Estudantes das escolas Alberto Bauer, Albano Kanzler, Abdon Batista e Colégio Evangélico Jaraguá, além de integrantes da Câmara de Vereadores Mirins de municípios da região Nordeste de Santa Catarina, participaram no último dia 6 de agosto do projeto Jaraguá do Sul na construção da paz, em comemoração ao Dia da Paz. Organizado pelo Museu da Paz, instituição ligada à Fundação Cultural de Jaraguá do Sul (FC), o evento teve o propósito de fomentar uma releitura do conflito armado e do uso de armas letais de massa.
O Dia da Paz é lembrado quando completam 69 anos do lançamento da primeira bomba atômica sobre alvos humanos, na cidade de Hiroshima, no Japão. Poucos dias depois foi Nagasaki que sofreu com o ataque nuclear. As estimativas do massacre apontam para um número de cerca de 140 mil mortes em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sem contar os óbitos posteriores devido à exposição de elementos químicos radioativos. "Ainda hoje a problemática está presente através da herança genética destes povos", explica o historiador e chefe dos museus ligados à FC, Ademir Pfiffer.
Entre as atividades desenvolvidas com estudantes, a oficina de origami e confecção do tsuru, ave sagrada no Japão, símbolo de saúde, boa sorte, felicidade, longevidade e fortuna. Houve, na Câmara de Vereadores, duas palestras para os estudantes. Uma sobre o contexto histórico da Segunda Guerra Mundial e o uso de armas químicas, com o presidente da ANVFEB, Ivo Kretzer; outra com temática sobre a paz, com o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar de Jaraguá do Sul, José Silveira Gonçalves.
Fonte: Prefeitura de Jaraguá do Sul