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No dia 26 de março, das 20h30 às 21h30, as luzes do Palácio Cruz e Sousa, onde está localizado o Museu Histórico de Santa Catarina, ficarão apagadas. A ação é uma forma de apoio ao evento Hora do Planeta, que mobiliza milhões de pessoas ao redor do mundo com o objetivo de conscientizar indivíduos, empresas e poder público a respeito dos desafios ambientais da atualidade.

Além desse momento, a edição deste ano da Hora do Planeta contará ainda com ações virtuais, como cinedebates com apresentação de curtas, bate-papos com produtores audiovisuais da Amazônia e um Festival Digital com mesas redondas, debates e games interativos com o público. Mais informações estão no site https://www.wwf.org.br/participe/especiais/horadoplaneta/

A ideia de convocar as pessoas a apagarem as luzes durante uma hora surgiu em 2007, em Sidney, na Austrália, num esforço para chamar atenção para a mudança climática. Na ocasião, mais de 2,2 milhões de pessoas e 2 mil empresas aderiram à ideia. Hoje, já são milhões de pessoas, de 180 países, que participam deste movimento global. No Brasil, o evento ocorre há 14 anos.

 

Ainda dentro do calendário de celebração pelo mês das mulheres, o Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) promove a segunda edição de sua live “Narrativas e reflexões sobre mulheres” nesta quarta-feira (23), às 19h30, pela página da instituição no Facebook. O objetivo do evento é propor discussões a respeito da questão de gênero e do papel feminino na sociedade contemporânea.

Nesta edição o evento contará com a participação de Giovana Ziermann, Patrícia Maria Macedo Alves, Joziléia Daniza Jagso, Jurrara Belchior e Paula Batista. O evento leva ao público, por meio de proposições de pesquisadoras, algumas reflexões, problematizações e questionamentos a respeito de temas que envolvem o gênero feminino e seus desdobramentos e transbordamentos na atualidade.

Sobre as convidadas:

Giovana Zimermann: doutora em Literatura pela Universidade Federal do Estado de Santa Catarina (UFSC), realizou doutorado sanduíche na Université Paris Diderot Paris 7 (2013). Mestre em Arquitetura e Urbanismo e História da Cidade, também pela UFSC, e especialista em Arte Contemporânea pela Universidade do Estado de Santa Catarina
UDESC. Graduada em Licenciatura em Desenho pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP). Pesquisadora do Grupo de Pesquisas: Estudos Joycianos no Brasil, Artes e Mestiçagens Poéticas; e do GEAP BR, Grupo de Estudos sobre Arte Pública no Brasil. Possui diversas publicações dedicadas aos temas e é autora da obra "Rio de Janeiro e Paris: A juventude apache do cinema na periferia". Também é roteirista e diretora de curtas-metragens.

Patrícia Maria Macedo Alves: professora, ativista e atualmente doutoranda da Antropologia Social UFSC. Sua pesquisa está centrada na etnografia de artistas negres brasileiros e moçambicanos/as, a partir do contexto acadêmico, mas principalmente a partir de uma perspectiva decolonial.

Joziléia Daniza Jagso: indígena mulher do povo kaingang. Antropóloga, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGAS/UFSC). Membro co-fundadora da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA). Membro fundadora da Articulação Brasileira de Indígenas Antropologes. Membro da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul). Editora na Revista de e para Mulheres Indígenas FAG TAR - A Força Delas.

Jussara Belchior: bailarina gorda. Em seu trabalho solo "Peso Bruto" (2017) investiga os tabus e preconceitos sobre as gordas. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da UDESC com a pesquisa "Investigações pesadas" e Bolsista CAPES. Interessa-se por poéticas e políticas de movimento e
posicionamento através da dança.

Paula Batista: mestranda em Artes Cênicas pela UDESC, pesquisa o recorte político do carnaval de rua. Articuladora da Coletiva Gigantes na Luta, acredita na arte como território de construção comunal e usa perna de pau como ferramenta de empoderamento feminista nos blocos de rua e também nos atos políticos.

Serviço:

O quê: II Live Narrativas e Reflexões sobre Mulheres
Quando: 23/03/2022, às 19h30
Onde: Página do Museu Histórico de Santa Catarina no Facebook (https://www.facebook.com/museuhistoricodesantacatarina)
Convidadas: Giovana Ziermann, Patrícia Maria Macedo Alves, Joziléia Daniza Jagso, Jurrara Belchior e Paula Batista.

Convite narrativas mulheres 23MAR

O Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, antiga sede do governo do Estado, recebe nesta terça-feira (15), às 10h, o descerramento do quadro que retrata o ex-governador Abdon Batista. A obra é de autoria do artista catarinense Bruno Barbi e será doada pela Editora Cruz e Sousa. 

A solenidade faz parte do centenário de falecimento do médico e empresário, primeiro e único negro a ocupar o cargo de governador do Estado e que teve extensa carreira política entre o fim do século XIX e início do XX. Como forma de suprir uma lacuna no acervo do Museu, o quadro será doado à instituição que ajuda a manter viva a memória política do Estado de Santa Catarina.

*Natural de Salvador (BA), Abdon Batista (1852 - 1922) era formado em Medicina e atuou na área da saúde na Bahia até a década de 1880, quando se mudou para São Francisco do Sul (SC) para trablhar no hospital da cidade.

Em 1880 começou sua atuação política. Foi eleito Deputado à Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina em 1884, e novamente eleito em 1888. Exerceu ainda a vereança e a Presidência da Câmara de São Francisco do Sul em 1887.

Assumiu interinamente a Presidência da Província catarinense (cargo atual de Governador), de 26 de junho a 19 de julho de 1889. Após a Proclamação da República (15 de novembro de 1889), foi eleito mais duas vezes Deputado Estadual na Assembleia Legislativa Catarinense, para a 1ª Legislatura (1892-1893) e a 5ª Legislatura (1901-1903). Foi Deputado Federal por quatro mandados e, ainda, Intendente Municipal em Joinville (hoje denominado “Prefeito”) em outros quatro períodos entre 1892 e 1921.

Vice-governador na chapa de Gustavo Richard, assumiu novamente ogoverno do Estado, de forma interina, entre 28 de setembro de 1906 a 21 de novembro de 1906. Foi ainda Senador da República entre 1912 e 1915.

Dedicou mais de 30 anos à política catarinense e contribuiu para o desenvolvimento econômico da região norte e do Estado de Santa Catarina. Faleceu em 15 de março de 1922, em Joinville (SC), vítima de insuficiência hepato-renal, conforme registro de óbito.

(*Fonte: https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/5-Abdon_Batista)

Sobre o artista

Bruno Barbi, homem branco brasileiro, nascido em 13 de maio de 1978, data em que a abolição da escravidão no Brasil completaria 90 anos. Desde a infância sempre foi empático aos efeitos dessa abolição inacabada. Paralelamente a isso, sua história com a arte nasceu também na infância, de forma intuitiva, na feitura de desenhos com riqueza de detalhes da figura humana, já carregados de fenótipos negros.

De família materna vinda do maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis, e família paterna vinda do Vale do Itajaí, cresceu entre o conservadorismo europeu e as mazelas da vida na favela. Formado em Arquitetura, desde 2011 dedica-se exclusivamente às artes visuais, procurando dar visibilidade à causa antirracista, tendo a oportunidade através desse trabalho de aprender e entender mais profundamente sobre as pautas que se interseccionam e estruturam a desigualdade brasileira.

A partir de 2013 de forma independente, passou a pintar rostos negros pelas ruas da cidade de Florianópolis. Aliada à sua trajetória artística, está envolvido em várias frentes integradas aos movimentos sociais organizados, como a Feira Afro Artesanal e a movimentação cultural incipiente que resgatou o centro antigo da capital catarinense a partir da arte da cultura.

Evento em que o público encontrará duas formas de expressão artística em um só momento, pintura e música, a Suíte Vernissage ocorre no próximo dia 17 de março, às 19h30, no Museu Histórico de Santa Catarina. A entrada é gratuita.

No programa, as Suítes para Violoncelo Solo de J.S. Bach serão interpretadas pelo violoncelista Raphael Buratto, autor das seis pinturas inspiradas nestas mesmas obras de J.S Bach que estarão expostas junto ao Recital.

O projeto foi contemplado pelo Edital Lei Aldir Blanc SC, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Serão realizadas, no total, quatro exposições/apresentações contemplando quatro regiões do estado.

Serviço:

O quê: Suíte Vernissage em Florianópolis
Quando: 17/03/2022, às 19h30
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - Localizado no Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de novembro - Centro - Florianópolis
Entrada gratuita
Reserva de Lugar: Fone/WhatsApp (48) 99919.0331

No mês que homenageia as mulheres, o Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) propõe discussões a respeito da questão de gênero e o papel da mulher na sociedade contemporânea. Por isso, na quinta-feira (10), às 19h30, será realizada a live “Narrativas e reflexões sobre mulheres”. O encontro virtual também marca o encerramento da exposição 200 anos de Anita Garibaldi: Vida, Coragem e Paixão, em cartaz até o dia 12 de março.

O objetivo é trazer ao público, por meio de proposições de pesquisadoras, algumas reflexões, problematizações e questionamentos a respeito de temas que envolvem o gênero feminino e seus desdobramentos e transbordamentos na atualidade.

A live será transmitida pela página do MHSC no Facebook.

Convidadas:

- Adriana Martinez

- Daiane Dordete S. Jacobs

- Edla Zim

- Kellyn Batistela,

- Mara Rúbia Sant'Anna

Sobre as participantes:

:: Adriana Martinez: doutoranda em Teatro (PPGT-Udesc); Mestre em Teatro (PPGT- Udesc); Especialista em Moda: Criação e Produção de Moda (2004); Graduada em Licenciatura em Educação Artística pela Udesc (1995). Professora efetiva do Curso de Bacharelado em Design de Moda (Udesc) nas disciplinas de Desenho de Moda e Ilustração.

:: Daiane Dordete Steckert Jacobs: professora Associada do Departamento de Artes Cênicas da Udesc, na área de voz/interpretação, e do Programa de Pós-graduação em Teatro da Udesc. Doutora e Mestra em Teatro pela Udesc. Bacharela em Artes Cênicas com habilitação em Interpretação Teatral pela FAP - Faculdade de Artes do Paraná (Unespar). Diretora Geral do Centro de Artes da Udesc (2021-2025).

:: Edla Zim: natural de Tubarão (Santa Catarina). Formação acadêmica: Relações Públicas, Comunicação Social - Habilitação em Publicidade e Propaganda e Administração. Pós-graduada em Gestão Empresarial e Recursos Humanos. Atuou como palestrante motivacional na área comportamental. Formada em Contação de Histórias, cronista e escritora infantojuvenil.

:: Kellyn Batistela: artista, pesquisadora, educadora. Graduada em Artes Visuais (Udesc) e Letras Português-Francês (Ufsc), mestre em Teoria Literária (UFSC) e doutora em Artes Visuais (Udesc). Foi bolsista Fapesc durante a chancela de seu doutoramento. Sua prática artística recorre a um trabalho minucioso de escuta e coleta, de afetos e atritos pela ação colaborativa de mulheres, de diferentes gerações, que partilham fala e silêncio a respeito da educação sexual, circunscrita ao espaço doméstico das relações entre mãe e filha.

:: Mara Rúbia Sant’Anna: professora da Udesc, membro permanente do PPGAV, doutora em História com Pós-doutoramento e artes visuais pela UFRJ – Belas Artes. Publicação mais recente: O Jovem Victor Meirelles: tempos, traços e trajes, 2021.

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