Os homenageados com a Medalha do Mérito Cultural Cruz e Sousa participaram na noite desta segunda-feira, 23, da cerimônia de entrega da condecoração no cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
Sete pessoas e entidades com relevante contribuição ao patrimônio artístico e cultural catarinense receberam a Medalha em 2015: a artista plástica Lygia Helena Roussenq Neves e a Escola Municipal de Ballet da Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior, de Joinville. Outras cinco personalidades receberam homenagem póstuma: o cineasta Penna Filho, Adolfo Boos Jr., da área de letras, os músicos da Família Sousa - José Brasilício, álvaro e Abelardo, o jornalista, historiador e advogado José Arthur Boiteux e o padre jesuíta, professor e arqueólogo João Alfredo Rohr, esses últimos pela contribuição ao patrimônio cultural de Santa Catarina.
Integrantes da orquestra acadêmica da Udesc se apresentaram no evento, que contou com a presença da secretária-adjunta da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), Simone Machado, da presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Maria Terezinha Debatin e da presidente do Conselho Estadual de Cultura (CEC), Roselaine Vinhas, além de familiares e amigos dos homenageados. Roselaine destacou o empenho dos membros do CEC na organização do evento e na produção de um audiovisual com a biografia de todos os homenageados. Em sua fala, a cineasta Fabiana Penna, filha de Penna Filho agradeceu, em nome de todos os indicados, a homenagem recebida. O cineasta, radicado em SC há mais de 20 anos, morreu em abril deste ano vítima de um câncer.
A Medalha do Mérito Cultural Cruz e Sousa é um prêmio simbólico conferido anualmente a autores de obras literárias, artísticas, educacionais ou científicas relativas ao Estado de Santa Catarina e reconhecidas como de real valor, ou a quem tenha contribuído de modo eficaz para o enriquecimento ou a defesa do patrimônio artístico e cultural catarinense. Desde 1997, o Conselho Estadual de Cultura (CEC) faz as indicações dos agraciados.
A perspectiva é que a partir do próximo ano, a seleção se torne mais democrática, permitindo a ampla participação da sociedade nas indicações, como explica a presidente do CEC: "Este tema já está na pauta de nossa próxima reunião. Vamos buscar debater a participação popular na escolha e o número de homenageados da Medalha, uma homenagem simbólica a todos que contribuem com o engrandecimento do cenário cultural de Santa Catarina", finaliza Roselaine.
Fonte: Assessoria de Comunicação SOL