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A Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Porto Alegre, através de uma parceria inédita com o Instituto Inhotim, apresenta a obra Air-Cushioned Ride, do artista albanês Anri Sala, na Galeria Iberê Camargo da Usina do Gasômetro, entre os dias 28 de agosto e 28 de setembro de 2011.

Nascido em Tirana, em 1974, Sala vive entre Paris e Berlim, e desde 1998 vem exibindo sua obra em importantes instituições do mundo todo, como a Tate e a Serpentine Gallery, com passagens de grande sucesso pelas bienais de Veneza (1998 e 2003) e de São Paulo (2002 e 2010), entre outras. Formado na École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs, em Paris, e em Le Fresnoy, Studio National des Arts Contemporains, em Tourcoing, na França, é considerado um dos artistas mais importantes de sua geração.

Inicialmente interessado nas questões políticas inerentes às conturbadas transformações pelas quais passava seu País, hoje Sala faz uso de filme e vídeo para a construção de narrativas mínimas, onde a relação com a paisagem, o tempo e a memória servem como ponto de partida para a discussão da própria linguagem audiovisual e da maneira como esta se relaciona com o som, a luz e a arquitetura.

‘Alguns lugares não guardam edifícios ou datas a serem lembrados, mas produzem sua própria trilha sonora’. Com essas palavras, retiradas de suas anotações, Anri Sala descreve a ambientação de Air-Cushioned Ride (2006). O vídeo documenta uma descoberta de Sala enquanto atravessava o estado do Arizona, nos Estados Unidos, ouvindo música barroca no rádio de seu carro. Assim que o artista entrou numa área de descanso para motoristas à margem da estrada, o sinal de rádio sofreu a interferência de vários caminhões estacionados. Ao circular continuamente o agrupamento de caminhões, Sala ouvia a música country transmitida por uma segunda estação de rádio que interrompia, de modo intermitente, a música barroca. Ao som dessa trilha, o vídeo de Anri Sala mostra caminhões chegando e partindo do estacionamento e uma linha de horizonte sem fim. Numa clara referência ao gênero road movie, Sala investiga a idéia de um lugar intermediário, que nunca é o ponto de partida ou de chegada, mas que desenvolve suas potenciais qualidades a partir do tempo.

A exposição pode ser visitada de terças a domingos, entre as 9 e 21 horas.

Maiores informações através do telefone 51 32898133 ou do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Fonte: MIS/SC

É chegado o momento de se despedir de 2011, e nada mais justo que esse momento seja em clima de festa. A Sessão Final do Ieda Beck, que acontece no dia 21 de dezembro, às 20h, na descontraída Travessa Ratclif, vem recheada de cinema com cerveja e samba.

Os curtas documentais vão de dicas de cerveja com Rupprecht Loeffler, que traz a Cerveja Falada, até a cozinha do Bar Canto do Noel e fecham com música Através do Samba.

Nesse clima haverá, também, o lançamento da revista Lado C, uma publicação trimestral do Funcine e da Cinemateca Catarinense, que vem para completar a sessão e encerrar o ano com novidades.

 

CERVEJA FALADA de Demétrio Panarotto, Guto Lima e Luiz H. Cudo. (Doc/15'/SC/2010)

Rupprecht Loeffler tinha 92 anos de idade no ano de filmagem do curta. Sua profissão? Mestre cervejeiro. Ele e sua cervejaria, a Canoinhense, que está em atividade desde 1915, são os personagens deste documentário. Uma viagem no tempo.

BAR CANTO DO NOEL de Fernanda do Canto (Doc/12'/SC/2011)

Um curta-metragem que acompanhou e documentou as atividades realizadas pelo Bar Canto do Noel todos os Sábados de tarde, na Travessa Ratclif, em Florianópolis. 

ATRAVÉS DO SAMBA de Márcia R. de Oliveira (Doc/35'/SC/2011)

Realizado por alunos e professores do curso de História da Universidade do Estado de Santa Catarina em 2011, este filme abre a cortina a seu principal personagem: o Samba em Florianópolis. Do Bar Canto do Noel no Centro ao Varandas Bar na Lagoa da Conceição, do Bar do Tião no Monte Verde ao Barraco do Neco no Sambaqui, da Velha Guarda das Escolas de Samba Copa Lord e Protegidos da Princesa ao grupo Africatarina, do grupo Ginga do Mané na Lagoa da Conceição ao grupo Chorinho da Lapa no Ribeirão da Ilha, eis um retrato visual e sonoro, mosaico de diferentes timbres, sotaques, cores e gestos desse personagem acontecendo na cidade hoje.
 

O QUE: Sessão do Cineclube Ieda Beck: Sessão final. Lançamento da revista Lado C

QUANDO: 21 de dezembro, às 20h.

ONDE: Cinemateca Catarinense - Instituto Arco-Íris. Travessa Ratclif, 56 (esquina com João Pinto)

QUANTO: Entrada Franca

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos

UMA REALIZAÇÃO: Cinemateca Catarinense, Pref. Municipal de Florianópolis, Funcine, Travessa Cultural, Fundação Franklin Cascaes.

CONTATOS: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / Cinemateca Catarinense (48) 3224.7239     Sofia Mafalda (48) 9125.5306

 

 

 

Fonte: Divulgação

 

O Museu Oscar Niemeyer, em parceria com o Instituto Moreira Salles (IMS), apresenta a mostra Maureen Bisilliat: fotografias, com uma seleção de mais de 250 imagens editadas pela própria fotógrafa com a colaboração dos curadores do IMS.

A exposição é composta por alguns dos ensaios fotográficos mais conhecidos de Maureen Bisilliat, como as equivalências fotográficas sobre os universos literários de Guimarães Rosa, Jorge Amado, João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna e Euclides da Cunha. Também fazem parte da mostra fotografias do ensaio Pele Preta, composto por imagens feitas quando Maureen, ainda estudante, frequentava ateliês de modelo vivo.

Além das referências literárias, a mostra sintetiza situações vividas ao longo de mais de 50 anos de carreira de Maureen, seja nas viagens ao Japão, África e Bolívia, seja durante os anos de glória no fotojornalismo, com os ensaios Caranguejeiras, Mangueira, e China.

Na série dedicada ao Xingu, os visitantes da mostra poderão ver uma canoa, com seis metros de comprimento, produzida de acordo com a tradição indígena. Além disso, durante toda a mostra, haverá a projeção de Xingu/Terra, documentário feito na década de 1980 por Maureen Bisilliat e Lúcio Kodato, rodado na aldeia mehinaku, no Alto do Xingu.

O objetivo da exposição é realizar uma leitura simultânea entre a produção fotográfica e a produção editorial de Maureen Bisilliat, revelando tanto a fotógrafa como a editora de imagens e textos reunidos nas diversas publicações que produziu. Por isso, haverá na mostra um espaço dedicado ao processo gráfico e de concepção intelectual de Maureen, reunindo, além das suas publicações, grande parte do material que serviu de base para sua criação: correspondências com Jorge Amado, conversas com Guimarães Rosa, recortes de jornais, provas de gráfica e fotografias.

Também há na exposição um capitulo voltado à variada produção artística da fotógrafa, marcada principalmente após a década de 1970, com referências à extinta galeria O Bode, dedicada à divulgação da arte popular brasileira; ao seu trabalho como curadora no Pavilhão da Criatividade, no Memorial da América Latina; e à sua atuação em projetos sociais ligados à produção audiovisual, em parceria com a filha Sophia Bisilliat.

A exposição, com fotos do acervo Instituto Moreira Salles, já passou pela Galeria de Arte do SESI-SP e pelo centro cultural do IMS, no Rio de Janeiro.

Angenor de Oliveira, o Cartola, em sua casa.
As Caranguejeiras

 

Fonte: http://www.museuoscarniemeyer.org.br

"Pescadores de Tainha", exposição fotográfica de Leonardo Régnier no MON

Anualmente, entre meados de maio e julho, os pescadores nativos da llha do Mel reúnem-se à beira-mar para esperar a entrada das tainhas na Praia do Farol. A vigília é acompanhada por suas mulheres e filhos. Quando os cardumes se aproximam, os pescadores lançam as redes ao mar e festejam. 

O contexto descrito e a importância socioeconômica para o grupo de pescadores despertaram o interesse e a sensibilidade artística de Régnier e do cineasta Túlio Viaro. Em parceria no projeto, eles registraram em foto e vídeo a pesca artesanal da tainha na Ilha do Mel. A exposição conta com 42 imagens em preto e branco, além da exibição do filme de Viaro.

“O documentário não é propriamente sobre a pesca da tainha. Também não é sobre a Ilha do Mel. De fato, é um documentário sobre pessoas, o modo como vivem e trabalham, suas lendas e crenças”, reflete Régnier. Percepção e análise semelhante teve a artista plástica e diretora do MON, Estela Sandrini. “Com sensibilidade e poesia eles revelam o lado humano, do cotidiano, da vida da comunidade, o convívio entre os nativos. Ao mesmo tempo em que documentam o elo de respeito e amor dos pescadores com o mar”.

O projeto foi iniciado em 2008 e concluído dois anos depois, com a produção de novas imagens e depoimentos. Para chegar ao objetivo, os dois profissionais se integraram ao grupo por três temporadas, em curtas estadias de três dias, em média.

Fonte: http://www.museuoscarniemeyer.org.br