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A Cia. de Arte Irreversível apresenta o espetáculo Os Rinocerontes, obra do dramaturgo francês Ionesco. A adaptação e direção da peça, que será apresentada todos os dias no Teatro da Ubro, é de Marcello Serra. O figurino e o cenário ficam por conta de Suzana Silveira, aluna de Teatro do Centro de Artes (CEART) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

Os Rinocerontes é uma das mais importantes obras de Eugène Ionesco, conhecido dramaturgo do gênero Teatro do Absurdo. Na peça, o francês faz uma crítica a todo pensamento totalitário que possa esmagar todos os outros. Além disso, condena o conformismo, que cria condições de submissão a uma ordem absurda e transforma os homens em verdadeiros fantoches. Por comodismo, por inércia ou por interesse, os conformados seguem passivamente a manada, mansos e anônimos, renunciando àquilo que neles é mais essencial e elevado: o pensamento. Muito mais que ridicularizar as situações banais, as peças de Ionesco retratam de uma forma tangível a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência.


AGENDE-SE

O que: Os Rinocerontes, de Ionesco

Quando: dias 24, 25, 26 e 27 de março, às 20h

Onde: Teatro da Ubro - Escadaria da Rua Pedro Soares, 15 ? Centro (atrás do colégio Coração de Jesus)

Quanto: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (estudantes, terceira idade e classe artística)

Fonte: Assessoria de comunicação da FCC

A Secretaria da Cultura promove o curso Economia da Cultura e Empreendedorismo, na próxima sexta-feira (25), das 9h30min às 17h30min, no auditório do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (MARGS), em Porto Alegre. A realização é da Casa Ethos e Equipe de Soluções, com patrocínio do Sebrae. O encontro percorre diversas capitais brasileiras para difundir a prática de empreendedorismo cultural em diversos setores da economia da cultura.

A organização destaca que o tema tem importância fundamental para que a Cultura passe a ser vista com investimento e não como despesa. A economia da cultura é um setor estratégico tanto sob o ponto de vista econômico como sob o aspecto social. Suas diversas atividades geram trabalho, emprego, renda e são capazes de propiciar oportunidades de inclusão social. Por isso, tem ocupado cada vez mais espaço nos debates contemporâneos.

O objetivo do curso é introduzir os conceitos da economia da cultura, identificar os principais instrumentos práticos envolvidos no processo de empreendedorismo cultural e examinar o ambiente legal e os aspectos institucionais do exercício dos direitos culturais no Brasil. Entre os professores, referências nacionais na área: Ana Carla Fonseca Reis, Leandro Valiati e Rodrigo Coulon.

A entrada é franca, mas a inscrição prévia deve ser feita pelo e-mail:. Mais informações no site www.culturaeempreendedorismo.wordpress.com.

Fonte: Marilene Rodrigues

O artesanato é uma das atividades mais antigas do mundo e, com as mudanças sofridas ao longo do tempo, vem ampliando sua importância no contexto do desenvolvimento social, cultural e econômico das cidades. Para conhecer a realidade deste segmento e mapear a produção no município, a Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), em parceria com o Banco Brasil, promove o Seminário de Artesanato de Florianópolis, nesta segunda-feira (21/03), das 14h às 18h, no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), na Prainha.

Realizado dentro das comemorações do Dia do Artesão (19 de março), o seminário vai reunir entidades e profissionais que atuam no setor para discutir ações conjuntas visando à organização dos artesãos, tanto em relação à identidade visual das feiras, quanto à ocupação espacial de modo a contribuir para a estética urbana na Capital, entre outros temas.

Além do Senac e do Banco do Brasil, participam do evento a Federação das Associações de Profissionais Artesãos de Santa Catarina (Fapasc), Universidade do Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Udesc) e Coordenadoria Municipal da Igualdade Racial (Coopir), entre outras entidades. Ao final do seminário, será elaborada a Carta do Artesão.

Mapeamento e incentivo cultural

Um dos pontos de pauta mais importantes é a necessidade de um mapeamento para identificar quantas pessoas sobrevivem do artesanato no município, onde elas moram, o que produzem e em que locais comercializam seus materiais. As informações vão alimentar um cadastro único gerenciado pela Fundação Franklin Cascaes, que vai facilitar futuras ações de planejamento, fiscalização e fomento da atividade, assim como busca de parcerias.

De acordo com a superintendente adjunta da FCFFC, Roseli Pereira, a instituição será animadora do processo, ouvindo as demandas específicas desse coletivo para subsidiar programas e ações. ?Com os recursos do Fundo Municipal de Cultura, criado recentemente pela prefeitura, por exemplo, poderemos lançar um edital específico para o artesanato, contribuindo para o fortalecimento dessa expressão cultural?, justifica a gestora.

No evento serão discutidas ainda outras formas de financiamento disponíveis para o setor, além da participação de grupos étnicos ? como os indígenas ? nas feiras de artesanato da cidade. Outro assunto em destaque é a possibilidade de criação de uma feira de referência periódica, reunindo todas as feiras de artesanato existentes no município, e que seria o embrião para a implantação de um corredor cultural em Florianópolis.

Segundo a superintendente adjunta, a FCFFC gerencia as feiras de artesanato da Lagoa da Conceição e do Largo da Catedral. Entretanto, existem outras feiras do gênero na cidade sob coordenação de associações e grupos culturais, cada qual com seus critérios e regras de funcionamento. Há também artesãos que expõem individualmente os trabalhos e até profissionais que comercializam produtos que não se enquadram como artesanato. ?Tudo isso será discutido. As questões levantadas no seminário subsidiarão também o plano municipal de cultura que está sendo elaborado pelo Conselho Municipal de Política Cultural de Florianópolis?, finaliza Roseli Pereira.

Serviço:

O Quê: Seminário de Artesanato de Florianópolis

Quando: segunda-feira (21/03) ?14h às 18h

Onde: Auditório do Senac

Rua Silva Jardim nº 360 ? Prainha

Quanto: gratuito

Fonte: Assessoria de Comunicação da FCFFC

Rio do Sul recebe o projeto Conexão Cultural Tigre com espetáculos de teatro, sessões de cinema, palhaços e brincadeiras. Tudo a bordo de um caminhão que se transforma em palco. gratuitamente para estudantes e comunidade.Serão disponibilizadas 400 cadeiras para o público. A Cia Zulu Canibal e a Trip Teatro de Animação de Rio do Sul fazem parte da programação do Conexão Cultural 2011.

A proposta do projeto, idealizado pelo Instituto Carlos Roberto Hansen e patrocinado pela empresa Tigre, por meio da Lei Rouanet, é levar cultura, arte e entretenimento a diversos cantos do País. é voltado, principalmente, a crianças e adolescentes, embora pessoas de todas as idades também possam compartilhar dos encantos do palco móvel.

O que: Conexão Cultura em Rio do Sul

Onde: Calçadão Osny José Gonçalves

Quando:

23 de março (quarta-feira)14h - "Teatro quase Mudo" / Cia Numseikitem
15h30min - "Ciranda das Horas" / Cia. Zulu Canibal
19h às 21h - Cinema

24 de março (quinta-feira)
9h - "Teatro quase Mudo" / Cia Numseikitem
10h30min - "O Flautista de Hamelin" / Trip Teatro de Animação
14h - "Teatro quase Mudo" / Cia Numseikitem
15h30min - "O Flautista de Hamelin" / Trip Teatro de Animação
19h às 21h - Cinema

25 de março (sexta-feira)
9h - "O Flautista de Hamelin" / Trip Teatro de Animação
10h30min - Cia Pé de Vento / Pepe Nuñez apresenta "Bom Apetite"
14h - "Ciranda das Horas" / Cia. Zulu Canibal
15h30min - Cia Pé de Vento / Pepe Nuñez apresenta "Bom Apetite"

Fonte: Assessoria de comunicação da FCC


A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes/MEC aprovou a proposta de mestrado profissional em Preservação do Patrimônio Cultural, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. A reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior - CTC-ES foi realizada entre 28 de fevereiro e 1º de março, e a aprovação foi publicada no dia 4 de março no portal da Capes (www.capes.gov.br).

O mestrado do Iphan manterá a essência do Programa de Especialização em Patrimônio – PEP, criado pelo Iphan em 2004, visando o atendimento à demanda de formação pós-graduada de profissionais de diversas áreas de conhecimento interessados em atuar no campo da proteção do patrimônio em nível regional e federal.

A formação continuará sendo interdisciplinar conjugando aspectos sociais, históricos, jurídicos e urbanísticos, relacionados à proteção do patrimônio cultural. O corpo docente permanente será formado por técnicos especialistas, mestres e doutores do quadro de servidores do Iphan e de outras instituições.

A sede do mestrado é no Rio de Janeiro, no edifício Palácio Gustavo Capanema, sede histórica do Iphan e que abriga seus principais acervos – arquivo e biblioteca. A coordenação do mestrado é feita pela Coordenação-Geral de Documentação e Pesquisa do Departamento de Articulação e Fomento do Iphan – Copedoc/DAF/Iphan.

O formato descentralizado e de integração dos alunos na prática cotidiana do Iphan durante 30 horas semanais permanecem, assim como os módulos de aula, leituras dirigidas e oficinas nacionais, sendo as principais formas de alcançar um padrão nacional de formação, incluindo o repasse dos conteúdos teórico-metodológicos do campo da preservação do patrimônio cultural e a troca entre os participantes do mestrado.

Os conteúdos teórico-metodológicos são organizados em uma área de concentração: Interdisciplinaridade e preservação do patrimônio cultural, dividida em duas linhas de pesquisa, sendo a primeira Patrimônio Cultural: história, política e sociedade e a segunda, Patrimônio Cultural: instrumentos, informação e desenvolvimento. Ambas atendendo às demandas contemporâneas de formação profissional neste campo.

Para o trabalho de conclusão do mestrado continuará sendo exigido o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, cujo objeto de estudo é definido a partir de uma questão identificada no cotidiano da prática profissional. Para obtenção do grau de mestre o aluno deverá realizar as atividades referentes à prática supervisionada, os conteúdos teórico-metodológicos e a defesa do trabalho de conclusão em sessão pública, perante uma banca examinadora aprovada pela coordenação do programa.

Assim como o PEP, o mestrado permanecerá selecionando profissionais de diversas áreas de formação de interesse do campo da preservação do patrimônio cultural, por meio de edital público. A definição das áreas de formação e as atividades a serem desenvolvidas são de responsabilidade das unidades do Iphan que se candidatam a receber os alunos do Mestrado. São, atualmente, 67 unidades em 54 cidades brasileiras distribuídas em 27 superintendências estaduais, 27 escritórios técnicos, 4 unidades especiais e 9 unidades na Administração Central em Brasília e no Rio de Janeiro.

A experiência do PEP
Com a criação do Programa de Especialização em Patrimônio – PEP, no final de 2004, o Iphan abriu uma nova frente de formação multidisciplinar especializada para o campo do patrimônio cultural.  Concebido com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco e o acompanhamento da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério de Relações Exteriores - ABC/MRE, o PEP implantou uma formação profissional a partir do diálogo entre prática e teoria, desenvolvida dentro do Iphan.

Para a formação no PEP, profissionais recém-graduados eram selecionados por meio de edital público e recebiam bolsas de estudos para, ao longo de dois anos, participar das práticas cotidianas de preservação nas unidades do Iphan, supervisionados pelos técnicos da Instituição e do aprendizado teórico-metodológico em módulos de aulas, leituras dirigidas e oficinas nacionais, promovidos pela Copedoc. Ao final do Programa os bolsistas elaboravam uma monografia baseada em suas reflexões sobre a prática.

O desenvolvimento dessa pesquisa caracterizava a formação interdisciplinar dos bolsistas, uma vez que sua construção no contexto do PEP era marcada pelos diversos temas e disciplinas que compõem o campo do patrimônio cultural e pela interação com diferentes profissionais e interesses institucionais, relativos à preservação do patrimônio cultural.

Até o momento 90 bolsistas de quatro turmas concluíram o PEP, uma turma está em andamento, com 29 bolsistas. Em função dos resultados obtidos, a elaboração de uma avaliação tornou-se imprescindível para seu aprimoramento e a sua candidatura a categoria de pós-graduação stricto sensu – Mestrado Profissional. Além de uma avaliação realizada pela própria equipe de coordenação, o PEP foi avaliado pelo consultor da Unesco, Flávio Carsalade, da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, processos que estabeleceram os indicadores relativos à formação, à produção intelectual e ao impacto social do programa.

As primeiras três turmas do PEP reuniram um universo de 74 bolsistas de 19 diferentes áreas de formação foram objeto de mapeamento e estudo de indicadores. O índice de aproveitamento dos egressos no campo de preservação do patrimônio cultural no Brasil, tendo alcançado 85% e a evasão foi de 17%. O mapeamento possibilitou, ainda, verificar o universo profissional para atuação dos formados pelo PEP, como a integração direta desses profissionais nas instituições públicas que formam o Sistema Nacional de Patrimônio, a participação em ONGs, em consultorias, no magistério etc.

A proposta de Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural passou a ser avaliada desde novembro de 2010 pela Comissão de Avaliação da Área Interdisciplinar. Os dois professores pareceristas aprovaram a proposta, ressaltando o seu caráter interdisciplinar, o fato de ser desenvolvido dentro das unidades do Iphan, lócus de pesquisa, conservação e preservação do patrimônio cultural, e por contar com corpo docente experiente.

Ao valorizar a experiência acumulada na Instituição e atender às demandas de pesquisa das suas unidades descentralizadas, o mestrado favorece a constituição do Sistema Nacional de Patrimônio Cultural, que pressupõe a implantação de uma gestão compartilhada dos bens culturais em todo território brasileiro, unindo as três esferas de governo, universidades e sociedade civil.

Fonte: Ascom Iphan