A Fundação Nacional de Artes prorrogou, até o dia 13 de novembro, as inscrições para o Edital Funarte de Ocupação dos CEUs das Artes. A portaria foi publicada, nesta quarta-feira (9), no Diário Oficial da União.
Lançado em agosto pelo Ministério da Cultura e pela Funarte, o edital vai selecionar oitenta projetos de ocupação artística para os Centros de Artes e Esportes Unificados – CEUs em todo o país. Cada contemplado vai receber R$ 100 mil, para um período de ocupação de seis meses. Atualmente, existem 360 CEUs em todas as regiões do Brasil e a ideia é ampliar esse número. O edital é voltado a pessoas jurídicas e para se inscrever é preciso acessar a plataforma SalicWeb, na internet, por meio do link http://sistemas.cultura.gov.br/propostaweb/.
O objetivo dos CEUs é integrar, num mesmo espaço físico, programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços socioassistenciais, políticas de prevenção à violência e inclusão digital, de modo a promover a cidadania em territórios de grande vulnerabilidade social.
>> Mais informações no site da Funarte
Fonte: Funarte
Para marcar a abertura de sua quinta temporada de exposições, o Museu de Arte de Blumenau está com uma programação especial para o dia 7 de novembro de 2013. Confira mais informações abaixo.
“Obra e Tempo – Vinte e seis menos um” do escultor catarinense Pita Camargo que apresenta a série de esculturas de médio e grande porte em mármore e granito em comemoração aos 30 anos de trabalho, celebrando a obra e o tempo. Nela Pita retorna a questão: o que é importante na arte, a forma criada pelo artista ou negação do valor material? Uma das obras da exposição será retirada e instalada no fundo do mar, vinte anos após a primeira escultura submersa, o artista retoma o caminho das pedras propondo a criação de uma nova pele marinha em forma de mármore que desaparece, restando vinte e cinco esculturas expostas no MAB/Fundação Cultural de Blumenau.
“Fronteiras perdidas: limites dissolvidos entre o abstrato e o figurativo”, exposição fotográfica de Fábio Salun (Joinville) apresenta recorte da produção que teve início em 2002. O projeto propõe uma reflexão acerca da própria estrutura da fotografia, representando a preocupação poética do artista em relação às ideias de abstração. “Na série apresentada, utilizo o recorte e sua possibilidade de esconder o referente da imagem para estabelecer um diálogo entre o figurativo e o abstrato”, destaca Salun. Os trabalhos estarão expostos na Sala Oficial do MAB.
“Espaços para Imaginários” , nesta exposição o paulistano Marcio Marques apresenta 3 vídeos ("Polissemia", "Sequestro" e " Estudo para movimento mudo") Em polissemia a animação de telas de TV compôem um skyline, contendo imagens que criam analogias entre o mundo virtual e o real, o espaço urbano e o sideral, o público e o privado. Sequestro trata da relação continente/conteúdo, sombra e luz, desenho esquemático e narrativa. Estudo para movimento mudo, propõe uma reflexão acerca de como determinadas formas e conteúdos atravessam as mídias e o tempo. Apresentados na Sala Oficial do MAB.
Em “Os Abandonos” os artistas visuais Suyan de Mattos e Sandro Brasil exibirão pela primeira vez uma mostra individual na cidade, composta por quatro vídeos(Abandono de Si Mesmo; Abandono: Primeiro Destino; Abandono: Segundo Destino; Abandono : Terceiro Destino), um objeto, Totem, e uma instalação, Narrativas do Abandono. O argumento da proposta da exposição Os Abandonos é fundamentado no lúdico, que descreve o onírico, o surreal e a brincadeira na arte como fator neutralizador da seriedade, mesmo tratando de uma atmosfera de cunho dramático. O quatro vídeos apresentam focos distintos de um mesmo tema. Suyan de Matos é carioca e atualmente reside em Brasilia. Sandro Brasil é natural de São Paulo, reside em Florianópolis.
“Ilha do Bananal-desfocados” de Alexandra Ungern-Sternberg. Em viagem exploratória, Alexandra visitou uma aldeia indígena na Ilha do Bananal, no Estado do Tocantins. Capturou imagens dos moradores e da paisagem com sua máquina fotográfica. Seu olhar não apenas os vê, mas também os sente, os toca. Apesar de enxergá-los nitidamente através da sua lente e fotografá-los com foco preciso, na sua percepção, suas imagens se refletiam foscas e desfocadas. Decidiu dar-lhes nova identidade. Replicou as imagens que sofreram transformações digitais tornando-as quase abstratas, redefinindo a paisagem e seus habitantes. Desfocando-os, revelou a essência das formas e cores. Agora são quase invisíveis, fantasmas. Não os possui, não os aprisiona em imagens, os deixa livres. Natural de Recife/PE, Alexandra vive e trabalha em São Paulo.
“Marcas do Tempo”, de Miriã Cavalcanti. O trabalho atual da artista utiliza a fotografia como suporte. Desenvolve imagens que complementam a poesia com maestria num formato sublime. Através de memórias e marcas do tempo deixadas nas paredes, nas madeiras e nos metais, Miriã adiciona delicadas formas misteriosamente integradas num contexto pessoal. Cria surpresas que aos poucos conseguimos descobrir as relações geradas pelas transparências do tempo. Assim ela consegue re significar a fotografia. Os antagonismos gerados pelas texturas e conceitos próprios nos fazem literalmente viajar no tempo. Sugere transito livre pelo interior de paredes com impressões da realidade do seu mundo.
Considerando a relevância e contemporaneidade desta produção, fica claro que o tempo pode conviver com o imediatismo do cotidiano e provocar uma forma inesperada de reflexão entre criar e lembrar “Memória Locus” de TiroTTi . A exposição Memória locus de Tirotti dá início em Blumenau, a um roteiro por três cidades de Santa Catarina onde, em cada parada, apresenta uma coleção de imagens associadas à memória do lugar, espécie de flagrante visual do passado segundo o enfoque particular do artista. Essa maneira única de lidar com as lembranças em Memória locus inclui uma experiência prévia do lugar, além de outras visitas de pesquisa sobre o ambiente em que a exposição será montada. Os registros dessa experiência passam a integrar um arquivo que Tirotti usa como ferramenta e como acervo, a exemplo de outros artistas contemporâneos cujo trabalho envolve a seleção, a edição e o arranjo da imagem. Esse processo chega à exposição na forma de um vídeo projetado em velocidade de avanço e de frames dessa mesma sequência impressos sobre superfícies de papel arroz, imagens cujas características representam a fragilidade e a distorção da memória. Em Blumenau, Memória locus estará equilibrada entre uma abordagem pessoal – dada pelas relações de Tirotti com Fábio Salun e Pitta Camargo, artistas que abrem exposições simultâneas à sua – e uma abordagem local, na memória de Herbert Holetz e da Sala 30 da Fundação Cultural de Blumenau, espaço que acolhe a exposição. TiroTTi é natural de Sâo Paulo, reside em Joinville. Gleber Pieniz curador da exposição.
“É só uma carta de amor” do Coletivo MOB, formado por 5 artistas de Contagem/MG. Andreza Coutinho e Daniela Graciere, integram o Coletivo MOB, como responsáveis pelas artes visuais. No projeto “ É só uma carta de amor” o Mob procura resgatar o ato de escrever cartas, provocando uma discussão na correria do dia-a-dia, questionando se vale mesmo a pena correr tanto, deixar tudo tão rápido, nos fazendo perder assim o olhar demorado e atencioso com relação as coisas que realmente nos fazem bem. Como o objetivo principal do projeto é instigar nas pessoas a vontade de escrever cartas, as cartas escritas são colocadas em um envelope que está fixo na parede. Podem ser escritas a partir de uma máquina de escrever deixada sobre um mesa no local de exposição. Os visitantes estão autorizados a pegar as cartas deixada, cria-se então uma rotatividade entre as cartas, sendo assim, o público tem a liberdade de apenas deixar uma carta, apenas receber uma carta ou receber e deixar, depende da vontade e necessidade de cada pessoa que se propõe a participar da obra.
A visitação à exposição poderá ser feita até o dia 5 de janeiro de 2014. Sempre de terça-feira a domingo das 10h às 16h.
Visitas mediadas podem ser marcadas pelo telefone (47) 3381-6176. A entrada é franca.
Atração Musical : Banda The Zorden
A The Zorden tem uma característica especial que pretende contar a história da música das últimas seis décadas através de suas apresentações. Daí vem o nome da banda - essa miscelânea de ritmos e estilos faz da the Zorden uma banda única, pois transita por quase todas as vertentes musicais sem perder o estilo, a pegada e a elegância na interpretação.
A proposta da The Zorden é mostrar as várias influências que adquiriu no decorrer dos anos e acrescentar a essas influências um estilo próprio de compor e de interpretar as canções, não se fixando em modismos.
Atua desde 1991, mas foi em 1997, quando os três irmãos Rafael, Eduardo e João Paulo assumiram as principais funções da banda, que se tornou profissional.
Catálogos – Projeto PRETEXTO – SESC – BLUMENAU: na noite de abertura de exposições, o SESC – Blumenau – fará lançamento de catálogos do projeto pretexto de várias edições, que poderão ser conferidas na Galeria do Papel. Esses catálogos contam com obras dos artistas Alexandre Venera, Aline Assumpção, Beliria Boni, Bruno Bachmann, Carlos Lobe, Charles Steuck, Cláudio Peruzzo Junior, Daiana Schvartz, Daniel Costadessouza, Deda Silveira, Denise Patrício, Èdio Raniere, Elke Magrit Littig, Everton Duarte, Fabrício Schmidt, Felipe Lobe, Gabriela Lombardi, Heraldo Fernandes, Ivan Schulze, Juliana Teodoro, Lygia Helena Roussenq Neves, Maicon Mohr, Márcia Gazaniga, Maria Salette Werling, Marlene Hüskes, Nassau de Souza, Rosangela Rosa, Roseli Kietzer Moreira, Rosina de Franceschi, Sueli Freygang e Suzana Sedrez.
Serviço:
Noite Multicultural, com a abertura das exposições no MAB
Data: 7 de novembro – quinta-feira
Horário: a partir das 19h
Local: Fundação Cultural de Blumenau
Visitação: até 5 de janeiro de 2014. De terça-feira a domingo, das 10h às 16h.
Visitas mediadas podem ser marcadas pelo telefone (47) 3381-6176
Entrada franca.
Fonte: Museu de Arte de Blumenau
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio da parceria entre a Gerência de Projetos e o Museu de Arte de Santa Catarina, promove a primeira edição do projeto Masc Museu Musical, com a apresentação do SC Piano Trio. O evento gratuito, que irá aliar a beleza das obras de arte expostas à música de alta qualidade, ocorrerá no dia 31 de outubro de 2013, às 19h30min, na claraboia do museu, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
A intenção do projeto é propiciar ao público a oportunidade de apreciar, ao mesmo tempo, obras produzidas pelo talento dos artistas plásticos nas mais variadas manifestações, tendo como pano de fundo o prazer de ouvir renomados intérpretes da música acústica instrumental. O Masc Museu Musical irá ocorrer uma vez por mês, sempre nas noites de quinta-feira, e reunirá músicos consagrados em diversos gêneros e estilos. Estão programadas apresentações de bossa-nova, jazz, chorinho, tango e música erudita, além de pequenos grupos de dança.
Sobre o SC Piano Trio
A primeira atração a se apresentar no projeto Masc Museu Musical será o SC Piano Trio, com piano, violino e violoncelo. O repertório do grupo conta com obras de List, Bach, Chopim, além de Tom Jobim e Astor Piazzolla. O grupo é formado pelos músicos Mário Marcal Jr., Raphael Buratto e Guilherme Amaral.
Residente em Florianópolis, o SC Piano Trio atua com projetos anuais. O grupo executa um repertório cuidadosamente selecionado para que seja atraente, variado e instrutivo, instigando ainda mais o interesse do público através de comentários e informações sobre as composições executadas, como por exemplo o período no qual o compositor criou a peça musical, as influências que o compositor sofreu para compor a obra etc. Além disso, interpreta obras de diferentes períodos, estilos e nacionalidades, nas possíveis variações de formação instrumental, como peças para instrumento solo, duos, e Trios.
Serviço:
O quê: Masc Museu Musical com SC Piano Trio
Quando: 31/10/2013, às 19h30min
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC
Entrada gratuita
Informações: (48) 3953-2348
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Fonte: Sistema Estadual de Museus (SEM/SC)
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio das Oficinas de Arte, está com inscrições abertas para três turmas da Oficina de Pífanos. Interessados devem se inscrever, gratuitamente, pelo telefone (48) 3953-2310. As aulas iniciam-se no dia 6 de novembro, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.
O curso proporcionará, inicialmente, a construção do pífano de cano de PVC e, ao longo das aulas, de bambu. Ao final dos primeiros encontros, os participantes terão seu próprio instrumento e desenvolverão o repertório tradicional de músicas regionais.
Podem participar adolescentes e adultos com idade a partir de 12 anos. Serão oferecidas 15 vagas em cada turma.
Sobre o instrumento
Instrumento musical versátil, o pífano é comumente usado em músicas folclóricas e em gêneros musicais como baião, frevo, choro, ciranda, entre outros. Possui todas as 12 notas da escala musical e alcança uma extensão de 2 a 2 ½ oitavas. é afinado em tons específicos, de acordo com as dimensões do material utilizado.
O pife foi adaptado das flautas populares europeias e, no Brasil, sofreu influências indígenas, sendo construído tradicionalmente com bambu. Atualmente, é construído com diversos materiais, tais como cano de metal, plástico e madeira, e utilizado em festas populares, cerimônias cívicas e religiosas na maior parte do país.
Turmas
Turma I
Dia: Terças-feiras
Horário: das 15h30min às 17h
Período: de 6 de novembro a 10 de dezembro de 2013
Sinopse: construção do pífano e prática musical com objetivo de desenvolver a técnica do instrumento e repertório inicial.
Turma II
Dia: Quartas-feiras
Horário: das 10h às 11h30min
Período: de 6 de novembro a 11 de dezembro de 2013
Sinopse: construção do pífano e prática musical com objetivo de desenvolver a técnica do instrumento e repertório inicial.
Turma III
Dia: Terças-feiras
Horário: das 17h30min às 19h
Período: de 6 de novembro a 10 de dezembro de 2013
Sinopse: prática de repertório típico e criação musical.
Pré-requisito: possuir um pífano na tonalidade de dó maior e habilidade para tocar músicas simples.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC