O Programa destinará recursos para o financiamento total ou parcial de projetos aprovados em leis estaduais e municipais de incentivo à cultura. O objetivo da iniciativa é estimular a produção artística no Brasil, valorizando a diversidade como elemento fundamental da identidade nacional.
O programa também incentivará iniciativas que valorizem talentos regionais e possibilitem o intercâmbio de ideias e a convergência entre arte e tecnologia, considerando ainda como aspectos relevantes, a capacidade de formação de novas platéias, a criação de novas oportunidades de trabalho e de formação de artistas.
Durante a cerimônia, Juca Ferreira lembrou que não basta aumentar o poder aquisitivo da população. “Isso é importante. Mas é fundamental o acesso à cultura. Neste sentido, esse governo é o continuador da obra da República e o continuador da obra de Deodoro da Fonseca”. O ministro acrescentou, ainda, que “temos de fazer essa diversidade virar uma obra coletiva: do governo, das empresas e da sociedade”.
Humberto Araújo, representante da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, destacou que “inspirados pelo trabalho magnífico do MinC, nós percebemos que o Estado precisa fazer chegar esses recursos da cultura até o interior”.
O presidente do Oi Futuro, José Augusto, disse no evento que a Oi sempre teve um olhar atento e dedicado à cultura brasileira. “Desde 2001, através do Oi Futuro, investimos mais de R$ 240 milhões em manifestações artísticas em todo o país. Desse total, cerca de R$ 160 milhões foram desembolsados apenas nos últimos três anos, principalmente por meio do programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados”, informou.
Mais de 950 projetos em segmentos variados, como teatro, danças, festivais, artes visuais e cinema, já foram contemplados com o Programa, atingindo um público estimado de 13 milhões de espectadores. Seguindo o mesmo modelo das últimas edições, o Oi Futuro será responsável pela gestão do Programa. As propostas serão avaliadas por comissões especializadas em cada uma das áreas culturais e o resultado será divulgado no site do Oi Futuro, em data a ser definida. Os projetos terão a confirmação do patrocínio condicionada à apresentação dos certificados válidos nas Leis de Incentivo à Cultura.
Em 2010, a Oi selecionou, por meio do Programa, 259 projetos culturais, com investimento de cerca de R$ 40 milhões, em diversos estados. Entre as iniciativas selecionadas, há mostras de cinema e artes visuais, longas-metragens, obras de teatro, shows de música, festivais de dança, novas tecnologias, cultura popular, literatura e patrimônio. Os projetos selecionados na edição passada do programa concorreram com mais de 5.300 mil propostas inscritas.
Os artistas e produtores culturais, interessados em participar do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados 2011, podem concorrer com mais de um projeto. As inscrições para o processo de seleção estarão disponíveis até 13 de dezembro no site www.oifuturo.org.br ou www.oi.com.br.
(Texto: Heli Espíndola, Comunicação Social/MinC)
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Capacidade técnica do proponente e da equipe;
Objetivos, os resultados esperados e a sua real viabilização;
Desdobramentos sociais para a região onde está inserido;
Parcerias existentes, capacidade de mobilização de sua área cultural;
Público beneficiado.
As avaliações serão baseadas nos dados e informações apresentados na ficha de inscrição e nos anexos ao projeto. Serão consideradas as especificidades da área cultural selecionada e da região onde o projeto será realizado.
ANEXOS (OPCIONAIS)
Na ficha de inscrição >> Podem ser anexados arquivos Word, Excel, Powerpoint, mp3 e wmv com limite máximo de 10MB.
Atenção!: Não será aceito o envio de qualquer material por correio.
CATEGORIAS CULTURAIS
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Fonte: http://www.oifuturo.org.br
Estrebaria da Fazenda Assis Brasil nos anos 1950, um antigo casarão abriga desde 1968 o Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral da UFSC, no campus da Trindade, em Florianópolis. Com uma estrutura acanhada ao longo de quatro décadas, o museu está prestes a dar um salto para a contemporaneidade, ganhando um pavilhão de exposições que deve se converter no maior espaço para mostras de antropologia e artes em Santa Catarina.
O espaço começou a ser construído em 2005 e passou por revezes. Duas empresas contratadas inicialmente, não cumpriram o projeto. Uma terceira está finalizando a obra física, com conclusão prevista para este ano. O custo total é de R$ 7 milhões e os recursos são da UFSC e do Ministério da Cultura (MinC). Para concretizar o projeto expositivo está prevista uma última parcela de R$ 2,5 milhões do MinC, mais uma contrapartida da UFSC, no valor de R$ 600 mil.
Mas há um problema. Por conta da restrição orçamentária em todas as esferas federais, está sendo avaliada a forma de pagamento do convênio. Segundo a Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), do MinC, não há uma data prevista para liberação do valor. Conforme Cristina Castellano, diretora da Divisão de Museologia do Museu Universitário, sem esta última parcela, o Museu será somente mais um prédio, sem a alma das exposições:
– A nossa expectativa é que o MinC leve em conta que Santa Catarina necessita de um espaço expositivo para o recebimento de obras de repercussão internacional.
O projeto expográfico prevê multimídia, equipamentos e móveis. Com 2,7 mil metros quadrados, o pavilhão tem dois pisos, dois mezaninos e um terraço. Abrigará mostras de curta e longa duração. O espaço não atenderá somente à natureza antropológica do museu, com exposição do acervo arqueológico, etnográfico e de cultura popular; mas terá capacidade para receber obras de arte contemporânea ou clássica de grandes dimensões.
Nome em homenagem a professor de Antropologia
O pé-direito do prédio tem uma altura de quatro metros. O terraço, aberto na sua maior parte, abrigará mostras de peças, como esculturas, não suscetíveis à ação do tempo. A intenção é utilizar o espaço também para atividades científicas e culturais. Além dos espaços expositivos, a edificação comportará biblioteca, laboratórios, salas de atividades educativas e culturais, de descanso, de administração e um café.
O pavilhão vai funcionar próximo e articulado com as reservas técnicas, laboratórios e áreas administrativas. A concepção arquitetônica é do Escritório Técnico Administrativo da UFSC. O formato do prédio, semelhante a um bloco de paralelepípedo, é justificado pela opção por uma construção neutra, sem interferência no discurso expositivo interno.
O novo espaço será denominado Professor Sílvio Coelho dos Santos, um dos precursores do ensino da Antropologia no Sul do Brasil, e vai oxigenar o público do museu, que fechou suas portas para visitação em 2004 por falta de estrutura e ambiente adequado para atendimento de visitantes. O acervo está mantido em reserva técnica, com acesso somente para pesquisadores.
Nessas quatro décadas, o museu fez o papel de centro de pesquisas, produzindo e sistematizando informações sobre populações pré-coloniais, indígenas e descendentes de imigrantes europeus. Um engenho de farinha de mandioca e um de açúcar, reproduzindo técnicas de produção colonial, completam a estrutura.
Fonte: FIFO LIMA - Diário Catarinense
O ciclo de discussões Conversando sobre Museu, uma iniciativa da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) por meio do Sistema Estadual de Museus (SEM/SC), chega no dia 26 de julho a Videira, no Meio-Oeste de Santa Catarina. O evento consiste na realização de encontros com o intuito de refletir sobre temas diversos de interesse ao campo museológico catarinense.
Os encontros, em formato de mesa redonda, são realizados bimestralmente em diferentes regiões do Estado. Palestras e debates entre os participantes fazem parte da programação do evento, cujo tema será Exposição Museológica: ponte entre o acervo e o público. Afinal, atualmente, dentro das várias funções desempenhadas pelos museus, destaca-se a comunicação de seu acervo e de suas pesquisas junto ao público, tendo nas exposições seu principal expoente.
Interessados em participar do Conversando sobre Museu podem se inscrever, preenchendo o formulário disponível no fim desta matéria e enviando para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até 24 de julho.
Foram convidados para participar como palestrantes/debatedores os seguintes profissionais:
- Caroline Martello (Museóloga, coordenadora do Museu do Vinho Mário de Pellegrin – Videira e consultora da Viés Cultural Museologia)
- Denise Argenta (Mestre em Patrimônio Cultural pela UFSM, responsável pelo setor de difusão museológica e educativa do Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina – CEOM/Unochapeco)
- Renilton Roberto da Silva Matos de Assis (Museólogo, servidor da Fundação Catarinense de Cultura – FCC, vinculado ao Sistema Estadual de Museus – SEM/SC);
- Ricardo Alberton Fernandes (Museólogo, servidor do Instituto Brasileiro de Museus - Ibram, lotado na Coordenação de Promoção e Gestão da Imagem)
- Mediação: Maurício Rafael (Museólogo, servidor da Fundação Catarinense de Cultura - FCC, coordenador do Sistema Estadual de Museus - SEM/SC)
Formulário de Inscrição – Conversando sobre Museu
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Serviço:
O que: Conversando sobre Museu - Exposição Museológica: ponte entre o acervo e o público
Quando: 26 de julho de 2012, das 14h às 17h
Local: CDL - Câmara de Dirigentes Logistas de Videira (Rua Jacob Gaio, 51, Dois Pinheiros)
Quanto: Gratuito (vagas limitadas)
Inscrição: envie para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Informações: (48) 3953-2374 | 3953-2375
Fonte: Assessoria de Comunicação FCC