FCC  Facebook Twitter Youtube instagram fcc

Marca GOV 110px

Entre 23 de setembro e 17 de outubro de 2013, foram realizadas escavações de dois sítios arqueológicos, um no município de Corpus/Misiones e outro em Itá/SC. O trabalho, iniciado em 2011 pelo CEOM/Unochapecó e a Secretaria de Cultura da Argentina, através do Instituto Nacional de Antropologia (INAPL), tem o objetivo de estabelecer cooperação científica entre os dois países, para a realização de pesquisas arqueológicas no oeste catarinense e na província de Misiones, na Argentina. Essa iniciativa adveio da percepção dos pesquisadores de ambas as instituições, de que essa região possui vestígios de culturas pré-coloniais muito semelhantes. Assim nasceu o projeto “Arqueologia da Floresta Atlântica Meridional Sul Americana (ABAMS)” que, em 2013, foi oficializado mediante assinatura de Convênio Binacional. 
 
Para o Dr. Daniel Loponte, que é coordenador do projeto da parte argentina “O sítio Corpus – El Remanso é uma ocupação Guarani pré-colonial e a escavação revelou solo típico chamado de terra preta arqueológica associado a muita cerâmica, material lítico e fauna”. Loponte salienta ainda que, “o sítio escavado em Itá preservou evidências de outro grupo agricultor pré-colonial, conhecido pelos arqueólogos como tradição Taquara-Itararé, neste foram encontrados objetos líticos e cerâmicos”.
 
Mirian Carbonera, que é a coordenadora do projeto no Brasil, observa que “tem sido uma grande experiência em vários sentidos, o compartilhamento de conhecimentos entre os pesquisadores, a possibilidade de interagir com a comunidade e as descobertas realizadas durante as escavações, já que cada sítio tem peculiaridades e guarda informações que são produções humanas únicas, algumas delas, de milhares de anos”, ainda para Mirian “o cansaço físico é superado pela alegria da descoberta de cada objeto”.
 
Participaram desta etapa de pesquisa os arqueólogos e historiadores argentinos Daniel Loponte, David Pau, Amanda Ocampo; e os brasileiros: Mirian  Carbonera e André Onghero, além dos estudantes de graduação Maurício Mohr e Scheila Bolzan, bem como residentes nas comunidades de Corpus e Itá. 
 
Próximos passos
 
As atividades seguem agora em laboratório com a curadoria dos objetos coletados e as análises específicas para cada tipo de material. As informações reunidas na fase de laboratório, bem como as datações, são fundamentais para estabelecer a cronologia destes sítios. Os coordenadores do projeto, Mirian Carbonera e Daniel Loponte finalizam salientando “a importância  da participação das prefeituras municipais na defesa e valorização do patrimônio arqueológico e nos desdobramentos que o projeto tem propiciado, não só a produção de conhecimento científico, mas também sua difusão, com a abertura de novos museus, palestras, exposições, entre outros”. Além das palestras já realizadas em universidades, escolas, prefeituras, uma prévia dos resultados será apresentada em abril de 2014 no II Congresso Internacional de Arqueologia da Bacia do Prata, no Uruguai.
 

Fonte: Ceom/Unochapecó

O Museu Histórico de Pinhalzinho realizou nos dias 14 e 15 de outubro de 2013 a oficina Gestão e Conservação de Acervos Documentais, ministrada pelo professor e restaurador Idemar Ghizzo, Museólogo do Instituto Aiga e coordenador do curso de Museologia da Unibave – Orleans/SC. A capacitação, que reuniu 12 participantes, faz parte do processo de modernização do Museu, que está em sua segunda etapa. Nesta fase, o acervo documental do museu passa por processo de diagnóstico, higienização e acondicionamento. 
 
O diferencial do projeto é que, além de prever a adequação dos espaços físicos e o tratamento dos acervos sob guarda do museu, o projeto prevê a instrumentalização de profissionais para atuarem na instituição e abre vagas nas etapas de formação para participação de profissionais de outras instituições museológicas da região. Durante o encontro de outubro, técnicos do Museu, professores do município de Pinhalzinho e gestores públicos de cultura e profissionais de museus dos municípios de Nova Erechim, Cunha Porã, São Carlos, Saudades e Maravilha desenvolveram atividades práticas de conservação de acervos. 
 
Segundo a Diretora do Museu Histórico de Pinhalzinho, Fernanda Ben, o objetivo é que, “ao final do processo de modernização do museu, não apenas o espaço físico tenha melhorado mas, principalmente, os conhecimentos dos profissionais da área sejam ampliados de modo que o museu alcance o seu principal objetivo: ser um espaço para a comunidade regional”. 
 
Sobre o Projeto
 
A partir de projeto aprovado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) no Edital Modernização de Museus, vem ocorrendo desde agosto de 2013. Já foram realizadas oficinas de conservação de acervos fotográficos e, nas próximas etapas, estão previstas as ações de elaboração do Plano Museológico, implementação do Projeto Expográfico do acervo de longa duração e digitalização dos acervos fotográfico e documental. Parte do recurso será investido também dinamização das ações educativas e elaboração de material de divulgação do Museu Histórico de Pinhalzinho.

Fonte: Museu Histórico de Pinhalzinho

O clima de Natal chegou para ficar no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no centro de Florianópolis, com a abertura oficial da exposição coletiva Presépios Brasileiros. A agenda cultural inclui ainda a primeira exposição do presépio de Jone Cezar de Araújo, premiado em 2005 em Roma, na Itália, na 30ª Mostra Mundial Dei 100 Presepi, onde concorreu com obras de 35 países.

A programação integra as festividades pelos 40 Anos de História Natural e Artesanal da Praça XV. A mostra vai até o dia 6 de janeiro de 2014, nos espaços expositivos do Museu.

Iniciada na UFSC pelo historiador e folclorista Franklin Cascaes, a tradição de confeccionar um presépio rústico em tamanho natural foi levada para a praça central na década de 1970, por incentivo do museólogo Gelci Coelho, o Peninha, que queria tornar pública a arte presepista de Cascaes. Após a morte do pesquisador catarinense, em 1983, Peninha continuou o projeto e, a partir de 1994,  Jone Cezar de Araújo assumiu.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Os jardins do Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no centro de Florianópolis, serão palco de aulas de Yoga, todas as terças e quintas-feiras, das 9h às 10h30min, a partir do dia 12 de novembro. O Projeto Yoga no Palácio tem parceria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

As aulas são abertas à comunidade e sem restrição de idade. Os alunos preencherão uma ficha de Anamnese, para que o professor Flávio Teixeira da Cunha, que ministrará as aulas, possa conhecer melhor cada um e desenvolver os exercícios de acordo com suas limitações. As aulas se estenderão, pelo menos, até o inicio de fevereiro de 2014.

Pensando na população que não tem acesso à prática do Yoga, por falta de tempo ou dinheiro, criou-se o projeto experimental ao ar livre. As aulas não terão custo aos frequentadores. “Cada aluno terá apenas que trazer o seu tapetinho e vir de coração aberto para fazer uma prática diferente”, comenta Flávio.

Serviço:

O quê: Projeto Yoga no Palácio
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa (Praça XV de novembro – Centro – Florianópolis/SC)
Quando: terças e quintas-feiras, das 9h às 10h30min
Participação gratuita
Informações: (48) 3028-8090

 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Casa do Patrimônio de João Pessoa, vinculada à Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na Paraíba (Iphan/PB), está com inscrições abertas para interessados em publicar artigos na próxima edição de sua série “Cadernos Temáticos de Educação Patrimonial”. O quarto número do Caderno será composto de artigos que abordem questões relacionadas à preservação e valorização do patrimônio cultural e seus reflexos na prática educativa, seja no ambiente formal ou não formal de ensino. Os interessados devem enviar artigos até o dia 15 de fevereiro de 2014 para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A publicação – Os Cadernos Temáticos de Educação Patrimonial têm como perspectiva colaborar para a inserção do tema da Educação Patrimonial no processo de ensino e aprendizagem. A publicação é voltada sobretudo para os professores, de modo a auxiliar em seus trabalhos desenvolvidos em sala de aula, embora possam ser uma referência para outros profissionais que atuam no tema ou pesquisadores interessados na área.

O objetivo é que os artigos sirvam como referências para a elaboração de projetos de Educação Patrimonial em escolas, museus, instituições de cultura, feiras e tantos outros locais propícios para se trabalhar com o patrimônio cultural.

Fonte: Ibram/MinC

Subcategorias