Recentemente foi encontrada, no acervo da Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC), a letra de um hino nacional escrita por Machado de Assis em 1867. A letra foi apresentada na antiga Desterro, atual Florianópolis, em razão do aniversário de Dom Pedro II.
A descoberta foi feita pelo pesquisador Felipe Rissato que, por meio da Hemeroteca Digital Catarinense, teve a oportunidade acessar exemplares antigos do jornal O Constitucional que trazia a letra impressa. A informação inicial foi obtida em uma edição do jornal O Mercantil encontrado na Biblioteca Nacional (também disponível na BPSC) que anunciava as festividades para dezembro daquele ano.
A notícia da descoberta foi publicada no site da Folha de São Paulo.
Ascom FCC
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) firmou um termo de cooperação técnica com a Secretaria de Meio Ambiente, Planejamento e Desenvolvimento Urbano de Florianópolis para a digitalização de 20 livros de aforamento e 44 livros de sepultamento do Cemitério São Francisco de Assis, na capital. O material é considerado de grande relevância histórica no município
Com o termo, o material será digitalizado na Biblioteca Pública de Santa Catarina, que conta com equipamentos específicos para este fim.
O termo foi firmado entre as partes nesta segunda-feira, 13, e terá vigência de seis meses.
Ascom FCC
A Biblioteca Pública de Santa Catarina é o espaço de uma exposição com documentos do projeto de repatriação de informações produzidas e coletadas pela diplomacia espanhola no período em que a Espanha foi responsável pelos interesses alemães no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial. A mostra “História Repatriada” revela documentos inéditos sobre alemães em Santa Catarina durante a 2ª Guerra Mundial.
Os cerca de cinco mil documentos reúnem diários, cartas, solicitações, documentos financeiros e correspondências oficiais da Embaixada, Consulado (Porto Alegre) e Vice-consulados (em Florianópolis e São Francisco do Sul) da Espanha entre 1942 e 1945. Uma das mais importantes revelações até agora é a atenção e o cuidado que os espanhóis dispensavam aos alemães no Brasil: vistos como inimigos em solo brasileiro em razão da guerra, uma parcela desses alemães foi encaminhada a centros de internação e recebeu a visita pessoal do vice-cônsul espanhol, para saber como estava sendo tratada e do que necessitava.
A mostra segue em cartaz até o dia 8 de setembro. Após esse período, os arquivos estarão disponíveis para consultas públicas presenciais no Instituto Carl Hoepcke. Os arquivos foram digitalizados na Espanha e enviados ao Brasil em 13 CDs, incorporados à plataforma Acess to Memory (AtoM), utilizada pelo Instituto e adaptada para a inclusão do novo material.
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Horários de visitação:
Segunda a sexta-feira: 08h as 19h
Sábado: das 08h às 11h45
Entrada gratuita.
A mais longeva publicação em atividade em Santa Catarina, a revista “Blumenau em Cadernos” agora está disponível para consulta em formato digital por meio do projeto Hemeroteca Digital, da Biblioteca Pública de Santa Catarina – órgão vinculado à Fundação Catarinense de Cultura. O trabalho de digitalização do acervo do periódico que circula há 60 anos teve início em novembro do ano passado com a cessão de direitos à Hemeroteca Digital pela Fundação Cultural de Blumenau. Agora todas as edições podem ser lidas em formato PDF no site www.hemeroteca.ciasc.sc.gov.br.
A revista “Blumenau em Cadernos” é editada desde 1957, constituindo-se em uma das mais antigas revistas em circulação no território catarinense. Idealizada por José Ferreira da Silva, após o seu falecimento, ocorrido em 1973, a família anuiu direitos de publicação à Fundação Cultural de Blumenau/Arquivo Histórico José Ferreira da Silva, que assumiu a responsabilidade editorial. Com periodicidade bimensal, é uma fonte inesgotável para pesquisa, servindo como referência no campo da política, cotidiano, educação, costumes, arquitetura, sociedade e história de Blumenau e da região do Vale do Itajaí, contribuindo na preservação da memória e da identidade regional e de Santa Catarina.
A primeira edição de “Blumenau em Cadernos” foi lançada em novembro de 1957, com o objetivo de "anotar e discutir todos os assuntos de que possa resultar algum benefício ao povo do Vale do Itajaí", como também "fugir de discussões políticas e não se envolver em lutas partidárias, nem em polêmicas de natureza religiosa". A partir de 1997, passou por reformulações essenciais para a melhoria da qualidade dos artigos impressos, bem como do aspecto visual e gráfico da edição. Dentre estas reformulações, destaca-se a vinculação da revista ao Arquivo Histórico José Ferreira da Silva, órgão responsável pela preservação e guarda da documentação histórica e administrativa do município de Blumenau.
Em sua história, a revista recebeu prêmios como o Almirante Lucas Alexandre Boiutex, na área de História, concedido pelo Instituto Histórico de Santa Catarina em 1998; Prêmio Destaque 2002, concedido pela Academia Catarinense de Letras; e a Homenagem Especial pelos 50 anos de publicação, em 2007.
Sobre a Hemeroteca Digital Catarinense
A Hemeroteca Digital Catarinense (hemeroteca.ciasc.sc.gov.br) promove o acesso a fontes documentais selecionadas, organizadas e estruturadas em formato digital. A iniciativa é uma parceria entre o Centro de Ciências Humanas e da Educação (Faed) / Instituto de documentação e Investigação em Ciências Humanas (IDCH) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e a Biblioteca Pública de Santa Catarina, administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
Iniciada em novembro de 2013, a Hemeroteca já contempla em sua base de dados 814 títulos digitalizados, com 32.975 edições, totalizando aproximadamente 200 mil páginas* disponíveis para consulta pública e transferência de arquivos mediante acesso pelo endereço eletrônico: hemeroteca.ciasc.sc.gov.br. São periódicos, jornais e revistas que ajudam a contar a história de Santa Catarina desde o século 19.
Em 2016, o projeto foi um dos finalistas do 29º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, a maior premiação na área de promoção e preservação do Patrimônio Cultural de todo o país, promovida pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O Clube do Livro Lygia Bojunga irá se reunir no dia 29 de maio, terça-feira, às 16h no auditório da Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina para conversar sobre a obra O meu amigo pintor. O livro narra o comovente encontro de um adolescente com a alma atormentada de um artista. O encontro é aberto ao público.
Por meio da oficina gratuita de leitura de livros da escritora infantojuvenil Lygia Bojunga são promovidos encontros mensais para discutir a leitura das obras da escritora, sempre na última terça-feira de cada mês, entre 19 e 21h. A proposta é que cada aluno leia o livro indicado para cada mês e participe dos encontros trazendo seus apontamentos sobre as obras para compartilhar com os colegas.
A iniciativa faz parte do projeto Clube do Livro, executado na Biblioteca Pública de Santa Catarina e começou dentro da Oficina Literária Boca de Leão.
Objetivos:
- realizar a leitura de Lygia Bojunga;
- promover o encontro dos leitores;
- discutir sobre diversos aspectos das obras da autora;
- compartilhar experiências com outros;
- constituir um espaço de diversão e de laços de amizades.
Os encontros
Local: Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina.
Horário: das 19h às 21h. Sempre na última terça-feira de cada mês.
Início: abril de 2018.
Acesse aqui o formulário para inscrições.
O formulário preenchido deve ser enviado para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Fonte: Ascom FCC