FCC - Fundação Catarinense de Cultura - Notícias do Patrimônio Cultural

No Brasil, o Dia Nacional do Museólogo é comemorado em 18 de dezembro, motivado pela Lei nº 7.287, de 18 de dezembro de 1984, que regulamenta a profissão. O mercado de trabalho destes profissionais encontra-se em plena expansão, em parte estimulada pela Lei nº 11.904 de 15 de janeiro de 2009 que institui o Estatuto dos

Museus como objetivo de assegurar um parâmetro de gestão dentro da razoabilidade.

De modo geral, o Estatuto dos Museus prevê a implantação de alguns instrumentos legais como o cadastramento de museus e acervos, regimento interno e o plano museológico. Este último, de desenvolvimento exclusivo do profissional museólogo, é tratado em seção específica e tem por finalidade a sistematização do trabalho interno.

O Estatuto de Museus visa uma qualidade nas ações de funcionamento das instituições museológicas, e a profissionalização do espaço deve alcançar seu corpo técnico. Como a maioria dos espaços museológicos estão sob a responsabilidade e manutenção do Estado, cabe a este viabilizar as condições para o cumprimento da lei, com inclusão destes profissionais ao quadro geral do Estado e providência para manutenção e conservação dos acervos dos museus.

Hoje as instituições museológicas sofrem um impasse a respeito do seu verdadeiro papel social e a sua pauperização evidente, além do frequente isolamento em relação às políticas públicas, não obstante ao

constante crescimento de cursos de graduação que vêm dar consistência ao cumprimento da missão principal do museólogo que é a preservação da memória, através da pesquisa, conservação e comunicação dos acervos dos museus que registram um passado que deve ser respeitado.

Aguardando condições ideais de trabalho, os museólogos representados pelo Conselho Regional de Museologia nos seus 30 anos de profissão regulamentada, agem de forma a conscientizar a sociedade da importância e do respeito à atuação do museólogo nos mais diversos aspectos.

Parabéns nesta data a todos aqueles que contribuíram e continuam nessa caminhada juntos em prol de uma sociedade mais ciente de seu direito à memória.

Conselho Regional de Museologia – 5ª Região PR/SC

A Prefeitura Municipal de Jaguariaíva, no Paraná, está com inscrições abertas até 12 de janeiro de 2015 para concurso público que está com uma vaga aberta para museólogo. A carga horária é de 40 horas semanais com vencimento de R$ 2.418,65. O edital completo está disponível neste link.

A Casa de Brusque realizou no dia 21 de novembro a Semana da Consciência Negra: a Cultura Afrodescendente no Vale do Itajaí-Mirim - uma reflexão acerca da contribuição da cultura afrodescendente para a região. A programação foi composta de uma exposição fotográfica em preto e branco e de outras atividades artísticas: música, vídeos, poemas, Panôs Orfeu Negro (de Lieza Neves), percussão, ladainhas e da apresentação do Grupo Camará Capoeira.

Todas as atividades representam expressões de linguagem da resistência e manifestação cultural das matrizes étnicas brasileiras. A atividade foi uma parceria entre a Casa de Brusque e o Grupo Camará Capoeira, com a participação especial de Lieza Neves, Nane Maurici e Milú Rodrigues. O evento teve o apoio da Fundação Cultural de Brusque.

Fonte: Casa de Brusque

A paisagem, o interior, o silêncio, o movimento, a geometria, os personagens, a mulher nua, a foto do vento, a saia rodada da moça, a praia, o deserto. Estas são algumas das imagens da exposição Coletivo Multicor: intercâmbio de imagens, aberta à visitação até 30 de janeiro na Sala Mutações do Museu da Escola Catarinense, no Centro de Florianópolis.

A mostra foi organizada ao longo deste ano, a partir de convites. 55 fotógrafos e artistas visuais de Florianópolis foram desafiados a oferecer imagens afetivas de seus arquivos fotográficos ou de imagens captadas recentemente para o Coletivo Multicor: intercâmbio de imagens.

Os artistas apresentaram três obras de sua escolha. A professora de linguagem fotográfica do Centro de Artes da Udesc Lucila Horn fez a curadoria, selecionando uma imagem de cada um. O resultado é “uma espécie de crônica, onde por meio da fotografia cada participante interpreta o mundo, confere sentido às coisas, atribui significados por meio de mensagens visuais”, escreve Lucila na apresentação.

Segundo Alexandre Freitas, do Estúdio Multicor – impressão fotográfica, empresa realizadora da mostra, a intenção é fazer coletivas periódicas, provocando visibilidade, encontro e o debate sobre a atual produção fotográfica e artística de Santa Catarina. A maioria dos participantes desta primeira coletiva é fotógrafo profissional, mas há também amadores e artistas visuais.

Claudio Brandão apresenta fotos de observação de seu arquivo capturadas em São Paulo, em que ele saiu pelas ruas fazendo fotos com uma câmera compacta. A imagem escolhida retrata a cobertura do edifício Martinelli, um dos mais antigos de São Paulo. A foto selecionada de Caio Cezar é um “falso preto e branco” em que a imagem de um banco de madeira num piso petit pavê numa praça confunde o leitor pela sutileza das cores.

A foto selecionada por Adriana Füchter não é de arquivo, foi produzida para a exposição. É uma imagem em preto e branco do mar que chega na areia de uma praia em Florianópolis. O preto e branco também está presente nas imagens de Fábio Cabral, Walmor de Oliveira e João Assumpção, mas com cenas estrangeiras. Cabral registra moças nas ruas de Milão, Walmor vai a um café em Nova York e Assumpção a um bar no porto de Copenhague, na Dinamarca.

As fotografias são assinadas e numeradas e vão ser sorteadas entre os 55 participantes. As reproduções foram feitas em papel fine art Hahnemühle 100% algodão, no formato 30x45cm, com garantia de durabilidade, fidelidade em conformidade com as exigências museológicas. O Estúdio Multicor é o único certificado pela Hahnemühle em Santa Catarina a emitir certificado de autenticidade.

Serviço:

O quê: Coletivo Multicor - intercâmbio de imagens.
Quando: visitação até 30 de janeiro, de segunda a sexta-feira, das 14h às 19h.
Onde: Sala Mutações. 3º piso do Museu da Escola Catarinense. Rua Saldanha Marinho, 196, Centro, Florianópolis.
Quanto: gratuito

Fonte: Fifo Lima / Assessoria do evento

Após um ano em reformas, o Museu WEG foi reaberto ao público no dia 16 de setembro de 2014, data em que a WEG comemorou 53 anos, totalmente reformulado. Agora Museu WEG de Ciência e Tecnologia, o espaço traz uma nova perspectiva, onde a ciência e a história são apresentadas de forma interativa e surpreendente.

Totalmente interativo, o novo Museu conta com equipamentos virtuais e muitas instalações que estimulam a participar ativamente da exposição. Além de conceitos básicos de física, o visitante tem a oportunidade de conhecer um processo de fabricação e aplicação de energia nas cidades, casas e indústrias. Centro de descoberta da ciência e tecnologia, o Museu estimula a curiosidade e a criatividade, proporcionando conhecimento de forma interessante e lúdica.

Outro destaque do Museu WEG de Ciência e Tecnologia é a acessibilidade. Além de elevador, piso tátil, maquete tátil, motor em resina para montar e desmontar, acesso para cadeirantes, o Museu conta com uma equipe totalmente preparada e treinada para receber visitantes com necessidades especiais.

Sobre o projeto

A reforma geral do Museu, que contou com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, teve início em setembro de 2013 e passou por quatro grandes etapas: catalogação de todo o acervo e reserva técnica de peças antigas; retirada e acondicionamento do acervo que estava em exposição ao público; obras civis e montagem da nova exposição.

O projeto aproveita a crescente importância dos museus como espaços privilegiados na educação científica para criar novas atrações interativas mostrando o desenvolvimento científico e tecnológico por trás da concepção e fabricação dos principais produtos WEG. Além dos conceitos básicos de física essenciais à compreensão da elétrica e do magnetismo, o visitante terá a oportunidade de aprender e conhecer como funcionam alguns produtos e sua aplicação real no cotidiano das cidades, casas e indústrias, além da história de mais de 50 anos da WEG.

A proposta foi desenvolvida pela Base7, de São Paulo, uma das empresas especializadas em museus mais destacadas do Brasil. Entre os projetos mais conhecidos da Base7 estão o Museu TAM, Museu Perfume Arte + História (O Boticário), Museu do Futebol, Museu do Holocausto em Curitiba e exposições de artistas renomados, como Caravaggio, Chagall, Tarsila do Amaral e Mestres do Renascimento.

Serviço:

Museu WEG de Ciência e Tecnologia
Endereço: Av. Getúlio Vargas, 667 - Centro - Jaraguá do Sul (SC)
Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10h às 18h
Entrada gratuita
Contato: (47) 3276-4550
Site: www.museuweg.net

Fonte: Museu WEG

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