Administrada pela Fundação Catarinense de Cultura, a Casa da Alfândega abriga desde 1988 o projeto Galeria do Artesanato. Atualmente a casa tem cadastrados 167 artesãos oriundos de várias regiões do Estado. O número, porém, é flutuante. A área expositiva tem condições de receber até 200 artesãos.
O objetivo da Galeria do Artesanato é efetuar o resgate e incentivar a comercialização do artesanato de Santa Catarina. A grande preocupação e principal meta da Fundação Catarinense de Cultura é a preservação do artesanato de base cultural na valorização do saber fazer do povo catarinense. “Santa Catarina não é só Litoral. Temos o artesanato regional e são muitas as regiões que podem e devem ser mostradas ao turista aos que vem de outros estados para conhecer nossa história”, explica o presidente da FCC, Joceli de Souza.
Uma das atrações da galeria é manter artesãos demonstrando diariamente suas mais variadas técnicas, onde o visitante pode conhecer de perto a elaboração e confecção das peças. A história de um povo, uma época ou região ficam registradas também pela maneira contada, trançada, bordada, pintada, desenhada, etc. A casa também abriga o grande potencial do patrimônio imaterial do Estado através do seu folclore e manifestações populares.
Uma das atrações da galeria é manter artesãos demonstrando diariamente suas mais variadas técnicas, onde o visitante pode conhecer de perto a elaboração e confecção das peças. A história de um povo, uma época ou região ficam registradas também pela maneira contada, trançada, bordada, pintada, desenhada, etc. A casa também abriga o grande potencial do patrimônio imaterial do Estado através do seu folclore e manifestações populares.
CASE COM FOTO:
1 - A artesã Rosa Maria Melo de Oliveira, 59 anos, natural de Governador Celso Ramos, faz a renda de Crivo, desde quando tinha cinco anos. “Faço desde que me conheço por gente”. Rosa não conseguiu repassar sua arte para seus filhos (é mãe de um casal já adulto). O marido, porém, é bancário aposentado e auxilia a artesã a desfiar o tecido que resultará na fina renda de Crivo.
2 – A artesã Cleusa Terezinha Portela , 59, natural de Tijucas, é bordadeira. Ela conta que aprendeu a bordar aos seis anos de idade, no colégio de freiras. Quando adulta formou-se na faculdade de matemática e chegou a ser professora durante alguns anos. Mas nunca largou o bordado e tão pouco perdeu o gosto pela arte de bordar panos. Há 30 anos, Cleusa, adotou o bordado artesanal como profissão. Atualmente incentiva donas de casa da periferia de Tijucas a bordar. Criou uma espécie de grupo de bordadeiras que dividem o trabalho e os lucros.
Fonte: Marilene Rodrigues