Nesta quarta-feira (dia 27), no Teatro do CIC, acontece a estreia nacional da ópera-rock FRANKENSTEIN, do compositor Alberto Heller. É a primeira nesse formato já feita no país e tem a participação do ator Alírio Netto (eleito o Fred Mercury para o projeto oficial do Queen Extravaganza). A produção é da Camerata Florianópolis, orquestra conhecida pelo estilo inusitado de unir a música clássica aos demais gêneros musicais, como rock, jazz, MPB, reggae e eletrônica. O espetáculo tem regência do maestro Jeferson Della Rocca, direção cênica de Renato Turnes, direção artística do próprio Alberto Heller e produção executiva de Maria Elita Pereira. O projeto é uma realização da Fundação Catarinense de Cultura - Estado de Santa Catarina. Inicialmente as apresentações serão em Florianópolis, mas pretende-se que em breve essa produção viaje pelo país.
O libreto da ópera-rock FRANKENSTEIN, escrito também por Alberto Heller, foi adaptado a partir da obra homônima de Mary Shelley (livro que comemora 200 anos em 2018), e se propõe a resgatar a dimensão trágica e existencial do original – distanciando-se das adaptações cinematográficas que costumam transformar essa profunda e riquíssima história num conto de terror. Nesta ópera, a concepção (tanto do libreto quanto da música) é altamente dramática, dramaticidade que não diminui pelo fato de se tratar de uma ópera-rock.
Nos papéis principais, grandes nomes do canto lírico e do rock nacional como Alírio Netto (vocalista do Queen Extravaganza), que vai interpretar a famosa Criatura; Rodrigo “Gnomo” Matos, que viverá Victor Frankenstein; Carla Domingues, soprano de voz marcante e versátil, que já se apresentou em vários teatros nacionais e internacionais, no papel de Elizabeth; Masami Ganev, soprano que já participou de óperas como Madama Butterfly e La Bohème, interpretará Justine – entre outros grandes nomes da música catarinense. A parte musical compreende ainda coro masculino, banda e orquestra sinfônica. Ao todo, quase 70 pessoas estarão envolvidas no espetáculo.
EM VEZ DE MUSICAL, UMA ÓPERA
Embora formalmente possa ser enquadrada como um musical, estilisticamente FRANKENSTEIN se diferencia da tradição dos musicais (que em geral têm forte influência pop, como no caso dos musicais da Broadway ou mesmo nos da Disney e similares), resultando numa mescla única em seu gênero no contexto das produções contemporâneas. “Por se tratar de uma tragédia, escrevi uma música extremamente densa e dramática”, explica Heller. “O que se reflete na orquestração. O timbre das guitarras e da percussão se mistura à formação sinfônica, numa escrita mais para Mahler que para Andrew Lloyd Webber – razão pela qual insisto no título ópera-rock ao invés de musical”.
Indicada para maiores de 14 anos, a ópera-rock FRANKENSTEIN, em dois atos e com duas horas de duração, promete ser uma das mais ambiciosas e originais produções da história da Camerata, que completa 25 anos em 2019.
SOBRE O AUTOR
O libreto e a composição são de autoria do compositor Alberto Heller, músico várias vezes premiado, autor de concertos, sinfonias, música para teatro, dança e cinema e que une aqui seu conhecimento musical ao literário (é doutor em Literatura e membro da Academia Catarinense de Letras e Artes). Nos últimos dez anos foi também o responsável pelos arranjos das várias edições do projeto Rock’n Camerata, junto à Camerata Florianópolis. Heller possui graduação e especialização em Música pela Escola Superior de Música Franz Liszt em Weimar, Alemanha, além de mestrado em Educação, doutorado em Literatura (ambos pela UFSC). É membro da Academia Catarinense de Letras e Artes (ACLA) desde 2008. Publicou os livros Fenomenologia da Expressão Musical (2007) e John Cage e a poética do silêncio (2011).
SOBRE A CAMERATA
A Camerata Florianópolis foi fundada em 1994 pelo maestro Jeferson Della Rocca e vem atuando ininterruptamente, sempre com significativa participação e relevância na agenda cultural da região Sul do país, e figura entre os mais importantes grupos do gênero no Brasil. Tem em seu currículo apresentações com grandes nomes nacionais, como Lenine, Paulinho Mosca e Zeca Baleiro, além da participação especial na edição do Rock’n Rio 2015 com o guitarrista americano Steve Vai. Uma das especialidades da orquestra é aliar a música erudita aos diversos gêneros musicais, como os projetos Rock’n Camerata, Música para Cinema, Clássicos com Energia, Marley in Camerata, entre outros.
FICHA TÉCNICA
LIBRETO E COMPOSIÇÃO: Alberto Heller
REGÊNCIA E DIREÇÃO MUSICAL: Jeferson Della Rocca
DIREÇÃO CÊNICA: Renato Turnes
DIREÇÃO ARTÍSTICA: Alberto Heller
ILUMINAÇÃO: Hedra Rockenbach
FIGURINOS: José Alfredo Beirão
CENOGRAFIA: Sandro Clemes
PRODUÇÃO: Maria Elita Pereira
REALIZAÇÃO: Camerata Florianópolis
TEASER: https://vimeo.com/273007529 (Produtora 30 Por Segundo)
SITE: https://www.operafrankenstein.com/
FANPAGE: https://www.facebook.com/%C3%93pera-Frankenstein-254074141830253/
INSTAGRAM: https://www.instagram.com/operafrankenstein/
FOTOS: Tóia Oliveira
SERVIÇO
O QUE? ópera-rock FRANKENSTEIN
ONDE? Teatro Ademir Rosa, CIC (Centro Integrado de Cultura) – Florianópolis
QUANDO?
26 de Junho, às 14h - Entrada Gratuita - Destinada a estudantes e professores - Retirada de ingressos na bilheteria do CIC
27 de Junho, às 20h - Entrada Gratuita - INGRESSOS ESGOTADOS
28 e 29 de junho, às 20h - INGRESSOS à venda nas bilheterias dos teatros (CIC, TAC e Pedro Ivo), sede da Camerata Florianópolis e Blueticket (site e lojas) - Valores: Plateia inferior (Inteira R$ 110,00 / Clube Assinante R$ 88,00 / Meia R$ 55,00) - Plateia superior (Inteira R$ 70,00 / Clube Assinante R$ 56,00 / Meia R$ 35,00)
O músico Nando Reis estará em Florianópolis neste domingo 24 de junho. Ele sobe ao palco do teatro Ademir Rosa às 20h para o show Voz e Violão .
Tendo somente o violão como seu parceiro de palco, Nando cantará seus sucessos a apresenta versões diferentes para os seus clássicos. O objetivo do show é apresentar as canções exatamente como foram concebidas. No palco, somente o artista e seu violão, combinando a doce vibração das cordas com sua voz e algumas batidas no instrumento, que funciona às vezes de percussão.
Seus fãs, que não se concentram em apenas uma geração, podem esperar uma apresentação emocionante. O repertório é recheado de sucessos consagrados como “All Star”, “Diariamente”, “Espatódea” e “Relicário”. Além disso, versões de seus clássicos também marcam presença como “Luz Dos Olhos”, “O Segundo Sol”, “Quem Vai Dizer Tchau” e “Nos Seus Olhos”.
O show leva o nome do álbum de 2015, gravado com maestria. “Voz E Violão, No Recreio – Volume 1” foi produzido pelo próprio artista e contou com a mixagem de Jack Endino em um estúdio em Seattle, e está disponível em versão Cd e Vinil.
Plateia
R$ 260,00 inteira; R$ 130,00 meia-entrada (ESTUDANTE, IDOSO, DEFICIENTE, DOADOR DE SANGUE, PROFESSOR, PNE, Porto Seguro) R$ 240,00 (Clube Blue Ticket)
Plateia Superior
R$ 230,00 inteira; R$ 115,00 meia entrada (ESTUDANTE, IDOSO, DEFICIENTE, DOADOR DE SANGUE, PROFESSOR, PNE, Porto Seguro); R$ 210,00 (Clube Blue Ticket)
**Venda nas bilheterias dos teatros e no site BlueTicket. Ingressos numerados.
Neste sábado, 23 de junho às 21h, o músico Rubel sobe ao palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC). O cantor e compositor faz o show de lançamento de seu segundo e aguardado disco “Casas” (Dorileo/Natura Musical). Com cenário de Luisa Pollo e iluminação de Vicente Baka, Rubel (voz e violão) sobe no palco acompanhado por Antônio Guerra (teclado e piano), Gui Held (guitarra), Bubu Silva (trompete), Pablo Arruda (baixo) e Pedro Fonte (bateria). No repertório, as novas canções “Partilhar”, “Mantra” e “Colégio”, além dos sucessos “O velho e o mar” e “Quando bate uma saudade”.
Sobre Rubel
“O que fazer após lançar um álbum despretensioso, que foi ganhando força graças ao boca a boca na internet e a um tocante videoclipe assistido mais de 16 milhões de vezes, e movimentou plateias numerosas em várias cidades do país, com direito a um Circo Voador abarrotado no arremate da turnê? Rubel responde a essa indagação com Casas (Dorileo/Natura Musical), sucessor de Pearl, a estreia que motivou todo o carrossel de emoções descrito acima. Aquelas sete canções que variavam entre a MPB e o folk, gravadas num estúdio caseiro no Texas (com destaque para “Quando Bate Aquela Saudade”, a do clipe), deram uma inesperada projeção ao cantor e compositor carioca de 26 anos. Ele agora entrega o novo capítulo, que vem com um belo twist no roteiro – e, atenção para o spoiler, os personagens Emicida e Rincon Sapiência são parte importante na história.
Contemplado pelo edital Natura Musical na categoria voto popular, Casas não é fruto de acasos e acidentes como Pearl. A começar pelo fato do novo trabalho ter sido minunciosamente pensado para ser o que ele é. E ninguém poderá falar em repetição de fórmula. Seu violão de nylon segue guiando as criações – agora com as cordas tencionando mais para a música brasileira. Mas há uma novidade sonora que não passará despercebida por ninguém: a incorporação de programações eletrônicas em boa parte do disco.
Cada vez mais interessado no hip hop de Chance The Rapper, Kendrick Lamar, Kanye West e, especialmente, Frank Ocean, Rubel procurou adicionar os ensinamentos dessa turma à sua música, ainda fortemente influenciada por Jorge Ben e Gilberto Gil, só para citar alguns mestres daqui. Auxiliado pela banda que levou Pearl para a estrada, ele passou quase um ano aprendendo a manipular uma MPC e realizando experimentos que iam de sintetizar batidas a recortar samples. “Pinguim” e a autobiográfica “Colégio” (escolhida para ganhar o primeiro clipe de Casas) atestam que valeu dedicar tanto tempo a essa busca.
A junção de MPB com elementos do rap é algo inédito em nosso cenário. Ao menos da maneira proposta por Rubel. As participações dos já citados MCs paulistanos Emicida (em “Mantra”) e Rincon Sapiência (em “Chiste”) não soam como meros featurings, mas sim como colaborações orgânicas. Com Rincon, dono do álbum mais badalado pela crítica em 2017, Rubel sentou à mesa, discutiu e criou “Chiste”, que estabelece um diálogo entre a dor e o riso. Já com Emicida o caminho escolhido foi o dos tambores de umbanda – e o rapper da Vila Nova Cachoeirinha anda craque em deitar rimas por cima de batuques. São Jorge, o homenageado de “Mantra”, certamente abençoou a parceria.
A influência do hip hop foi além da alquimia musical. Produtora e usina criativa de Emicida, a Laboratório Fantasma serviu como norte para Rubel fundar sua Dorileo. O cantor percebeu que seria mais coerente com sua trajetória independente até então montar o próprio selo. Um disco burilado de forma tão particular, costurado com esmero artesanal, não podia chegar ao mercado com qualquer amarra.
Com 14 faixas, Casas é entrecortado por introduções e vinhetas que reforçam a narrativa. Essa é outra diferença em relação ao breve Pearl – o que não quer dizer que o fã do primeiro álbum ficará frustrado com o recém-nascido. “Explodir”, por exemplo, traz Rubel ao violão, escudado apenas pelo violino do maestro Felipe Prazeres e pelo violoncelo de David Chew, em momento singelo que remete imediatamente ao disco de estreia. E quem prestigiou algum show da turnê de Pearl com certeza ouviu “Partilhar”, agora apresentada numa roupagem mais elegante do que aquela registrada no Sofar Sounds (é o vídeo mais assistido do projeto no Brasil, diga-se, já superando a marca de um milhão de visualizações).
Mas Casas é mesmo mais plural do que Pearl, não há como negar. “Casquinha” passeia pelo samba sem medo de sofrer ataques de talebambas. “Sapato” evoluiu de uma salsa torta para algo ainda mais difícil de se classificar. “Cachorro” carrega o hibridismo da melhor MPB produzida nos anos 70. E o desfecho é com “Santana”, único momento não autoral da jornada. A composição de Gustavo Rocha diz exatamente o que Rubel queria expressar quando a ouviu pela primeira vez.
Repetir algo já vivido nunca é uma boa ideia. A mágica não se repete. “O que se viu ficou para trás”, aponta o verso final de “Santana”. Casas é ambicioso fundamentalmente por colocar Rubel num novo lugar – e pode inspirar outras pessoas a singrar por mares nunca dantes navegados. É isso o que devemos esperar de um artista que não está aqui só de passagem.”
Valor dos Ingressos:
R$ 60,00 inteira; R$ 30,00 meia entrada (ESTUDANTE, IDOSO, DEFICIENTE, DOADOR DE SANGUE, PROFESSOR, MENOR DE 15 ANOS)
**Venda nas bilheterias dos teatros. Ingressos não numerados.
Nesta quarta-feira, 20 de junho, o público poderá relembrar e se emocionar com as músicas de uma das cantoras mais importantes do Brasil: Elis Regina. O show Simplesmente Elis será às 20h30 no Teatro Ademir Rosa.
Para muitos, a melhor cantora brasileira de todos os tempos! Para reviver os sucessos imortalizados pela voz marcante da Pimentinha, a cantora Didi Gomes sobe aos palcos do Brasil agraciando o público com seu talento, que tem conquistado admiradores e seguidores por onde tem passado, devido ao seu timbre de voz reconhecido pela critica semelhante ao de Elis, um trabalho realizado com profissionalismo e todo respeito à cantora.
Acompanhado por exímios músicos o espetáculo promete paixão, pressão e muita emoção através de projeções de imagens, depoimentos e arranjos requintados e a voz que irá emocionar o público presente.
Produção: Artistaria – Ariel/ Luciano
Valor dos Ingressos:
R$ 40,00 inteira; R$ 20,00 meia entrada
(ESTUDANTE, IDOSO, DEFICIENTE, DOADOR DE SANGUE, PROFESSOR, MENOR DE 18 ANOS, JOVEM CARENTE); R$ 25 (Clube NSC)
O espetáculo Queen Experience In Concert será apresentado nesta sexta-feira, 22, às 21h30 no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), na capital.
O Queen Experience In Concert traz para os palcos o maior espetáculo Queen das Américas com 25 integrantes, orquestra ao vivo e Maestro no palco, além da participação especial da banda Magic Queen um dos melhores tributos do Brasil. A experiência In Concert não traz um simples tributo mas sim uma imersão musical de altíssimo padrão aliando o rock com a música erudita, uma mistura que a tempos já faz muito sucesso nos meios do Rock'N Roll como os dvds do Kiss e Metallica in Concert. O perfil idêntico vocal e físico do vocalista impressiona a todos fazendo o público viver uma noite mágica com o "revival" de uma das maiores bandas de todos os tempos.
Valor dos Ingressos:
Plateia
R$ 120,00 inteira; R$ 60,00 meia-entrada (ESTUDANTE, IDOSO, DEFICIENTE, DOADOR DE SANGUE, PROFESSOR, PNE) R$ 100,00 (Clube NSC, ND)
Plateia Superior
R$ 100,00 inteira; R$ 50,00 meia entrada (ESTUDANTE, IDOSO, DEFICIENTE, DOADOR DE SANGUE, PROFESSOR, PNE, FUNCIONÁRIO E CLIENTES BROGNOLI); R$ 80,00 (Clube NSC,ND)