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O Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) com sede no Palácio Cruz e Sousa, unidade museológica administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no centro de Florianópolis, realiza a segunda edição do Seminário Interno de Museologia e Interdisciplinaridade, idealizado pelo Núcleo de Museologia do Museu, que integra o Setor Museológico. O evento ocorrerá no dia 8 de dezembro, das 15h às 17h. 
 
Pensado para ser um momento em que a equipe do Museu, orientadores e estudantes possam dialogar e trocar impressões sobre a experiência da prática de estágio no MHSC e em outras instituições museológicas, o seminário visa proporcionar uma oportunidade para os acadêmicos em Museologia e cursos de áreas afins apresentarem as pesquisas e produções realizadas enquanto estiveram vinculados ao museu na condição de estagiários. Na ocasião, serão apresentados os resultados do estágio curricular obrigatório de Ana Flávia Delfino José, que tem desenvolvido o arrolamento e digitalização do conjunto fotográfico que compõe o acervo museológico permanente da instituição; e da acadêmica Christiane Coelho de Souza Reinisch Coelho, que tem desenvolvido o levantamento da documentação arquivística do Núcleo de Arte-Educação do MHSC. Ambas as estagiárias são acadêmicas do curso de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 
 
O Museu Histórico de Santa Catarina tem buscando paulatinamente cumprir as determinações do Estatuto de Museus (Lei Federal nº 11.904/09) e do Decreto Federal nº 8.124/13, com intuito de qualificar suas atividades e cumprir sua missão de prestar serviços à sociedade por meio de pesquisa, ações educativas, comunicação, preservação do seu patrimônio arquitetônico e museológico, contribuindo para o fortalecimento da história de Santa Catarina. A primeira edição do Seminário ocorreu em 28 de julho de 2014, também no Museu Histórico de Santa Catarina, com a apresentação das experiências e resultados das então estagiárias Poliana Silva Santana e Julia Moura Godinho, também do curso de Museologia da UFSC. 
 
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC), lançou nesta quarta-feira (19) o livro Documentação Museológica e Gestão de Acervo, segundo volume da Coleção Estudos Museológicos, no campus da Universidade Regional de Blumenau (Furb), durante o encerramento do Seminário Interdisciplinar em Museologia do Museu Hering (SiM). 
 
Na solenidade de lançamento, a diretora do Museu Hering, Amélia Malheiros, agradeceu a presença da presidente da FCC, Maria Teresinha Debatin, que junto com a autora da publicação, Renata Cardozo Padilha, e a professora Marília Xavier Cury, autora dos anais do Seminário, compôs a mesa. 
 
Maria Teresinha Debatin agradeceu o trabalho da equipe do SEM/SC que possibilitou a publicação do segundo volume da série de sete livros. A presidente da FCC lembrou da importância da produção de materiais dessa natureza, devido à dificuldade de se encontrar bibliografias da área e da necessidade de se atrair um maior público aos museus catarinenses. "Temos que encontrar mais meios de incentivar os pais a levarem seus filhos para dentro dos museus, e conhecer mais sobre sua própria história e cultura", completou. 
 
A autora do segundo volume, Renata Cardozo Padilha agradeceu à FCC e às instituições museológicas que contribuíram com o material. O livro compila informações sobre como gerir acervos, tanto nas questões éticas como nas legais, e a documentação administrativa. 
 
Sobre a publicação
 
O livro tem como objetivo fortalecer a atuação dos profissionais de museus e valorizar o acervo presente nestas instituições, trazendo reflexões e práticas sobre temas pertinentes à área. O volume 2 da Coleção, escrito pela ex-professora do curso de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Informação pela mesma Universidade, Renata Cardozo Padilha, conta com orientações a respeito da documentação e gestão de acervos.
 
Lançado em 2013, o primeiro volume abordou a conservação de acervos museológicos. A exemplo da publicação anterior, o segundo volume da série também será distribuído gratuitamente para todas as instituições museológicas, prefeituras municipais, bibliotecas e instituições de ensino do Estado, bem como disponibilizado para download no site da FCC. 
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Revista Eletrônica Ventilando Acervos publicou na última sexta-feira, 14 de novembro, o seu segundo número. Uma realização da equipe do Museu Victor Meirelles e dos participantes do Grupo de Estudos Política de Acervos, criado em 2011, a Revista, em seu segundo volume procura dar continuidade à proposta de reunir conhecimentos e experiências na área de gestão de acervos patrimoniais, em especial sobre os processos de aquisição, organização e descarte de bens museológicos.

Para selecionar os novos trabalhos os realizadores convidaram o cientista social e mestre em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense/RJ André Amud Botelho, a museóloga e mestranda em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia Marijara Souza Queiroz e o museólogo e arte-educador, também pela UFBA, Valdemar de Assis Lima.

Dois dos artigos selecionados versam sobre bens patrimoniais de diferentes tipologias e em diferentes regiões do país. Luzia Ferreira e Maíra Airoza analisam de que modo a comunidade da Ilha de Marajó/Pará se relaciona com seu patrimônio arqueológico, enquanto Larissa Martins e Denise Saad apresentam os desafios do Museu Municipal Parque da Baronesa, em Pelotas/RS, na preservação de suas coleções têxteis.

Nos outros dois artigos Wagner Damasceno propõe uma abordagem sócio-histórica na formação das coleções principescas e dos gabinetes de curiosidades na transição entre o feudalismo e o capitalismo, enquanto Cláudio Santos aborda a importância do colecionismo de José Augusto Garcez para a composição do cenário museológico do Sergipe em meados do século XX.

Os Relatos de Experiências apresentam a política de preservação de acervos de um órgão estadual de gestão do patrimônio, o Inepac - Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, no Rio de Janeiro, com o trabalho de Rafael Azevedo, que aborda a pesquisa e a catalogação da arte sacra e colonial fluminense. O módulo traz também o processo de musealização do patrimônio cultural do Bar Ocidente, em Porto Alegre/RS, sobre o qual Priscila Oliveira discute os procedimentos de coleta, seleção, conservação, pesquisa e comunicação do que se tornou a coleção visitável Acervo Digital Bar Ocidente.

Encerrando este segundo número da Revista Ventilando Acervos, Kelly Melo e Leila Ribeiro nos brindam com uma resenha do longa-metragem A Coleção Invisível, de 2011, do diretor francês, radicado na Bahia, Bernard Attal. Elas analisam como uma coleção de antiquário se revela personagem e influencia a trama, na reflexão sobre a cultura da mercadoria e da lógica do capital.

O endereço eletrônico da Revista é http://ventilandoacervos.com.br/

Fonte: Museu Victor Meirelles

O Estado, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, Fundação Catarinense de Cultura e Conselho Estadual de Cultura, anuncia o lançamento oficial do Edital Elisabete Anderle de Apoio às Artes e à Cultura referente edição 2014. O prêmio distribuirá R$ 7 milhões e o período de inscrições vai até o dia 11 de fevereiro de 2015.

Esta edição beneficiará também outros segmentos que antes não eram atendidos. São eles: Prêmio Catarinense de Arte e Cultura Negra e Indígena; Prêmio Catarinense de Museus; Prêmio Catarinense de Apoio a Eventos Artísticos e Culturais; e Prêmio Catarinense de Bolsas de Trabalho, Intercâmbio e Residências.

Esta ferramenta de premiação destinada a aportar recursos à produção, circulação, pesquisa, formação, preservação e difusão de trabalhos artísticos e culturais de pessoas físicas e jurídicas jurídicas, em conjunto com as ações desenvolvidas pelo Funcultural, a partir do sistema Seitec, efetiva-se como mais um instrumento de fomento ao setor cultural.


:: Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2014
:: Anexo I - Formulário de Inscrição
:: Anexo II - Formulário de Formatação do Projeto
:: Anexo III - Modelo de Declaração de Residência
:: Anexo IV - Modelo de Carta de Anuência
:: Glossário do Prêmio Catarinense de Museus
:: Glossário do Prêmio Catarinense de Patrimônio Material e Imaterial

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul, equipamento cultural administrado pela Fundação Catarinense de Cultura, em parceria com Instituto Histórico e Artístico Nacional, restaura o barco cúter do Maranhão. Batizada de Lindo Horizonte II e popularmente conhecida como canoa, a embarcação será entregue totalmente restaurada ao acervo do museu no dia 23 de dezembro.

O cúter integra o acervo do museu há 21 anos. Carpinteiros navais vindos do Maranhão, estado de origem da embarcação, trabalham no restauro.

O Maranhão é um dos estados brasileiros onde os barcos são meios de transporte largamente utilizados pela população, devido às suas características geográficas (mangues, rios, ilhas e o litoral). Entre as várias embarcações maranhenses no Museu Nacional do Mar, destacam-se na exposição a Biana, o Boião (peça rara) e o maior deles, o cúter, popularmente conhecido como canoa costeira e um dos mais tradicionais, eficientes e bonitos da coleção.

Entre as peças que se encontram em exposição das 18 salas temáticas do Museu Nacional do Mar – Embarcações Brasileiras estão mais de 91 barcos em tamanho natural, cerca de 150 peças de modelismo e artesanato naval e a Coleção Alves Câmara, do século XXI (reprodução da coleção original que se encontra no espaço cultural da Marinha, no Rio de Janeiro). Tudo identificado com textos, imagens explicativas e trilha sonora com músicas folclóricas das diversas regiões brasileiras e a música tema do museu, produzida especialmente para esta finalidade.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

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