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A ministra da Cultura Marta Suplicy participou no sábado (23/3) da inauguração do moderno edifício que passa a abrigar a nova Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, na Universidade de São Paulo (USP). Em seu discurso, a ministra ressaltou o trabalho pioneiro de digitalização do acervo da Biblioteca Brasiliana, iniciativa que tem o apoio do Ministério da Cultura e que visa democratizar o acesso à cultura e à informação no Brasil. Cerca de 3,5 mil títulos já foram digitalizados e estão disponíveis para consulta online no site da biblioteca.

A ministra lembrou que o maior impasse para digitalização dos acervos públicos são os obstáculos impostos pela atual lei de Direitos Autorais. “Por isso, quero declarar para vocês que o novo projeto de lei de Direitos Autorais já está pronto.”. O texto será enviado para a Casa Civil e esperamos que em breve esteja em discussão no Congresso Nacional. “Isso é importante, pois sabemos que mesmo bibliotecas digitalizadas enfrentam grandes dificuldades de disponibilizar seus acervos”, disse a ministra. “A Biblioteca Brasiliana será, sem dúvida, uma referência na área de digitalização de acervos no país”.

A Inauguração

O evento realizado no auditório da biblioteca contou com a presença de autoridades, entre eles, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e acadêmicos. A ministra Marta Suplicy destacou o importante papel que o bibliófilo José Mindlin teve para a cultura no Brasil e lembrou o apoio dado pelo Ministério da Cultura ao projeto de implantação da Biblioteca Brasiliana desde a gestão Gilberto Gil.

“Essa biblioteca é importante por vários motivos. Primeiro, pelo conteúdo extraordinário do acervo, depois pela demonstração do exemplo que pode ter um casal de cidadãos para o bem público nacional e, por último, pela modernidade da conservação do seu acervo”, declarou a ministra.

Formada a partir da doação do acervo da família Mindlin à USP em 2006, a Biblioteca Brasiliana possui hoje 60 mil volumes, cuidadosamente colecionados, ao longo de 80 anos, pelo empresário José Mindlin e sua mulher, a restauradora Guita Mindlin.

“Guida e José Mindlin tratavam os livros como joias e, desde o início, tinham a intenção de doar sua coleção para a sociedade”, disse Marta Suplicy, em conversa com jornalistas antes da cerimônia, cuja abertura foi realizada pelo intelectual e amigo pessoal de Mindlin, Antônio Cândido.

Apoio à digitalização de acervos

Marta Suplicy anunciou também que, em parceria com a Brasiliana, será lançado um edital público de digitalização de acervos, no valor de R$ 600 mil. Serão 12 kits composto por equipamentos como câmeras, scanners, softwares e computadores, para que as instituições premiadas possam realizar a digitalização e disponibilizar os conteúdos na internet. O Ministério da Cultura trabalha para ampliar os esforços de digitalização dos filmes da Cinemateca Brasileira, dos documentos da Fundação Casa Rui Barbosa e dos conteúdos da Funarte. Em seu discurso, a ministra declarou sua disposição com a preservação, restauração e a digitalização de todo o acervo da Biblioteca Nacional.

Visita à exposição ‘Não faço nada sem alegria’

Depois da cerimônia, Marta Suplicy teve a oportunidade de conferir a exposição inaugural da Brasiliana, disposta em uma das alas do prédio de estilo modernista, cuja concepção arquitetônica contou com participação do próprio Mindlin e foi executada pelo seu neto, Rodrigo Mindlin Loeb, e o arquiteto Eduardo de Almeida.

A exposição inaugural da biblioteca foi intitulada “Não Faço Nada sem Alegria”, um lema pessoal de José Mindlin, e traz painéis, fotos e vídeos sobre a vida do casal Mindlin e sua paixão compartilhada pelos livros, além de um histórico sobre a conservação do acervo e a cultura do livro no Brasil.

O novo prédio passa a abrigar também o acervo do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB). O edifício foi construído em local de destaque dentro da Cidade Universitária da TUSP, perto da reitoria e da Praça do Relógio. Ao todo, a obra custou, aproximadamente, R$ 173 milhões e foi viabilizada a partir de recursos da própria universidade, com o auxílio de R$ 23 milhões provenientes do Ministério da Cultura via incentivos fiscais viabilizados pela Lei Rouanet e investimentos do Fundo Nacional de Cultura.

Fonte: Ministério da Cultura

O Curso de Pós-graduação em Gestão Cultural busca contribuir para a formação dos agentes culturais, a partir de um enfoque conceitual e prático, tendo por foco o contexto ibero-americano. O programa articula matérias teóricas envolvendo gestão cultural, com módulos que incorporam ferramentas práticas para o desenvolvimento de projetos socioculturais, junto a especialistas locais e internacionais.

Já o Curso de Pós-graduação em Gestão de Cidades e Empreendimentos Criativos lança uma reflexão sobre a economia criativa como estratégia de desenvolvimento, para cidades e empreendedores criativos. Baseado em um programa interdisciplinar, promove o desenho e o planejamento de empreendimentos produtivos e de planos locais de desenvolvimento, tendo por cerne a economia criativa.

Os cursos abordam temas como o patrimônio cultural, a economia criativa, presente e futuro das organizações culturais, desafios das instituições culturais, alcance e eficácia do planejamento, encruzilhadas da comunicação, mídia e marketing, alternativas inovadoras de gestão cultural na escala local, estratégias e experiências para a gestão das cidades.

Entre os docentes brasileiros estão Ana Carla Fonseca, economista e doutora em Urbanismo, uma das maiores especialistas mundiais em economia criativa e cidades criativas, diretora da Garimpo de Soluções; Alfredo Manevy, ex-Secretário-Executivo do Ministério da Cultura; e Altair Assumpção, diretor do Sustainable Hub e da New Ventures Brasil.

Para informações e inscrições, acesse www.gestioncultural.eco.unc.edu.ar.

Fonte: Site Empreendedores Criativos

As inscrições para a 23ª Conferência Geral do ICOM, que será realizada no Rio de Janeiro entre 10 e 17 de agosto, estão abertas e podem ser feitas com desconto até o dia 31 de março. Considerada um dos principais encontros mundiais de profissionais de museus a Conferência Geral do ICOM acontecerá pela primeira vez no Brasil. Será realizada na Cidade das Artes (Barra da Tijuca) e terá como tema Museus (memória + criatividade) = mudança social.

Serão oito dias de evento nos quais serão debatidos os desafios dos museus no mundo contemporâneo, a preservação do patrimônio mundial e o intercâmbio internacional de profissionais.

A programação e outras informações sobre o evento, além de dicas sobre hospedagens e pacotes turísticos para o período estão disponíveis no sitewww.icomrio2013.org.br. Mais informações também podem ser conseguidas pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (21) 2215.4476.

Fonte: Icom

Workshop orientado por Fernando Santos (gaitista) e Léo Maier (guitarrista) da cidade de Blumenau. Ambos são professores de música e trabalham juntos em projetos musicais e pela primeira vez ministrarão juntos um workshop sobre Blues. O evento, que será realizado no Museu da Música, tem o intuito de despertar o interesse em músicos de todas as idades a conhecerem mais sobre a linguagem deste gênero musical. Para fechar o workshop haverá uma apresentação musical com os ministrantes e músicos convidados. O evento é aberto ao público e todos estão convidados.

O programa incluirá:

- Workshop sobre gaita Blues com Fernando Santos (cerca de 40min)
- Workshop sobre guitarra Blues com Léo Maier (cerca de 40min)
- Show com músicos convidados contando um pouco da história do Blues e sua evolução (cerca de 1h30min)
Ingressos: R$ 5 com venda antecipada no Museu da Música e Fundação Cultural de Timbó. Também podem ser adquiridos na hora do evento.

Data: 13/04/2013
Local: Museu da Música
Rua Edmund Bell, S/N
Timbó - SC
Horário: 14h
Entrada: R$ 5

Fonte: Museu da Música

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lança edital para seleção de projetos com a finalidade de apoiar manifestações e práticas culturais relativas ao patrimônio imaterial de populações afrodescendentes. As atividades dos projetos deverão envolver ações de mapeamento, pesquisa, produção bibliográfica e audiovisual; ações educativas, formação, capacitação e transmissão de saberes; apoio à organização e à mobilização comunitária, à promoção da utilização sustentável dos recursos naturais, entre outras que se relacionem ao universo da música, canto e dança e contribuam para a continuidade da existência de bens culturais imateriais e/ou para a gestão participativa e autônoma da preservação de práticas tradicionais referenciais de comunidades afrodescendentes no território brasileiro.

A realização do Projeto de Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial relacionado à música, canto e dança de comunidades afrodescendentes localizadas no território brasileiro integra a participação do Estado brasileiro no âmbito do projeto Salvaguarda do patrimônio cultural imaterial relacionado à música, canto e dança de comunidades afrodescendentes na América Latina, proposto pelo Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da América Latina (CRESPIAL), Centro de referência 2 da Unesco, do qual participam 13 países da América Latina e Caribe, comprometidos com a execução de experiências‐piloto de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial afrodescendente em suas abrangências nacionais.

O tema selecionado - Música, canto e dança de comunidades afrodescendentes - delimita o universo de bens culturais que poderão ser objeto do projeto, mas não estabelece a quantidade máxima de bens e nem a obrigatoriedade de atendimento das três expressões citadas. No entanto, é necessário que o projeto envolva ações que articulem elementos da música, do canto e da dança ou de um desses aspectos de forma específica. Outra recomendação para esse edital é que projeto se desenvolva em comunidades de pequeno ou médio porte, localizadas em território específico, para garantir que a execução, acompanhamento e monitoramento do projeto sejam compatíveis com a sua natureza. Para outros esclarecimentos, os interessados podem procurar o Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI/IPHAN) enviando e-mail para Desirée Tozi (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou para Paulo Peters (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).
 

>> Fonte: Site do Iphan

Fonte: Iphan

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