A proposta de pensarmos sobre o que é o tempo permeia não só nossos pensamentos, nossa vida cotidiana, mas a história da humanidade. Do ponto de vista antropológico, o tempo pode ser pensado a partir de suas múltiplas apropriações e diversas percepções, permeando nossa pesquisa e instigando o questionamento a nós e estendendo a dúvida aos nossos visitantes. O que faz o tempo ser? Compreendemos o tempo como um processo natural em que todas as coisas passam. Portanto, o ser do tempo, não é mais que o devir, o fluxo, o movimento.
O tempo, assim como o fogo, tem uma realidade de pluralidade, uma dialética natural. Esta dialética natural acontece a partir do conflito de opostos, em que os princípios discordantes se harmonizam e garantem o equilíbrio. Assim, vida e morte, noite e dia, as chamas do fogo que enquanto se auto– consomem, tem formas diferentes, voracidades diferentes. Ao questionarmos o tempo no presente, é natural pensarmos nos usos que temos dele. O tempo é o que rege a sociedade hoje. Mas com que certeza podemos afirmar isso? A pesquisa se faz importante, pois ao contrário de reafirmações, o que queremos é propor uma reflexão a respeito do tempo e os principais jargões que a ele estão relacionados. Para que antes da certeza, haja a dúvida e a partir dela possam construir noções de tempo que fujam dos estereótipos afirmados socialmente durante a história.
A exposição poderá ser visitada de 27 de outubro a 6 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h.
Serviço:
O quê: Abertura da Exposição Quanto tempo o Tempo tem?
Onde: Galeria de Arte da UFSC (Centro de Convivência)
As instituições museológicas, espaços de cultura e demais espaços de memória de Santa Catarina têm um espaço especial no Informativo do SEM/SC, no quadro Acontece nos Museus de SC. A seção existe para divulgação de exposições, ações educativas e culturais.
Para que isso ocorra, basta enviar um breve release sobre o evento e de 2 a 3 fotos para ilustrar, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Procure encaminhar com certa antecedência, para garantir a divulgação dentro do prazo desejado. O SEM/SC não seleciona essas noticias, todas que chegarem a tempo são divulgadas; com exceção de assuntos que não sejam pertinentes ao tema da memória.
Imbituba validou seu Plano Municipal de Cultura (PMC) no último fim de semana (3 e 4/10), durante a 3ª Conferência Municipal de Cultura (CMC), realizada pela Prefeitura de Imbituba, via Superintendência de Cultura (Secult), Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura (Setec), com o apoio do Conselho Municipal de Política Cultural ? CMPC. O Plano contém as diretrizes para o desenvolvimento do setor nos próximos 10 anos.
A conferência contou ainda com a palestra "Patrimônio Material e Imaterial" com o Mestre em História Cultural e Professor Maurício da Silva Selau, que falou sobre legislação patrimonial e o legado para as futuras gerações. O relatório da 3ª CMC será publicado até o dia 17 de outubro. O Plano ainda passará pelos últimos ajustes e será encaminhado à Câmara Municipal de Vereadores. O último passo é a sanção do prefeito. Com esta etapa concluída, será finalizada a última etapa de adesão ao Sistema Nacional de Cultura.
Com a adesão ao Sistema Nacional de Cultura Imbituba firma o compromisso com a Federação a favor do cumprimento das políticas públicas definidas em prol do desenvolvimento cultural na comunidade. "O maior objetivo é atender aos anseios da sociedade e oferecer instrumentos que organizem e executem as políticas públicas definidas em Conferência. Precisamos estar cientes de que o poder público e a sociedade civil devem caminhar juntos para obter bons resultados", afirma Paulo Sefton secretário da Setec.
Márcia Luiz, do Departamento de Gestão Cultural da Setec, comenta que a coordenação dos trabalhos da 3ª Conferência Municipal de Cultura foi executada com o objetivo de atender as necessidades e a realidade cultural do município. "Realizamos orientação, acompanhamento e supervisão das atividades em cada eixo de trabalho para que as etapas fossem atingidas. Acreditamos que o objetivo foi alcançado com êxito e agradecemos a presença e a colaboração de todos os envolvidos", frisa.
Rodrigo Foti, Presidente do CMPC acredita que a validação de um processo que foi construído coletivamente na comunidade foi um passo importantíssimo. "Com mais este instrumento a população pode e deve reivindicar a cultura que deseja. Outro fato de extrema relevância que merece destaque é a menção solicitada pela conferência que pede a ativação da Secretaria de Cultura de Imbituba a qual terá um papel forte e decisivo nos encaminhamentos e verificações das ações para atender os requerimentos apresentados no plano municipal de cultura", destaca.
Isabella Melendres, vice-presidente do CMPC enfatiza que "Imbituba precisa se conhecer e reconhecer a sua identidade cultural. A validação do Plano de Cultura é um importante passo, pois viabiliza as ações nesse sentido. Esse resultado foi construído apaixonadamente por tanta gente, é gratificante fazer parte e saber que cada pessoa nesse município tem um poder de transformação nas mãos, basta querer".
Sobre o Plano Municipal de Cultura
"O Plano Municipal de Cultura de Imbituba - PMC - foi construído com base na metodologia e nas etapas sugeridas pelo governo federal, por meio do Plano Nacional de Cultura. Foram consultados outros planos de culturas de algumas cidades e estados. Na fase e inicial foram realizadas seis reuniões nas comunidades para sensibilizar, explicar o trabalho que seria realizado nos próximos meses, instigar a participação, e coletar informações de sobre as manifestações e os produtores culturais que atuam no município.
Após essas reuniões, com as informações reunidas, passamos para a primeira etapa de construção do Plano Municipal de Cultura, neste sentido foi realizado um diagnóstico sobre a situação atual da cultura no município elencando os desafios e as oportunidades que Imbituba possui.
A segunda etapa que indica "onde queremos chegar" compreendeu, a partir do diagnóstico, a construção das diretrizes, das prioridades, dos objetivos, das estratégias, e das metas e as ações. A terceira etapa trata-se dos prazos de execução, resultados e impactos esperados, recursos, os mecanismos, e as fontes de financiamento. E a quarta e última etapa é a respeito de como gerir os avanços, isto é, a formulação dos indicadores de monitoramento e avaliação.
Desde o inicio, em todas as etapas de elaboração do Plano Municipal de Cultura de Imbituba, o envolvimento da comunidade se fez presente. Foram realizadas consultas públicas onde se disponibilizou o documento na internet, e posteriormente plenárias para que se tornasse uma construção em conjunto entre a sociedade civil e o município?, explica os representantes da Viés Cultural - Museologia e Patrimônio, empresa responsável pela elaboração do Plano Municipal de Cultura.
O Projeto Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles, em parceria com o Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da Fundação Nacional das Artes (Funarte), abre inscrições para duas oficinas de fotografia que serão oferecidas no mês de novembro. Os temas das oficinas são Preservação de Fotografias Digitais e Impressão de Fotografias Digitais. As aulas serão ministradas pelo professor e fotógrafo Millard Schisler e ocorrerão na sala multiuso do Museu Victor Meirelles, em Florianópolis, nos dias 23, 24 e 25 de novembro. Serão oferecidas 39 vagas, sendo necessária a prévia inscrição até o dia 12 de novembro.
A oficina não será destinada a iniciantes, mas a profissionais ligados a instituições culturais e de memória. Os participantes devem ter conhecimento teórico e prático do trabalho com imagens digitais. Haverá seleção com base nas informações dos formulários de inscrição dos candidatos.
Oficina 1
Preservação de Fotografias Digitais, com Millard Schisler, 6 horas/aula, 25 vagas. Dia 23 de novembro (das 9h às 12h; 13h30 às 16h30).
A oficina abordará as etapas para preservação de fotografias digitais: o que guardar, como guardar e como imprimir. O(a) aluno(a) aprenderá sobre diferentes formatos e condições de arquivo, análise e organização de arquivos, bem como sobre questões de armazenamento dos dados digitais e migração de hardware e software durante a vida do material, entre outros temas.
A oficina não é destinada a iniciantes, mas a profissionais ligados a instituições culturais e de memória. Os participantes devem ter conhecimento teórico e prático do trabalho com imagens digitais. Haverá seleção com base nas informações dos formulários de inscrição dos candidatos.
Oficina 2
Impressão de Fotografias Digitais, com Millard Schisler, 20 horas/aula, 14 vagas. Dias 24 e 25 de novembro (das 9h às 12h; das 13h às 17h); 26 de novembro (das 9h às 12h; das 13h às 16h).
Com 75% de aulas práticas, a oficina tratará da impressão de arquivos digitais para gerar cópias com longa durabilidade, sem perda de densidade e cor. Os participantes terão oportunidade de imprimir imagens pessoais em impressoras de pigmento mineral em papel algodão.
Material necessário: imagens digitais pré-selecionadas e com tratamento. Trazer todas as versões – os arquivos RAW e as versões tratadas. Até cinco imagens por participante.
Esta oficina não será destinada a iniciantes, mas a profissionais ligados a instituições culturais e de memória. Os participantes devem ter conhecimento teórico e prático do trabalho com imagens digitais. Haverá seleção com base nas informações dos formulários de inscrição dos candidatos.
Sobre o ministrante
Millard Schisler é fotógrafo, Mestre em Artes Visuais pelo Visual Studies Workshop (Rochester, Nova York). É consultor na área de editoração eletrônica, preservação e digitalização de arquivos, fluxos de trabalho e imagem digital. Atua na implantação de um laboratório de impressão digital para o mercado “define art”. Lecionou no Rochester Institute of Technology, no curso avançado de especialização em preservação fotográfica do Museu George Eastman House (NY – EUA). Desenvolve trabalhos de reprodução de fotografias antigas e obras de arte. Como coordenador de Preservação e de Projetos de Digitalização na Cinemateca Brasileira, implantou um modelo de preservação digital e analógica para o acervo fotográfico da instituição – onde também desenvolveu diversos projetos e publicações, entre 2008 e 2013. Desde 1994, atua como consultor em preservação fotográfica analógica e digital pela empresa Terra Verde – São Paulo (SP). É autor do livro “Revelação em Preto e Branco – A imagem com qualidade”.
Inscrições
As inscrições irão até 12 de novembro de 2015. As oficinas são gratuitas. O critério de seleção será a análise das informações enviadas pelo(a) candidato(a) ao questionário que segue abaixo e que deve ser enviado para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O resultado da seleção será divulgado por e-mail até o dia 17 de novembro.
Inscrição para a oficina (assinale com um “X”):
( ) 1 - Preservação de fotografias digitais
( ) 2 - Impressão de fotografias digitais
Nome completo:
Telefone:
E-mail:
Favor responder às questões abaixo:
1) Qual o seu interesse na oficina?
2) Qual a sua área de atuação? De que forma você lida com fotografia digital?
3) Trabalha sozinho ou em alguma instituição?
4) Breve currículo.
Pedimos aos inscritos que tiverem seu pedido de inscrição deferido e que não puderem comparecer à oficina que nos comuniquem com devida antecedência para que possamos liberar a vaga para outros(as) interessados(as).
Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | (48) 3222 0692
Onde: Rua Victor Meirelles, 59 - Centro - Florianópolis - Brasil,
O aniversário de 13 anos do Museu de Zoologia Prof.ª Morgana Cirimbelli Gaidzinskida Unesc foi comemorado com o lançamento do novo website do Museu, que traz mais interatividade e informação aos seus visitantes e interessados pela fauna regional. No site é possível conhecer a história do Museu, suas exposições, atividades de pesquisa, além dos programas educativos que são oferecidos a comunidade escolar. A construção do novo website do Museu de Zoologia foi viabilizada por meio das parcerias entre o Museu e a Polícia Militar Ambiental.
Para o reitor Gildo Volpato, é uma alegria comemorar momentos como esse. “O Museu desenvolve um trabalho coletivo exemplar, que contribui para os três pilares da Universidade: a pesquisa, o ensino e a extensão. E são 13 anos de desenvolvimento deste lindo projeto, que agora está de cara nova, com um site incrível. Parabéns a todos”, ressaltou Volpato.
Afim de estabelecer um contato mais próximo com seu público, o site Museu de Zoologia ganhou uma nova identidade visual, mais fácil de navegar, organizado, com informações claras e objetivas. A página possibilita aos grupos visitantes, reverem alguns momentos inesquecíveis de suas visitas no Museu acessando a galeria de fotos que, de forma organizada, permite uma busca rápida e fácil. Por meio do site, os visitantes ficarão por dentro de tudo o que acontece no Museu e serão estimulados a participar interativamente da contrução dapágina, enviando sugestões e até fotos de suas próprias visitas.
Nesse novo formato, o website se torna uma importante ferramenta de pesquisa para os estudantes, que buscam informações sobre a fauna de mata atlântica e do ambiente marinho com a disponibilização de informações sobre a história natural das espécies em exposição. Com o objetivo de popularizar e difundir o conhecimento sobre a fauna regional, o site separou um espaço para apresentar um programa desenvolvido ao longo de oito anos consecutivos entre o Museu, a imprensa e empresas da iniciativa privada, denominado "Bichos na Imprensa". Nesta página o visitante terá acesso a curiosidades sobre uma determinada espécie animal publicada semanalmente, além do acesso às publicações anteriores.
Cientes da importância de que os jogos educativos são uma ferramenta eficaz na aprendizagem, o site do Museu de Zoologia preparou algumas atividades divertidas como jogos de memória, quebra-cabeças e desenhos para colorir.