o que podemos fazer 
Veremos como os críticos em peso situam o poeta catarinense como fundador do Simbolismo na poesia brasileira e maior autor desse movimento, até hoje, e as razões acadêmicas, literárias e sociais que durante o século XX e ainda atualmente impedem sua obra de ter a fama que merece. Analisaremos o que podem fazer os leitores e educadores para corrigir esse desvio histórico. 
 
Palestra 9: A qualidade poética de Cruz e Sousa: análise e leitura de poemas 
Faremos uma leitura cuidadosa de alguns poemas famosos e outros menos conhecidos, demonstrando as infinitas possibilidades de riqueza com que se pode interpretar Cruz e Sousa, e apontando novos caminhos para entender o grande catarinense. 
 
Palestra 10: A universalidade da poesia de Cruz e Sousa 
Visitaremos a obra do poeta para demonstrar sua riqueza e universalidade, analisando como o gênio catarinense respondeu aos conflitos de sua época, deixando uma herança criativa que é brasileira, mas que transborda de elementos universais. Veremos os críticos que afirmaram isso, mesmo antes de 1943, quando o sociólogo francês Roger Bastide considerou Cruz e Sousa um dos três maiores poetas simbolistas do mundo. 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Estão de volta na próxima quarta-feira (25), às 19h, as aulas do período noturno do projeto Yoga no Palácio. Os encontros ocorrem no auditório do Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, no Centro de Florianópolis. As turmas são preenchidas de acordo com a ordem de chegada dos alunos, sem inscrições prévias, e limitadas pela capacidade máxima da sala, de 30 pessoas por aula. Em breve, serão divulgados mais horários para o primeiro semestre de 2017.
 
As aulas são ministadas pelo professor Tales Nunes. A realização é uma parceria da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), administradora do espaço, e do Curso de Extensão Projeto Práticas Corporais do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC). Mais informações pelo telefone (48) 3665-6363. 
 
Serviço:
 
O quê: Projeto Yoga no Palácio
Aulas: quartas-feiras, das 19h às 20h30min (professor Tales Nunes);
Onde: Auditório do Museu Histórico de Santa Catarina - Localizado no Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis (SC)
Informações: (48) 3665-6363
Participação gratuita (por ordem de chegada - capacidade de 30 alunos por aula)

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Com a proximidade das festas de fim de ano e do recesso do Governo do Estado, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) informa os horários de atendimento ao público do Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa.
 
De 21 a 23/12/2016 – aberto em horário normal (ver abaixo).
Dia 24/12/2016 - aberto das 9h às 13h.
Dias 25 e 26/12/2016 – fechado.
De 27 a 30/12/2016 - aberto em horário normal (ver abaixo).
Dia 31/12/2016 - aberto, das 9h às 13h.
Dias 01 e 02/01/2017 – fechado.
A partir de 03/01/2017 - aberto em horário normal (ver abaixo).
* Os serviços administrativos não serão realizados de 22 de dezembro a 08 de janeiro.
Localização: Praça XV de novembro, 227 – Centro – Florianópolis
Horário de atendimento: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h. Sábados e domingos, das 10h às 16h.
Contato: (48) 3665-6363
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, abrirá suas portas para celebrar a memória do violinista e compositor catarinense Adolpho Mello, nascido em São José da Terra Firme, em 1861. No dia 11 de dezembro, às 19h, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) homenageia o artista, que faleceu há 90 anos, com a apresentação de nove peças de Adolpho Mello interpretadas pelo pianista Pablo Rossi e seu irmão violinista Ruan Rossi. 
 
Na ocasião, será lançado o livro "Adolpho Mello, legado catarinense", escrito por Mônica Cristina Corrêa, e idealizado pela sobrinha-bisneta do artista, Sandra Ferreira de Mello.  Há doze anos, Sandra trabalhava para que a obra de seu tio-bisavô fosse editada a partir de seus manuscritos musicais. Embora Adolpho Mello seja motivo de orgulho para sua região (o teatro de São José leva seu nome), a obra que legou não era até hoje conhecida e há poucos registros que indiquem sua formação musical. 
 
Sob os cuidados do professor André de Moura (UDESC), as partituras de Adolpho Mello foram editadas e publicadas. Junto às melodias transcritas, resgata-se também a biografia do violinista. A Sociedade Histórica Desterrense, grupo que pesquisa e encena os idos tempos da cultura catarinense, fará uma apresentação com o intuito de resgatar um sarau do século XIX.
 
Serviço:
O quê: Sarau Adolpho Mello com recital de piano e violino (Pablo Rossi e Juan Rossi) e encenações do século XIX pela Sociedade Histórica Desterrense. Lançamento com distribuição gratuita de exemplares do livro Adolpho Mello, legado catarinense. 
Quando: 11 de dezembro, às 19 horas
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de Novembro, 227 – Centro, Florianópolis/SC
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Para encerrar as atividades em 2016, o projeto Yoga no Palácio terá a palestra "A Arte de Viver em paz - O Yoga como caminho", no dia 5 de dezembro, às 19h, no Museu Histórico de Santa Catarina. O encontro com o professor Tales Nunes terá como tema o Yoga como um caminho de arte, de cuidado e de alinhamento da mente e do corpo para o reconhecimento de nossa natureza intrínseca de paz.  
 
Já as aulas do período matutino se encerrarão no dia 9 de dezembro, quando se inicia o recesso. Os dias e horários de aula em 2017 serão definidos e informados em breve. 
 
Sobre o professor 
 
Tales Nunes é yogi, escritor, sociólogo, psicólogo e mestre em Antropologia Social. Foi editor dos Cadernos de Yoga - Publicação nacional especializada em Yoga - durante cinco anos e diretor executivo da Aliança do Yoga por dois anos. Publicou o livro o "Yoga e o Ser", em 2008 e o "Brilho Súbito" em 2011. Aprofunda diariamente seus estudos e práticas no Yoga e na tradição védica e integra o conhecimento da Filosofia, da Psicologia e da literatura sagrada de outras culturas ao caminho do autoconhecimento. Atualmente ministra curso de Aprofundamento em Yoga em Florianópolis e workshops pelo Brasil. Recentemente lançou o livro "Chakras: força conhecimento e transformação".
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC