A partir do dia 18 de novembro, o Museu Histórico de Santa Catarina recebe a exposição Vozes que Pulsam - Memória e Cultura Afro-brasileira em Santa Catarina, que revela uma das faces de um patrimônio por vezes invisível, focando aspectos e referências culturais afro-brasileiras. A mostra é resultado das atividades do Curso de Capacitação Museu, Memória e Cultura Afro-brasileira, voltado para profissionais que atuam em instituições museológicas, em Pontos de Memória, Pontos de Cultura e, ainda, a pesquisadores e acadêmicos no estado, realizado em parceria entre o Sistema Estadual de Museus (SEM/SC) da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade do Estado de Santa Catarina (NEAB/UDESC), com o apoio do Museu.
Essas referências culturais e os patrimônios afro-brasileiros foram inventariados nas sete regiões museológicas do estado e serão apresentados, em forma de imagens, fotos e vídeos no Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa. Um dos objetivos da exposição é chamar a atenção de outras instituições, municípios e políticas públicas para a necessidade do enfrentamento das desigualdades no tratamento da gestão do patrimônio e da memória, a fim de garantir a valorização da cultura e do patrimônio afro-brasileiro em Santa Catarina, o respeito à diversidade e o fortalecimento de ações e políticas educativas de combate ao racismo e a discriminações.
A pesquisa e a curadoria da exposição foram feitas com a participação dos cursistas e, assim como o projeto gráfico, foram construídas de forma compartilhada. A exposição pretende tornar-se itinerante, para ser levada a instituições de diversas cidades de Santa Catarina.
Durante o período da exposição, serão realizadas oficinas sobre a temática, voltadas para as escolas e público em geral, em parceria com o NEAB e Museu Histórico de Santa Catarina. No dia 24 de novembro, às 14h, é a vez da Oficina de Máscaras Africanas: Modelagem em Argila; já no dia 25 de novembro, às 14h ocorre a Oficina de Abayomi, e às 15h30, a de Turbantes. Interessados devem se inscrever pelo link http://bit.ly/2fWtwmT. Vagas limitadas.
Serviço:
O quê: Exposição Vozes que pulsam - Memória e cultura afro-brasileira em Santa Catarina
Abertura: 18 de novembro, às 15h30
Visitação: de 19 a 25 de novembro. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 10h às 16h.
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Localizado no Palácio Cruz e Sousa
A partir do dia 10 de novembro o Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, sedia a mostra Sobrevoos do artista Ricardo Ramos.
A exposição apresentará pinturas de cenas que se passam na praia e com a linha do horizonte eliminada de maneira que o público que observa as pinturas tenha a impressão de estar sobrevoando o local. Algumas telas são releituras de conhecidas obras da história da arte e a ideia é não revelar em quais obras elas foram inspiradas para que o público faça essa descoberta.
A mostra fica aberta para visitação na sala Martinho de Haro até o dia 5 de março de 2017, de terça a sexta-feira das 10h às 18h e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 16h. A entrada é gratuita.
Serviço
Exposição Sobrevoos
Abertura: 10 de novembro, às 19h
Visitação: até dia 5 de março de 2017
Horário: de terça a sexta-feira das 10h às 18h e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 16h.
Local: Sala Martinho de Haro – Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa – Rua Tenente Silveira, 60 - Centro
Alunos do projeto Momento Musical e a banda Biblio da Escola Básica Municipal João Gonçalves Pinheiro, no bairro Rio Tavares, em Florianópolis, apresentam no dia 9 de novembro, às 11h, poemas de Cruz e Sousa em forma de música. O evento ocorrerá no auditório do Museu Histórico de Santa Catarina, e faz parte das comemorações pelos 155 anos de nascimento do simbolista que dá nome ao Palácio onde está situado o Museu administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A entrada é gratuita e limitada a 20 espectadores.
O projeto Momento Musical teve início no ano de 2009 e visa proporcionar momentos de apreciação e aprendizagem, onde os alunos interagem de forma descontraída e lúdica através da Literatura e da Música, incentivando a leitura e utilizando a música como recurso de linguagem. Em 2013, o projeto deu origem à Banda Biblio com a participação de alunos dos anos finais. Desde então, realiza atividades que envolvem ensaios e apresentações musicais na escola ou em outros eventos.
Em 2016, o projeto está trabalhando na musicalização de poemas do poeta catarinense João da Cruz e Souza, um dos precursores do simbolismo no Brasil. O projeto foi idealizado pelo bibliotecário da EBM João Gonçalves Pinheiro, Murilo Milton Machado, e conta com a participação dos professores de Música da escola, Gustavo Goulart Pires e Fábio Ramos Barreto, e de Língua Portuguesa, Rosinete dos Santos Freitas.
Cruz e Sousa
João da Cruz e Sousa nasceu na antiga Desterro, em 24 de novembro de 1861, filho de escravos alforriados. Criado no solar dos que foram senhores de seus pais, recebeu, em 1874, uma bolsa de estudo para o Ateneu Catarinense. Desde cedo voltado para a literatura, fundou com os amigos Virgílio Várzea e Santos Lostada o jornalzinho “Colombo” e mais tarde “Tribuna Popular”. Dirigiu o semanário “Moleque”. em 1881, viajou ao norte, como ponto da companhia dramática Julieta dos Santos, lá voltando em 1883, quando recebeu homenagens de grupos abolicionistas.
Em 1885, com Virgílio Várzea, publicou o livro “Tropos e Fantasias”. Em 1887, foi tentar a vida no Rio de Janeiro, mas pouco depois voltou, sem sucesso. Nova tentativa em 1889. Conseguiu emprego e passou a colaborar em jornais e revistas, fazendo-se o grande líder e a maior expressão do movimento Simbolista. Lançou, em 1893, os livros “Missal e Broquéis”; nesse mesmo ano casou com Gavita e foi nomeado arquivista na Central do Brasil.
Atingido pela tuberculose, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais, mas lá faleceu, em 19 de março de 1898. O corpo foi despachado para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado e enterrado no cemitério de São Francisco Xavier. Ainda em 1898, após sua morte, foi publicado o livro “Evocações”. Em 1900, saiu a coletânea “Faróis”. Gavita morreu em 1901, também de tuberculose, mal do qual acabaram morrendo três filhos do casal. Em 1905, foi editado em Paris o livro “Últimos Sonetos”.
A Fundação Catarinense de Cultura, por meio do Museu Histórico de Santa Catarina, homenageará o poeta catarinense Cruz e Sousa no mês em que o simbolista completa 155 de nascimento com a reedição da exposição João da Cruz e Sousa: O Poeta da Ilha. A mostra ficará exposta nos gradis do Museu a partir do dia 1º de novembro até 9 de janeiro de 2017. A iniciativa é uma realização da FCC, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), com o patrocínio do Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (IDIT).
Devido ao sucesso em 2015, a exposição volta aos gradis e quem passar pela área externa do Museu, situado no centro de Florianópolis, poderá aprecia banners com frases do poeta. A mostra aborda três eixos temáticos sobre a trajetória de Cruz e Sousa, distribuídos em 24 banners com temas: "A vida", "A obra" e "O Poeta e o Palácio". O objetivo é aproximar a cidade do Museu e homenagear o poeta que dá nome ao Palácio onde o Museu está instalado.
Com esta ação, a instituição procura fazer da agenda do mês de novembro o momento para a realização de atividades e eventos alusivos ao aniversário do poeta desterrense, refletindo sobre sua vida e obra. Na sala Cruz e Sousa, localizada no pavimento térreo do Museu, também encontra-se a urna com os restos mortais do poeta e a visitação deste espaço é gratuita.
Cruz e Sousa
João da Cruz e Sousa nasceu na antiga Desterro, em 24 de novembro de 1861, filho de escravos alforriados. Criado no solar dos que foram senhores de seus pais, recebeu, em 1874, uma bolsa de estudo para o Ateneu Catarinense. Desde cedo voltado para a literatura, fundou com os amigos Virgílio Várzea e Santos Lostada o jornalzinho “Colombo” e mais tarde “Tribuna Popular”. Dirigiu o semanário “Moleque”. em 1881, viajou ao norte, como ponto da companhia dramática Julieta dos Santos, lá voltando em 1883, quando recebeu homenagens de grupos abolicionistas.
Em 1885, com Virgílio Várzea, publicou o livro “Tropos e Fantasias”. Em 1887, foi tentar a vida no Rio de Janeiro, mas pouco depois voltou, sem sucesso. Nova tentativa em 1889. Conseguiu emprego e passou a colaborar em jornais e revistas, fazendo-se o grande líder e a maior expressão do movimento Simbolista. Lançou, em 1893, os livros “Missal e Broquéis”; nesse mesmo ano casou com Gavita e foi nomeado arquivista na Central do Brasil.
Atingido pela tuberculose, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais, mas lá faleceu, em 19 de março de 1898. O corpo foi despachado para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado e enterrado no cemitério de São Francisco Xavier. Ainda em 1898, após sua morte, foi publicado o livro “Evocações”. Em 1900, saiu a coletânea “Faróis”. Gavita morreu em 1901, também de tuberculose, mal do qual acabaram morrendo três filhos do casal. Em 1905, foi editado em Paris o livro “Últimos Sonetos”.
A exposição Olhares Cruzados: imagens de duas culturas, uma iniciativa da Câmara de Comércio Brasil-Canadá com apoio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e Fundação Catarinense de Cultura (FCC), em cartaz no Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, foi prorrogada e fica aberta à visitação até o dia 6 de novembro. A mostra busca promover a integração entre os dois países, por meio do intercâmbio de fotógrafos de cidades brasileiras e canadenses.
Após o sucesso da primeira edição, quando foram retratadas as cidades de São Paulo e Montreal, os olhares agora e voltam para Florianópolis, revelada pelas lentes do fotógrafo canadense Brian Noppe; e Vancouver, retratada pelo fotógrafo brasileiro Miguel Schmitt. Drante um breve período de tempo, cada fotógrafo mergulhou na cidade en a cultura do outro construindo a narrativa desses "olhares entrecruzados". A curadoria da exposição é de Paulo Perrotti.
Serviço:
O quê: Exposição fotográfica Olhares Cruzados: imagens de duas culturas
Onde: Sala Martinho de Haro - Museu Histórico de Santa Catarina
Localizado no Palácio Cruz e Sousa - Praça XV de Novembro - Centro - Florianópolis (SC)
Visitação: até 6 de novembro de 2016. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h.