"Um disco que tem uma vontade engasgada de chorar". Essa é uma das maneiras que Arnaldo Antunes define o recém-lançado álbum "Lágrimas no Mar", feito em parceria com o pianista pernambucano Vitor Araújo. A sequência de nove faixas, entaladas e minimalistas, vem desaguando nos palcos do Brasil. Com realização da Orth Produções, em Florianópolis, o show acontece no dia 17 de maio, próxima sexta-feira, às 21h, no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC).
Além das músicas deste trabalho, o repertório da apresentação lista também canções do disco "O Real Resiste", lançado pelo cantor e compositor paulistano em 2020. Este, inclusive, foi o ponto de partida para definir os contornos de Lágrimas no Mar.
"Estávamos ensaiando para o show de "O Real Resiste" quando fomos surpreendidos pela pandemia", comenta Arnaldo Antunes. "A troca com o Vitor foi um acerto e partimos daqueles ensaios para criar as novas narrativas e extensões sonoras do Lágrimas no Mar", ele comenta.
Em formato voz e piano, Arnaldo e Vitor sobem ao palco para executar um setlist que parte da introspecção, mas que, em contato com o público, ganha dimensões de sentimento compartilhado. "Fim de Festa", "Como 2 e 2" e "Lágrimas no Mar" são dadas como certas no repertório, que terá também composições de outras fases da carreira de Arnaldo Antunes e poemas entoados ao longo da apresentação.
Ingressos à venda no site DiskIngressos
Classificação indicativa: livre
No próximo dia 16 de maio, às 20h30, o Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), será o cenário para uma noite de fusão entre música clássica e ritmos brasileiros. Sob a regência de Luiz Gustavo Zago, a Orquestra Brasileira apresentará o concerto "Origens", uma celebração da riqueza e diversidade da música instrumental brasileira.
Luiz Gustavo Zago, pianista e produtor musical catarinense, está por trás da Orquestra Brasileira. Seu pioneirismo em explorar diferentes linguagens sonoras o levou a buscar conexões entre a música clássica e a popular. Com uma carreira marcada por colaborações com artistas como Lenine, Toquinho e Paulinho Moska, Zago traz para o palco do Teatro Ademir Rosa sua vasta experiência e paixão pela música brasileira. Sua essência inicial para a Orquestra Brasileira é clara: valorizar elementos do universo clássico, ao mesmo tempo em que dá destaque à música popular, enriquecendo assim o panorama musical brasileiro.
O concerto "Origens" é uma ode à diversidade cultural do Brasil. De "Noturno" de Frederic Chopin a "Corta Jaca" de Chiquinha Gonzaga, e de "Samba do Grande Amor" de Chico Buarque a "Qui Nem Jiló" de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, o programa abrange uma ampla gama de estilos e influências. Com uma formação que inclui violões, cavaquinho, bandolim, flauta, clarinete, percussão, acordeon, piano, contrabaixo e bateria, a Orquestra Brasileira oferece uma experiência única, unindo tradição e contemporaneidade.
Na formação, estão Luiz Gustavo Zago na regência e piano, Eduardo Pimentel e Filipe Müller nos violões, Tiê Pereira no contrabaixo acústico. No cavaquinho, Duh Romão, no bandolim, Lucas Martinez. Roger Corrêa no acordeon e Richard Montano na bateria. A percussão é com Alexandre Damaria. Na flauta transversal Ana Luisa Remor e na flauta/sax, Elio Vistel. Arranjos de Luiz Gustavo Zago e Alexandre Lunardelli.
Além de uma experiência musical emocionante, o concerto "Origens" da Orquestra Brasileira está comprometido com a acessibilidade para todos os públicos. Durante o evento, haverá interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e audiodescrição ao vivo, garantindo que pessoas com deficiência auditiva e visual também possam desfrutar plenamente da apresentação. Este compromisso com a acessibilidade reflete o desejo da Orquestra Brasileira de tornar a música acessível a todos, reforçando a importância da inclusão e da diversidade em nossos eventos culturais.
Classificação indicativa: livre.
Ingressos gratuitos, com retirada de ingressos no Sympla a partir de 13/05/24
Após ter estreado em 2018 com enorme sucesso, volta ao palco do CIC nos dias 10 e 11 de maio, às 20h, e no dia 12 de maio, às 18h, a ópera-rock Frankenstein, do compositor Alberto Heller. Com libreto adaptado a partir da obra homônima de Mary Shelley (livro que comemorou em 2018 duzentos anos desde sua publicação), Frankenstein se propõe a resgatar a dimensão trágica e existencial do original – distanciando-se assim das adaptações cinematográficas.
Mesmo após duzentos anos, os vários temas que surgem e se entrelaçam continuam absolutamente atuais e universais: a relação complexa entre criador e criatura, as ambiguidades e os conflitos da natureza humana, o sentido da existência (quem somos, de onde viemos, para onde vamos), a relatividade do bem e do mal, o mistério da vida e da morte, as dificuldades frente à diferença e à alteridade, os limites éticos nas pesquisas científicas (discussão que se estende desde a clonagem até a inteligência artificial). Uma fábula atemporal, profunda e comovente.
A montagem da ópera-rock Frankenstein nesta edição é uma realização de Maria Elita Produções e conta com a Camerata Florianópolis em formação sinfônica, regida pelo maestro Jeferson Della Rocca; a direção cênica é de Renato Turnes, a direção artística é do próprio Alberto Heller.
Nos papéis principais, Alirio Netto (no papel da Criatura), Rodrigo “Gnomo” Matos (Victor Frankenstein), Carla Domingues (Elisabeth), Masami Ganev (Justine), Angelo Parisotto (Robert Walton), Daniel Galvão (Henry), Claudia Ondrusek (Agatha), Javier Venegas (De Lacey), Guilherme Albanaes (Prof. Krempe) e Irineu Antonio (Prof. Waldman) – além de coro masculino e banda.
Este projeto está sendo viabilizado através do Programa de Incentivo à Cultura (PIC), Governo do Estado de SC, Fundação Catarinense de Cultura e incentivo do Fort Atacadista e Tirol.
Ingressos à venda a preços populares a partir do dia 7/5, no site Blueticket e na sede da Camerata Florianópolis (Rua Joe Collaço, 708, Santa Mônica).
Doações:
Quem vier ao espetáculo, pode trazer suas doações aos gaúchos ao Centro Integrado de Cultura, que é um dos pontos de coleta disponibilizados pela Fundação Catarinense de Cultura.
No dia 5 de maio, às 16h, o Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe o espetáculo infantil "João e o Pé de Feijão". A apresentação tem produção e direção geral do veterano agitador cultural Valdir Dutra.
O conto de fadas de origem inglesa e sua versão mais antiga conhecida é a de Benjamin Tabart, publicada em 1807. A história mostra a aventura de um menino, chamado João, que vai ao mercado a mando de seu avô com o fim de vender uma vaca. Quando ele chega ao mercado, um estranho lhe propõe cinco feijões mágicos em troca da vaquinha mimosa.
Acordo feito, o garoto retorna para casa com os grãos no bolso. Seu avô se enfurece pela clara instrução de vender a vaca ter sido ignorada e, fora de si, joga os feijões pela janela. Enquanto João dorme, os grãos de feijões, que caíram ao lado da casa, brotam e dão origem a um imenso pé de feijão despontando no céu.
Ao acordar, o menino escala o enorme feijoeiro e, ao chegar acima das nuvens, encontra um misterioso castelo repleto de tesouros, onde mora o perigoso gigante Golias - guardião da Harpa Encantada e da Galinha dos Ovos de Ouro - e Horácio, seu empregado atrapalhado. A descoberta de um grande segredo guiará João nessa grande aventura.
Classificação indicativa: livre
Ingressos à venda no site Blueticket