Está de volta ao espaço expositivo do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) a obra Parque de Diversões, de Djanira da Motta e Silva, emprestada pelo museu catarinense para fazer parte da mostra Djanira: a Memória de Seu Povo. Ela esteve em exposição entre 1º de março e 19 de maio, no Museu de Arte de São Paulo (MASP); e entre 28 de junho e 27 de outubro, na Casa Roberto Marinho, no Rio de Janeiro.
O quadro de 1943 faz parte do acervo do MASC e, agora, integra a exposição que comemora os 70 anos do Museu, aberta à visitação gratuita até fevereiro de 2020. No sudeste, a obra esteve exposta na primeira grande mostra dedicada à obra da artista e que inaugurou o ciclo Histórias das Mulheres, Histórias Feministas do MASP.
Sobre Djanira*
Djanira da Motta e Silva nasceu em 1914, em Avaré, São Paulo, e cresceu na cidade de Porto União, no norte catarinense. Foi pintora, desenhista, cartazista e gravadora.
Em 1932 mudou-se para São Paulo, onde começou a desenhar após ser internada com tuberculose em um sanatório em São José dos Campos. Sete anos depois, foi morar no Rio de Janeiro e abriu uma pensão onde pode conhecer e conviver com artistas modernos. Na mesma época, frequentou aulas de pintura no Liceu de Artes e Ofícios.
Sua primeira exposição ocorreu em 1942, no Salão de Belas Artes e, no ano seguinte, fez sua primeira individual, ambas no Rio de Janeiro. Em 1943, participou da exposição Pintura Moderna Brasileira na Royal Academy of Arts, em Londres, Inglaterra. Nessa época, também expôs suas obras na Argentina, no Uruguai e no Chile. Entre 1944 e 1947, morou nos Estados Unidos, onde apresentou seu trabalho em espaços de Nova York, Washington e Boston.
De volta ao Brasil, casou-se com o poeta e historador José Shaw da Motta e Silva, e seguiu expondo em museus e espaços de arte até sua morte, em 1979.
(* Fonte: Site Enciclopédia Itaú Cultural)