Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A Revista Eletrônica Ventilando Acervos publicou na última sexta-feira, 14 de novembro, o seu segundo número. Uma realização da equipe do Museu Victor Meirelles e dos participantes do Grupo de Estudos Política de Acervos, criado em 2011, a Revista, em seu segundo volume procura dar continuidade à proposta de reunir conhecimentos e experiências na área de gestão de acervos patrimoniais, em especial sobre os processos de aquisição, organização e descarte de bens museológicos.
Para selecionar os novos trabalhos os realizadores convidaram o cientista social e mestre em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense/RJ André Amud Botelho, a museóloga e mestranda em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia Marijara Souza Queiroz e o museólogo e arte-educador, também pela UFBA, Valdemar de Assis Lima.
Dois dos artigos selecionados versam sobre bens patrimoniais de diferentes tipologias e em diferentes regiões do país. Luzia Ferreira e Maíra Airoza analisam de que modo a comunidade da Ilha de Marajó/Pará se relaciona com seu patrimônio arqueológico, enquanto Larissa Martins e Denise Saad apresentam os desafios do Museu Municipal Parque da Baronesa, em Pelotas/RS, na preservação de suas coleções têxteis.
Nos outros dois artigos Wagner Damasceno propõe uma abordagem sócio-histórica na formação das coleções principescas e dos gabinetes de curiosidades na transição entre o feudalismo e o capitalismo, enquanto Cláudio Santos aborda a importância do colecionismo de José Augusto Garcez para a composição do cenário museológico do Sergipe em meados do século XX.
Os Relatos de Experiências apresentam a política de preservação de acervos de um órgão estadual de gestão do patrimônio, o Inepac - Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, no Rio de Janeiro, com o trabalho de Rafael Azevedo, que aborda a pesquisa e a catalogação da arte sacra e colonial fluminense. O módulo traz também o processo de musealização do patrimônio cultural do Bar Ocidente, em Porto Alegre/RS, sobre o qual Priscila Oliveira discute os procedimentos de coleta, seleção, conservação, pesquisa e comunicação do que se tornou a coleção visitável Acervo Digital Bar Ocidente.
Encerrando este segundo número da Revista Ventilando Acervos, Kelly Melo e Leila Ribeiro nos brindam com uma resenha do longa-metragem A Coleção Invisível, de 2011, do diretor francês, radicado na Bahia, Bernard Attal. Elas analisam como uma coleção de antiquário se revela personagem e influencia a trama, na reflexão sobre a cultura da mercadoria e da lógica do capital.
O endereço eletrônico da Revista é http://ventilandoacervos.com.br/
Fonte: Museu Victor Meirelles
O Estado, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, Fundação Catarinense de Cultura e Conselho Estadual de Cultura, anuncia o lançamento oficial do Edital Elisabete Anderle de Apoio às Artes e à Cultura referente edição 2014. O prêmio distribuirá R$ 7 milhões e o período de inscrições vai até o dia 11 de fevereiro de 2015.
Esta edição beneficiará também outros segmentos que antes não eram atendidos. São eles: Prêmio Catarinense de Arte e Cultura Negra e Indígena; Prêmio Catarinense de Museus; Prêmio Catarinense de Apoio a Eventos Artísticos e Culturais; e Prêmio Catarinense de Bolsas de Trabalho, Intercâmbio e Residências.
Esta ferramenta de premiação destinada a aportar recursos à produção, circulação, pesquisa, formação, preservação e difusão de trabalhos artísticos e culturais de pessoas físicas e jurídicas jurídicas, em conjunto com as ações desenvolvidas pelo Funcultural, a partir do sistema Seitec, efetiva-se como mais um instrumento de fomento ao setor cultural.
:: Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2014
:: Anexo I - Formulário de Inscrição
:: Anexo II - Formulário de Formatação do Projeto
:: Anexo III - Modelo de Declaração de Residência
:: Anexo IV - Modelo de Carta de Anuência
:: Glossário do Prêmio Catarinense de Museus
:: Glossário do Prêmio Catarinense de Patrimônio Material e Imaterial
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
O Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul, equipamento cultural administrado pela Fundação Catarinense de Cultura, em parceria com Instituto Histórico e Artístico Nacional, restaura o barco cúter do Maranhão. Batizada de Lindo Horizonte II e popularmente conhecida como canoa, a embarcação será entregue totalmente restaurada ao acervo do museu no dia 23 de dezembro.
O cúter integra o acervo do museu há 21 anos. Carpinteiros navais vindos do Maranhão, estado de origem da embarcação, trabalham no restauro.
O Maranhão é um dos estados brasileiros onde os barcos são meios de transporte largamente utilizados pela população, devido às suas características geográficas (mangues, rios, ilhas e o litoral). Entre as várias embarcações maranhenses no Museu Nacional do Mar, destacam-se na exposição a Biana, o Boião (peça rara) e o maior deles, o cúter, popularmente conhecido como canoa costeira e um dos mais tradicionais, eficientes e bonitos da coleção.
Entre as peças que se encontram em exposição das 18 salas temáticas do Museu Nacional do Mar – Embarcações Brasileiras estão mais de 91 barcos em tamanho natural, cerca de 150 peças de modelismo e artesanato naval e a Coleção Alves Câmara, do século XXI (reprodução da coleção original que se encontra no espaço cultural da Marinha, no Rio de Janeiro). Tudo identificado com textos, imagens explicativas e trilha sonora com músicas folclóricas das diversas regiões brasileiras e a música tema do museu, produzida especialmente para esta finalidade.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
A Fundação Catarinense de Cultura quer que o Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul, tenha um "bistrô-café" para atender à demanda dos visitantes. Um edital para a cessão de uso público foi lançado, mas ainda não houve interessado. O pregão deserto ocorreu na quinta-feira (6), em São Francisco do Sul. A Comissão Permanente de Licitação da Fundação Catarinense de Cultura deverá lançar novo edital nos próximos dias.
Licitado por metro quadrado, o espaço destinado ao bistrô-café no Museu Nacional do Mar é de 46 metros quadrados construídos, além de uma área de 105 metros quadrados livres. O preço mínimo estabelecido pelo edital público publicado no Diário Oficial do dia 24 de outubro, é de R$ 15,00 o metro quadrado de área construída. A concessão de uso público é de cinco ano, renováveis. O projeto arquitetônico deverá obedecer os critérios estabelecidos pela Fundação Catarinense de Cultura e Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Mais sobre o museu - Os galpões da extinta empresa de navegação da Cia Hoepcke, no município de São Francisco do Sul, a 189 quilômetros de Florianópolis, hoje abrigam o Museu Nacional do Mar - Embarcações Brasileiras, criado em 1991 pelo decreto 615, de 10 de setembro, inaugurado em dezembro de 1992 e aberto oficialmente à visitação do público no início de 1993. O espaço pode ser compreendido como um território para a salvaguarda do patrimônio naval brasileiro, reunindo em seu acervo uma grande diversidade de embarcações de várias regiões do país.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC