Um termo de cessão de uso foi firmado entre a Secretaria de Estado da Administração (SEA) e a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) para ampliar a área do Museu Histórico de Santa Catarina em quase 284 metros quadrados. A instituição passará a utilizar três salas do Edifício Berenhauser, localizado ao lado do Palácio Cruz e Sousa, que serão adequadas para abrigar a reserva técnica, atividades do Núcleo de Conservação e Restauro e funções administrativas com arquivo permanente e corrente, almoxarifado e depósito.
Com a transferência dessas atividades do prédio principal, as salas do Palácio poderão ser preparadas para receber uma nova expografia com o acervo permanente e ampliar a área de visitação do público. O prazo da cessão de uso é de 20 anos.
Na próxima quarta-feira (1º), às 15h, o Museu Histórico de Santa Catarina sedia a palestra "Conversando sobre Fritz Müller: Fritz Müller - Patrimônio dos Catarinenses", com a historiadora Ana Maria Ludwig Moraes. O encontro tem entrada gratuita e, após o evento, às 17h, haverá visita mediada à exposição "200 anos de Fritz Müller - Príncipe dos Observadores".
Ana Maria Ludwig Moraes (Ana Maria Moraes) é formada em licenciatura e bacharelado em História (2003) pela Universidade Regional de Blumenau e cursou Geografia na Universidade da Região de Joinville. Dedica-se à pesquisa de forma independente, produzindo projetos e estudos voltados ao patrimônio cultural do Estado de Santa Catarina.
Em suas produções tem especial apreço ao material didático para uso em sala de aula, pois vê neles ferramentas importantes para o conhecimento do Estado de Santa Catarina.
Na atualidade, desenvolve projeto sobre a correspondência entre Fritz Müller e Charles Darwin, que apresenta significativos conhecimentos sobre a História da Ciência no século XIX, a fauna e a flora regionais estudadas pelos cientistas, trazendo em ricas imagens as mesmas para reconhecimento e valorização destas riquezas.
Serviço:
O quê: Palestra Conversando sobre Fritz Müller: Fritz Müller- Patrimônio dos Catarinenses, com a historiadora Ana Maria Ludwig Moraes
Quando: 01/06/2022, às 15h
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Localizado no Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis
Entrada gratuita
O Museu Histórico de Santa Catarina sedia a palestra "Conversando sobre Fritz Müller: Cotidiano e Paisagem em Desterro - 1856 a 1867", com a arquiteta Eliane Veras da Veiga. O encontro ocorrerá no dia 27 de maio, às 14h, com entrada gratuita. Após o evento, às 16h, haverá visita mediada à exposição "200 anos de Fritz Müller - Príncipe dos Observadores".
O evento é limitado a 40 participantes e solicita-se usar máscaras.
Eliane Veras da Veiga é arquiteta e urbanista, mestra em História, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora universitária, lecionou por 30 anos em cursos de Arquitetura e Urbanismo na UFSC, Univali e Unisul. Participou das equipes técnicas do IPUF (1983/1996) e da Fundação Cultural de Florianópolis - Franklin Cascaes (1996/2014), trabalhando com Patrimônio Cultural, História Oral e Memória Urbana. Além dos livros infantis "O Voo da Pandorga Mágica" (2ª ed.) e "Pandorga Mágica, uma história bem maluca..." (2021), publicou também "Fortificações Catarinenses: introdução ao seu estudo" (1990, 2a ed.); "Transporte Coletivo em Florianópolis – origens e destinos de uma cidade à beira-mar" (2004); "Florianópolis: Memória Urbana" (2010, 3a ed.); e "A Casa de Chácara da Bocaiuva: Histórias da Praia de Fora" (2019), entre outros livros.
Serviço:
O quê: Conversando sobre Fritz Müller: Cotidiano e Paisagem em Desterro - 1856 a 1867
Quando: 27/05/2022, às 14h
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Localizado no Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis
Vagas: 40
Entrada gratuita
O Núcleo de Ação Educativa (NAE) do Museu Histórico de Santa Catarina lançou a primeira atividade de sua série de proposições educativas na exposição 200 anos de Fritz Müller - Príncipe dos Observadores, aberta à visitação no espaço cultural.
:: Confira aqui o material completo
O material foi formulado a partir de imagens e temáticas que fazem parte da exposição e pretende, além de contribuir para o conhecimento sobre Fritz Müller, abrir caminhos para diálogos com outras áreas do conhecimento. As atividades sugeridas poderão ser modificadas pelos professores conforme a faixa etária, o interesse e a habilidade dos seus alunos.
O Museu Histórico de Santa Catarina / Palácio Cruz e Sousa sediará o lançamento do livro “Tão fortes quanto a Vontade – História da Imigração Italiana no Brasil: Os Vênetos em Santa Catarina”, de autoria de Nelma Baldin. A obra trata da imigração italiana no Brasil e, particularmente, das populações do Vêneto italiano que emigraram para a região Sul do estado. O lançamento será no dia 26 de maio às 19h, com entrada gratuita.
O livro é o resultado de uma longa e difícil pesquisa realizada tanto no Brasil, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, quanto na Itália – em várias comunidades da região do Vêneto e que durou cerca de nove anos. A obra inicia com uma retrospectiva histórica da Itália do fim do século XIX, dando ênfase às questões econômicas e sociais que interferiram na política econômica e na sua forma de desenvolvimento em toda a Itália e, em especial, na região do Vêneto. Estabeleceu-se, no local, um estado de dificuldades que levou a sua população a desencadear um intenso processo emigratório. Um grande número dessas famílias vênetas optou pela América. A decisão pela emigração para o Brasil tinha como respaldo a política imigratória do Governo Imperial.
Muitos desses imigrantes Vênetos destinaram-se para Santa Catarina, especialmente para a região Sul do estado. E muito além da necessária sobrevivência, esses imigrantes decidiram-se por uma vida nova e passaram a construir a sua história. Um exemplo disto foi a fundação da Colônia Azambuja, em Pedras Grandes (abril 1877) e, posteriormente, a Colônia Urussanga (maio 1878). O livro mostra ao leitor as dificuldades da chegada ao Brasil e a Santa Catarina, bem como mostra as alegrias e agruras sofridas quando da chegada aos portos brasileiros até o deslocamento às colônias de destino.
Os desafios do início da fundação da colônia imaginada por esses imigrantes também são tratadas no livro: o dia a dia do trabalho e da produção; a vida na floresta; as condições determinantes do cotidiano; do desenvolvimento e suas decorrências e diferenças, tais como os nacionalismos, as revoltas, as ideologias, a economia, a política, a religião. "E o livro também trata dos desdobramentos que essas questões todas tiveram junto às diferentes comunidades de imigrantes. Nesse contexto, buscou-se também resgatar, no livro, fragmentos históricos, ou seja, retratos de histórias de vida de imigrantes e de suas famílias, das suas rotinas e dos seus costumes. Enfim, o livro visa consagrar o legado dessas fortes gentes que por aqui chegaram lá pelos idos do século XIX", destaca a autora.
Sobre a escritora:
Nelma Baldin graduou-se em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde também cursou o Mestrado em História. Fez Doutorado em História da Educação na Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC/SP) e Pós Doutorado nas Università Degli Studi di Roma “La Sapienza” e Università Degli Studi di Bologna, ambas na Itália, e na Universidade de Coimbra (Portugal). Foi professora na UFSC (Campus Florianópolis), na Universidade Federal da Paraíba ( Campus Campina Grande) e na Univille (Campus Joinville). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino de História, em História da Educação e em Antropologia. Como pesquisadora, atua principalmente nos temas da imigração italiana, no campo da História Patrimonial e Ambiental e na linha da História da Educação no Brasil.