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Até o próximo dia 28 de abril, todos os museus brasileiros deverão preencher o Formulário de Visitação Anual (FVA) com os dados de 2016. O FVA é um instrumento exclusivamente online e está disponível para preenchimento no site do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
 
Desenvolvido pelo Ibram, o procedimento atende à Resolução Normativa N° 3, de 19 de novembro de 2014, que dispõe sobre a regulamentação de dispositivos do Decreto nº 8.124/2013 quanto à obrigatoriedade do envio do quantitativo anual de visitação dos museus.
 
Dados estratégicos
 
A coleta e o envio ao Ibram de dados anuais sobre visitação são considerados estratégicos para o desenvolvimento do setor de museus. Além de aferir o fluxo de visitação, a contagem de público pode indicar a necessidade de adequação dos serviços oferecidos e a ampliação da ação educativa.
 
É também essencial para o acompanhamento e o monitoramento de diretrizes, estratégias, ações e metas estabelecidas em políticas públicas, como as que constam no Plano Nacional de Cultura, Estatuto dos Museus e Plano Nacional Setorial de Museus. Saiba mais sobre Formulário de Visitação Anual.
 
 
 
 
 

Fonte: Boletim eletrônico Ibram

Já está disponível para leitura e download a 86ª edição do suplemento cultural Ô Catarina!, editado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Esta e todas as demais edições podem ser encontradas no site da publicação, no endereço www.fcc.sc.gov.br/ocatarina
 
Criado em 1992, “Ô Catarina” cumpre a tarefa de publicar trabalhos em todos os segmentos da cultura, evidenciando a arte catarinense, as suas linguagens e as suas expressões. A partir de 2012, a publicação ganhou o amparo de uma lei específica (Lei Estadual 15.889/12) passando a se chamar Suplemento Cultural de Santa Catarina. “Ô Catarina” volta após um hiato de dois anos sem ser publicado e a sua retomada vem atender a uma demanda preeminente da população e da classe cultural. A edição está a cargo do poeta e crítico teatral Marco Vasques, com o assessoramento de um conselho editorial formado por notáveis dos campos da literatura, teatro, artes visuais, música, cinema e dança. 
 
Para Rodolfo, ainda que tenha a prerrogativa de evidenciar a arte e a cultura catarinenses, a publicação trará em suas páginas “artistas de outras regiões do país e até do mundo, bem como uma temática abrangente de assuntos”. Como é o caso da tradução, feitas com exclusividade para “Ô Catarina”, dos poemas do espanhol Alfredo Pérez pelo dramaturgo, poeta e tradutor José Eduardo Degrazia, e um artigo do poeta gaúcho Ronald Augusto. A presente edição também traz poemas de Rogério Lenzi, de Navegantes, a dramaturgia do blumenauense Gregory Haertel, conto do jovem escritor Caléu Nilson Moraes, de Santa Cecília, e um trecho do novo romance do escritor Carlos Henrique Schroeder, de Jaraguá do Sul, além de uma entrevista com o dramaturgo Pépe Sedrez, diretor da companhia teatral blumenauense Carona. Outro aspecto de destaque é o visual, com a impactante capa assinada por Valdir Rocha (obra “O Duelo”), reprodução de obra da artista florianopolitana Juliana Hoffmann e ilustrações da jovem desenhista joinvilense Carol Silva.
 
Com periodicidade trimestral, o suplemento terá tiragem de 6 mil exemplares, com distribuição gratuita para todo o Estado e país, por meio de teatros, museus, secretarias e fundações culturais e também nos espaços administrados pela FCC. O Sesc continuará como parceiro na iniciativa, levando “Ô Catarina” para todas as suas unidades no Estado. 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) promove de 6  a 22 de abril a exposição fotográfica Claro Gustavo Jansson: o fotógrafo do Contestado, da escritora e pesquisadora Rosa Maria Tesser, no Armazém 1 anexo à Estação União em Porto União, na região Norte catarinense. A visitação é gratuita.
 
O projeto, que teve início em 2016 com uma exposição no Espaço Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, conta agora com um circuito expositivo por diversas cidades do Estado. As cidades de Piçarras e Canoinhas já receberam a exposição. No roteiro está confirmada também a cidade de Matos Costa.
 
A autora pesquisou por quase dois anos e meio a vida do fotógrafo Claro Gustavo Jasson e seu acervo de 2,5 mil fotografias, das quais 150 participam desta exposição, que retratam diversos momentos da história do Brasil, com destaque à Guerra do Contestado. Hoje, tem exclusividade na divulgação dessas fotos, autorizada pela filha do fotógrafo, Doroty Jansson. A exposição conta com 148 fotos divididas em 11 blocos distintos: O Contestado: o fotógrafo no front; A Grande Empresa Lumber no Brasil; Lumber em Sengés estado do Paraná; Construção da Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande do Sul; História da Construção da Estrada de Ferro Paranaguá - Curitiba; História da Linha de São Francisco do Sul; A Revolução de 1924; A Revolução de 1930; A Revolução de 1932; União da Vitória x Porto União; e Erva-mate uma árvore de tradição. 
 
A iniciativa relembra a passagem do centenário do conflito, que ocorreu entre os anos de 1912 e 1916. Na noite da abertura, a escritora Rosa Maria Tesser lança o livro também intitulado Claro Gustavo Jansson: o fotógrafo do Contestado, sobre o sueco que fotografou boa parte deste sangrento episódio da história catarinense. O livro é uma parceria entre a FCC e Rosa, que imprimiu 500 exemplares e que foram distribuídos a bibliotecas públicas de todo o Estado.
 
Sobre a autora
 
Rosa Maria Tesser é formada em Pedagogia com a habilitação em Administração Escolar, pós-graduada em Recursos Humanos pelo Instituto Nacional de  Pós-Graduação de São Paulo, possui especialização em Pré-Escola pela UNICEF - Secretaria de Educação de Santa Catarina e é autodidata em História. Foi professora atuante na área do Bem-Estar Social; gerente na Fundação Catarinense de Cultura (FCC) entre os anos de 1999 e 2002; e membro do Conselho Estadual de Cultura entre 2005 e 2006. Em 2008, exerceu o cargo de Diretora de Cultura no Município de Irani (SC).
 
A pesquisadora, historiadora e literária da Guerra do Contestado nasceu em Irani, município do Meio-Oeste catarinense chamado de "Berço do Contestado". É autora dos livros direcionados ao Ensino Fundamental e Médio O Espirito Catarinense do Homem do Contestado, O Contestado - A história que o Brasil não conhece e A Guerra do Contestado  - Um século de vidas e histórias. Pertence à Academia Brasileira de Letras - Seccional de Balneário Piçarras, onde ocupa a cadeira de número quatro.
 
Sobre Claro Jansson
 
Claro Gustavo Jansson (foto) nasceu em 5 de Abril de 1877, em Hedemora, província de Dalarma, na Suécia, com o nome de Klas Gustav. Viveu na cidade natal até os 12 anos de idade, mudando-se com a família para Estocolmo. Pouco depois, os Jansson imigraram para o Brasil, onde se dedicaram à agricultura de minifúndio.
 
Em 1893, já com o nome abrasileirado para Claro Gustavo Jansson, o futuro fotógrafo residiu na cidade da Lapa, estado do Paraná, quando ocorreu a Revolução Federalista. Algum tempo depois, já estava em União da Victória Paraná / Porto União Santa Catarina atuando em serrarias e olarias, onde foi capataz de turma na extração da erva-mate no Brasil, Argentina e Paraguai. 
 
Durante todo ano de 1912 residiu em Barracon (hoje Bernardo de Irigoyen), retornando a União da Victória e Porto União na véspera do início da Guerra do Contestado. Depois disso, adquiriu aparelhos fotográficos para se dedicar ao ramo. Entre suas fotos famosas está a do Coronel Gualberto de Sá Filho junto com a força pública do Paraná, rumo aos campos de Irani, onde morreria em combate.
 
Com a instalação da Lumber - madeireira e colonizadora fundada nos Estados Unidos, subsidiária da empresa construtora da ferrovia São Paulo / Rio Grande e cerne dos conflitos -, Claro foi contratado para fotografar a rotina da empresa, quando acaba registrando imagens da Guerra do Contestado. Muito da memória visual do conflito se deve ao fotógrafo, que teve suas imagens publicadas e seu nome citado. Ele também cobriu as Revoluções de 1924, 1930 e 1932.
 
Jansson faleceu no dia 10 de março de 1954, com 77 anos de idade, sendo sepultado em Curitiba (PR), onde residia a maioria de seus filhos. Pela sua trajetória de vida, também lhe foi auferido o título de "O fotógrafo Viajante".
 
Sobre a Guerra do Contestado 
 
Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.
 
Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais que iam de encontro à ordem republicana vigente. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.
 
Serviço:
 
O quê: Exposição fotográfica Claro Gustavo Jansson: o fotógrafo do Contestado
Onde: Armazém 1 - Anexo à Estação União
Praça Hercílio Luz, s/nº  Centro - Porto União (SC)
Visitação: de 6 a 22 de abril de 2017
Entrada gratuita
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Espaço Lindolf Bell do Centro Integrado de Cultura (CIC) abre na quarta-feira, 5 de abril, às 19h, a exposição Sutilezas, com 36 aquarelas. As imagens foram criadas por 11 artistas nos últimos seis meses, com pinturas ao ar livre, a partir de observação pela cidade de Florianópolis, ou sobre fotografias, com a condução de um deles, o aquarelista Ari Goes Jr.
 
A maioria está fazendo sua estreia, experimentando a linguagem artística pela primeira vez. A escolha pela técnica da aquarela ocorreu em função da sutileza da linguagem. Segundo Ari Góes, um dos conceitos que conduziu o trabalho do grupo foi trabalhar a aquarela sem tentar dominar a água, superfície de dissolução e suspensão da tinta. Mas tentar a harmonia com seus percursos.
 
O resultado do exercício pode ser observado nas 36 aquarelas criadas pelo grupo, mas cada um com o seu próprio código, a sua própria linguagem. O conjunto possui a diversidade temática. Nas imagens, surge o minúsculo farol entre o mar e céu imensos ou a nudez que aparece em personagens femininas em poses ousadas ou em aparição retraída.
 
A casa modesta recebe a versão do aquarelista com o armário e a vassoura despojada próxima à porta. A serra catarinense, distante do território ilhéu, também está presente com um por do sol entre pinheiros. As paisagens típicas de Florianópolis estão representadas por barcos, banhistas ou pela vela solitária percorrendo o oceano. E as flores são recriadas em múltiplas versões.
 
ARTISTAS
Ari de Goes Jr
Cléo Schulze
Dulce Penna
Iso Dozol
Lisete Assen
Lucia Borghesan
Maria Esmênia
Mariella Gentil Leal
Micheli Zimmermann
Suely Lewenthal Carrião
Walkiria Mullbert (WM)
 
Serviço:
O quê:
Sutilezas - Exposição coletiva de aquarelas
Abertura: 5 de abril, às 19h
Visitação: até 30 de abril, de terça-feira a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Onde: Espaço Lindolf Bell - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Avenida Irineu Bornhausen, 5.600, Agronômica, Florianópolis
Entrada gratuita

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Espaço das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC) recebe a partir do dia 6 de abril, às 19h, a exposição Espaço Plástico. A mostra reúne trabalhos das artistas Laïs Krücken, Paola Milar e Sandra Melo. A visitação é gratuita e segue até 10 de maio, diariamente, das 10h às 19h. 
 
As três artistas são alunas do professor Jayro Schmidt - que ministra as oficinas da Palavra, de História da Pintura e Experimento de Linguagens em Pintura nas Oficinas de Arte do CIC -, que também foi o responsável pela escolha das obras em exposição. As distintas obras de cada uma das participantes da mostra dialogam entre si, criando um amplo espaço plástico. 
 
"Temos nesta exposição dois extremos: de um lado os trabalhos da Laïs que se afastam da pintura, e do outro lado a adesão total à pintura com os trabalhos da Paola. No intervalo os trabalhos
da Sandra", explica o artista plástico e crítico José Maria Dias da Cruz, que assina o texto de apresentação da mostra. 
 
Sobre as artistas e suas obras
 
Laïs Krücken parte de papelões enrugados utilizados para a fabricação de caixas. Com engenho e arte e um saber do olho retira, com um rasgo, camadas de papelão e faz aparecer uma estrutura com várias formas hexagonais. Vai, assim, da ordem ao caos para, em outro nível de realidade, outra ordem. Em seguida sutis colorações ou outros procedimentos. O suporte se torna então a própria obra.
 
Paola Milar é uma pintora. Procura a última pincelada de um quadro, a inalcançável perfeição. Faz lembrar o mito de Sísifo, um eterno recomeço. Faz lembrar também de Marguerite Yurcenar que diz que a perfeição contém em si a ideia de fim.
 
Sandra Melo trabalha a relação entre formas, cores e coloridos. Não percebemos uma estrutura a priori. O trabalho vai se fazendo no presente, no espaço imediato. O narrativo se anula. Prevalece com força o espaço plástico. 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Espaço Plástico
Abertura: 6 de abril, às 19h
Visitação: de 7 de abril a 10 de maio, de segunda-feira a domingo, das 10h às 19h
Onde: Espaço das Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita
Informações: (48) 3664-2639

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

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