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Com o intuito de identificar o perfil e o nível de satisfação dos frequentadores do Centro Integrado de Cultura (CIC), a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) realiza uma pesquisa que servirá como fonte de informações para gerar recomendações de melhoria, bem como de reconhecimento do que está sendo realizado com êxito.

A Pesquisa de Identificação de Perfil e de Satisfação dos Usuários do Centro Integrado de Cultura (CIC) é realizada com pessoas que frenquentem o espaço pelo menos uma vez no ano e com idade a partir de 15 anos. O questionário pode ser respondido tanto presencialmente, durante visita ao CIC, como pode online, até o dia 22 de maio, acessando este link: http://goo.gl/forms/IhUq2RvMHd.

O resultado da pesquisa será divulgado no site da FCC no mês de junho.

Sobre a pesquisa:
Os gestores de arte e cultura de Santa Catarina reconhecem que existe a ausência de indicadores culturais no Estado. No caso do Centro Integrado de Cultura (CIC), desde que foi aberto ao público, há 34 anos, não existe nenhum registro de pesquisa de satisfação ou de identificação do perfil dos frequentadores. O levantamento destes dados é importante para que a administração pública possa entender o perfil dos freqüentadores, bem como suas necessidades e realizar as melhorias e adaptações necessárias para cada vez atender melhor o público. Dentre todos os espaços administrados pela FCC, o CIC é o que apresenta maior impacto cultural e social aos cidadãos em geral, tanto pelo número de espaços culturais que abriga, quanto pelo número de pessoas que visitam o centro cultural anualmente.

Sobre o CIC
O Centro Integrado de Cultura, popularmente chamado de CIC, é o mais importante espaço multicultural do Estado. Nele estão abrigados: O Teatro Ademir Rosa com capacidade para 906 espectadores. Devido ao seu amplo espaço e excelente acústica recebe peças, concertos e espetáculos de grande porte de todas as partes do país. O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), conta com acervo de cerca de 1.800 obras de artistas de todo o Brasil e do mundo, com destaque para os catarinenses. O trabalho do Masc inclui ainda inúmeras realizações que partem de núcleos de arte-educação, acervo e conservação, exposições, biblioteca, documentação e pesquisa, além das áreas de direção e administração. O Museu de Imagem e Som de Santa Catarina (MIS/SC), criado em 1998, com a finalidade de preservar, documentar, pesquisar e comunicar acervos audiovisuais de relevância estadual e nacional. Conta com um acervo de cerca de 10 mil discos de vinil, dois mil de cera, equipamentos de fotografia antigos, filmadoras em super8, projetores de película, gramofones, eletrolas, e outros materiais do gênero. O Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, conhecido como Atecor, implantado em 1982, tem como enfoque especial a restauração de pintura de cavalete e escultura policromada. Atua junto ao acervo de diversas unidades museológicas e contribui, ainda, com instituições públicas, religiosas e particulares, orientando no tratamento de seus acervos. A FCC é uma das únicas instituições do país que possui um laboratório desse gênero. A Escolinha de Arte e as Oficinas de Arte têm uma distribuição de espaço com salas que possibilitam o desenvolvimento de diferentes tipos de atividades. A FCC tem oferecido diversas oficinas gratuitas, como, por exemplo, Canto, Leitura Musical, Pífano, Gravura, História da Pintura, Oficina da Palavra, Expressões Visuais e Livro de Artista para os jovens e adultos. Para as crianças, são disponibilizadas aulas de Musicalização, Artes Visuais, Pintura em Tela e Oficina de Máscaras. O Cinema do CIC conta com rampas de acesso ao palco e poltronas para portadores de necessidades especiais. O espaço tem tratamento acústico adequado, dispõe de 140 confortáveis assentos e de um moderno sistema de iluminação, de som e de projeção, que é digital. A Sala Lindolf Bell, oficialmente inaugurada em julho de 1999, possibilita à comunidade artística do Estado um espaço livre e multifuncional para exposições e outras atividades.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O terceiro ciclo do edital de exposições do Museu de Arte de Santa Catarina leva aos salões do Masc as obras de Diego de Los Campos e Jociele Lampert. A abertura ocorrerá no dia 25 de maio, às 19h, precedida de conversa com os artistas, às 18h, no Museu. As mostras ficam abertas à visitação gratuita até 17 de julho, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
 
Deambulações sobre a Pintura - Jociele Lampert
 
A exposição deriva da articulação de produções do artista-professor: esse é o tema da pesquisa Artists diary and professor’s diary: roamings about painting education (em português, Diário de artista e diário de professor: deambulações sobre o ensino de pintura). A professora do Departamento de Artes Visuais (DAV) e do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) Jociele Lampert desenvolveu o trabalho nos Estados Unidos, durante o ano de 2013, quando recebeu uma bolsa Fulbright como professora visitante no Teachers College, Faculdade de Educação da Columbia University em Nova York, uma das melhores instituições de ensino superior do mundo.
 
Jociele traz ao Masc os trabalhos produzidos nos Estados Unidos e, até então, desenvolvidos para o projeto expositivo, sendo a pintura o eixo norteador da pesquisa. Deambular significa vaguear ou andar sem um caminho certo. Assim, a exposição é constituída de diferentes deambulações: a residência artística realizada em Vermont Studio Center (lugar de referência para Arte nos EUA); a passagem  de Jociele pela escola livre de artes Art Student’s League of New York (onde desenvolveu série de estudos sobre paisagem e diferentes técnicas que pintura); a série Minha Manhattan pintada no ateliê do Teachers College (pinturas com referência de fotopintura); o retorno ao Vale Vêneto (região de quarta colônia italiana no Brasil, paisagem onde Jociele iniciou seus mergulhos na pintura) e, por fim, o caminho que articula o artista-professor. “Isso tem a ver com a minha forma de olhar a paisagem e minha história com a pintura também. Formei-me em pintura, mas depois fiz mestrado e doutorado em arte educação, relacionado ao ensino e formação docente. Agora, como professora de disciplinas de arte e educação e pintura na Udesc, meu olhar deriva sobre o professor que é artista. Ou seja, aquele que produz arte e ensina arte, ou ainda sobre a pesquisa da prática artística na arte educação”, complementa a artista.
 
A exposição é um projeto idealizado e produzido pelo Grupo de Estudos Estúdio de Pintura Apotheke, grupo coordenado por Jociele e vinculado à Universidade do Estado de Santa Catarina. Conta com textos curatoriais de Alphonsus Benetti e José Maria Dias da Cruz, sendo o projeto curatorial autoral da artista. O projeto educativo concebido para a exposição deriva de estudos dos orientandos de Doutorado em Artes Visuais de Jociele, e versa a proposição sobre mapas e cartografias, assunto próprio ao deambular. 
 
O resultado dos estudos desenvolvidos nos Estados Unidos estão no Diário de artista e diário de professor: deambulações sobre o ensino de pintura, que mescla imagens e textos que a artista criou durante o ano de 2013, com escritos sobre as aulas e metodologias de ensino que estudou. A publicação será lançada durante o evento Conversas Pictóricas, ainda sem data definida, que será realizado durante o período da exposição no Masc, e contará com a participação de outros artistas professores como: Marco Giannotti, Paulo Pasta, Milton Machado, Rita Bredariolli e Marta Cabral, esta última professora pesquisadora do Teachers College.
 
Sobre a artista 
 
Jociele Lampert desenvolveu pesquisa como professora visitante no Teachers College na Columbia University, na cidade de New York, como bolsista Fulbright (2013), onde realizou estudo intitulado Artist's Diary and Professor's Diary: Romaming about Pinting Education. Em 2013 realizou residência artística, com menção honrosa, em Vermont Studio Center, lugar de referência em prática artística nos Estados Unidos. É Doutora em Artes Visuais pela ECA/USP (2009); Mestre em Educação pela UFSM (2005); e possui graduação em Desenho e Plástica - Bacharelado em Pintura, pela Universidade Federal de Santa Maria (2002) e graduação em Desenho e Plástica - Licenciatura pela Universidade Federal de Santa Maria (2003). 
 
Professora adjunta na Universidade do Estado de Santa Catarina, atuante no Mestrado e Doutorado em Artes Visuais PPGAV/UDESC na Linha de Pesquisa de Ensino de Arte e na Graduação em Artes Visuais. É membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Arte, Educação e Cultura UFSM/CNPq. Membro/Líder do Grupo de Pesquisa Entre Paisagem UDESC/CNPq. Coordenadora do Grupo de Estudos Estúdio de Pintura Apotheke (UDESC), onde realiza diversas ações como residência em escolas, projetos poéticos e micro práticas, que envolvem a formação do artista professor com base na Arte como experiência. Desde 2000, apresenta seu trabalho em exposições no Brasil e no exterior.
 
 
Desenhos de um Real - Diego de Los Campos
 
O artista apresenta nesta exposição 2 mil desenhos feitos sobre papel A5 em várias técnicas, como lápis, nanquim, caneta, tinta acrílica e gravura. Desenhos de um Real é um projeto que se iniciou em 2006, quando Diego sempre tinha à mão uma pasta com 100 desenhos que vendia às pessoas por R$ 1,00 cada. Com o passar do tempo, começou a participar de feiras e exposições onde desenhava e vendia os desenhos pelo mesmo valor. "O conceito que guia o projeto é me colocar no lugar de um trabalhador braçal, elaborando sempre 'um mesmo produto' e colocando o valor desse produto guiado por um cálculo feito em relação ao valor hora do trabalhador", explica o artista. Foi pensando na acessibilidade da arte que Diego optou por colocar os desenhos à venda por um preço acessível. 
 
Na abertura da exposição, o público poderá adquirir os desenhos por R$ 1,00. Novos trabalhos serão acrescentados à exposição e, durante o período de visitação, pelas redes sociais e a mídia, o artista promete marcar encontros com o público para novas vendas.
 
Sobre o artista
 
Diego de los Campos nasceu em Montevidéu (Uruguai), em 1971. É formado em Pintura e Desenho pela Escola Nacional de Belas Artes (Uruguai) e, desde 1993, participa de diversas exposições individuais de coletivas como a Exposição do Prêmio Centenário Bienal de Arte de Veneza, em 1994, no Museu de Arte Contemporânea; e a Exposição United Airlines, em 1996, no Museu de Arte Americana em Punta del Este. 
 
Morando em Florianópolis, desde 1999 expõe individualmente na Casa de Cultura Estácio de Sá com Desenhos de Não-eu; e Sound-Set, no Museu da Imagem e do Som (MIS/SC). Desde 2010 participa de salões de arte contemporânea como o Salão de Guarulhos, Salão de Piracicaba, de Ribeirão Preto, Arte Pará, Bienal do Recôncavo e Bienal do Esquisito. Em 2011 expôs individualmente trabalhos em animação e instalação cinética no Museu Victor Meirelles, em Florianópolis, na mostra intitulada Simpatia. Desde 2010 faz parte do Coletivo Artístico Nacasa.
 
Serviço:
 
O quê: Exposição do terceiro ciclo do edital do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc)
Artistas: Jociele Lampert - Deambulações sobre a Pintura
Diego de los Campos - Desenhos de um Real
Abertura: 25 de maio de 2016, às 19h.
Conversa com os artistas: 25 de maio de 2016, às 18h.
Visitação: de 26 de maio a 17 de julho de 2016. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2630

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Para dar continuidade ao trabalho de integração das iniciativas para o turismo, a cultura e o esporte, o secretário Filipe Mello reuniu-se com representantes das três áreas na manhã desta terça-feira (10) no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC). Estavam presentes os presidentes da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Maria Teresinha Debatin, da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), Milton da Cunha Jr., da Santur, Valdir Walendowsky, do Conselho Estadual de Esporte, Michele de Souza, do Conselho Estadual de Turismo, Ricardo Stodieck e do Conselho Estadual de Cultura, Roselaine Vinhas, além de membros dos respectivos conselhos.

Durante o encontro, o secretário anunciou a garantia dos recursos do Governo do Estado para o Edital Elisabete Anderle de Incentivo à Cultura e para o Prêmio Cruz e Sousa de Literatura - ambos para 2016. Para esta edição do Elisabete Anderle serão disponibilizados R$ 6 milhões. Os trabalhos de elaboração do edital e definição do cronograma começam nos próximos dias. Já o valor para o Prêmio Cruz e Sousa ainda está sendo definido. O Prêmio foi criado em 1980 para homenagear o grande poeta simbolista catarinense e estimular a produção literária como um elemento de divulgação institucional do Estado. Os vencedores receberão um prêmio em dinheiro e terão as obras publicadas pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

Fonte: Assessoria de Comunicação SOL

De 6 de maio a 19 de junho, o Museu de Arte de Joinville receberá as exposições Obra Gráfica, de Sergio Niculitcheff, e Continuum, de Maristela Silveira. Ambas as mostras têm entrada gratuita e estão abertas à visitação de teça-feira a domingo, das 10h às 16h.
 
Sérgio Niculitcheff - Obra Gráfica
 
Para esta exposição, o artista apresentará 29 gravuras em pequenas dimensões realizadas quase na totalidade com a técnica de água forte e água tinta sobre papel, algumas poucas são na técnica de ponta seca e outras em maneira negra.
 
Segundo Niculitcheff “Minha trajetória e minha atividade profissional como artista visual contempla principalmente a linguagem pictórica, entretanto já faz seis anos que tenho me dedicado a explorar as possibilidades da gravura em metal. As gravuras de minha autoria enfocam em suas imagens aspectos figurativos do cotidiano e do imaginário. Formas aparentemente banais se mostram misteriosas e com um forte apelo empático.” Se destacam objetos como: caveiras, conchas, rochas e formas espirais. “Nas impressões foram privilegiadas o uso mais clássico da técnica na cor negra da tinta sobre o papel branco” destaca o artista.
 
O seu primeiro contato com a gravura foi na década de 80 com o artista, mestre e professor Evandro Carlos Jardim na Escola de Comunicação e Artes ECA-USP. E desde 2008 vem trabalhando sistematicamente as gravuras, sem urgência e sem preocupação em mostrá-las, dando a dedicação e o tempo que o processo exige.
 
“Esta exposição no MAJ é uma oportunidade de apresentar o conjunto desta produção, ou parte dele mas que nunca foram expostas em sua totalidade.”
O artista estará em Joinville para um encontro e workshop, apresentando o seu trabalho e as técnicas da gravura em metal, em local e data a ser definida no mês de junho.
 
Maristela Silveira - Continuum
 
A exposição é formada por objetos, construídos a partir de acervo pessoal da artista, incluindo fotos, cartas, recortes de jornal, objetos e materiais armazenados em seu espaço de trabalho. Propõe uma poética de condensação do tempo, especialmente no que diz respeito ao universo feminino, ao fluxo da vida, suas transformações e heranças.
 
A carga emocional do ambiente da casa, das lembranças da casa materna, dos símbolos religiosos, da sala de costura, a confecção das roupas, os cantos e recantos de um lugar. Pode ser o seu lugar, pode ser o lugar de outros, mas uma linha comum conduz o olhar, o cotidiano, o comum, o familiar.
 
Por esse motivo, o uso de algumas técnicas de artesanato, numa alusão às salas de costura, ao cotidiano comum de sua infância e juventude. A linha, os cortes e recortes, as memórias recorrentes, a presença de uma avó, falecida, que não conheceu, mas que se faz presente através de histórias contadas e da herança de costumes, a citação de hábitos, a religiosidade.
 
O objetivo foi a síntese compositiva numa perspectiva de um fazer plástico e poético. A materialização do projeto se deu em momentos diferentes num fluxo contínuo de seleção, construção, desconstrução e pensamento. Foi agregando matéria, encontrando coerência formal, com um sentido dentro da ideia memorativa.
 
Com informações do blog do MAJ: http://museudeartedejoinville.blogspot.com.br/

Fonte: Museu de Arte de Joinville

A Fundação Hermann Hering, em parceria com a FURB e a Fundação Cultural de Blumenau apresenta o ModaMuseu: uma conversa sobre a relação cultural pela indumentária. O evento visa à troca de conhecimentos entre acadêmicos e profissionais de museus, promovendo o debate dos questionamentos acerca dos acervos indumentários nas suas mais variadas nuances pelo Vale do Itajaí. 
 
O ModaMuseu é gratuito e ocorre no dia 13 de junho, das 15h às 21h30, no auditório da Biblioteca Central da FURB, e apresenta mesas redondas e palestras interdisciplinares focadas nas áreas de moda, artes visuais, história, entre outras. Inscrições pelo site www.museuhering.com.br.
 
Entre a preservação e a comunicação de acervos de roupas, existem diversos processos museológicos a serem reafirmados: preservar consiste no entendimento químico dos materiais, documentar é criar formas de tornar o objeto fonte de pesquisa e comunicar é estabelecer as relações do mesmo com a moda e a sociedade. Assim, o sentido de identidade das culturas é reafirmado pelos objetos.
 
Contando com profissionais de instituições tais como ATECOR – Ateliê de Conservação e Restauro da FCC, Museu Paulista, bem como professores da Universidade Regional de Blumenau e profissionais de museus de Blumenau, o Museu Hering parte de suas vivências nestes mais de 5 anos de existência, e abre para o Vale do Itajaí e região as discussões acerca da musealização de materiais e projeção de seus impactos no futuro da criação de moda.
 
Mais informações: (47) 3321-3340 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / www.museuhering.com.br

Fonte: Museu Hering

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