Foi lançado hoje (12) o programa Resgatando a História, que tem como objetivo a preservação do patrimônio histórico material, imaterial e de acervos memoriais do país. O investimento total será de R$ 200 milhões, sendo R$ 50 milhões das empresas parceiras e R$ 150 milhões do BNDES Fundo Cultural, que conta com recursos advindos da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Projetos executados na região Sul poderão contar com a participação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para até 65% do investimento total. Já no Sudeste, a participação máxima do banco será limitada a 50% e nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, 75%.
O BNDES escolherá propostas de restauração, conservação ou valorização de patrimônios históricos materiais e imateriais que tenham sido reconhecidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No caso de materiais, podem se candidatar projetos que sejam apenas reconhecidos por órgãos estaduais ou distritais de proteção ao patrimônio histórico.
Também serão contemplados acervos memoriais que tenham sido tombados pelo Iphan, registrados em nível nacional ou mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) ou que façam parte de acervos bibliográficos raros no “Catálogo do Patrimônio Bibliográfico Nacional (CPBN). Para cada R$ 1 que as empresas parceiras colocarem no projeto, o banco aportará até mais R$ 3, dependendo da região do país.
O programa foi lançado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e cinco empresas - Ambev Brasil, EDP, Instituto Cultural Vale, Instituto Neoenergia e MRS Logística.
Inscrições
No próximo dia 15, será aberta chamada pública para inscrição de propostas entre R$ 5 milhões e R$ 50 milhões. As propostas poderão ser de entes públicos ou instituições sem fins lucrativos e não poderão ser relacionadas às instituições parceiras do programa.
O prazo de execução deverá ser de até 36 meses. O cronograma prevê o encerramento das inscrições no dia 31 de agosto, com divulgação dos resultados da seleção em 31 de outubro e contratação e desembolso em 31 de dezembro. A chefe do Departamento de Desenvolvimento Urbano, Patrimônio e Turismo do BNDES, Luciane Gorgulho, informou que ainda no dia 15 deste mês será iniciada a primeira oficina de orientação aos interessados.
(Fonte: Agência Brasil)
Dando continuidade ao trabalho que vem sendo realizado desde 2020, o Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor), da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) elaborou uma nova videoaula com o tema "Embalagem e Acondicionamento de Objetos de Acervo". Esse é o quinto ciclo de vídeos com orientações para conservadores, restauradores e profissionais que atuam em espaços culturais que possuem diferentes tipos de acervo, como museus, arquivos e bibliotecas.
O material foi disponibilizado no canal da FCC no Youtube e na página da FCC no Facebook, e está dividido em quinze vídeos.
:: Clique aqui para ver a videoaula completa
O Atecor havia lançado, anteriormente, quatro videoaulas sobre (1) uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), (2) higienização e (3) higienização de acervos e (4) manuseio e transporte.
Os técnicos do Atecor estão trabalhando remotamente e, em caso de dúvida, é possível buscar mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Foi prorrogado até 21 de junho o prazo para as instituições museológicas catarinenses participarem da consulta que o Sistema Estadual de Museus (SEM/SC) está promovendo para avaliar os impactos da pandemia de Covid-19 no setor. O objetivo do formulário é contribuir com a construção de indicadores essenciais para o direcionamento de políticas públicas.
Participe desta consulta! Confira se a sua instituição está na lista das que ainda não responderam, acessando o link da sua região:
REGIÃO MUSEOLÓGICA: OESTE
REGIÃO MUSEOLÓGICA: MEIO OESTE
REGIÃO MUSEOLÓGICA: SERRA CATARINENSE
REGIÃO MUSEOLÓGICA: SUL
REGIÃO MUSEOLÓGICA: GRANDE FLORIANÓPOLIS
REGIÃO MUSEOLÓGICA: VALE DO ITAJAÍ
REGIÃO MUSEOLÓGICA: NORTE
Caso sua instituição esteja na lista, entre em contato com a coordenação do SEM/SC pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Em 2020, houve o lançamento de um relatório cujos dados foram obtidos a partir de pesquisa realizada, na época, com 79 instituições museológicas que apresentaram dados essenciais sobre o funcionamento durante a pandemia (confira aqui a publicação do ano passado). A reedição da pesquisa aprofundará o diagnóstico e trará informações atualizadas sobre as instituições catarinenses durante o período pandêmico. Para isso, SEM/SC solicita às instituições museológicas que mantenham seus e-mails atualizados junto à coordenação do Sistema e que verifiquem suas caixas de entrada e spam a fim de colaborarem com a pesquisa.
Em parceria com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove, por meio do Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina (SEM/SC), oficinas do Programa de Capacitação Museológica, tendo como tema o Plano Museológico. Importantes instrumentos de gestão integrada para instituições museológicas, os planos estão previstos pela Lei nº11.904/09 e pelo Decreto nº 8.124/13.
Nesta primeira edição, serão disponibilizadas 50 vagas para profissionais de museus das sete regiões museológicas do Estado, preferencialmente de instituições que possuam vínculo com o SEM/SC, além de estudantes e pesquisadores de museus. As oficinas terão carga horária total de 20 horas, e serão ministradas virtualmente pelos profissionais do Ibram, modelo inédito para o Programa de Capacitação Museológica em Santa Catarina.
As inscrições estão abertas no formulário disponível aqui. A primeira oficina será ministrada de 21 a 25 de junho de 2021.
Sobre a Oficina
A oficina Plano Museológico: planejamento estratégico para os museus abordará aspectos relacionados à Legislação Museológica (Lei 11.904/09 e Decreto 8.124/13); Planejamento Estratégico e Gestão de Museus; Elaboração do Plano Museológico: planejamento conceitual, elaboração de programas e a abordagem transversal de temas estruturantes para a construção dos projetos; Monitoramento e Revisão do Plano Museológico.
Ministrantes
Cinthia Oliveira: graduada e mestre em Antropologia pela Universidade de Brasília (UnB), técnica em Assuntos Culturais do Ibram, atuando principalmente na elaboração e gestão de políticas públicas nos temas memória social, educação museal e expografia.
Eneida Quadros Queiroz: graduada e mestre em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), técnica em Assuntos Culturais do Ibram, com experiência na área de
História, com ênfase em História do Brasil República, atuando principalmente nos seguintes temas: reformas urbanas, sanitarismo, justiça sanitária e cidadania.
Luciana Palmeira: graduada em Museologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e especialista em Docência do Ensino Superior. Técnica em Assuntos Culturais do Ibram e coordenadora de Acervo Museológico. Atua na implementação da política pública de museus nas áreas de planejamento e gestão de museus e gestão de acervos museológicos por meio da edição de atos normativos e estabelecimento de diretrizes, padrões e procedimentos. Tem experiência em ações museológicas com destaques para documentação, exposição, circulação de bens, exportação temporária, gerenciamento de riscos e prevenção e combate ao tráfico ilícito de acervos museológicos no país.
Newton Fabiano: graduado em Museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Técnico em Assuntos Culturais do Ibram, chefe da Divisão de Normatização, com atuação nas áreas de gestão de políticas culturais, montagem de exposições e educação museal.
Ricardo Rosa: graduado em Museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Técnico em Assuntos Culturais do Ibram, chefe da Divisão de Fiscalização, tem experiência na área de Museologia, atuando principalmente nos seguintes temas: memória, pesquisa, restauração, iluminação, artes visuais e controle climático.
Sobre o Programa
O Programa de Capacitação Museológica deriva das oficinas oferecidas pelo SEM/SC ao longo de suas três décadas de atuação. Foi reformulado em 2011, prevendo, na época, sete temas e cronograma relacionados com os eixos programáticos da Política Estadual de Museus.
É um importante componente da Política Estadual de Museus, no eixo Formação e Capacitação. Esteve em funcionamento neste formato até 2014, oferecendo capacitação aos profissionais, estudantes e pesquisadores do campo de museus de Santa Catarina em suas sete regiões museológicas. Foi retomado em 2018, em parceria com o Ibram, na ocasião, com duas oficinas de Plano Museológico.
Serviço:
O quê: Oficina Plano Museológico: planejamento estratégico para os museus - Programa de Capacitação Museológica
Inscrições: gratuitas e com vagas limitadas clicando aqui
Quando: de 21 a 25 de junho de 2021, das 14h às 18h
Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Duas fortalezas da Ilha de Santa Catarina tiveram seu tombamento provisório assinado nesta sexta-feira (7) pela presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Dolores Carolina Tomaselli, e pela diretora de Patrimônio Cultural da instituição, Lélia Pereira Nunes. Com isso, os patrimônios estão protegidos pela mesma legislação que garante a preservação daqueles definitivamente tombados. Nesta etapa, estão contempladas as fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, localizada na Ilha de Anhatomirim, pertencente ao município de Governador Celso Ramos; e a de Santo Antônio de Ratones, localizada na Ilha de Ratones Grande, em Florianópolis, ambas com parecer histórico favorável ao pleito.
O processo segue agora para a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que detém a gestão das Fortalezas e é responsável por seu gerenciamento, guarda, manutenção e conservação. A UFSC tem 15 dias pra se manifestar sobre o tombamento definitivo.
*Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim
A Fortaleza de Santa Cruz está localizada na Ilha de Anhatomirim, hoje na área de jurisdição do município de Governador Celso Ramos. Estrategicamente situada na entrada da Baía Norte, a fortaleza formava, no século XVIII, um dos vértices do sistema triangular de defesa idealizada pelo Brigadeiro José da Silva Paes.
Sua construção teve início em 1739 e se estendeu por vários anos. Sua arquitetura tem traços de influência renascentista. Os seus edifícios se distribuem de maneira esparsa por toda a ilha de Anhatomirim e suas espessas e baixas muralhas de pedra apenas conformam as antigas baterias de artilharia, deixando as construções descortinadas na paisagem. A maioria dos materiais utilizados na sua construção é da própria região com exceção feita aos elementos de cantaria e ao “lioz” – espécie de calcário branco português existente nas soleiras das portas, escadarias e algumas bases dos canhões.
*Fortaleza de Santo Antônio de Ratones
A Fortaleza de Santo Antônio está localizada na ilha de Ratones Grande, na Baía Norte da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis. Esta fortaleza configurava o terceiro vértice do triângulo de fogo idealizado pelo Brigadeiro José da Silva Paes. O início de sua construção ocorreu em 1740.
(*Fonte: https://fortalezas.ufsc.br/)