Escritora, terapeuta e benzedeira, Camila Gomes lança no dia 19 de março, às 18h, o livro "Profana Mulher, Divina Benzedeira". O lançamento ocorre no hall de entrada da Biblioteca Pública de Santa Catarina com roda de conversa.
A obra apresenta poemas que retratam as reflexões de uma mulher profana com as dores do ser feminino, mas também os rezos e as bênçãos da Fé e do amor da Divindade que habita a Benzedeira. Um convite a
mulheres se reconhecerem Divinas e Profanas; e permitirem o acolher de suas sombras dentro da vida ordinária para acender a fé, o amor e a esperança no extraordinário que diariamente pulsa em luz e se propaga com rezas e bênçãos.
Sobre a autora
Aos 43 anos, Camila Gomes é a benzedeira mais jovem entre as mapeadas pelo projeto “As benzedeiras de Florianópolis: inventariando saberes”, em reconhecimento a esta prática que é patrimônio imaterial da Ilha.
Como é comum entre essas mulheres, o chamado espiritual chegou cedo na vida de Camila. Em seu processo de autoconhecimento e cura, ao longo de quase três décadas, ela vivenciou diferentes religiões, tornou-se mãe, educadora popular, formou-se em Psicologia, atuou terapeuta holística e escreveu seu primeiro livro "Memórias de uma Benzedeira Contemporânea - Da Insanidade ao Sagrado".
No próximo dia 28 de fevereiro, às 19h, a Biblioteca Pública de Santa Catarina recebe o lançamento do livro "Mulheres mofadas nas entranhas e nas memórias", da escritora Marina Hadlich. Selecionado para publicação pela Editora Patuá, o livro apresenta mais de 40 contos sobre mulheres que levam o leitor a sentir raiva, tristeza ou alegria. São histórias do cotidiano sobre maternidade, família, relacionamentos, infância, violência contra a mulher.
Sobre a autora
A escritora é voluntária em diversas ações literárias na cidade, entusiasta de bibliotecas comunitárias em formato de casinha de passarinho, criou geladeira literária e um clube de leitura no Ribeirão da Ilha, onde são lidas obras de autores da região.
Sinopse do livro
Algumas memórias, já mofadas, ao serem passadas para as páginas se tornam confusas ou melhoradas. O que importa é que saíram das entranhas para serem arrastadas até outras pessoas por meio dos livros. Deixaram de ser só entranhas, ganharam um corpo, movimento.
Cada registro no papel é uma invenção ou alteração de uma recordação. Nesta obra, palavras minhas, memórias delas, vozes delas — das personagens. “Mulheres mofadas nas entranhas e nas memórias” vai te deixar com raiva, tristeza e gargalhadas presas na garganta.
No dia 16 de fevereiro, às 19h, a Biblioteca Pública de Santa Catarina recebe o lançamento do livro "Um Conto, Um Ponto, Um contraponto", do escritor Valmir Vilmar de Sousa (Vevê). Na cerimônia de lançamento, haverá apresentações artísticas com convidados, sessão de autógrafos e coquetel.
O autor é natural de Florianópolis (SC). Poeta, escritor e artesão, também é membro das seguintes instituições ANACLA (Academia Nacional de Ciências, Letras e Artes), ALBSC-AM (Academia de letras do Brasil de Santa Catarina seccional Águas Mornas), ACPCC (Associação dos Cronistas, Poetas e Contistas Catarinenses), CAPPAZ (Confraria Artistas e Poetas pela Paz).
Sobre o livro:
"Há quem diga que o livro impresso está com seus dias contados, afinal estamos na era digital, em que, em algumas escolas e universidades, pouco se tem feito uso de suas lousas para os trabalhos em sala de aula. Eu pessoalmente não creio na extinção deles, mas numa possibilidade de convivência híbrida. Mas quem não gosta de entrar numa livraria e sentir o cheiro do papel exalando no ambiente? Passear entre as prateleiras, folhear um livro, ler a biografia do autor, uma sinopse? Estar junto ao escritor, abraçá-lo, ter o seu autógrafo na primeira página? Esta experiência o leitor tem somente com o livro físico, no digital jamais.
Este meu novo livro contém contos e crônicas, sendo alguns baseados em histórias que ouvia na minha infância e outros por pura criatividade com teores engraçados, mas também apresento alguns contos com a intenção de levar o leitor a uma reflexão acerca do seu cotidiano. A fé, a tolerância, a fraternidade.
O meu objetivo neste livro é reverenciar meus amigos, colegas e todos os escritores que se aventuram em colocar no papel sua criatividade literária nas mais diferentes formas de escrita, como também demonstrar o meu fascínio pelo livro impresso, homenageando-o. No texto, Carta a um amigo, me sinto à vontade para discorrer assuntos pertinentes ao nosso dia a dia. Converso com eles através dos títulos de seus livros, como forma de homenageá-los e colocando a importância do livro em nossa caminhada.
Neste livro procurei usar uma escrita simples, pois o meu desejo como escritor, é que o leitor ao lê-lo sinta -se partícipe nas estórias contidas em suas páginas.
No final do livro consta a lista completa dos títulos e seus respectivos autores, para que você leitor possa ter uma melhor compreensão dos meus objetivos, como também para preservar a titularidade de seus criadores."
Valmir Vilmar de Sousa (Vevê)
É natural de Florianópolis (SC). Poeta, Escritor, Artesão.
Membro das seguintes instituições ANACLA (Academia Nacional de Ciências, Letras e Artes), ALBSC-AM (Academia de letras do Brasil de Santa Catarina seccional Águas Mornas), ACPCC (Associação dos Cronistas, Poetas e Contistas Catarinenses), CAPPAZ (Confraria Artistas e Poetas pela Paz).
Para marcar o centenário de nascimento do escritor Salim Miguel (1924 - 2016), a Biblioteca Pública de Santa Catarina publicará, a partir desta sexta-feira (2), uma série de posts em suas páginas no Facebook e Instagram, com obras do autor que estão disponíveis em seu acervo. Fazem parte da homenagem os livros "Nur na Escuridão", "A vida breve de Sezefredo das Neves, poeta", "A voz submersa", "Primeiro de Abril: Narrativas de Cadeia", "Velhice e outros contos", "Eu e as corruíras: crônicas - não só", sobre os quais haverá publicações nos perfis da Biblioteca, respectivamente, nos dias 2, 5, 6, 7, 8 e 9 de fevereiro.
Nascido no Líbano em 1924 e chegado ao Brasil três anos depois, Salim Miguel é visto como a personalidade literária mais importante de Santa Catarina do século XX. Seu romance "Nur na Escuridão", que abre a série de publicações, foi indicado pela crítica em 1999 como o "livro do ano".
Diversos livros e revistas antigas foram entregues à Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC) após passar pro processo de restauro, realizado por meio do projeto “Conservação e restauração de obras raras do setor de Santa Catarina da Biblioteca Pública de Santa Catarina”, formalmente iniciado em 03 de outubro de 2022 em parceria com o Laboratório de Conservação e Restauração de Documentos (LABCON) da UFSC.
A Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC) possui um setor que preserva o patrimônio bibliográfico catarinense. Este setor está desenvolvendo o projeto "Coleção Barriga Verde" que conta com variado repertório documental contendo manuscritos, obras bibliográficas, periódicos e demais documentos históricos que contemplam a História de Santa Catarina. De tipologia variada, são obras dos Séculos XIX e XX que retratam aspectos políticos, o cotidiano social, a educação e as artes. A partir do diagnóstico geral do acervo, realizado pelo Prof. Cezar Karpinski e pelas Conservadoras e Restauradoras Ana Lúcia Bergamo e Rita de Cássia Castro da Cunha, especialistas em papel, foi elaborado um projeto de extensão com o objetivo de aplicar ações conservação e restauração na seção de obras raras relacionadas ao setor catarinense.
Após o diagnóstico, os livros passaram pelo tratamento de higienização, efetuado com trincha macia e pó de borracha. Esse procedimento removeu as sujidades e demais elementos aderidos ao suporte no decorrer de sua existência e uso. Tanto o diagnóstico, quanto a higienização mecânica, contaram com a participação de voluntários, a partir de uma chamada pelo Instagram do Labcon. A sociedade catarinense respondeu com muito empenho ao convite e, para alocar todos as pessoas interessadas em colaborar, foi necessário ampliar os dias de trabalho. Foram 25 voluntários, distribuídos em três frentes de trabalho, sempre às quartas e sextas-feiras à tarde no Laboratório de Restauração da Biblioteca Pública e às sextas-feiras pela manhã no Labcon.
É importante salientar que os materiais e equipamentos utilizados nos processos de conservação e restauração são do Labcon, com repasse de alguns papeis que faziam parte do estoque do laboratório de restauração da biblioteca. Todos os papeis, colas e solventes utilizados no processo de restauração obedecem aos padrões técnicos de conservação e restauração utilizados no Brasil e no exterior, muitos deles importados e de alto custo.