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No dia 17 de maio será realizada mais uma edição dos Programas Públicos do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), com a educadora Ana Beatriz Bahia. A atividade, que pretende discutir o uso dos games para fins educativos, será realizada a partir das 14h, com entrada gratuita, porém é necessário fazer inscrição. A oficina é direcionado a profissionais de museus, educadores, designers de games e estudantes de arte. 

Ana Beatriz Bahia é doutora em Educação (UFSC) e graduada em Artes Plásticas (Udesc). Cofundadora e diretora do estúdio Casthalia, pesquisa e desenvolve jogos digitais educativos há 20 anos. É autora de jogos recomendados pelo Ministério da Educação, como A mansão de Quelícera (www.quelicera.art.br). Desde 2002, atua como professora da área de Artes Visuais, atualmente na Udesc.

Games como dispositivo educativo
Ana Beatriz Bahia
Em tempos de hiperconectividade, crianças interagem com aplicativos e jogos digitais (games) antes mesmo de começarem a desenhar, ou de serem apresentadas a peças do nosso patrimônio artístico e cultural. Isto é mero problema a ser enfrentado? Ou é possível levar os games ‘a sério’, explorando-os como dispositivo educativo?
Em diálogo com a 16ª Semana de Museus: Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos (Ibram), a oficina aborda os jogos digitais (games) no contexto da educação não-formal (museus, centros culturais, etc.). O tema será discutido a partir de referências teórico-metodológicas das áreas de educação e artes visuais, articulando contribuições dos emergentes campos de game studies e game design. Estratégias de concepção e utilização de jogos digitais por museus de arte serão delineadas, tomando como exemplo jogos criados por instituições como o MAC-USP (São Paulo), o Boijmans (Roterdã), a Tate (Londres), o Thyssen-Bornemisza (Madri), a NGA (Washington), o MoMA (Nova York) e o próprio MASC (Florianópolis), museu que promove esta oficina. Tais exemplos serão jogados e pensados em duas perspectivas educacionais, complementares entre si: como dispositivos de mediação cultural e como objeto artístico-cultural que evidencia a posição ativa do visitante dos museus na contemporaneidade.

Serviço: 

Programas Públicos MASC
Data: 17/05/2018 (quinta-feira)
Horário: das 14h às 17h30
Local: MASC / CIC

Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Vagas limitadas.

 

Fonte: Ascom FCC

Por Josué Mattos
Curador do Museu de Arte de Santa Catarina - MASC


A ideia de criar um museu de arte para Santa Catarina data de 1944, afirma o professor Alcídio Mafra de Souza, enquanto frequentava a Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro com o pintor José Silveira D'Ávila, o escultor Moacir Fernandes e o arquiteto Flávio de Aquino. No entanto, foi em 1948, "férias findas", que o projeto aventado ganharia um esboço com fortes contornos, parecendo-lhes injusto que ficasse no papel. Com o surgimento da Revista Sul, em janeiro deste mesmo ano, reflexões e emergências relacionadas ao parco espaço destinado às linguagens artísticas e literárias se tornaram pauta de relevo do projeto editorial. De modo que a quarta edição questionava a possível vinda de Marques Rebelo a Florianópolis como responsável pela "primeira exposição de arte contemporânea" na cidade. Amplamente documentada pela revista, a exposição, encerrada em 06 de outubro de 1948, gerou o primeiro museu de arte de Santa Catarina, o que Salim Miguel atestou, anos mais tarde, em Biografia de um Museu: "como resultado imediato da exposição, surgiu um pequeno Museu, o pátio Marques Rebelo, sob a guarda de Martinho de Haro". Mas, ao oficializar o museu com o decreto 433, de 18 de março de 1949, a autonomia da classe artística seria retirada paulatinamente, iniciando o processo, ainda vigente, que fez Salim Miguel questionar, na Revista Sul de abril de 1951, "a quem caberá a culpa a quase natimorte e consequente paralisação do museu?"

Ao fim das férias de 2018, avançamos o projeto que ainda esboça um museu para Santa Catarina, equipamento educacional capaz de colaborar sistematicamente com o fragilizado projeto de cidadania que vemos polarizado, promotor de ódio, insegurança e turvas perspectivas de futuro, não fosse o fato de continuamente ser tolhido por táticas políticas que encerram sua sistematicidade, mantendo o museu um morto-vivo, inexpressivo e desarticulado.

Com desterro desaterro - arte contemporânea em Santa Catarina, promovemos um encontro não exaustivo de figuras pertencentes a diferentes gerações, que entendem o território da arte vinculado a percursos, trajetos e envolvimentos mútuos. Que convivem continuamente com isolamentos e imersões, enquanto produzem valor simbólico, econômico e social no mesmo grau que fazem emergir questionamentos sobre a esfera pública e a diferença. Que praticam e difundem arte como sedimentação do sensível, que constroem espaços de contemplação e problematizam leituras de mundo, atos de aculturação e resistências contra despropósitos que marcam a história e o tempo presente.

Acrescentar a letra "a" em desterro tem duplo sentido, ideia que devo à artista Raquel Stolf: prevê o desaterro como substantivo e como verbo conjugado em primeira pessoa do singular. No primeiro caso, trata-se de escavações que trazem à tona questões submersas. No segundo, faz referência a quem desaterra, abre trincheiras, revira superfícies. Esperamos que o desaterro do Museu de Arte de Santa Catarina, 70 anos após sua criação, marque a revisão historiográfica proposta e, mais importante, a tomada de posição da sociedade face ao cenário que compromete a salvaguarda do museu e de seu acervo. Precisamos capacitar, preservar, constituir equipes para o MASC. Do mesmo modo, devemos conservar, pesquisar, difundir e apoiar a prática artística. Necessitamos de ações sistemáticas e de apoio do público em geral para uma possível gestão público-privada do MASC, que, salvo engano, terá dificuldades de sair do buraco em que se encontra, resultado da desestruturação projetada pelo poder público. 

Marcio H Martins
Marcio H Martins

O Centro Integrado de Cultura (CIC) ficou efervescente na noite desta quarta-feira (18) na abertura das exposições para celebrar as sete décadas de existência do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc). Aproximadamente 800 pessoas circularam pelos espaços expositivos, conferindo as cores, as formas e os movimentos das obras que compõem as mostras.

 O Masc sedia a exposição Desterro Desaterro – Arte Contemporânea em Santa Catarina que reúne trabalhos de 80 artistas, sendo uma grande parcela catarinense. Assinada pelo curador do Masc, Josué Mattos, a mostra propõe reflexões sobre a produção artística contemporânea. “O grande público na noite de abertura foi a comprovação de que o conjunto de artistas existente na nossa região poderia sistematizar-se para ter uma exposição à altura de nossa história”, destacou o curador Josué Mattos.

A intenção é conectar-se à memória do museu, especialmente ao período de seu surgimento, no fim dos anos 1940, quando foi inaugurada a então “primeira exposição de arte contemporânea" em Florianópolis. Era a época do Grupo Sul, o movimento modernista transgressor que rompeu as amarras do passado e deu voz e vez às novidades artísticas do Brasil e do mundo.

Além disso, o projeto Claraboia recebe o legado de proposições do professor e artista Zé Kinceler (1961-2015) e o Coletivo Geodésica - grupo formado por ele em 2011. Já a Sala de Vídeo do Masc exibe uma imersão no trabalho do pintor Ivens Machado.

 O salão anexo ao Masc recebe a mostra O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália, projeto 

que traz ao Brasil obras de artistas renomados do país oceânico. A exposição, que já passou por São Paulo, Fortaleza, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba, respectivamente, reúne mais de 50 obras, selecionadas por importância histórica, com uma linguagem moderna e contemporânea e técnicas diversas, tais como pinturas, esculturas, litografia e pinturas em entrecasca de eucalipto.


 Para completar, o recém-inaugurado espaço Lindolf Bell foi reformado para abrigar o Projeto Armazém, uma coletânea de obras de 300 artistas. As peças serão vendidas no fim da exposição, nos dias 8 e 9 de junho.


SERVIÇO

masc mhm 5769

Foto: Márcio H Martins

:: Mostra Desterro Desaterro - arte contemporânea em Santa Catarina
:: Projeto Claraboia – sobre Zé Kinceler
:: Sala de Vídeo – sobre Ivens Machado
Visitação: até 22 de julho, de terça a domingo, das 10h às 21h
Onde: Masc - CIC (Av. Governador Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis)
Quanto: gratuito
Classificação indicativa: livre

 

masc mhm 5554

Foto: Márcio H Martins

:: Mostra O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália
Quando: Até 3 de junho, de terça a domingo, das 10h às 21h
Onde: Salão anexo ao Masc - CIC (Av. Governador Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis)
Quanto: gratuito
Classificação indicativa: livre.


masc mhm 5812

Foto: Márcio H Martins

:: Projeto Armazém
Visitação: até 9 de junho, de terça a domingo, das 10h às 21h
(A feira será nos dias 8 e 9 de junho)
Onde: Espaço Lindolf Bell - CIC (Av. Governador Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis)
Quanto: gratuito
Classificação indicativa: livre.

 

 

 

Foto: Márcio H. Martins
Foto: Márcio H. Martins

O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), considerado um dos mais importantes do Brasil, celebra 70 anos em 2018. Para marcar a data, a instituição que abriga um acervo importantíssimo da arte brasileira inaugura no dia de 18 de abril um programa especial com três grandes exposições: Desterro Desaterro - arte contemporânea em Santa Catarina, uma coletiva com artistas de diferentes gerações; O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália, projeto que traz ao Brasil a coleção mais diversificada e vigorosa da tradição artística contínua mais antiga do planeta; e o Projeto Armazém – O mundo como armazém, com obras de 300 artistas. A abertura será a partir das 19h, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, e com entrada gratuita e livre.

O próprio CIC foi especialmente preparado para receber essa ocupação histórica, que se estenderá da ala Sul, onde está localizado o próprio MASC, à ala Norte – com a revitalização do espaço Lindolf Bell. “Um evento desta relevância, que evoca a história de um dos principais museus de arte do país, que é o nosso MASC, merece que seja celebrado. Até julho, o Lindolf Bell servirá ao MASC, sendo revitalizado de maneira surpreendente. Esse é o ano do MASC, da sua história, mas, principalmente, do que ele projeta para o seu futuro”, destacou presidente da FCC, Ozéas Mafra Filho.

Entre os destaques da programação está Desterro Desaterro, um encontro de figuras pertencentes a diferentes gerações que entendem o território da arte vinculado a percursos, trajetos e envolvimentos mútuos. Serão 80 artistas no total, entre eles nomes expressivos para a arte catarinense, como Fernando Lindote, Franzoi, Clara Fernandes, Elke Hering, Berenice Gorini, Paulo Gaiad, Raquel Stolf, Yftah Peled, Walmor Corrêa e Gabriela Machado. Entre os emergentes, nomes como Audrian Cassanelli, Sonia Beltrame, Cyntia Werner e Daniele Zacarão. Assinada pelo curador do MASC, Josué Mattos, a mostra propõe reflexões sobre a produção artística contemporânea.

A intenção se conecta à própria memória do museu, especialmente ao período em que o MASC surgiu no final dos anos 1940, quando foi inaugurada a então “primeira exposição de arte contemporânea" em Florianópolis. Era a época do Grupo Sul, o movimento modernista transgressor que então rompeu as amarras do passado e deu voz e vez às novidades artísticas do resto do Brasil e do mundo.

“Queremos que se faça uma nova reunião – com artistas vivos —para desaterrar e refletir sobre nosso estado de isolamento. Repetimos algo semelhante à experiência de 1948, com a participação de artistas regionais, nacionais e internacionais”, diz Josué Mattos.

Nesse contexto aparecem programas especiais, como o Claraboia, projeto de comissionamento a artistas contemporâneos que em sua quinta edição recebe o legado de proposições do professor e artista Zé Kinceler (1961-2015) e o grupo por ele formado em 2011, o Coletivo Geodésica. Além dele, o projeto O Tropicalista ocupará a antessala do museu, numa iniciativa inédita no MASC, com a instalação temporária Floresta Inventada. A programação prevê também uma imersão na obra de Ivens Machado, escultor, gravador e pintor de Florianópolis que morreu em 2015. Quatro obras do artista — duas marcantes do começo da carreira, nos anos 70, e duas dos últimos anos de vida — estarão em exibição na sala de vídeo.

Arte aborígene artista Tommy Watson 1935. Nome da obra Sem Título 2014. Técnica Tinta acrílica sobre linho belga 1 Já o espaço Lindolf Bell, que será reinaugurado no dia 18, receberá a mostra O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália, projeto que traz ao Brasil obras que compõem o acervo são de artistas renomados, como Rover Thomas, Tommy Watson e Emily KameKngwarray, entre outros, que já tiveram os seus trabalhos expostos no MoMA e Metropolitan (Nova Iorque), Bienais como a de Veneza, São Paulo e Sidney, entre outros eventos de prestígio internacional. A artista Emily KameKngwarray (1910-1996) é uma das estrelas da mostra. Mulher, negra, começou a pintar aos 79 anos de idade e é considerada pela crítica uma das maiores pintoras expressionistas do século 20.
“Essa coleção é um presente à população brasileira. Em um acervo de mais de três mil obras, selecionamos aquelas mais significativas. Muitas já foram publicadas em inúmeros catálogos de arte, citadas em teses de dourado e exibidas em várias instituições de prestígio na Austrália, Europa e América do Norte”, conta o curador brasileiro Clay D´Paula, que assina a curadoria com os australianos Adrian Newstead e DjonMundine.

A exposição, que já passou por São Paulo, Fortaleza, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba, respectivamente, reúne mais de 50 obras, selecionadas por importância histórica, com uma linguagem moderna e contemporânea e técnicas diversas, tais como pinturas, esculturas, litografia e barkpaintings (pinturas em entrecasca de eucalipto).

A história do MASC

O acervo do MASC começou a partir da Exposição de Arte Contemporânea, trazida a Florianópolis em 1948 pelo escritor carioca Marques Rebelo (1907 – 1973). Foi o primeiro choque de modernidade nas artes catarinenses e o embrião para o que viria a ser o MASC, um ano depois da criação do MASP, em São Paulo. O Grupo Sul, claro, estava por trás desse projeto.
O escritor Salim Miguel (1924 – 2016), um dos fundadores do movimento, contou em texto assinado na obra Biografia de um Museu (2002) que foi a primeira vez que pintores como Portinari, Segall, Pancetti etc foram vistos na cidade. Como resultado imediato da exposição, surgiu um pequeno museu, o pátio Marques Rebelo. A partir daí o acervo se constituiu e foi a primeira versão do que hoje se chama de MASC.

Acervo fundamental para a história da arte no Brasil

Hoje o MASC conta com 1800 obras no acervo. A maior parte são produções das décadas de 1940 e 1950, todas importantes para a história da arte brasileira. Depois de um longo hiato, o acervo foi enriquecido com obras de artistas revelados pelo Salão Victor Meirelles, concurso criado em 1993 e cuja última edição foi em 2008.

Programação comemorativa segue até 2019

Para receber as mostras, o MASC ampliará sua área. Além da ala Sul do Centro Integrado de Cultura (CIC), ocupará também a ala Norte, onde estarão as obras do Projeto Armazém e da mostra Arte Aborígene Contemporânea da Austrália.
A programação terá continuidade. Estão previstas outras exposições comemorativas ao longo do ano e até 2019.


Serviço - MASC 70 anos

“Mostra Desterro Desaterro - arte contemporânea em Santa Catarina” e Projeto Claraboia
Quando: 18 de abril, às 19h (abertura). Visitação até 22 de julho, de terça a domingo, das 10h às 21h
Onde: MASC – Museu de Arte de Santa Catarina (Av. Governador Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis)
Quanto: gratuito
Classificação indicativa: livre

Mostra O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália
e Projeto Armazém
Quando: Até 3 de junho, de terça a domingo, das 10h às 21h
Onde: Espaço Lindolf Bell (Av. Governador Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis)
Quanto: gratuito
Classificação indicativa: livre.

A próxima edição dos Programas Públicos do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) terá um debate sobre a violência étnica contra os povos indígenas, pontuando e problematizando tópicos de suas representações, enfatizando que a arte e os museus podem ser espaços possíveis para dar visibilidade a tais questões. A roda de conversa será na terça-feira, 27, às 19h, com entrada gratuita.

O encerramento do encontro terá uma cerimônia em memória ao indígena Marcondes Namblá, professor da escola da Terra Indígena Laklãnõ (município de José Boiteux), que foi espancado na praia da Penha nas primeiras horas de 2018 enquanto vendia picolés para complementar sua renda. Depois de dois dias, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Ainda no Masc, os artistas Monica Nador e Jamac, convidados para a quarta edição do Projeto Claraboia propõem, como reação ao assassinato, uma intervenção nas paredes com referencias às marcas corporais do povo Laklãnõ-Xokleng, que eram tradicionalmente usadas na guerra e no luto.

Sobre os participantes

Aline Ramos Francisco é doutora em História e professora no curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da Universidade Federal de Santa Catarina/Ufsc. Tem como tema de pesquisa o estudo da história indígena e do Sul do Brasil, especialmente com relação às interações sociais entre indígenas e ocidentais.

Mônica Nador é artista visual. Começou a participar do circuito das artes nos anos 1980. Com um trabalho inicial em pintura, a partir de 1999 se volta para a produção de grandes pinturas murais em comunidades carentes, onde passa a residir. Através do que chama de “autoria compartilhada” explora o potencial transformador da arte.

Nanblá Gakran é cientista social e doutor em Linguística. Da etnia Xokleng/Laklãnõ, é defensor da revitalização da Língua Materna Xokleng/Laklãnõ e da valorização da identidade étnica e cultural. Atualmente realiza seu pós-doutoramento em Linguística e é professor no curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica na Ufsc.

Thainá Castro Costa é museóloga e doutora em História. É professora no curso de Licenciatura Intercultural Indígena no Sul da Mata Atlântica e no curso de Museologia da Ufsc.

A Associação dos Estudantes Indígenas da Ufsc/ Aeiufsc foi criada em 2017 por representantes de nove diferentes povos indígenas.

Sobre o projeto
Os Programas Públicos do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) buscam expandir o escopo de atuação do Museu e gerar novas maneiras de experimentá-lo por meio da promoção de palestras, conferências, seminários, cursos, visitas, mostras de filmes e outras atividades. Integrando acervo, exposições e pesquisa, propõe um diálogo com o público que já frequenta o Museu, mas também alcançar e se aproximar de diferentes públicos.

Ligados ao Núcleo de Ação Educativa e com o apoio de parceiros – universidades, organizações da sociedade civil, entre outros – se constitui como foro para debater as novas narrativas, as relações entre arte, cultura e sociedade em contextos locais e globais. Pensando o Museu como espaço (público) que está sempre revendo seu papel e examinando lugar que ocupa dentro de uma sociedade plural, os Programas Públicos são experimentais em sua essência.



Fonte: Assessoria de Comunicação FCC