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A exposição do artista plástico Walmor Corrêa chega ao  Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), no dia 14 de julho, próxima quinta-feira, a partir das  19h. A mostra é uma retrospectiva da carreira do artista que articula interação entre arte e  ciência em diversas linguagens, como desenho, pintura, escultura e outras instalações, e tem  curadoria do pesquisador Paulo Miyada. Com entrada gratuita, a exposição fica em cartaz até 18 de setembro de 2022. 

Catarinense natural de Florianópolis, Walmor Corrêa desenha desde a infância e se dedica às  artes visuais há mais de 40 anos. O fascínio pelo trabalho de Leonardo da Vinci - que conheceu ainda na escola - foi inspiração para que criasse seu próprio universo particular, definido numa  parceria entre o desenho e a curiosidade constante pelos diversos personagens do folclore  brasileiro. Até hoje, Walmor se considera “um adulto que busca solucionar questões da  imaginação”. 

Sobre pássaros, sinapses e ervas energéticas propõe questionamentos e curiosidades  sobre evolução, ciência e natureza desenvolvidos e dissecados através dos traços e imagens  criados pelo artista. Dessa forma, a mostra também é composta por um espaço educativo que  tem como foco implementar conhecimento e reflexão a estudantes e público. A realização  dessa atividade será desenvolvida pelo Núcleo de Ação Educativa do MASC. 

Serviço 

Abertura da exposição Sobre pássaros, sinapses e ervas energéticas, de Walmor  Corrêa 

Quando: 14 de julho, 19h

Visitação: até 18 de setembro, de terça a domingo, das 10h às 21h

Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)

(Endereço: Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5.600, Bairro Agronômica, Florianópolis,  SC)

Entrada gratuita.

Foto: Márcio H. Martins / FCC

Neste sábado (2), das 14h às 17h, o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) promove a ação educativa "Prática artística e mediação: diálogos educativos com o 11º Salão Nacional Victor Meirelles". A participação é gratuita, limitada a 15 pessoas e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A ação será ministrada pelo arte-educador do NAE-MASC, Marcello Carpes e tem o objetivo de aproximar os(as) professores(as) com as intenções contemporâneas em relação a arte, por meio de um olhar atento para práticas que envolvem o uso da palavra como elemento disparador de sentidos.

Serviço:

O quê: Prática artística e mediação: diálogos educativos com o 11º Salão Nacional Victor Meirelles
Quando: 02/07/2022 (sábado), das 14h às 17h
Onde: Espaço Educativo e de Convivência (Claraboia) do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Público-alvo: Professores(as) de Arte
Vagas: 15
Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Informações: (48) 3664-2633 (de segunda a sexta-feira das 13h às 19h)

De 12 de julho a 18 de setembro, o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) recebe a exposição Hugo Mund Júnior: Obra Gráfica, com pesquisa e curadoria de Sebastião G. Branco sobre o trabalho gráfico do artista, poeta, editor, desenhista, gravador e professor nascido em Mafra/SC, em 1933. A abertura será em 12 de julho, às 19h.

O projeto da Ombu produção apresenta um recorte da trajetória de uma vida toda dedicada à arte, com mais de 80 trabalhos em três eixos da produção de Hugo Mund: ilustrações, edições e poemas visuais. Complementam a exposição um catálogo, aulas públicas, oficina e ações educativas. Aos 89 anos, Hugo Mund vive em Brasília e não exerce mais atividade artística. Projeto realizado pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultural (FCC), com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ∕ Artes – Edição 2019.

O projeto é resultado de três anos de pesquisa e da dissertação de mestrado do curador Sebastião Gaudêncio Branco, que identificou 120 trabalhos e registros em acervos públicos e privados, sendo que parte destes estarão na mostra, e toda a obra foi detalhada em uma cronologia inédita da vida do artista.

Pioneiro das artes gráficas em Santa Catarina, precursor na história do design gráfico e na poesia visual em âmbito nacional, Hugo foi um dos mais jovens colaboradores do Grupo Sul e participante de Bienais e circuitos internacionais de arte postal. É o artista com o maior número de obras no acervo do MASC, foi professor da Universidade de Brasília e membro de círculos artísticos em Florianópolis, Rio de Janeiro e Brasília. Mesmo com essa trajetória, há poucos estudos sobre ele e referências na História da Arte catarinense, que não permitem uma visão total de sua marca como artista. Apesar da relevância de sua produção, permanece relativamente anônimo, com toda sua obra no MASC, em bibliotecas, universidades públicas e coleções privadas.

Foram identificadas apenas duas entrevistas publicadas. Como artista, não sofreu pressão do mercado, atuando sempre em universidades e espaços públicos. A exposição retoma seu legado e possibilita conhecer quem ele é, que circuitos frequentou e como sua produção evidencia sua poética que une forma, palavra e cor.

A produção da exposição contou com informações de seu irmão Clive Mund e de entrevistas gravadas com Fábio Brüggemann, Jayro Schmidt, Onor Filomeno, Silveira de Souza, Tércio da Gama e Ylmar Corrêa, além da visita e apoio dos acervos do Espaço Salim Eglê (FAED), Fundação Hassis, Instituto Meyer Filho, Biblioteca Pública, Biblioteca Nacional, Biblioteca da UnB e Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.

Serão apresentadas 84 obras no total. O catálogo e o material didático conversam com a obra “Matriz para um poema”, da publicação "Germens", de 1977. Nas ações educativas, um jornal impresso se transformará num plano de aula para professores. Além das visitas conduzidas pelo setor educativo do museu, a equipe da exposição irá gravar um vídeo de instrução a professores que será encaminhado para a rede pública e ficará disponível no site da Ombu produção. Todo o material educativo será compilado num site.

Trajetória

Filho de Elita Coirolo, uruguaia e Hugo Mund, alemão, chegou em Florianópolis em 1944. Estudou no Colégio Catarinense até 1951. Com apenas 15 anos, em 1949, publica em jornal os primeiros desenhos, uma peça de teatro e contos. Mais tarde funda com Silveira de Souza o Jornal Oásis, de literatura e arte, que teve seis exemplares. Aos 17 anos, Hugo Mund Jr. passa a integrar o Grupo Sul, movimento modernista em Santa Catarina na década de 1950, como ilustrador da Revista Sul e depois redator. Já na época a revista contava com distribuição internacional e dialogava com escritores e artistas do Brasil e do mundo.

O Círculo de Arte Moderna (CAM) era sua principal referência, além de vasto repertório de leitura na infância e juventude. Em 1953 inicia estudos de pintura na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde foi aluno de Oswaldo Goeldi em gravura e Henrique Cavalleiro em pintura. Participa da 1ª Bienal do México e da 5ª Bienal de São Paulo. Foi fundador do Grupo de Artistas Plásticos de Florianópolis (GAPF) e criou a editora Edições do Livro de Arte com Silveira de Souza. Em 1963 passa a atuar como professor de Desenho de Observação e Xilogravura da UnB e dez anos depois coordena o centro de criatividade da Fundação Cultural de Brasília.

Na década de 1970 colabora com o grupo Poema/Processo e atua como diagramador da revista Cultura e como assessor da Diretoria de Documentação e Divulgação do Ministério da Educação. Em 1985 publica como poeta diversos livros e em 1988 reestrutura as oficinas de arte do Centro Integrado de Cultura (CIC) nos módulos de Cor, Volume e Linha. Ingressa na Academia Catarinense de Letras com Silveira de Souza. O encerramento de sua trajetória artística se dá em 2008, com a doação de desenhos ao acervo do MASC, quando passa a ser o artista com mais obras na instituição.

Sua obra e memória são preservadas graças aos esforços do MASC, Museu Nacional de Brasília (MNU), Museu de Arte de Brasília (MAB), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade de Brasília (UnB), Universidade de São Paulo (USP), Biblioteca Nacional (BN), Editora Noa Noa e Academia Catarinense de Letras (ACL).

Eixo ilustração

A exposição inicia com 40 obras e registros, entre gravuras, desenhos a nanquim seco e aguado, e ilustrações para revistas e jornais. Este momento do artista revela um traçado nervoso, hachurado, fluido e também preciso, com uso de régua mas com predomínio da mão livre. A figuração domina com formas humanas e elementos da natureza. Aparenta derivar de desenhos de observação e também de figuras a partir de literatura ou memória.

Eixo poesia visual

Engloba cinco publicações em formato livro: Gráficos (1968), Palavras que não são palavras (1969), Germens (1977), Palavra e cor (1988) e Poema Selo (inédito); publicação Processo, organizada por Neide Sá e Lara Lemos (1969). Este eixo apresenta renovação da produção do artista e expõe a ideia de gráfico, projeto e texto desvencilhados da escrita literária. Trabalha com formas geométricas e orgânicas, fotos, recortes, colagens e caminha do gráfico traçado do desenho para a massa cheia de cor. Abandona parcialmente a estrutura de livro convencional e busca uma apreensão universal de estruturas que comunicam algo. Revela precisão, objetividade, racionalidade.


Eixo edição

Este último eixo diferencia-se dos anteriores pois o artista trabalha com questões tanto de concepção, diagramação, impressão, encadernação, assinatura e numeração quanto se envolve com lançamentos e distribuição. Em síntese este eixo mostra um artista que faz livros. Há aqui as seis edições do Jornal Oásis (1949-1951) e a editora Edições do Livro de Arte idealizada pelo artista e criada com Silveira de Souza, que resultou em três livros: Sonetos da noite (1958), de Cruz e Sousa, O Vigia e a Cidade (1960), de Silveira de Souza e País de Rosamor (1962), de Maura de Senna Pereira (1962). Remete à relação do artista com texto e imagem e também à distribuição da informação sobre a forma de jornal e livro/álbum.

Sobre o curador

Sebastião G. Branco (Lages/SC) vive em Palhoça/SC, é artista visual, professor e produtor. É mestre em Artes Visuais (UDESC/2019) e artista residente na Oficina de Gravura da FCC (2014/2020). Realizou três exposições individuais e participa de coletivas desde 2012. Publicou textos sobre Julia Iguti, Hugo Mund, Rubens Oestroem, Carlos Asp, Cristian Segura e outros. Realiza pesquisas com ênfase em arquivo de artistas catarinenses, vanguardas modernistas e arte contemporânea. Faz produção cultural, escrita de projeto e consultoria para artistas das artes visuais, música, dança e literatura. Atualmente é professor no Ensino de Jovens e Adultos em Palhoça/SC.

ficha técnica

curadoria: Sebastião G. Branco

produção geral: Gabi Bresola / Ombu produção
produção: Anna Moraes e Leila Pessoa
projeto expográfico: Gabriel Villas
design gráfico: Tina Merz

montador: Reno Caramori Filho
assessoria de comunicação: Barbara Pettres
educativo: Rafaela Maria Martins

marcenaria: Venilton Pinho

apoio: flamboiã - feira de publicações de artista

Serviço

HUGO MUND JR.: OBRA GRÁFICA

Data de abertura: 12 de julho, 19h.

Visitação: De 12 de julho a 18 de setembro, de terça a domingo, das 10h às 21h

Local: Sala 1 do Museu de Arte de Santa Catarina
Centro Integrado de Cultura (CIC), Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica, Florianópolis.

Entrada gratuita. Classificação livre.

 

 

Fonte: Assessoria de imprensa da mostra

O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) receberá o evento de encerramento do 11º Salão Nacional Victor Meirelles com a realização de uma nova edição do projeto Encontros no MASC, no dia 1º de julho, às 19h. O evento terá uma conversa com Luciara Ribeiro e Ricardo Resende, integrantes da Comissão de Seleção e com a curadora Juliana Crispe, bem como com os artistas selecionados/premiados presentes. A mediação será feita pela administradora do Masc, Susana Bianchini. A participação no evento é gratuita e aberta ao público.

Sobre os participantes:

Luciara Ribeiro: nasceu em Xique-Xique/BA, vive em São Paulo/SP. É educadora, pesquisadora e curadora. Mestra em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo e pela Universidade de Salamanca. Tem Graduação em História da Arte também pela Universidade Federal de São Paulo. Interessa-se por questões relacionadas à decolonização da educação e das artes e pelo estudo das artes não ocidentais, em especial as africanas, afro-brasileiras e ameríndias. Atualmente é docente no Departamento de Artes Visuais da Faculdade Santa Marcelina.

Ricardo Resende: nasceu em Guaranésia/MG, vive em São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ. Curador, Mestre em História da Arte pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), tem carreira centrada na área museológica. Trabalha desde 1988 em instituições como o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, a Funarte (Rio de Janeiro) e o Centro Cultural São Paulo, quando desempenhou as funções de arte-educador, produtor de exposições, museógrafo, curador assistente, diretor, diretor-geral e curador de instituição. Curador do Projeto Leonilson, de 1996 a 2017. De 2017 a 2020, foi Curador da Fábrica de Arte Marcos Amaro, em Itu, São Paulo. É curador do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea desde 2014, no Rio de Janeiro.

Juliana Crispe: nasceu e vive em Florianópolis/SC. Curadora-Geral e Curadora de Montagem do Salão Nacional Victor Meirelles (MASC, 2022). É professora, curadora independente, pesquisadora, arte-educadora e artista visual. Desenvolve projetos curatoriais desde 2007, tendo participado de mais de uma centena de exposições, com destaque em SC, e também atuado nos estados de SP, RJ, PR e RS. Tem pós-doutorado no PPGAV/UDESC, doutorado em Educação pelo PPGE/UFSC, mestrado em Artes Visuais pelo PPGAV/UDESC, licenciatura em Artes Visuais pelo CEART/Udesc e bacharelado em Artes Plásticas também pelo CEART/Udesc. Participa de Conselhos e Comissões em
Editais de Artes Visuais. É membra do Conselho Deliberativo do Masc e da ABCA (Associação Brasileira de Críticos de Arte). É coordenadora do Espaço Cultural Armazém – Coletivo Elza.

Mediação:
Susana Bianchini: nasceu em Brusque/SC, vive e trabalha em Florianópolis/SC. Administradora do Masc, é artista visual formada pelo Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Sua trajetória inclui exposições de pintura no Brasil e no Exterior. Como gestora cultural teve passagem no Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), Gerência de Políticas de Cultura na Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte.

Serviço:

Encontros no Masc - Salão Nacional Victor Meirelles
Dia: 01/07/2022
Horário: das 19h às 21h
Local: Espaço Claraboia, no Masc
Entrada gratuita (não é necessário fazer inscrição).

 
 

O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) será palco, na próxima sexta-feira (27), da performance “Gênesis 03:16” e da conversa “O corpo negro em ação de contra-ataque: performance como re-existência”, ambas com a artista Priscila Rezende. Ambas as atividades fazem parte da programação da mostra do 11º Salão Nacional Victor Meirelles, que segue aberta à visitação no Museu, e têm entrada gratuita.

As ações ocorrem em parceria com o Projeto Integrado do Curso de Artes Visuais do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (CEART/UDESC). A performance “Gênesis 03:16” foi selecionada para o 11º Salão Nacional Victor Meirelles.

Sobre a artista

Priscila Rezende é artista visual e desenvolve trabalhos em vídeo, instalação, fotografia e objeto, mas tem a performance como produção predominante em sua trajetória. Raça, identidade, inserção e presença do indivíduo negro e das mulheres na sociedade contemporânea são os principais norteadores e questionamentos levantados no trabalho dela.

Partindo de suas próprias experiências, limitações impostas, discriminação e estereótipos são expostos em ações corporais viscerais, que buscam estabelecer com o público um diálogo direto e claro. A artista propõe ao público partilhar e ser confrontado por diferentes realidades, de forma a deslocá-lo de suas posições de conforto e a questionar prerrogativas cristalizadas.

Priscila é graduada em Artes Visuais pela Escola Guignard-UEMG (Belo Horizonte, Brasil) com habilitação em Fotografia e Cerâmica. Em sua atuação destaca-se a presença em exposições e performance em diversas regiões do Brasil como Amapá, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo; e em países como Alemanha, Espanha, EUA, Holanda, Inglaterra e Polônia.

Serviço:

O quê: Performance “Gênesis 03:16” e conversa “O corpo negro em ação de contra-ataque: performance como re-existência”, com a artista Priscila Rezende.
Quando: 27/05/2022 (sexta-feira), às 18h.
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita