O Museu Histórico Emílio da Silva conta com uma redoma de vidro para salvaguardar a indumentária que recria o traje de época do fundador de Jaraguá do Sul, Emílio Carlos Jourdan e da esposa, Dona Helena. Os trajes foram confeccionados por alunas do curso Técnico em Modelagem do Vestuário do Senai e entregues à instituição em 9 de dezembro de 2015. As peças foram doadas ao museu e estão expostas na sala temática de colonização. De acordo com o chefe dos museus, Ademir Pfiffer, "a conquista da redoma foi possível por causa do apoio financeiro de uma pessoa e da parceria com a Sociedade Cultura Artística (Scar)".
A confecção dos trajes envolveu um projeto aplicado com estudantes do terceiro e último módulo do curso. Além de pesquisa sobre a vida do casal e sobre a indumentária da época, o projeto contempla desenho manual e digital dos croquis, a construção dos diagramas e moldes, risco e corte dos protótipos, descrição da sequência operacional, elaboração da ficha técnica, confecção e análise da viabilidade dos trajes.
A pesquisa teve início através de uma imagem do período de 1870, que corresponde ao início da trajetória do casal pelo Brasil. A proposta envolveu pesquisa sobre o uso das cores da época, aviamentos, comportamento, tecidos e fibras, que não eram sintéticas, além da não utilização do zíper. Os tecidos da época eram naturais, à base de algodão, linho e cânhamo. As características do traje feminino épico envolvem muitos babados, franzidos, rendas e rufos na gola e mangas, o que denota a dificuldade técnica de execução do projeto. Na indumentária masculina, três peças principais foram criadas: casaca, colete e calça.
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Fonte: Prefeitura de Jaraguá do Sul