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O ano promete. Se em 2011, o cinema catarinense ganhou espaço com a boa repercussão do longa A Antropóloga, de Zeca Pires, e o curta Qual Queijo Você Quer?, de Cíntia Bittar, as perspectivas indicam que a safra 2012 será umas das melhores da produção cinematográfica do Estado.

Isso se deve basicamente a três fatores: bons roteiros, profissionalização do setor e editais públicos que honram seus pagamentos.

A temporada de estreias começa no dia 18 com a exibição do filme Meu Pai é Figurante, na orla de Balneário Camboriú. Pelo menos outros 10 filmes - sete curtas e três longas - estão em fase de finalização e começam um périplo por festivais para depois chegar às telas catarinenses.

A boa colheita que se anuncia não é resultado de sorte, e sim de uma cuidadosa plantação iniciada em meados dos anos 1980 quando começou a produção sistemática de filmes capitaneados por jovens diretores que criaram a Cinemateca Catarinense. Duas décadas depois ainda falta uma política de Estado para o cinema, mas o setor avançou com o lançamento sistemático de editais, a chegada de cursos de graduação e workshops, festivais e cineclubes, que completam a cadeia produtiva.

O presidente da Câmara de Cinema e Vídeo do Conselho Estadual de Cultura (CEC), Fifo Lima, destaca o aumento das verbas nos editais dedicados à produção de filmes.

- Houve um crescimento de 50%. O Edital Catarinense de Cinema de 2011, do governo do Estado, passou de R$ 1,9 milhão para R$ 3 milhões. O edital do Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis (Funcine) passou de R$ 170 mil para R$ 250 mil - salienta ele.

Os filmes que vão ser lançados são os curtas: José Boiteux e Caminho do Peabiru (Chico Pereira); Dicionário (Ricardo Weschenfelder); Bolachas (Marco Martins); O Relojoeiro (Rodrigo Amboni); Linha do Mar (Felipe Vernizzi); O Dono da Sorte (Cíntia Bittar). Os longas são Rendas no Ar (Sandra Alves) ; Meu Pai é Figurante( Rodrigo Castelhano) e Terra Boa (Cíntia Bittar).

Foto: Linha do Mar - Direção: Felipe Vernizze - Crédito: Felipe Vernizzi.

Fonte: Diário Catarinense

A revista MIDAS – Museus e Estudos Interdisciplinares convida a todos os que trabalham em museus e sobre museus a colaborar no primeiro número. MIDAS é uma nova revista de reflexão interdisciplinar de museologia, com arbitragem científica, semestral e em acesso aberto. A revista assume uma abordagem internacional, privilegiando uma relação de proximidade e diálogo com os países de língua portuguesa e espanhola.

A revista aceita artigos que favoreçam a problematização dos temas, transpondo diferentes disciplinas, territórios, perspetivas e visões em trabalhos de investigação de fertilização cruzada com fronteiras de contorno híbrido. Apresenta-se como espaço de questionamento não delimitador no qual o conhecimento é compreendido como sendo impermanente e aberto ao outro.

A revista é editada por Alice Semedo (Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto), Paulo Simões Rodrigues (CHAIA – Centro de História da Arte e Investigação Artística, Universidade de Évora), Pedro Casaleiro (Departamento de História Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras, Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e CIBIO), Raquel Henriques da Silva (IHA -Instituto de História da Arte, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) e Ana Carvalho (CIDEHUS – Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora), na qualidade de editora assistente.

Submissão de artigos:

• Artigos até 6 mil palavras, ou cerca de 40 mil caracteres (incluindo espaços);
• Recensões (livros ou exposições) até 1,5 mil palavras ou 10 mil caracteres;
• Sistema Autor-Data do Chicago Manual of Style.

Atenção: A data limite para a submissão de artigos e recensões expira em 31 de março de 2012. Os artigos devem ser enviados por e-mail para Ana Carvalho: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Para mais informações sobre a revista consulte: www.revistamidas.hypotheses.org

Foi prorrogada até o dia 21 de fevereiro a exposição coletiva de arte contemporânea, aberta à visitação no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A mostra dos artistas Raquel Stolf, Traplev, Aline Dias e Julia Amaral tem entrada gratuita.

Desde a abertura da exposição, em 27 de outubro de 2011, cerca de 2,7 mil pessoas já conferiram os trabalhos inéditos, que foram doados recentemente ao Masc por meio do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009 do Ministério da Cultura/Funarte. A proposta foi idealizada pelos próprios artistas, como oportunidade de discutir e dinamizar a política de aquisição da instituição, com a incorporação de trabalhos inéditos, desenvolvidos especificamente para o Museu de Arte de Santa Catarina.

Sobre as exposições e os artistas:
Assonâncias de silêncios:
Raquel Stolf apresenta os trabalhos Assonâncias de silêncios [coleção], Assonâncias de silêncios [caixa de escuta] e Assonâncias de silêncios [sala de escuta]. O primeiro é uma coletânea de silêncios sonoros, gravados e/ou apropriados de diferentes contextos, sendo agrupados num CD de áudio.

O segundo trata-se de um dispositivo para escutar o CD de áudio no espaço expositivo, propondo experiências de imersão e sobreposição. A ação de se posicionar para escutar silêncios numa caixa branca suspensa resulta numa performance sutil e solitária para o espectador, solicitando um estado de concentração.

O terceiro consiste no isolamento acústico de uma área dentro do espaço expositivo, a partir da apropriação de uma cabine audiométrica branca, com isolamento acústico de 40 decibéis.

Raquel Stolf é artista e professora do curso de graduação em Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Florianópolis, desde 2002. Tem Mestrado na mesma área pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde também cursa o Doutorado.

Já expôs individualmente em várias cidades de Santa Catarina, além do Rio Grande do Sul, Pará e São Paulo. Também mostrou seu trabalho fora do país, em Madri (Espanha) e Berlim (Alemanha). Entre 2003 e 2006 foi coordenadora da publicação Sofá e do projeto Membrana, da Udesc.

Raquel também já publicou os CDs de áudio FORA [DO AR] (2004) e Lista de coisas brancas - coisas que podem ser, que parecem ou que eram brancas (2001). Participou das publicações Recibo (organização de Traplev, Florianópolis, 2002 e 2007), Ciranda (organização de Paulo Silveira, Porto Alegre, 2006), Jornal Perdidos no Espaço (organização de Maria Ivone dos Santos, Porto Alegre, 2003 e 2005), PF e Amor - Leve com Você (organização de Regina Melim, Florianópolis, 2006 e 2007).

Planos, validades e frustrações - sala 5:
Traplev criou uma nova sala-dispositivo para completar a série das plataformas de dispersão Traplev Orçamentos, que se apresentam em espaços de exposição e são mecanismos para abordar práticas específicas acerca dos processos de negociações. A exposição surge de um contexto específico que envolve operações cotidianas de relações sociais.

Traplev (Roberto Moreira Júnior) é natural de Caçador, mas atualmente mora no Rio de Janeiro de onde coordena as ações de Traplev Agenciamentos e ou Orçamentos desde 2005. Ele é responsável por organizar seminários, projetos de expedições temporárias, workshops, curadorias, exposições e projetos colaborativos. Desde 2002 é editor responsável pela publicação RECIBO.

Bacharel e Mestre em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Traplev já expôs seus trabalhos no Brasil, Alemanha e Argentina. Em 2005 recebeu o Prêmio Aquisição do 10º Salão de Itajaí e em 2006 o Prêmio no 61º Salão Paranaense em Curitiba.

Ficar de pé n.2:
Aline Dias mostra quatro trabalhos: Traças e Coluna de papel, duas instalações; a série de fotografias Mofos, que parte da coleta e observação de alimentos mofados, e um livro de desenhos intitulado Empilhamentos.

Coluna de papel é uma instalação formada por 17,5 mil folhas de papel empilhadas, de modo a ocupar toda a altura do o pé direito da sala (cerca de 3,85m). Mofos consiste em um conjunto de 36 fotografias de dimensões variadas. Traças é uma instalação feita a partir da coleta e concentração de casulos vazios de traças nas dependências do museu pela sua própria equipe técnica, apresentados no espaço de exposição através de uma linha horizontal. As traças indicam o envolvimento da instituição na manutenção do trabalho, mas também sinaliza as suas condições de conservação. E se, por um lado, a escassez de casulos coletados indica a assepsia da instituição, por outro, impede ou reduz significativamente a visibilidade da obra de arte que integra seu acervo.

Aline Dias é artista e pesquisadora, Mestre em Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) e Bacharel em Artes Plásticas - Pintura e Gravura pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Sua pesquisa se desenvolve pro meio de fotografias e instalações, numa investigação sobre as possibilidades de re-significação de gestos cotidianos e de materiais precários.

Já expôs em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará e São Paulo. Além do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009, o V Prêmio Funcine de Produção Audiovisual da Prefeitura de Florianópolis, foi contemplada no Edital Elisabete Anderle da FCC para realização do projeto cadernos de desenho, incluindo a concepção e organização de exposição itinerante e livro. é integrante da Corpo Editorial e atua na produção de textos, projetos gráficos e iniciativas de publicações. Foi chefe de serviço, 2009-10 e coordenadora do Projeto Agenda Cultural, 2004-07 do Museu Victor Meirelles/Ibram.

Meninas-elefante são blocos inseguros:
Julia Amaral parte de uma série de desenhos de pequeno formato, que retratam repetidamente a figura de uma "menina-elefante". A instalação é composta por um conjunto de desenhos e uma peça inflável de grande dimensão em forma de menina-elefante.

Os pequenos desenhos, em geral feitos em cadernos de anotações ou papéis, apresentam elefantes fêmeas com aspectos que lembram os seres humanos. São retratadas sempre em estado de tristeza, cansaço, sonolência e aborrecimento. Os desenhos conferem às elefantes condições emocionais humanas como a melancolia e o desânimo e trazem o peso como principal ponto de discussão.

A peça inflável é um desdobramento da mesma ideia dos desenhos trazida ao plano tridimensional. As reflexões conceituais abordadas nos desenhos tornam-se ainda mais evidentes na peça inflável. A contraposição de um volume grande, que ocupa praticamente todo o espaço da sala de exposições, com sua leveza e fragilidade (o volume é dado pelo preenchimento de ar), dialoga com a forma como são feitos os desenhos: linhas de contorno simplificadas que conferem espessura ao corpo do elefante; poucos traços criam corpos densos. A inversão de qualidades e materialidades das coisas e a subversão das propriedades físicas, são o eixo que norteia a grande maioria dos trabalhos realizados pela artista.

Julia Amaral é bacharel em escultura e cerâmica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e desenvolve seu trabalho por meio de intervenções urbanas, esculturas, fotografias e ações. Integra o Erro Grupo e também atua como cenógrafa e diretora de arte de cinema.

Foi assistente de coordenação da Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles entre 2005/2006, coordenou o projeto Novos Laboratórios na ACAP em Florianópolis com Traplev em 2005 e realizou diversos trabalhos com concepção e montagem de exposições além de integrar a editora independente Corpo Editorial e ser membro do conselho editorial da publicação de artes visuais Recibo.

Já expôs em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

Serviço:
O que: Mostra de arte contemporânea Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2009
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis.
Visitação: até 21 de fevereiro de 2012.
Horário: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Visitas mediadas gratuitas: com agendamento prévio pelos telefones (48) 3953-2324 / 3953-2319
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Imprensa FCC

Produtores catarinenses tem até sexta-feira, dia 3 de fevereiro, para inscrever seus curtas no 1º FAÇA - Festival Audiovisual Catarinense. Os selecionados irão concorrer a R$ 20 mil em prêmios em dinheiro. A Mostra vai ocorrer em abril nas cidades de Lages (de 12 a 14), Blumenau (de 19 a 21) e Florianópolis (de 25 a 28). As inscrições podem ser feitas on-line através do site www.faca.art.br, onde o regulamento está publicado.

Podem participar produções com até 25 minutos de duração realizadas em qualquer ano, em formato digital ou película. Serão contempladas quatro categorias, cada uma delas com um prêmio de R$ 5.000,00 para Melhor Ficção, Melhor Animação, e Melhor Documentário, eleitos pelo Júri Oficial, e Melhor Curta segundo o Júri Popular. A relação dos selecionados será divulgada no dia 2 de março.

Estão abertas até 18 de março as inscrições para a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, um dos mais importantes festivais do segmento no Brasil. A 11ª edição do evento ocorre de 29 de junho a 15 de julho no Teatro Governador Pedro Ivo Campos.

Podem participar da seleção produções nacionais de todos os gêneros e formatos, direcionadas ao público infanto-juvenil e inéditas em Santa Catarina. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.mostradecinemainfantil.com.br. Este ano todo o processo será online, inclusive o envio dos filmes. As obras selecionadas serão divulgadas no final do mês de maio. O Melhor Filme eleito pelo Júri Oficial e o Melhor Filme escolhido pelo público infantil receberão o prêmio aquisição da TV Brasil no valor de 10 mil reais cada um.