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Um mês após a abertura da exposição "Gaudí, Barcelona 1900", o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) recebeu 22.133 visitantes - até o dia 27 de setembro, entre público espontâneo e grupos. Uma média de mais de 800 pessoas por dia, considerando que o Museu não abre às segundas-feiras.

"O número de visitantes comprova a nossa capacidade para sediar mostras internacionais e que Santa Catarina consagra-se cada vez mais na rota dos grandes eventos culturais. Além dos catarinenses, a exposição recebe diariamente pessoas de outros Estados e também de outros países, principalmente do Mercosul. A procura por visita mediada é tão grande que foi preciso ampliar o número de agendamentos diários", explica o secretário estadual de Turismo, Cultura e Esporte, Filipe Mello.

Nesta exposição, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), administradora do MASC, oferece visitas mediadas para grupos e também especialmente direcionadas para o público com alguma deficiência e idosos.

Visando a inclusão, juntamente com a equipe do Núcleo de Ação Educativa do Museu (NAE) e uma intérprete de libras, são realizadas visitas com grupos de cegos e surdos para que eles possam sentir e vivenciar a exposição do artista catalão.

A exposição "Gaudí, Barcelona 1900" segue até o dia 30 de outubro, com visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 21h, com última admissão às 20h.

às terças-feiras a entrada é gratuita, com ingressos distribuídos das 9h45 às 20h, para visitação imediata. Cada pessoa pode retirar até dois ingressos.

De quarta-feira a domingo a entrada é cobrada (R$ 10 e meia-entrada* R$ 5), e os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Ademir Rosa, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC). Para venda de ingressos a bilheteria funciona de segunda a terça-feira das 13h às 20h (para venda antecipada, pois segunda-feira o Museu não abre e terça-feira a visitação é gratuita) e de quarta-feira a domingo das 9h45 às 20h. O pagamento pode ser efetuado em dinheiro ou cartão de débito.

Agendamento de grupos

Os agendamentos para visitas mediadas à exposição "Gaudí, Barcelona 1900" são destinados a grupos com mínimo de 20 e máximo de 30 pessoas e devem ser marcados exclusivamente pelo telefone (48) 3664-2633 ou (48) 3664-2683, de segunda a sexta-feira das 14h às 17h.

Sobre a exposição

Depois da exposição de Joan Miró, o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) fechou nova parceria com o Instituto Tomie Ohtake, e Florianópolis é a primeira cidade do país a receber a exposição "Gaudí, Barcelona 1900", do arquiteto catalão Antoni Gaudí. A mostra foi aberta ao público no dia 27 de agosto e segue até 30 de outubro. A exposição conta com patrocínio da Arteris, com apoio do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

"Gaudí, Barcelona 1900" reúne 71 obras do mestre catalão, sendo 46 maquetes (quatro delas em escalas monumentais) e 25 peças entre objetos e mobiliário. Completam a mostra mais 42 trabalhos de outros artistas e artesãos de Barcelona, produzidos nos anos 1900. Os trabalhos que serão expostos virão do Museu Nacional de Arte da Catalunha, Museu do Templo Expiatório da Sagrada Família e da Fundação Catalunya-La Pedrera, Gaudí.

Serviço

O quê: Exposição "Gaudí, Barcelona 1900"

Visitação: até 30 de outubro de 2016 (de terça-feira a domingo, das 10 às 21 horas, com última admissão às 20h).

Onde: Museu de Arte de Santa Catarina -MASC - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600 - Agronômica - Florianópolis/SC.

Quanto: de quarta-feira a domingo R$10 (meia R$5). Entrada gratuita às terças-feiras.

Venda de ingressos: bilheteria do Teatro Ademir Rosa, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC) - Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5.600 - Agronômica - Florianópolis/SC.

Horário bilheteria: segundas e terças-feiras das 13h às 20h (somente venda antecipada) e de quarta-feira a domingo das 9h45 às 20h (venda antecipada ou para o mesmo dia).

Retirada ingresso gratuito: terças-feiras das 9h45 às 20h, para visitação imediata - máximo de dois ingressos por pessoa.

Agendamento de grupos: de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h, exclusivamente pelo telefone (48) 3664-2633/2683.

* Quem tem direito a meia-entrada e qual a documentação necessária a ser apresentada

Estudantes - identificação estudantil, podendo ser ela:

a) Carteira Estudantil emitida por entidades estudantis devidamente registradas e reconhecidas pelo Poder Público, que possuam data de validade;

b) Comprovante de matrícula ou declaração atual de vínculo com o estabelecimento de ensino, impresso e devidamente assinado pelos responsáveis da respectiva instituição de ensino dos diversos níveis;

c) qualquer documento oficial que comprove o vinculo educacional

Obs: Aos estudantes com idade até 18anos basta a apresentação de documento de identificação.

Pessoas com Deficiência - laudo médico oficial ou carteira de passe livre da pessoa com deficiência emitida pelo governo federal e documento oficial de identificação com foto.

Idosos - documento oficial de identificação que comprove idade igual ou superior a 60 anos.

Jovens hipossuficientes de 15 a 29 anos (baixa renda) - comprovante de inscrição no CADúNICO (Cadastro para programas sociais do governo federal)

Professores de educação infantil, ensino fundamental e médio e superior das instituições de ensino publico e particulares do município de Florianópolis, e professores da educação básica (ensinos fundamental e médio) do estado de Santa Catarina - comprovante salarial atualizado e documento de identificação.

Doadores de sangue - documento de doador de sangue emitido pelos hemocentros e bancos de sangue do estado de SC, devidamente registrados.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Conselho Estadual de Cultura (CEC) já definiu quem serão os agraciados com a Medalha do Mérito Cultural Cruz e Sousa de 2016: Aldo Baldin (música) (in memoriam), Ana Lúcia Coutinho (cultura popular e patrimônio cultural), Carlos Henrique Schroeder (letras), Dorvalina Scartazzini (música), Fátima Regina Althoff (patrimônio cultural), Jone Cezar de Araújo (artes visuais), Marli Cristina Scomazzon (letras) e Neyla Maria Baú Caramori (arte educação).

Neste ano, o Conselho inovou o método de escolha dos homenageados. Entre os dias 17 de agosto e 12 de setembro, a sociedade foi convidada a participar do processo, enviando sugestões por meio de uma plataforma eletrônica. Foram registradas 572 participações, que resultaram em 88 nomes. Desses, foram validados 79 - foram excluídos da lista agraciados em anos anteriores e conselheiros que estão na atual gestão. Outro dado interessante foi a participação de 52 municípios do estado.

A cerimônia de entrega da medalha será realizada na sala Martinho de Haro, no Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis, e já tem data: 24 de novembro, aniversário do poeta que empresta o nome à honraria.

Fonte: Assessoria de Comunicação SOL

Bate-papo sobre música e literatura. Com o tema "Imagens Literárias", a 2ª Feira do Livro Sesc de Blumenau ocorre até sábado (1º), no Teatro Carlos Gomes, e conta com oficinas, apresentações artísticas, encontros com autores e ilustradores, palestras, comércio de livros e chás literários.
 
Nesta quinta-feira (29), às 20h15min, será a vez do casal de artistas Gregory Haertel e Mareike Valentin trocarem uma ideia com o público. O escritor, dramaturgo e letrista e a cantora vão participar do chá literário e falar sobre interações entre música e literatura. O evento contará com a participação especial do cantor e compositor Edu Colvara. A entrada é gratuita e aberta ao público.
 
Acompanhe as notícias e as novidades da Feira do Livro Sesc de Blumenau pelo evento: www.facebook.com/events/813751958765179
 
Serviço
Chá literário e musical: "Interações Música e Literatura" - com Gregory Haertel e Mareike Valentin
29 de setembro (quinta-feira), às 20h15
Na 2ª Feira do Livro Sesc de Blumenau, no Teatro Carlos Gomes (Rua XV de Novembro, 1181, Centro, Blumenau)
Entrada gratuita e aberta a toda a comunidade
 
GREGORY HAERTEL
Nasceu em Florianópolis, Santa Catarina, em julho de 1974, e mora em Blumenau desde os primeiros dias de vida. O escritor, letrista e dramaturgo Gregory Haertel é formado em medicina e especializado em psiquiatria. Na juventude, lia e escrevia intensamente, mas foi a partir do contato com a Cia Carona de Teatro, em Blumenau, que os seus textos passaram a ser encenados e publicados. A trajetória como dramaturgo teve início em 2005, com o espetáculo "A Parte Doente", com circulação nacional e elogiado pela crítica especializada. Escreveu mais de uma dezena de peças (incluindo o musical "Orfeu 21", em parceria com o compositor André de Souza) e seus textos são encenados em diversas cidades brasileiras. Gregory também é autor dos romances "Aguardo" (2008) e "A Casa Antiga" (2016), e, do livro de contos, "Quarteto de Cordas para Enforcamento" (2011). Como letrista, tem parcerias com diversos compositores brasileiros, como Leandro Braga, Mareike Valentin, Paulo Monarco, Thiago K, Raul Misturada, Conrado Pera, John Mueller, Edu Colvara, Pochyua Andrade, entre outros.
 
MAREIKE VALENTIN
Radicada em Blumenau, Santa Catarina, desde 1986, Mareike Valentin nasceu em Rheinfelden, na Alemanha. Iniciou os estudos musicais aos sete anos de idade e, desde 1998, aperfeiçoa a técnica musical e vocal por meio de cursos com músicos de diversas partes do mundo. Lançou o primeiro álbum em 2012, sob a direção musical do pianista, compositor e arranjador Leandro Braga. Em 2014, realizou turnê pelo Circuito Rede SESC de Teatro, por toda Santa Catarina. Entre os trabalhos recentes estão o show "Não Vou jogar o chapéu", em parceria com o músico Edu Colvara e o letrista e escritor Gregory Haertel; o show "Tons", em parceria com Leandro Braga e Gregory Haertel, que teve estreia em agosto de 2014; e o mais recente projeto "DOIS", onde Mareike conta com a banda que a acompanha desde 2008, com arranjos modernos para as canções do letrista Gregory Haertel, em parceria com outros compositores brasileiros. É Licenciada em Música pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) e mantém atividades como cantora, preparadora vocal e ministrante de oficinas de curta duração voltadas para cantores. É preparadora vocal do musical O Sonho do Cowboy, no parque Beto Carrero World e professora de Canto Popular na Escola de Música do Teatro Carlos Gomes, em Blumenau.
 

Fonte: Assessoria do Evento

Estão abertas até 2 de outubro as inscrições on-line para duas oficinas que a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) oferecerá por meio da Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis: Oficina Básica de Fotografia e Oficina de Fotografia Experimental. Além das inscrições on-line (links abaixo), os candidatos terão que participar da etapa presencial que ocorrerá nos dias 4 e 5 de outubro, das 14h às 18h, na secretaria das Oficinas. A participação é gratuita.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone (48) 3664-2639.

Oficina Básica de Fotografia

Inscrições:

Etapa on-line: até 2 de outubro pelo endereço goo.gl/forms/Wrx27XQMqdPfoaj02

Etapa presencial: dias 4 e 5 de outubro, das 14h às 18h, na secretaria das Oficinas de Arte do CIC. Caso necessário, haverá sorteio público, para preenchimento das vagas, no dia 6 de outubro, às 15h.

Professor: Sérgio Sakakibara

Dias e horário das aulas: 11, 13, 18 e 20 de outubro, das 8h30 às 11h30.

Vagas: 15

Local das aulas: Sala 2 das Oficinas de Arte do CIC - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)

Sobre a oficina: Destinado a iniciantes, o curso tem por objetivo aprimorar a qualidadedas fotografias usadas no cotidiano. Serão abordadas noções de luz e cor, composição, operação e cuidados

com o equipamento; descarga no computador, ajustes básicos, organização e arquivamento; e prática fotográfica.

Requisitos: Câmera digital simples - trazer cabos e manual (câmeras de celular não serão utilizadas).

Oficina de Fotografia Experimental

Inscrições:

Etapa on-line: até 2 de outubro pelo endereço goo.gl/forms/2nqydPULCtbS2mwM2

Etapa presencial: dias 4 e 5 de outubro, das 14h às 18h, na secretaria das Oficinas de Arte do CIC. Caso necessário, haverá sorteio público, para preenchimento das vagas, no dia 6 de outubro, às 15h.

Professor: Sérgio Sakakibara

Dias e horário das aulas: 10, 14, 17, 19, 21 e 24 de outubro, das 8h30 às 11h30.

Vagas: 10

Local das aulas: Sala 6, Oficinas de Arte - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)

Sobre a oficina: Curso prático de fotografia experimental, envolvendo demonstração de processos fotográficos histórico/alternativos. Para quem nunca viu ou tem saudades da fotografia química, serão seis encontros com prática de construção de câmeras, fotografia pinhole e com câmeras de lente, fotografia e revelação com filme de raio x, fotograma, antotipia, cianotipia, processos bicromatados.

Requisitos: A listagem como material necessário será entre na primeira aula aos alunos.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu Victor Meirelles está em obras desde o início de abril deste ano. As atividades do museu, tanto as exposições e demais agendas culturais, assim como todo o acervo, foram transferidas desde então para a sede temporária que fica na Rua Rafael Bandeira, nº 41, no Centro de Florianópolis.
 
As obras fazem parte do PAC – Cidades Históricas, um programa do governo federal, e têm como objetivos a Restauração e Ampliação do Museu Victor Meirelles, um sobrado luso-brasileiro construído no final do século 18 onde nasceu o artista, na cidade de Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis. Na verdade são duas intervenções concomitantes: a restauração, que acontece na casa histórica e a ampliação, que ocorre no prédio anexo, a partir da adequação e da qualificação dos seus espaços.
 
Com o objetivo de promover a integração entre o sobrado que abriga o Museu Victor Meirelles e o edifício adjacente, de três pavimentos, cedido pelo governo do Estado de Santa Catarina, o projeto arquitetônico de autoria do arquiteto Peter Widmer, propõe não só adequar e qualificar os espaços do museu como também ampliar a sua área, dos atuais 400m² para quase 750m², dotando-o de mais salas de exposição, auditório, salas de atividades diversas, recepção, cafeteria e biblioteca, entre outros.
 
As intervenções concebidas com base em conceitos contemporâneos pretendem criar uma identidade arquitetônica própria para o museu, a fim de destacá-lo no espaço urbano onde ele está inserido e buscando a sua solidificação como um espaço museológico qualificado e instigante. Por isso a solução volumétrica e arquitetônica adotada no projeto priorizou três aspectos básicos. Primeiro articular os espaços atualmente fragmentados, através de uma intervenção capaz de integrar os dois edifícios, inserindo-os em uma atmosfera única, diferenciada, respeitando e ressaltando as características próprias de cada edifício. A seguir, promover a plena acessibilidade a todos os espaços do museu e, por fim, propor a harmonização com o seu entorno, elevando a condição daquela área histórica do Centro da cidade para melhor qualificá-la às finalidades turísticas e culturais, que servirão de âncora para a sua própria revitalização urbana.
 
A proposição ora em curso, portanto, irá consagrar definitivamente o Museu Victor Meirelles como uma das principais atrações do Centro Histórico de Florianópolis, contribuindo com o conjunto do acervo arquitetônico da cidade e o requalificando como polo difusor de Cultura, o que é sua vocação histórica desde a criação.
 
Os recursos, da ordem de R$ 3,2 milhões, são oriundos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, que também é o responsável pela guarda do edifício histórico desde o seu tombamento, em 1950, tendo sido o prédio adquirido pela União em 1947 e inaugurado como museu em 1952. Todo o empreendimento é uma parceria entre o Iphan/MinC, o Instituto Brasileiro de Museus – Ibram/MinC e a Prefeitura de Florianópolis.
 
A fase inicial dos trabalhos, em abril deste ano, foi marcada pelo conhecimento das edificações, que, como já mencionado, são a casa histórica e o prédio anexo. Isto significa, como prática geral no início de qualquer obra, a necessidade de verificação, no local, dos aspectos construtivos apontados nas plantas e nos projetos, aí incluindo as medidas e a caracterização exata de paredes e vigas, além da constatação dos seus reais estados de conservação a partir do que está no projeto arquitetônico.
 
Nesta fase foram retiradas partes consideráveis de rebocos, pisos, paredes e acessos, com vistas a uma verificação geral e estrutural dos imóveis. Todo o trabalho serviu para avaliar, por exemplo, a integridade das madeiras comumente utilizadas como vigas e esteios nestes tipos de construção. Além disso, foi possível também verificar a existência de duas passagens entre as edificações. Sabe-se que antes do atual prédio anexo existia no local uma casa térrea e foi esta ligação dela com a própria casa histórica, onde nasceu Victor Meirelles, que se evidenciou.
 
Na sequência, quando da retirada de partes do piso do sobrado, também para investigação, surgiu uma linha de tijolos na área térrea, bem abaixo do piso atual do museu, que provavelmente seria o piso original da casa histórica. O atual piso é todo de madeira, cujas tábuas são alinhadas e apoiadas em uma estrutura transversal, também de madeira. Como esse piso antigo, de tijolos, não afeta o atual, ele vai ser mantido.
 
Em relação ao prédio anexo, acreditava-se que a edificação fosse estruturalmente mais robusta, com um sistema de lajes, vigas e pilares em concreto armado. No entanto, constatou-se que a edificação não possui pilares individualizados, tampouco em concreto armado, mas é feita em sistema construtivo autoportante, onde as paredes, juntamente com algumas vigas, fazem o próprio trabalho de sustentação estrutural da edificação e não só a divisão dos espaços. Esse sistema, diferente do inicialmente suposto, implicou na necessidade de revisão do projeto estrutural.
 
Completando os primeiros dias de obras e vencidos os primeiros problemas surgidos, vale o registro ainda da remoção recente da escada do prédio anexo. Única ligação com os andares superiores, a escada foi demolida e será construída uma nova, em outro local, mais próximo da entrada do museu e que, junto com a instalação do elevador, vai promover a real conexão entre os dois prédios, com total acessibilidade.
 
 
A Pedreira
 
Como acontece com a maioria das obras grandiosas ou que envolvem um certo apelo, as obras de Revitalização e Ampliação do Museu Victor Meirelles também têm o seu destaque, a sua estrela. E a estrela dessa obra, ao menos no seu início, é a pedreira.
 
Os antigos nomes das ruas Saldanha Marinho e Victor Meirelles, cruzamento sobre o qual foi erguida a casa natal de Victor Meirelles, eram Rua da Pedreira e Rua do Açougue. Basta isso para se entender que, embora o tempo tenha se encarregado de transportar o açougue para outras ruas da cidade, a pedreira, ao contrário, está mais sólida do que nunca naquele local. E ela está por baixo de toda essa região onde fica a casa, inclusive no próprio pátio antigo do museu, onde existia uma área de serviço.
 
Iniciadas as obras e já cientes da existência dessa enorme pedra de granito saindo da terra em pleno espaço do museu, os técnicos começaram as providências para a sua retirada e também de outras pedras menores, igualmente de granito, uma vez que o terreno naquele ponto precisa ser rebaixado e nivelado.
 
Vale mencionar aqui que pelas características da casa histórica não é tecnicamente recomendada a utilização de ferramentas que gerem excessiva vibração, pois a operação pode comprometer a estrutura do prédio. Então, tirar a pedra passou a demandar algum planejamento em razão desta exigência peculiar. Primeiro foi tentado o modo químico, usando argamassa expandida, um procedimento já previsto na obra e supostamente eficaz, bastante para resolver o problema. Foram feitas então várias aberturas com brocas na superfície da pedra, de modo alinhado, e dentro dos furos foi aplicada a argamassa. A seguir foi introduzido o reagente nas argamassas e fechados os furos, de modo a que quando houvesse a expansão a pedra rachasse na linha dos furos. Nada. A pedra não se moveu.
 
Entre o pessoal envolvido com as obras, os operários e os funcionários do Iphan e do Museu não se fala em outra coisa a não ser a pedra que não quer sair. Até então o desafio granítico, afirmam os técnicos do Iphan, não está comprometendo o andamento dos trabalhos mas, definitivamente, a pedra-estrela é sem dúvida o grande desafio desta fase inicial das obras no Museu Victor Meirelles.

Fonte: Museu Victor Meirelles