A economia da cultura e das indústrias criativas (ECIC) do Brasil movimentou R$ 230 bilhões em 2020, equivalente a 3,11% do PIB (Produto Interno Bruto) do país no período. O setor fica atrás apenas da construção civil e do transporte. A boa notícia é que Santa Catarina ocupa o terceiro lugar no ranking dos estados, perdendo somente para São Paulo e Minas Gerais. Os catarinenses também estão em terceiro lugar em número de empresas deste segmento: são 14.331.
A economia da cultura e das indústrias criativas em Santa Catarina representa 8,5% do total do PIB da Cultura do Brasil. As informações foram divulgadas recentemente pelo Instituto Itaú Cultural, a partir de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"O estudo mostra a potência extraordinária que é o estado de Santa Catarina na cultura e também na economia criativa, segmento relativamente novo que merece cada vez mais uma atenção especial. A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) reconhece esse fato e trabalhará para se modernizar, podendo assim atender às demandas que lhe chegam com a precisão e o cuidado que exigem", destacou o presidente do órgão, Rafael Nogueira.
A FCC executa diversas ferramentas de estímulo ao setor, como o Programa de Incentivo à Cultra (PIC), que destina até R$ 75 milhões ao ano, o Prêmio Catarinense de Cinema, o Edital Elisabete Anderte, entre outras iniciativas. Ainda em 2023, serão distribuídos R$ 60 milhões, via FCC, provenientes da Lei Paulo Gustavo.