Elton John é o homenageado no show Diamonds Tribute que sobe ao palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), nesta sexta-feira (14). A apresentação começa às 20h30.
Prepare-se para uma noite inesquecível com um tributo emocionante ao lendário Elton John, realizado pelo talentoso pianista e cantor Mizinho Carvalho. Com uma super banda, caracterização impecável e um aparato áudio visual deslumbrante, este show apresenta os maiores sucessos da carreira do artista, em uma experiência única e envolvente.
Classificação indicativa: livre
Ingressos à venda no site Ingresso Nacional
O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe nesta sexta-feira (14) o espetáculo "Crime", do Grupo Armação. A apresentação começa às 20h30.
Fundado em 1972, um dos mais tradicionais grupos de teatro de Santa Catarina encerrou 2022, ano de seu cinquentenário, com a montagem do espetáculo "Crime", texto inédito do dramaturgo e diretor Antônio Cunha, que também assina a direção. O espetáculo, que fez temporada na Casa do Teatro do Grupo Armação, em Florianópolis, nos meses de outubro e novembro de 2022 e maio e junho de 2023, terá uma única apresentação no TAC – Teatro Álvaro de Carvalho, no Centro de Florianópolis.
Com nove atores em cena, o elenco reúne atores e atrizes históricos da companhia com novas e importantes aquisições, dentro desse permanente movimento de renovação que permitiu ao grupo chegar atuante ao seu quinquagésimo ano.
Sinopse:
França, 1835. Em uma aldeia rural, um camponês de 20 anos comete um triplo crime: degola a sua mãe, a sua irmã de 18 anos e o seu irmão de 9 anos. As razões que motivaram o rapaz, Pierre Rivière, a cometer esses crimes chocantes serão motivo de instigantes debates por onde perpassam várias matrizes discursivas, num leque de narrativas que abrange desde as versões do assassino, as dos juízes, dos psiquiatras e médicos e da população vizinha. Uma das falas explicativas de Pierre é exposta num memorial escrito em que o autor, tanto do crime quanto do texto, explicita as suas motivações e razões para matar parte da sua família.
O fato ficou mundialmente conhecido após a publicação, em 1973, do livro “Eu, Pierre Rivière, Que Degolei Minha Mãe, Minha Irmã e Meu Irmão”, resultado de um trabalho realizado por uma equipe em um seminário do College de France e dirigido por Michel Foucault. A obra se apoia nas diversas narrativas que são deixadas em aberto na análise propositadamente não conclusiva de Foucault e sua equipe que, cientes de que a fala do assassino seria apenas mais um discurso que não daria conta de captar a “verdadeira” razão do crime, deixando vislumbrar que a perspectiva da fala de cada um dos atores que se envolveram na questão constrói uma narrativa diferente.
A dramaturgia se apropria de uma parte dos diferentes discursos de origem a respeito do fato e, a partir destes, desenvolve outros, utilizando-se de alguns personagens reais e outros imaginados. As impressões deixadas por médicos, funcionários públicos e cidadãos são, por exemplo, postas nas vozes de uma trupe de atores mambembes que fazem as vezes de aldeões e pelo juiz de paz da aldeia e seu escrivão, vindo muitas vezes ao encontro de questões atuais. Na peça, a figura da mãe assassinada ganha um corpo etéreo e fala “por si mesma"; a arrogância e a parcialidade estão na fala e na postura do juiz inquiridor a radiografia incômoda de uma sociedade diante da Justiça e das injustiças está no todo.
FICHA TÉCNICA:
Elenco:
Chico De Nez
Carlos Zoega
Margarett Westphal
Nazareno Pereira
Ivana Brazil
Max Hablitzel
Luiz Naas
Laura Manuella
Rogaciano Rodrigues
Equipe:
Texto e Direção: Antônio Cunha
Colaboração na Pesquisa do Tema: Ivonete da Silva Souza
Figurino: André Francisco Dalsegio
Iluminação: Rogaciano Rodrigues, Helinho Sol e Antônio Cunha
Criação da Cenografia e Arte Gráfica: Antônio Cunha
Execução da Cenografia/Cenotécnico: Osni Cristóvão
Maquiagem e Contrarregragem: Míriam W. Cunha
Operador de Luz: Antônio Cunha
Registro Fotográfico: Luiza Filipo
Registro Audiovisual: Renan Ramos Rocha
Costura: Maria Regina Furbringer
Produção Executiva: Joice Silva
Produção e Realização: Grupo Armação
Apoio: RenauxView – FORS Clothes & Arts – TEIA Fashion Lab
Ingressos à venda no site Sympla
O Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe nesta quinta-feira (13) o show "Festa do Interior", com a Orquestra Brasileira. A apresentação começa às 20h30.
A Orquestra Brasileira apresenta mais um programa que reverencia a música brasileira, dessa vez se dedicando à música do nordeste, focando num caráter histórico, indo desde os clássicos do gênero até recriações mais modernas. Dessa forma, expande e potencializa a visão do público sobre o cruzamento entre a música erudita e a popular, e ganha uma visão aprofundada desse universo tão rico da cultura brasileira.
Músicos convidados: Lara Sales, Bia Barros e Didi Maçaneiro.
Músicos da Orquestra Brasileira:
Piano, regência - Luiz Gustavo Zago
Violões - Eduardo Pimentel / Igor Ishikawa
Contrabaixo acústico - Tie Pereira
Cavaquinho - Duh Romão
Bandolim - Lucas Martinez
Acordeon - Rafael Petry
Bateria - Richard Montano
Percussão - Alexandre Damaria
Flauta transversal - Ana Luisa Remor
Flauta/sax - Elio Vistel
Repertório
1. Festa do Interior
2. Isso Aqui Tá Bom Demais
3. Esperando na Janela
4. Feira de Mangaio
5. Eu Só Quero Um Xodó
6. São João Carioca
7. Vamos Fugir
8. Você Não Entende Nada
9. Cajuína
10. Eu Quero Botar Meu Bloco Na Rua
11. Numa Sala de Reboco
12. Vem Morena
13. Xote das Meninas
14. Ai Que Saudade Docê
15. Que Nem Jiló
16. Asa Branca
17. Olha Pro Céu
18. Deus me proteja
19. Espumas ao vento
Classificação indicativa: livre
Ingressos à venda no site Sympla
A Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - Coordenadoria de Santa Catarina (AJEB/SC), por meio do projeto A Literatura das Mulheres Indígenas (2022-2023) realiza o lançamento da obra "Sou semente, plantação, fruto...sou encanto: A potência das Mulheres Indígenas do Brasil", no dia 14 de julho, às 9h, na Biblioteca Pública de Santa Catarina (BPSC). A coletânea é composta por escritoras indígenas dos povos Guarani, Wassu Cocal, Krenak, Makuxi, Wapichana de diferentes regiões do Brasil que narram suas histórias em poesias, contos e relatos. A capa e a contracapa foram bordadas pela ilustradora Georgina Sarmento do Povo Wapichana e as orelhas foram escritas pela escritora Sony Ferseck do povo Makuxi. O projeto é coordenado pela professora e pesquisadora indígena Vanessa Sagica do povo Makuxi/Wapichana e o livro pode ser adquirido pelo site do Clube dos autores. Na entrada serão recebidas doações de alimentos para a comunidade indígena da Tekoá Maranguatu.
O evento terá a seguinte programação:
9h: Recepção/Abertura com o Coral Guarani - TEKOÁ MARANGATU;
9h30 às 9h45: Apresentação e boas-vindas da AJEB/SC - Presidente Dioni Virtuoso e da Coordenadoria do Projeto Literário: A Literatura das Mulheres Indígenas Vanessa Sagica;
09h45 às 10h15: Mesa sobre a Literatura Indígena Contemporânea – Vanessa Sagica & Alessandra Guterres;
10h15 às 10h30: Apresentação do Portal Saberes – Jornalista Jucelino Filho Laklãnõ-Xokleng; 10:30-10:50 - Artesãs da Tekoá Maranguatu
10h50 às 11h40: Roda de Conversa com as Escritoras e ilustradora; Lançamento oficial da coletânea (Síncrono-Presencial/Google Meet)
11h45: Encerramento com o Coral Guarani - TEKOÁ MARANGATU
O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe nesta quinta-feira (13) o espetáculo Café não é só uma Xícara, do Grupo Tápias. A apresentação faz parte do festival Dança em Trânsito e começa às 20h30, com ingressos gratuitos disponíveis no site Sympla.
O espetáculo de dança contemporânea é inspirado na obra fotográfica de Sebastião Salgado acerca do café no que diz respeito ao corpo do homem comum que onde quer que esteja, partilha sensações similares. Muitos encontros são permeados pela presença do café. Café é vício, é encontro, é intervalo, é negócio, é mimo, é família, é cheiro. Dentro de todas as possibilidades do corpo de resgatar os registros do fotógrafo brasileiro Sebastião Ribeiro Salgado, a coreógrafa vai colocar em cena um trabalho que brinca esteticamente com o instante eternizado pela pesquisa que será realizada em torno da fotografia. Café não é só uma xícara. Café é plantio, colheita, moagem, cheiro bom pela casa quentinha da memória. Tive sorte, sorte a sua, por sorte, de toda sorte, eu faço a minha sorte, hoje estou sem sorte. Sorte, sorte na vida, sorte nas mãos, na borra de café. Um exercício lírico perpassado pela fé profana ou religiosa, por crenças, tradições e espiritualidade – sem, no entanto, subtrair do ser humano o poder de transformar e recriar sua realidade. A borra do café inspira Flávia Tápias na leitura de movimentos novos, frescos como hortaliças apanhadas ao pé do orvalho.