Em novembro do ano passado, os representantes governamentais dos países do Mercosur aprovaram por unanimidade criar um programa para o fortalecimento e a coordenação em matéria de políticas públicas para os museus da região.

A iniciativa, acordada previamente pela Argentina, pelo Uruguai e pelo Brasil, foi apresentada por este último país no fechamento do seu exercício à frente da Presidência Pro Tempore do Mercosur. Sob a atual presidência do Uruguai, assumida no dia 7 de dezembro de 2012, foi convocado para os dias 18, 19 e 20 de março de 2013 um grupo de trabalho intergovernamental para avançar na proposta.

A reunião terá lugar em Montevidéu com a presença dos atuais membros plenos do Mercosur: Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela; e dos seus membros associados: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru.

O objetivo de MercoMuseos

O Programa terá como objetivo, no marco da articulação política do setor cultural dos países do Mercosur, fortalecer o papel dos museus como instituições centrais para a promoção de políticas para a cultura e a memória, promover redes para a difusão e o intercâmbio de conhecimentos, de boas práticas e de profissionais, ou realizar projetos específicos para a proteção e a promoção do patrimônio museológico no Mercosur.

Saiba mais: http://www.ibermuseus.org/noticias/mercomuseus/

O ano de 2012 gerou resultados positivos para o Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom), mantido pela Unochapecó. As mais de 30 exposições temáticas, além das diversas ações culturais, como palestras e oficinas, organizadas pelo Ceom/Unochapecó no ano passado resultaram em mais de 45 mil pessoas beneficiadas em diversos municípios catarinenses. O número de visitantes na sede do Ceom também cresceu 30%, em relação a 2011. Parcerias firmadas com mais de 30 instituições contribuíram para que cerca de 20 municípios fossem contemplados com atividades culturais em 2012.

Os bons resultados se devem especialmente ao trabalho em parceria com instituições de vários municípios. A responsável pelo Programa de Difusão Cultural e Museológica do Ceom/Unochapecó, Denise Argenta, afirma que várias organizações culturais e museológicas das regiões Oeste e Meio Oeste Catarinense e a Fundação Catarinense de Cultura têm desenvolvido ações conjuntas no intuito de qualificar e ampliar a oferta de bens e serviços culturais.

Uma forma de sistematizar essas ações, a partir do Ceom/Unochapecó, é o Programa Museu Andante de Intercâmbio de Exposições, implantado em 2009. “As ações de intercâmbio de exposições, serviços e conhecimentos entre os museus da região já existem há bastante tempo: a própria existência do Ceom/Unochapecó veio dessa necessidade da região articular-se culturalmente a fim de alcançar mais e melhores espaços. A diferença é que agora, com o Programa Museu Andante, há uma sistematização das ações visando a continuidade e a expansão do trabalho”, destaca Denise.

A primeira exposição desenvolvida de modo colaborativo, entre instituições museológicas, foi realizada em 2010. A parceria se deu entre o Ceom/Unochapecó, o Museu Histórico de Pinhalzinho, a Fundação Cultural de Concórdia e o Museu Comunitário de Ipumirim. Juntas, as instituições realizaram a pesquisa que deu origem à exposição itinerante “Amor à moda antiga”, que já circulou por mais de 20 municípios diferentes. O trabalho vai além da produção de exposições compartilhadas e procura dar visibilidade às produções de cada museu, promovendo sua circulação pelo Estado, com ênfase nas regiões Oeste e Meio Oeste Catarinense. “A cada ano, mais instituições somam-se ao projeto, contribuindo para ampliar ainda mais o catálogo de exposições disponíveis para exibição nos museus da região e para a otimização da visitação que, com os esforços somados, tem crescido significativamente”, assinala Denise.

Perspectivas

“As atividades realizadas pela instituição são extremamente significativas para a comunidade regional e, por isso mesmo, há esse retorno expresso nos números de público, somados nos diferentes municípios e ações dos quais o Ceom/Unochapecó e seus parceiros participaram”, pondera Denise Argenta, para quem trata-se de um número que é uma conquista de todos os museus envolvidos.

Para 2013, alguns dos objetivos do Ceom/Unochapecó são de ampliar a visitação no espaço sede do centro, com a abertura de uma exposição de longa duração temática e a oferta de oficinas especiais para professores. Manter o vínculo com os museus parceiros, buscar novas parcerias e projetos conjuntos, além de contar com apoios, são outras intenções do Ceom/Unochapecó para este ano.

Fonte: Ceom/Unochapecó

O Espaço das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC), administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), recebe até o dia 17 de março de 2013 a exposição Mosaicos da artista Diá Cordeiro. A visitação é gratuita.

Diá coloca à mostra algumas de suas peças feitas de mosaicos. Natural de Belo Horizonte (MG), a artista domina a técnica desde os 18 anos de idade. As peças são exclusivas, e podem ser confeccionadas em paredes, pisos, piscinas, além das peças decorativas como bandejas, pratos giratórios, tampos de mesa, mandalas e outros.

"Os materiais que uso para confeccionar os mosaicos são vidros, pastilhas de vidro, madeira, cerâmicas, azulejos, porcelanas, entre outros. Restos desses materiais que geralmente são jogados no lixo, sempre serão aproveitados para um trabalho. é possível, sim, fazer do lixo o luxo e ainda contribuir com a natureza", explica Diá. "Essa é uma arte sentida com os olhos dos dedos e a voz do coração. Uma arte em que transformamos pedras em um delicado conjunto de formas", completa.

A artista já expôs e ministrou cursos em diversos estados do país, entre eles Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Pará.

Serviço:

O quê: Exposição Mosaicos, de Diá Cordeiro

Onde: Espaço Oficinas de Arte do CIC - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis/SC

Quando: até 17/03/2013

Informações: (48) 3953-2312

Entrada gratuita.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu Ferroviário de Tubarão foi criado a partir do movimento de salvamento do patrimônio cultural ferroviário organizado pela sociedade civil tubaronense e liderado pelo Dr José Warmuth Teixeira e um grupo de amigos. O objetivo da ação de salvamento foi impedir o processo de degradação desse patrimônio em decorrência da extinção da Rede Ferroviária Federal SA – RFFSA. Em 11 de novembro de 1997 foi criada a Sociedade dos Amigos da Locomotiva a vapor – SALV, com a finalidade de preservar o patrimônio cultural ferroviário ligado à história da Ferrovia Tereza Cristina e manter o Museu Ferroviário de Tubarão.

Desde então a instituição vem trabalhando arduamente para manter o acervo federal posto sob sua guarda. Atualmente o Museu Ferroviário de Tubarão localiza-se na Av. Pedro Zapelini, 2200, Bairro de Oficinas, numa antiga estação de tratamento de dormentes da FTC. O acervo é constituído de 23 locomotivas a vapor, estando 14 já restauradas e postas em exposição, vagões de passageiro, carga, dormitório, refeitório, comboio turístico responsável pelo passeio cultural ferroviário, acervo histórico, documentos, projetos e plantas, fotografias, artes visuais, entre outros.

Sua missão é preservar, pesquisar e comunicar, por meio de diferentes ações, a memória ferroviária sul - catarinense, através do patrimônio material e imaterial da Ferrovia Tereza Cristina, com o objetivo de propiciar à sociedade a interpretação e reinterpretação dessas memórias. Para melhor cumprir seus objetivos institucionais, o Museu Ferroviário vem trabalhando desde 2011 no planejamento estratégico institucional e na implantação de programas como o Educativo e Cultural e na formalização de seu Plano Museológico, além de estabelecer parcerias institucionais para ações em conjunto.

Um exemplo de parceria realizado foi o restauro da obra de Willy Zumblick, de 1959, “Donna Thereza Christina”, realizado pelo Prof° Idemar Ghizzo no Laboratório de Conservação e Restauro de Bens móveis do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel.

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu de Imagem e Som (MIS/SC), está com inscrições abertas para a Oficina de Percussão e Ritmo. O curso será ministrado pelo antropólogo André Farias de 6 de março a 26 de junho de 2013, no hall de entrada do MIS/SC, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

A oficina tem o objetivo de promover um mergulho no universo dos ritmos afro-brasileiro, além de desenvolver o potencial rítmico de cada participante. Estão disponíveis 25 vagas para as aulas que ocorrerão sempre às quartas-feiras, das 9h30min às 11h. 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC