DESCRIÇÃO
A oficina tem o objetivo de estimular artistas e agentes culturais de várias áreas a desenvolver formas originais, práticas e eficientes para a organização de documentos ou outros materiais (imagens, textos, publicações) que registram suas trajetórias profissional e artística. A orientação geral desta oficina é a de que o portfólio não seja apenas um registro formal burocrático de aspectos objetivos da vida e da obra do artista, mas que se torne uma ferramenta dinâmica e vibrante do próprio processo criativo e poético desse artista, documento que esteja em sintonia com as características formais e temáticas do trabalho individual, aproximando-se delas na aparência e no conteúdo. O portfólio deve dialogar com os procedimentos técnicos e estéticos do artista, com seus problemas de pesquisa e, nesse aspecto, aproxima-se das ideias de acervo, de arquivo, de esboço e de currículo. Na oficina, o portfólio é tratado não como um fim, um documento fechado ou um resultado, mas como um registro vivo e aberto, pois constitui-se e evolui no passo das transformações experimentadas pelo trabalho do artista – ou seja, influencia e é influenciado por ele.
CONTEÚDO
Currículo e portfólio. Itens de portfólio. Os diferentes tipos de portfólios frente às exigências do mundo da arte. O portfólio como ferramenta dinâmica do processo artístico. Praticidade, funcionalidade, representatividade: características de um bom portfólio. Meios de apresentação e circulação do portfólio. Paralelos entre o portfólio, o arquivo e os livros de artista. As estratégias de sintonia entre o trabalho artístico e seu respectivo portfólio: correspondências entre o documento, o registro e a obra de arte. Portfólios “físicos” e virtuais. Leitura e análise crítica de portfólios variados.
METODOLOGIA
No primeiro turno, a oficina prevê a apresentação pelo orientador de um conteúdo teórico e conceitual relacionado a problemas de registro e documentação artística, seguido de turno com atividades focadas nos portfólios ou documentos artísticos dos participantes, além de um olhar entre CONJUNTO/DETALHE e os portfólios de alguns de seus artistas.
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 2000.
COSTA, Luiz Cláudio da (org). Dispositivos de registro na arte contemporânea. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria/FAPERJ, 2009.
FREIRE, Cristina. Poéticas do processo: arte conceitual no museu. São Paulo: Iluminuras/MAC, 2000.
SILVEIRA, Paulo. A página violada: da ternura à injúria na construção do livro de artista. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2001.
GLEBER PIENIZ é jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Maria (1998) e mestre em Artes Visuais – História, Teoria e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Trabalhou nos jornais Diário Serrano e A Razão (RS, 1996-1997), foi repórter do Anexo, de A Notícia (SC, 1998-2001) e assessor de imprensa da Fundação Cultural de Joinville (2001-2002). Foi professor de Estética, História da Arte e Semiótica nos cursos de Design da Univille (2004-2008) e de Comunicação Social do Bom Jesus/Ielusc (2004-2010), onde também coordenou a Revi - Revista Eletrônica. Como crítico de arte, é autor de textos de apresentação para exposições e catálogos de artistas como Tirotti, Linda Poll, Môa, Peninha Machado, Jane Brüggemann e Pedro Emílio Petry, além de atuar como curador da exposição itinerante CONJUNTO/DETALHE (2012-2014). É representante da área de Comunicação no Conselho Municipal de Políticas Culturais de Joinville e doutorando em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010), onde investiga as relações entre a crítica de arte e o jornalismo cultural como pesquisador bolsista da CAPES.
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC
Na quarta-feira, dia 06/11/2013, às 16h, os músicos Santiago (cavaquinho), Lúcio (pandeiro) e Alan (violão), integrantes do grupo "La Chorona", se apresentaram no MASC para um público de aproximadamente 40 pessoas, demonstrando virtuosismo e musicalidade para os apreciadores da boa música. Os presentes puderam prestigiar clássicos do choro como "Pedacinho do Céu", "Brejeiro", "Naquele Tempo" e "Brasileirinho". Vale lembrar que o encontro foi uma prévia da segunda exibição do projeto MASC Museu Musical, que acontecerá dia 28 de novembro, quinta-feira, às 19h30.
A Fundação Catarinense de Cultura e o Museu de Arte de SC iniciam o projeto MASC MUSEU MUSICAL.
Museu idéia, com novas áreas de respiro e voltado cada vez mais para o desenvolvimento contemporâneo e de vanguarda. Museu comprometido com a gestão democrática e participativa, que oferece Música e Arte para o espaço expositivo museal. Museu que visa gerar transformações intelectuais, emocionais, educativas e sócio culturais, atraindo públicos de todas as idades. Enfim, Museu que oportuniza também o conhecimento e a fruição das exposições que aqui acontecem.
As exibições musicais ocorrerão uma vez por mês, nas noites de quintas-feiras, e serão apresentadas por músicos de diversos gêneros e estilos. Com isso, teremos bossa-nova, jazz, chorinho, tangos e muita música erudita, além de pequenos grupos de dança.
Para a segunda apresentação musical, convidamos o grupo de choro "La Chorona", que brindará o público com um repertório de choros consagrados chorinhos. O evento está agendado para o dia 28 de novembro de 2013, às 19h30 no espaço central do museu.
- MASC: Tempo, Espaço e Arte -